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Transcrição:

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 JUNHO DE 2014 Ano 7 Divulgação Nº 06 DESEMPREGO ESTÁVEL NA RMF As informações coletadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na região metropolitana de Fortaleza (PED- RMF) mostram relativa estabilidade da taxa de desemprego e elevação do nível ocupacional no mercado de trabalho da região, em junho de 2014. Aumentaram os rendimentos médios reais de ocupados e assalariados, em maio de 2014, na comparação com o mês anterior. Tabela 1 Estimativas (1) do Número de Pessoas de 10 Anos e Mais, segundo Condição de Atividade Jun/13, Maio/14, Jun/14 Estimativas Variações Absoluta Condição de Atividade Relativa (%) Jun/13 Maio/14 Jun/14 Jun-14/ Maio-14 Jun-14/ Jun-13 Jun-14/ Maio-14 Jun-14/ Jun-13 POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA 3.181 3.229 3.232 3 51 0,1 1,6 População Economicamente Ativa 1.813 1.818 1.842 24 29 1,3 1,6 Ocupados 1.659 1.682 1.706 24 47 1,4 2,8 Desempregados 154 136 136 0-18 0,0-11,7 Em Desemprego Aberto 118 109 107-2 -11-1,8-9,3 Em Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário - - - - - - - Em Desemprego Oculto pelo Desalento - - - - - - - Inativos com 10 Anos e Mais 1.368 1.411 1.390-21 22-1,5 1,6 Fonte: Convênio IDT/Sine-CE, STDS, Fundação Seade-Dieese e MTE/FAT. (1) Projeções populacionais baseadas no Censo de 2010. Vide Nota Técnica Nº 2. Comportamento no mês 1. As investigações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na região metropolitana de Fortaleza, em junho de 2014, revelam que a taxa de desemprego total apresentou relativa estabilidade, ao passar de 7,5%, em maio de 2014, para 7,4 % da População Economicamente Ativa (PEA), em junho, a menor taxa para o mês, desde 2009 (Gráfico 1). A taxa de desemprego aberto também apresentou relativa estabilidade, ao passar de 6,0% para 5,8% da PEA. 1 Refere-se ao trimestre Abril, Maio e Junho de 2014. As informações sobre rendimentos correspondem ao trimestre Março, Abril e Maio de 2014.

2 Gráfico 1 Taxas de Desemprego Total Janeiro/2012 - Junho/2014 12,0 10,0 9,6 9,8 9,9 9,7 9,7 9,4 8,0 6,0 8,1 8,1 8,5 8,5 8,9 8,8 8,6 8,5 8,4 7,9 8,7 7,7 7,9 7,3 7,7 7,7 7,0 6,8 4,0 7,3 7,7 7,9 7,6 7,5 7,4 2,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Desemprego Total/2014 Desemprego Total/2012 Desemprego Total/2013 Fonte: Convênio IDT/Sine-CE, STDS, Fundação SEADE/DIEESE e MTE/FAT. 2. Em junho de 2014, o número de ocupados, cresceu (24 mil pessoas), mesmo contingente de pessoas inseridas no mercado de trabalho da região, o que fez o quantitativo de desempregados não se alterar (136 mil pessoas). A taxa de participação variou de 56,3% para 57,0%, entre maio e junho de 2014. 3. O tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados foi estimado em 25 semanas, mesmo valor de maio de 2014. 4. Houve ampliação do número de postos de trabalho (24 mil), o que fez com que a estimativa do número de ocupados passasse de 1.682 mil, em maio de 2014, para 1.706 mil pessoas, em junho. Segundo setores de atividade econômica analisados, aumentaram os postos de trabalho no setor Serviços (39 mil ou 5,0%) e reduziram-se as contratações no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-11 mil ou -2,7%) e na Construção (-3 mil ou -2,1%) e manteve-se relativamente estável na Indústria de transformação (1 mil ou 0,3%) (Tabela 2).

