DA COMPOSIÇÃO E DOS MANDATOS

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Transcrição:

RESOLUÇÃO N o 025, de 8 de agosto de 2016. Regulamenta a Comissão de Ética da UFSJ e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI UFSJ, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, e considerando: - o disposto no Decreto nº 1.171, de 22/06/1994; - o disposto no Decreto nº 6.029, de 01/02/2007; - o disposto no Código de Conduta da Alta Administração Federal (2000); - a Resolução nº 10, de 29/09/2008, da CEP; - o Parecer n o 035, de 08/08/2016, deste mesmo Conselho. RESOLVE: Art. 1º Ficam aprovadas, na forma desta Resolução, a composição, as competências, atribuições, procedimentos e outras providências no âmbito da Comissão de Ética da UFSJ (COETI), instituída pela Resolução/CONSU n 023, de 24 de abril de 2006, com as alterações estabelecidas pela Resolução nº 10, de 29 de setembro de 2008, da CEP. DA COMPOSIÇÃO E DOS MANDATOS Art. 2 o A COETI é composta por: I 2 (dois) docentes efetivos e 2 (dois) suplentes indicados pelo Reitor, com pelo menos 5 (cinco) anos de efetivo exercício, e aprovados pelo Conselho Universitário; II 1 (um) técnico-administrativo efetivo e 1 (um) suplente indicados pelo Reitor, com pelo menos 5 (cinco) anos de efetivo exercício, e aprovados pelo Conselho Universitário; Art. 3 o Ao Presidente da COETI, eleito entre seus membros, para um mandato de 1 (um) ano, é permitida 1 (uma) recondução. Art. 4 o Além de outras medidas disciplinares cabíveis, perde o mandato o membro que quebrar o sigilo em relação a questões tratadas no âmbito da Comissão ou que traficar influência a favor de processo próprio ou de terceiro. Art. 5 o As atividades dos membros da COETI têm precedência em relação a outras que realizar, exceto quanto às dos Conselhos Superiores. 1

1 O Os mandatos dos membros da COETI são de 3 (três) anos, não coincidentes, sendo permitida uma única recondução. 2 O Os mandatos dos primeiros membros serão de 1 (um), 2 (dois) e 3 (três) anos, estabelecidos na Portaria de designação. 3 O O Presidente terá o voto de qualidade nas deliberações da Comissão. 4 o O dirigente máximo de órgão ou entidade não poderá ser membro da Comissão de Ética. 5 o Nenhum membro da COETI pode ocupar cargo de confiança do Reitor. 6º O Presidente da Comissão será substituído pelo membro mais antigo, em caso de impedimento ou vacância, ou escolha efetuada pelos seus membros. 7º Na ausência de membro titular, o respectivo suplente deve imediatamente assumir suas atribuições. Art. 6º Cessará a investidura de membros das Comissões de Ética com a extinção do mandato, a renúncia ou por desvio disciplinar, ou ético reconhecido pela Comissão de Ética Pública. Art. 7º O encargo de secretário-executivo recairá em detentor de cargo efetivo, indicado pelos membros da Comissão de Ética e designado pelo dirigente máximo do órgão ou da entidade. 1º Fica vedado ao Secretário-Executivo ser membro da Comissão de Ética. 2º A Comissão de Ética poderá designar representantes locais que auxiliarão nos trabalhos de educação e de comunicação. 3º Outros servidores do órgão ou da entidade poderão ser requisitados, em caráter transitório, para realização de atividades administrativas junto ao Secretário-Executivo. Art. 8º A atuação no âmbito da Comissão de Ética UFSJ não enseja qualquer remuneração para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público, devendo ser registrada nos assentamentos funcionais do servidor. Art. 9º O Gabinete da Reitoria disponibilizará pessoal técnico para apoio das atividades administrativas da COETI. Art. 10. Compete à COETI: DAS COMPETÊNCIAS I atuar como instância consultiva do dirigente máximo e dos respectivos servidores de órgão ou de entidade federal; II aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 1994, devendo: a) submeter à Comissão de Ética Pública (CEP) propostas de aperfeiçoamento do Código de Ética Profissional; 2

