Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP Geologia
A IDADE DA TERRA Séc. XVII e XVIIII Arcebispo Ussher- 1650-23 de outubro, um domingo, do ano 4004ac
A IDADE DA TERRA Séc. XVII e XVIIII Nils Stensen (Nicolau Steno) em 1669 elabora os três princípios
A IDADE DA TERRA Princípios Steno Superposição: sedimentos se depositam em camadas, as mais velhas na base e as mais novas sucessivamente acima
A IDADE DA TERRA Princípios Steno S U P E R P O S I Ç Ã O
A IDADE DA TERRA Princípios Steno S U P E R P O S I Ç Ã O
A IDADE DA TERRA Séc. XVII e XVIIII Horizontalidade original: depósitos sedimentares se acumulam em camadas sucessivas de modo horizontal
A IDADE DA TERRA Séc. XVII e XVIIII H O R I Z O N T A L I D A D E
A IDADE DA TERRA Séc. XVII e XVIIII Continuidade lateral: camadas sedimentares são continuas, estendendo-se até as margens da bacia de acumulação
A IDADE DA TERRA Séc. XVII e XVIIII C O N T I N U I D A D E
A IDADE DA TERRA Séc. XVII e XVIII Werner- netunismo- deposição de todas as rochas em ambiente marinho
A IDADE DA TERRA Séc. XVII e XVIII Hutton- plutonismo- algumas rochas ígneas intrusivas e não depositadas, não catastrofismo- sem perspectivas de inicio e sem visualização de fim- quebra de conceitos até então vigentes
A IDADE DA TERRA Séc. XIX Lyell- uniformitarismo (tudo, até processos)/atualismo (varia intensidade) O PRESENTE É A CHAVE DO PASSADO
A IDADE DA TERRA Datações Cuvier (1820) Correlação fossilífera ou bioestratigrafica mas catastrofista!! Extinções em demasia sobrenaturais Datação relativa como a correlação litológica
A IDADE DA TERRA Datações Idade mensurada desde taxas de erosão até acúmulo de sais no mar (esquecimento de precipitação, evaporação e transporte eólico) Kelvin- cada km interior aumento de 35OC, portanto a idade da Terra é entre 25 e 400 ma
A IDADE DA TERRA Radioatividade (casal Curie) Número atômico- prótons, número de massa- prótons e nêutrons Isótopos- número atômico igual e número de massa diferente (Exemplo: C13 e C14) Século XX
A IDADE DA TERRA Decaimento dos isótopos instáveis Meia-vida- tempo decorrido onde metade dos átomos instáveis se transforma em estáveis Carbono 14 meia vida de 5730 anos Século XX
A IDADE DA TERRA Século XX Idade estimada atual: 4.5 bilhões de anos (datação em meteoritos supostamente formados no mesmo período que a Terra)
DISPOSIÇÃO DOS PLANETAS Universo teve sua origem há 15 bilhões de anos durante o big-bang A via Láctea, nossa galáxia, teve sua origem cerca de 8 bilhões de anos atrás (colapsamento gravitacional de imensas nuvens de gás formando estrelas)
DISPOSIÇÃO DOS PLANETAS Sistema solar 4.6 bilhões de anos
PLANETAS TELÚRICOS Mercúrio distância média do Sol: 57.910.000 km (0,38 AU) diâmetro: 4.878 km massa: 3,30 x 1023 kg Temperatura de -180 para 430 graus Celsius As variação de temperatura em Mercúrio são as mais extremas do sistema solar Não possui atmosfera nem apresenta tectonismo.