3 Tabela 2 Estimativas do Número de Ocupados, segundo Setores de Atividade Jun/13, Maio/14, Jun/14 Estimativas Setores de Atividade Variações Absoluta Relativa (%) Jun/13 Maio/14 Jun/14 Jun-14/ Jun-14/ Jun-14/ Jun-14/ Maio-14 Jun-13 Maio-14 Jun-13 Total (1) 1.659 1.682 1.706 24 47 1,4 2,8 Indústria de transformação (2) 309 309 310 1 1 0,3 0,3 Construção (3) 143 146 143-3 0-2,1 0,0 Comércio e reparação de veículos (4) 393 407 396-11 3-2,7 0,8 Serviços (5) 781 785 824 39 43 5,0 5,5 Fonte: Convênio IDT/Sine-CE, STDS, Fundação Seade-Dieese e MTE/FAT. (1) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); Atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (2) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (3) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar. Nota: A captação da CNAE 2.0 domiciliarna PED iniciou-se em novembro de 2010. Vide nota técnica CNAE. 5. Por posição na ocupação, o número de assalariados aumentou (20 mil ou 1,9%), influenciado principalmente pelo crescimento no setor público (17 mil ou 13,5%). No setor privado diminuiu o assalariamento com carteira de trabalho assinada (-1mil ou -0,1%) e aumentou o sem carteira (4 mil ou 2,2%). Ampliou-se o contingente de trabalhadores classificados nas demais posições (5 mil ou 6,9%) e retraiu-se o de empregados domésticos (-2 mil ou -1,8%), enquanto registrou-se relativa estabilidade o contingente de autônomos (1 mil ou 0,2%) (Tabela 3). Tabela 3 Estimativas do Número de Ocupados, segundo Posição na Ocupação Jun/13, Maio/14, Jun/14 Estimativas Posição na Ocupação Jun-14/ Jun-14/ Jun-14/ Jun-14/ Jun/13 Maio/14 Jun/14 Maio-14 Jun-13 Maio-14 Jun-13 Total 1.659 1.682 1.706 24 47 1,4 2,8 Total de Assalariados (1) 1.030 1.070 1.090 20 60 1,9 5,8 Setor Privado 899 944 947 3 48 0,3 5,3 Com Carteira Assinada 718 759 758-1 40-0,1 5,6 Sem Carteira Assinada 181 185 189 4 8 2,2 4,4 Setor Público (2) 131 126 143 17 12 13,5 9,2 Autônomos 428 429 430 1 2 0,2 0,5 Empregado Doméstico 116 111 109-2 -7-1,8-6,0 Demais Posições (3) 85 72 77 5-8 6,9-9,4 Fonte: Convênio IDT/Sine-CE, STDS, Fundação Seade-Dieese e MTE/FAT. (1) Exclui empregados domésticos e inclui aqueles que não sabem a que setor pertence a empresa em que trabalham. (2) Inclui os estatutários e celetistas que trabalham em instituições públicas. (3) Incluem empregadores, donos de negócios familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais. Variações Absoluta Relativa (%)

4 6. Em maio de 2014, aumentaram os rendimentos médios reais dos ocupados (3,8%) e dos assalariados (2,7%) em relação a abril do mesmo ano, estimados em R$ 1.205 e R$ 1.228 respectivamente. Elevaram-se os rendimentos médios reais dos assalariados no setor privado (0,8%) e no setor público (2,6%). Houve crescimento para os assalariados do setor privado com carteira (1,2%) e redução para os sem carteira (-1,1%). Seus valores foram estimados em R$ 1.125 e R$ 786, respectivamente. Aumentou para os autônomos (1,9%), passando a equivaler a R$ 1.011 (Tabela 4). Tabela 4 Rendimento Médio Real (1) dos Ocupados, Assalariados, segundo Categorias Selecionadas, e Trabalhadores Autônomos Maio./13, Abr./14, Maio./14 Rendimentos Categorias Selecionadas (em reais de Maio/2014) Variação relativa (%) Maio/13 Abr/14 Maio/14 Maio-14/ Maio-14/ Abr-14 Maio-13 Total dos Ocupados (2) 1.150 1.161 1.205 3,8 4,8 Total de Assalariados (3) 1.212 1.196 1.228 2,7 1,3 Setor Privado (4) 1.022 1.053 1.061 0,8 3,8 Indústria de transformação (5) 965 984 964-2,1-0,2 Comércio e reparação de veículos automotores (6) 972 1.008 1.039 3,1 7,0 Serviços (7) 1.029 1.079 1.090 1,0 6,0 Com Carteira Assinada 1.086 1.112 1.125 1,2 3,6 Sem Carteira Assinada 754 795 786-1,1 4,2 Setor Público 2.538 2.302 2.361 2,6-7,0 Autônomos 845 992 1.011 1,9 19,6 Fonte: Convênio IDT/Sine-CE, STDS, Fundação Seade-Dieese e MTE/FAT. (1) Inflator utilizado - INPC/RMF - IBGE. Valores em Reais de Maio de 2014. (2) Exclusive os Assalariados e os Empregados Domésticos Assalariados que não tiveram remuneração no mês, os Trabalhadores Familiares sem remuneração salarial e os Trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (3) Exclusive os assalariados que não tiveram remuneração no mês e os empregados domésticos. (4) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); construção (Seção F); organismos internacionais e outras instituições de gestão extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (7) Seções H a S da CNAE 2.0 domiciliar e excluem os serviços domésticos. A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Ver nota técnica CNAE. 7. Da análise por atividade econômica, no setor privado, observou-se retração do rendimento médio real, em maio de 2014, na comparação com o mês anterior, na Indústria de transformação (-2,1%) e aumento no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (3,1%) e Serviços (1,0%) (Tabela 4). 8. Em maio, a massa de rendimentos reais dos ocupados aumentou 3,3% e para os assalariados em 2,4%. Em ambos os casos, devido ao aumento do rendimento médio real.