b) apurar, de ofício ou mediante denúncia, fato ou conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes; c) recomendar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas de ética e disciplina; III representar o órgão ou a entidade na Rede de Ética do Poder Executivo Federal a que se refere o art. 9º do Decreto nº 6.029, de 2007; IV supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta Administração Federal e comunicar à CEP situações que possam configurar descumprimento de suas normas; V aplicar o código de ética ou de conduta próprio, se couber; VI orientar e aconselhar sobre a conduta ética do servidor, inclusive no relacionamento com o cidadão e no resguardo do patrimônio público; VII responder a consultas que lhes forem dirigidas; VIII receber denúncias e representações contra servidores por suposto descumprimento às normas éticas, procedendo à apuração; IX instaurar processo para apuração de fato ou conduta que possa configurar descumprimento ao padrão ético recomendado aos agentes públicos; X convocar servidor e convidar outras pessoas a prestar informação; XI requisitar às partes, aos agentes públicos e aos órgãos e entidades federais informações e documentos necessários à instrução de expedientes; XII requerer informações e documentos necessários à instrução de expedientes a agentes públicos e a órgãos e entidades de outros entes da Federação ou de outros Poderes da República; XIII realizar diligências e solicitar pareceres de especialistas; XIV esclarecer e julgar comportamentos com indícios de desvios éticos; XV aplicar a penalidade de censura ética ao servidor e encaminhar cópia do ato à unidade de gestão de pessoal, podendo também: a) sugerir ao dirigente máximo a exoneração de ocupante de cargo ou função de confiança; b) sugerir ao dirigente máximo o retorno do servidor ao órgão ou entidade de origem; c) sugerir ao dirigente máximo a remessa de expediente ao setor competente para exame de eventuais transgressões de naturezas diversas; d) adotar outras medidas para evitar ou sanar desvios éticos, lavrando, se for o caso, o Acordo de Conduta Pessoal e Profissional (ACPP); XVI arquivar os processos ou remetê-los ao órgão competente quando, respectivamente, não seja comprovado o desvio ético ou configurada infração, cuja apuração seja da competência de órgão distinto; XVII notificar as partes sobre suas decisões; XVIII submeter ao dirigente máximo do órgão ou entidade sugestões de aprimoramento ao código de conduta ética da Instituição; XIX dirimir dúvidas a respeito da interpretação das normas de conduta ética e deliberar sobre os casos omissos, observando as normas e orientações da CEP; XX elaborar e propor alterações ao código de ética ou de conduta próprio e ao regimento interno da respectiva Comissão de Ética; XXI dar ampla divulgação ao regramento ético; XXII dar publicidade de seus atos, observada a restrição do Art. 16 desta Resolução; XXIII requisitar agente público para prestar serviços transitórios técnicos ou administrativos à Comissão de Ética mediante prévia autorização do dirigente máximo do órgão ou entidade; 3

XXIV elaborar e executar o plano de trabalho de gestão da ética; XXV indicar por meio de ato interno, representantes locais da Comissão de Ética, que serão designados pelos dirigentes máximos dos órgãos ou entidades, para contribuir nos trabalhos de educação e de comunicação. DO FUNCIONAMENTO Art. 11. A Comissão de Ética se reunirá ordinariamente uma vez por mês e, em caráter extraordinário, por iniciativa do Presidente, dos seus membros ou do Secretário- Executivo. Art. 12. A instalação das reuniões da COETI se dá com a presença mínima de 2 (dois) de seus membros. Parágrafo único. Caso não haja quorum para a instalação da COETI, uma nova reunião deverá ser marcada em um prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Art. 13. Os trabalhos da Comissão de Ética devem ser desenvolvidos com celeridade e observância dos seguintes princípios: I preservar a honra e a imagem da pessoa investigada; II proteger a identidade do denunciante; III atuar de forma independente e imparcial; IV comparecer às reuniões da Comissão de Ética, justificando ao presidente da Comissão, por escrito, eventuais ausências e afastamentos; V em eventual ausência ou afastamento, instruir o substituto sobre os trabalhos em curso; VI declarar aos demais membros o impedimento ou a suspeição nos trabalhos da Comissão de Ética; VII eximir-se de atuar em procedimento no qual tenha sido identificado seu impedimento ou suspeição. Art. 14. Dá-se o impedimento do membro da Comissão de Ética quando: I tenha interesse direto ou indireto no feito; II tenha participado ou venha a participar, em outro processo administrativo ou judicial, como perito, testemunha ou representante legal do denunciante, denunciado ou investigado, ou de seus respectivos cônjuges, companheiros ou parentes até o terceiro grau; III esteja litigando judicial ou administrativamente com o denunciante, denunciado ou investigado, ou com os respectivos cônjuges, companheiros ou parentes até o terceiro grau; IV for seu cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau o denunciante, denunciado ou investigado. Art. 15. Ocorre a suspeição do membro quando: I for amigo íntimo ou notório desafeto do denunciante, denunciado ou investigado, ou de seus respectivos cônjuges, companheiros ou parentes até o terceiro grau; II for credor ou devedor do denunciante, denunciado ou investigado, ou de seus respectivos cônjuges, companheiros ou parentes até o terceiro grau. Art. 16. As discussões e votações em processos que tratam de questões éticas nos relacionamentos interpessoais devem ser realizadas em regime fechado, de absoluto sigilo. 4