PLANETAS TELÚRICOS
PLANETAS TELÚRICOS
PLANETAS TELÚRICOS Vênus distância do Sol: 108.200.000 km (0,72 u.a.) diâmetro: 12.103,6 km massa: 4,869e24 kg Variação de temperatura de 400 graus para mais de 740 k Atmosfera com dióxido de carbono e ácido sulfúrico Tectonismo e água já existentes
PLANETAS TELÚRICOS
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PLANETAS TELÚRICOS Terra distância do Sol: 149.600.000 km (1.00 u.a) diâmetro: 12,756.3 km massa: 5,976e24 kg Único planeta em que é possível a existência de água em forma líquida na superfície Aquecimento dos oceanos responsável por grande parte da erosão e do intemperismo dos continentes da Terra, um processo sem similar no sistema solar A atmosfera da Terra é 77% nitrogênio, 21% oxigênio, com traços de argônio, dióxido de carbono e água
PLANETAS TELÚRICOS
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PLANETAS TELÚRICOS Lua 3.8 bilhões de anos. Origem interpretada como de impacto de outro corpo ou formação similar distância do Sol
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PLANETAS TELÚRICOS Marte distâncias do Sol: 227.940.000 km (1.52 AU) diâmetro:6.794 km massa: 6,4219 x 10^23 kg Temperaturas marcianas variam de 150 K (-220 ºF) a 295 K (70 ºF) e não apresenta tectonismo atual A atmosfera de Marte é fina, composta essencialmente de uma fina camada de dióxido de carbono restante (95,3%) além de nitrogênio (2,7%), argônio (1,6%) e traços de oxigênio (0,15%) e água (0,03%) Luas: Phobos e Deimos
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PLANETAS TELÚRICOS Deimos Phobos
PLANETAS JOVIANOS Júpiter distância do Sol: 778.330.000 km (5,20 u.a) diâmetro equatorial: 142.984 km; diâmetro polar: 133.708 km massa: 1,900e27 kg Cerca de 90% hidrogênio e 10% de hélio, com traços de metano, água, amônia
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS Luas Júpiter Io: vulcanismo intenso
PLANETAS JOVIANOS Luas Júpiter Europa: gelo
PLANETAS JOVIANOS Luas Júpiter Ganimedes: rochoso
PLANETAS JOVIANOS Luas Júpiter Calisto: rochoso
PLANETAS JOVIANOS Saturno distância do Sol: 1.429.400.000 km (9,54 u.a.) diâmetro equatorial: 120.536 km; diâmetro polar: 108.728 km massa: 5,688e26 kg Cerca de 75% hidrogênio e 25% hélio, com traços de água, metano, amônia Milhares de pequenas partículas de diferentes tamanhos, variando de um centímetro, aproximadamente, a vários metros
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS Luas Saturno Titã: metano ou etanol líquidos
PLANETAS JOVIANOS Urano Distância em relação ao Sol: 2.870.990.000 Km (19.218 AU) Diâmetro equatorial: 51.118 Km; diâmetro polar: 49946 Km Massa: 8.686e25 Kg Urano é composto inicialmente de rocha e de vários gelos com aproximadamente 15% de hidrogênio e um pouco de hélio atmosfera de Urano é em torno de 83% de hidrogênio, 15% de hélio e 2% de metano
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS Netuno distância do Sol: 4.504.000.000 km (30,06 u.a.) diâmetro equatorial: 49.528 km; diâmetro polar: 48600 km massa: 1,0247 x 10e26 kg Composição semelhante a urano Cerca de 13 satélites
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS Plutão distância média do Sol: 5.913.520.000 km (39,5 U. A.) diâmetro: 2320 km massa: 1,32 x 10e22 kg Dados incertos sobre composição e atmosfera Satélite: Caronte
PLANETAS JOVIANOS
PLANETAS JOVIANOS
SONDA VOYAGER
CAMADAS DA TERRA A Terra tem a forma de um esferóide achatado porque sua intensidade de g nos pólos é maior que no equador Furo mais fundo de 12 km na Rússia (raio da terra de 6370km) Utilização de ondas sísmicas Crosta, manto, núcleo externo e interno
CAMADAS DA TERRA
CAMADAS DA TERRA Crosta- 25 a 50 km de espessura nos continentes e de 5 a 10 nos oceanos Manto- 2950 km Núcleomais que 2950 km núcleo externo provavelmente em estado liquido sendo composto predominantemente por Fe
CAMADAS DA TERRA Litosferaconjunto da crosta mais um pedaço do manto onde as ondas sísmicas têm sua velocidade diminuída (a descontinuidade de Moho é física e indica apenas a separação crosta manto) Astenosferarestante do manto As placas tectônicas são pedaços da litosfera que se movimentam sobre a astenosfera
CAMADAS DA TERRA
MAGNETOSFERA Terra como imenso imã de barra dipolar Eixo magnético distante 11,5 graus do eixo geográfico (declinação magnética) Campo magnético da Terra é irregular, portanto, diferentes intensidades Migração dos pólos em 0,2 graus por ano aleatoriamente
MAGNETOSFERA
MAGNETOSFERA
MAGNETOSFERA Mecanismo: movimentação de fluido metálico do núcleo gera correntes elétricas e conseqüente formação do campo magnético
MAGNETOSFERA Aurora Boreal: Elétrons guiados para dentro da atmosfera pelo campo magnético Associadas a altas latitudes
MAGNETOSFERA
ISOSTASIA Isostasia- Baseia-se no princípio de equilíbrio hidrostático de Arquimedes De acordo com este princípio, a camada superficial da Terra relativamente rígida (litosfera) flutua sobre um substrato mais denso (astenosfera)
ISOSTASIA Compensação isostática de Airy e de Pratt As duas coexistem Subsidência (Groelândia) capa de gelo Soerguimento (Escandinávia) fim da glaciação
ISOSTASIA Compensação isostática de Airy e de Pratt As duas coexistem Subsidência (Groelândia) capa de gelo Soerguimento (Escandinávia) fim da glaciação