5 Comportamento em 12 meses 9. Em junho de 2014, a taxa de desemprego total na RMF, estimada em 7,4%, foi inferior à registrada no mesmo mês do ano anterior (8,5%). A taxa de desemprego aberto diminuiu ao passar de 6,5% para 5,8%, no mesmo período. 10. O número de desempregados diminuiu em 18 mil pessoas decorrente do aumento do nível ocupacional (47 mil) em proporção superior ao de pessoas que ingressaram na População Economicamente Ativa (29 mil). A taxa de participação manteve-se relativamente estável (57,0%), em relação a junho de 2013. 11. O tempo médio despendido na procura por trabalho não se alterou na comparação com o mesmo mês do ano anterior e manteve-se em 25 semanas. 12. Entre junho de 2013 e junho de 2014, o nível ocupacional ampliou-se (47 mil ou 2,8%) (Gráfico 2). Houve crescimento da ocupação nos Serviços (43 mil ou 5,5%) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (3 mil ou 0,8%), relativa estabilidade na Indústria de transformação (1 mil ou 0,3%) e não variou na Construção (Tabela 2). Gráfico 2 (1) Variação Anual do Nível de Ocupação Junho/2013 Junho/2014 Fonte: Convênio IDT/Sine-CE, STDS, Fundação SEADE/DIEESE e MTE/FAT. (1) Mês de referencia em relação ao mesmo mês do ano anterior.

6 13. Segundo posição na ocupação, nos últimos dozes meses, aumentou o número de trabalhadores assalariados (60 mil ou 5,8%), resultado do acréscimo no setor privado (48 mil ou 5,3%) e no setor público (12 mil ou 9,2%). A elevação no setor privado decorreu das ampliações das contratações com carteira assinada (40 mil ou 5,6%) e dos sem carteira (8 mil ou 4,4%). Elevou-se o contingente de trabalhadores autônomos (2 mil ou 0,5%) e reduziu-se a ocupação entre os empregados domésticos (-7mil ou -6,0%) e para o agregado das demais posições (-8 mil ou - 9,4%) (Tabela 3). 14. Em maio de 2014, o rendimento médio real elevou-se entre os ocupados (4,8%) e assalariados (1,3%). No setor privado, aumentou para os trabalhadores sem carteira (4,2%) e com carteira assinada (3,6%), diminuiu entre os assalariados do setor público (-7%) e aumentou para os autônomos (19,6%). Segundo os setores de atividade econômica analisados, elevou-se no Comércio e reparação de veículos (7,0%) e nos Serviços (6,0%) e mantevese em relativa estabilidade na Indústria de transformação (-0,2%) (Tabela 4). Gráfico 3 (1) (2) (3) Índices de Massa de Rendimentos Reais dos Ocupados e Assalariados Janeiro/2014 - Maio/2014 135,0 130,0 125,0 130, 7 126,5 121, 9 131,9 126,3 128, 4 12 2,9 1 26,2 12 1,4 129,2 125,4 124,1 122,4 126, 1 127,3 130, 8 1 24,3 1 28,6 12 8,1 123,6 123,7 120,0 115,0 118,8 118, 0 11 6,8 117, 9 1 21,8 117, 2 1 19,0 117,8 121, 0 121,9 110,0 113, 3 111, 5 113, 2 105,0 Base:Dez/2008 = 100. 100,0 Jan. Fev. Mar. Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Massa de Rendimentos 2013 Mas sa de Rendimentos 2014 Massa de Salários 2013 Massa de Salários 2014 Fonte: Convênio IDT/Sine-CE, STDS, Fundação SEADE/DIEESE e MTE/FAT. (1) Inflator utilizado: INPC Fortaleza, do IBGE. (2) Inclui os ocupados que não tiveram remuneração no mês e exclui aos trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (3) Incluem os assalariados que não tiveram remuneração no mês.