1 o Será mantido com a chancela de reservado, até que esteja concluído qualquer procedimento instaurado para apuração de prática em desrespeito às normas éticas. 2 o Concluída a investigação e após a deliberação da Comissão de Ética, os autos do procedimento deixarão de ser reservados. presentes. Art. 17. As deliberações da COETI são tomadas por maioria simples dos membros DO RITO PROCESSUAL seguintes: Art. 18. As fases processuais no âmbito das Comissões de Ética serão as I Procedimento Preliminar, compreendendo: a) juízo de admissibilidade; b) instauração por denúncia ou de ofício; c) provas documentais e, excepcionalmente, manifestação do investigado e realização de diligências urgentes e necessárias; d) relatório; e) proposta de acordo ACPP; f) decisão preliminar determinando o arquivamento ou a conversão em Processo de Apuração Ética. II Processo de Apuração Ética, subdividindo-se em: a) instauração; b) instrução complementar, compreendendo: 1. a realização de diligências; 2. a manifestação do investigado; 3. a produção de provas; c) relatório; d) deliberação e decisão, que declarará improcedência ou arquivamento, conterá sanção, recomendação a ser aplicada ou proposta de acordo. Art. 19. Oferecida a representação ou denúncia, a Comissão de Ética deliberará sobre sua admissibilidade, verificando o cumprimento dos requisitos: encontrados. I descrição da conduta; II indicação da autoria, caso seja possível; III apresentação dos elementos de prova ou indicação de onde podem ser Art. 20. Quando o autor da demanda não se identificar, a Comissão de Ética poderá acolher os fatos narrados para fins de instauração, de ofício, de procedimento investigatório, desde que contenha indícios suficientes da ocorrência da infração ou, em caso contrário, determinar o arquivamento sumário. Art. 21. Instaurado o Processo de Apuração Ética, a Comissão de Ética notificará o investigado para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentar defesa prévia, por escrito, listando 5

eventuais testemunhas, até o número de 4 (quatro), e apresentando ou indicando as provas que pretende produzir. Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado por igual período, a juízo da Comissão de Ética, mediante requerimento justificado do investigado. Art. 22. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada, é assegurado o direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos, no recinto da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento investigatório. Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter cópia dos autos e de certidão do seu teor. Art. 23. Havendo dúvida quanto à legalidade, a Comissão de Ética competente deverá ouvir previamente a Procuradoria Jurídica (PROJU). Art. 24. As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, bem como remetidas à Comissão de Ética Pública. Art. 25. Na hipótese de o investigado, comprovadamente notificado ou citado por edital público, não se apresentar, nem enviar procurador legalmente constituído para exercer o direito ao contraditório e à ampla defesa, a Comissão de Ética designará um defensor dativo preferencialmente escolhido dentre os servidores do quadro permanente para acompanhar o processo, sendo-lhe vedada conduta contrária aos interesses do investigado. Art. 26. Cópia da decisão definitiva que resultar em penalidade a detentor de cargo efetivo ou de emprego permanente na Administração Pública, bem como a ocupante de cargo em comissão ou função de confiança, será encaminhada à unidade de gestão de pessoal, para constar dos assentamentos do agente público, para fins exclusivamente éticos. 1º O registro referido neste artigo será cancelado após o decurso do prazo de 3 (três) anos de efetivo exercício, contados da data em que a decisão se tornou definitiva, desde que o servidor, nesse período, não tenha praticado nova infração ética. 2º Em se tratando de prestador de serviços sem vínculo direto ou formal com o órgão ou entidade, a cópia da decisão definitiva deverá ser remetida ao dirigente máximo, a quem competirá a adoção das providências cabíveis. Art. 27. Fica expressamente vedada a divulgação do nome do relator de processos que envolvam decisão sobre questões éticas nos relacionamentos interpessoais, fora do âmbito da COETI. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 28. As situações omissas serão resolvidas por deliberação da Comissão de Ética, de acordo com o previsto no Código de Ética próprio, no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, no Código de Conduta da Alta Administração Federal, bem como em outros atos normativos pertinentes. Art. 29. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 6

Art. 30. Aplicam-se subsidiariamente o Decreto nº 6.029, de 01/02/2007, e a Resolução nº 10, de 29/09/2008, da CEP. Art. 31. Revoga-se a Resolução CONSU nº 023, de 24 de abril de 2006. São João del-rei, 8 de agosto de 2016. Prof. SÉRGIO AUGUSTO ARAÚJO DA GAMA CERQUEIRA Presidente do Conselho Universitário Publicada nos quadros da UFSJ em 11/08/2016. 7