7 PRINCIPAIS CONCEITOS PIA População em Idade Ativa: população com 10 anos e mais. PEA População Economicamente Ativa: parcelada PIA que está ocupada ou desempregada. OCUPADOS: indivíduos que nos 7 dias anteriores ao da entrevista: a) possuem trabalho remunerado exercido regularmente; b) possuem trabalho remunerado exercido de forma irregular, desde que não estejam procurando trabalho diferente do atual; c) possuem trabalho não-remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie/benefício, sem procura de trabalho; d) excluem-se as pessoas que, de forma bastante excepcional, fizeram algum trabalho neste período. DESEMPREGADOS: indivíduos que se encontram em uma das seguintes situações: a) Desemprego Aberto: pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos 7 últimos dias; b) Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário: pessoas que realizam algum trabalho remunerado eventual de auto-ocupação, ou seja, sem qualquer perspectiva de continuidade e previsibilidade, ou realizam trabalho não-remunerado em ajuda de negócios de parentes e que procuraram mudar de trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista ou que, não tendo procurado neste período, fizera-no sem êxito até 12 meses atrás; c) Desemprego Oculto pelo Desalento e Outros: pessoas que não possuem trabalho nem procuraram, nos últimos 30 dias, por desestímulo do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas apresentaram procura efetiva de trabalho nos últimos 12 meses. INATIVOS (MAIORES DE 10 ANOS): parcela da PIA que não está ocupada ou desempregada. RENDIMENTO DO TRABALHO: rendimento monetário bruto (sem descontos de imposto de renda e previdência social) efetivamente recebido, referente ao trabalho realizado no mês imediatamente anterior ao da pesquisa. Para os assalariados, são considerados descontos por falta, etc. ou acréscimos devidos a horas extras, gratificações, etc. Não são computados o 13º salário e os benefícios indiretos. Para os empregadores, os autônomos e as demais posições é considerada a retirada mensal, não incluindo os lucros do trabalho, da empresa ou do negócio. PRINCIPAIS INDICADORES TAXA DE DESEMPREGO TOTAL: proporção da PEA que se encontra na situação de desemprego total, aberto e oculto. TAXA DE PARTICIPAÇÃO: proporção de pessoas com 10 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas. ÍNDICE DE OCUPAÇÃO: nível de ocupação alcançado em determinado trimestre em relação ao nível médio do período base. RENDIMENTOS: a média trimestral do rendimento mensal real no trabalho principal. A média trimestral é calculada a partir de valores nominais mensais, inflacionados pelo INPC/RMF (IBGE), até o último mês do trimestre. Os dados de rendimento, investigados em cada mês, referem-se ao mês imediatamente anterior ao da coleta e, portanto, têm sempre esta defasagem em relação às demais informações da pesquisa.

8 Pesquisa de Emprego e Desemprego PED, na, é realizada por meio de uma amostra domiciliar na área urbana de 13 municípios que compõem a região: Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajús, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante. As informações são coletadas mensalmente por entrevistas realizadas em, aproximadamente, 2.500 domicílios. Os dados divulgados mensalmente referem-se a médias móveis trimestrais, que são assumidas como resultado do mês de encerramento do trimestre. Desse modo, os resultados de dezembro correspondem à média do trimestre outubro, novembro e dezembro; os resultados de janeiro, à do trimestre novembro, dezembro e janeiro; e assim sucessivamente. Atualmente, a PED é realizada nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo.