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Transcrição:

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 2010 Ano 3 Número Especial O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2010 Os resultados aqui apresentados referem-se aos valores anuais médios dos principais indicadores do mercado de trabalho da RMF. A Pesquisa de Emprego e Desemprego na PED/RMF revelou que o mercado de trabalho da região apresentou uma evolução positiva, em 2010, com ampliação do nível ocupacional, baseada principalmente na geração de empregos com carteira assinada no setor privado, redução no desemprego, elevação do rendimento médio real e da massa de rendimentos reais. 1. Em 2010, a População Economicamente Ativa PEA da RMF foi estimada em 1.760 mil pessoas, 54 mil a mais do que em 2009, em que a taxa de participação elevou-se de 57,8% (2009) para 58,5% (2010), sinalizando uma maior pressão da oferta de força de trabalho no mercado de trabalho regional (Tabela 1). Tabela 1 Estimativas do Número de Pessoas de 10 Anos e Mais, segundo Condição de Atividade 2009-2010 Condição de Atividade Variações Absoluta Relativa (%) 2009 2010 2010/2009 2010/2009 POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA 2.951 3.009 58 2,0 População Economicamente Ativa 1.706 1.760 54 3,2 Ocupados 1.512 1.595 83 5,5 Desempregados 194 165-29 -14,9 Em Desemprego Aberto 119 101-18 -15,1 Em Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário 36 33-3 -8,3 Em Desemprego Oculto pelo Desalento 39 31-8 -20,5 Inativos com 10 Anos e Mais 1.245 1.249 4 0,3 Nota: Projeções populacionais baseadas na Contagem de 2007. Estimativas

2 2. No ano em análise, o nível de ocupação na RMF cresceu 5,5%, relativamente ao ano anterior, passando de 1.512 para 1.595 mil pessoas ocupadas. O adicional de 83 mil pessoas ocupadas, em número superior ao de pessoas que entraram no mercado de trabalho em 2010 (54 mil), resultou no decréscimo de 29 mil pessoas na situação de desemprego. Nesse ano, o contingente de desempregados foi estimado em 165 mil pessoas. 3. A taxa média de desemprego total diminuiu de 11,4% (2009) para 9,4% da PEA (2010), resultante das reduções observadas em suas componentes: a taxa de desemprego aberto caiu de 7,0% para 5,9% e a taxa de desemprego oculto, de 4,4% para 3,6% (Gráfico 1). No biênio 2009/2010, o tempo médio despendido pelo trabalhador da RMF na procura de trabalho caiu de 46 para 37 semanas. 15,0 12,0 11,4 9,4 9,0 6,0 7,0 5,9 4,4 3,6 3,0 2,1 2,3 1,8 1,8 0,0 Total Aberto Oculto (1) Oculto pelo Trabalho Precário 2009 2010 Oculto pelo Desalento Gráfico 1 - Taxas de Desemprego, por Tipo - - 2009/2010 (1)A taxa de desemprego oculto é composta pela soma do desemprego oculto pelo trabalho precário e pelo desalento. 4. O adicional de 83 mil pessoas ocupadas na RMF refletiu a geração de ocupações em quase todos os setores econômicos, exceto o agregado Outros Setores, que eliminou 5 mil postos de trabalho. A Indústria de Transformação gerou 24 mil ocupações, seguida da Construção Civil (23 mil), Comércio (22 mil) e Serviços (19 mil). Em termos relativos, o destaque foi a construção civil, com um crescimento de 25,8% do nível ocupacional, em 2010 (Tabela 2). 5. Segundo as formas de inserção no mercado de trabalho da RMF, a ampliação das oportunidades de trabalho foi devida principalmente ao crescimento do contingente de assalariados (61 mil), sendo 64 mil novas ocupações geradas no setor privado e 3 mil eliminadas no setor público (Tabela 3). Destaque-se a geração de 69 mil novos empregos com carteira de trabalho assinada no setor privado (13,0%), elevando o nível de formalização do mercado de trabalho local. Houve aumento do nível de assalariamento com carteira assinada em todos os setores analisados (Indústria de

3 Transformação, Construção Civil, Comércio, Serviços e Outros). Em termos relativos, o destaque foi novamente a construção civil, com um crescimento de 57,7% no nível de assalariamento com carteira, em 2010. O número de trabalhadores autônomos foi acrescido de 25 mil novos profissionais e o de empregadores, 9 mil. Segmentos como os empregados domésticos e aqueles incluídos no agregado demais posições (profissionais universitários, donos de negócio familiar etc.) apresentaram reduções de 7 e 5 mil trabalhadores, respectivamente (Tabela 3). Tabela 2 Estimativas do Número de Ocupados, segundo Setores de Atividade Econômica 2009-2010 Setores de Atividade Estimativas Variações Absoluta Relativa (%) 2009 2010 2010/2009 2010/2009 Total 1.512 1.595 83 5,5 Indústria de Transformação 269 293 24 8,9 Construção Civil 89 112 23 25,8 Comércio 299 321 22 7,4 Serviços 691 710 19 2,7 Outros (1) 164 159-5 -3,0 (1) Incluem Serviços Domésticos, etc. Tabela 3 Estimativas do Número de Ocupados, segundo Posição na Ocupação 2009-2010 Posição na Ocupação Estimativas Variações Absoluta Relativa (%) 2009 2010 2010/2009 2010/2009 Total 1.512 1.595 83 5,5 Total de Assalariados (1) 880 941 61 6,9 Setor Privado 741 805 64 8,6 Com Carteira Assinada 532 601 69 13,0 Sem Carteira Assinada 209 204-5 -2,4 Setor Público (2) 139 136-3 -2,2 Autônomos 404 429 25 6,2 Empregadores 39 48 9 21,7 Empregados domésticos 141 134-7 -5,0 Demais Posições (3) 48 43-5 -9,5 (1) Exclui Empregados Domésticos e inclui aqueles que não sabem a que setor pertence a empresa em que trabalham. (2) Inclui os estatutários e celetistas que trabalham em instituições públicas. (3) Incluem donos de negócios familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras

4 6. Na comparação 2010/2009, os rendimentos médios reais do trabalho na RMF apresentaram algum crescimento, exceto no setor público (-0,7%). O rendimento médio real dos ocupados passou de R$ 844 (2009) para R$ 849 (2010), com uma valorização de 0,6%, e o dos assalariados mostrou-se relativamente estável (0,1%), oscilando de R$ 949 para R$ 950, respectivamente, reflexo do incremento de 3,3% no rendimento do setor privado e da diminuição do setor público. A remuneração média no setor privado passou de R$ 752 para R$ 777, sendo de R$ 847 a dos com carteira assinada (1,9%) e de R$ 552, a dos sem carteira (3,2%). Entre os autônomos foi registrada a maior variação relativa do rendimento médio real do trabalho na RMF (4,9%), que evoluiu de R$ 552 (2009) para R$ 579 (2010) (Tabela 4). Tabela 4 Rendimento Médio Real (1) dos Ocupados, segundo Posição na Ocupação 2009-2010 Posição na Ocupação Rendimento Médio Anual (em reais de Novembro / 2010) Variações (%) 2009 2010 2010/2009 Total dos Ocupados 844 849 0,6 Total de Assalariados 949 950 0,1 Setor Privado 752 777 3,3 Com Carteira Assinada 832 847 1,9 Sem Carteira Assinada 534 552 3,2 Setor Público 2.011 1.997-0,7 Autônomos 552 579 4,9 (1) Inflator utilizado - INPC/RMF - IBGE. Valores em Reais de Novembro de 2010. 7. Em 2010, a massa de rendimentos reais dos ocupados e a dos assalariados registraram crescimento. No segmento dos ocupados o aumento foi de 6,1% e dos assalariados, 7,1%, em ambos os casos principalmente devido à ampliação do emprego, que apresentaram incrementos de 5,5% e 6,9%, respectivamente. O rendimento médio real dos ocupados deteve incremento de 0,6% e o salário médio real mostrou-se relativamente estável (0,1%), conforme já citado.

5 PRINCIPAIS CONCEITOS PIA População em Idade Ativa: população com 10 anos e mais. PEA População Economicamente Ativa: parcelada PIA que está ocupada ou desempregada. OCUPADOS: indivíduos que nos 7 dias anteriores ao da entrevista: a) possuem trabalho remunerado exercido regularmente; b) possuem trabalho remunerado exercido de forma irregular, desde que não estejam procurando trabalho diferente do atual; c) possuem trabalho não-remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie/benefício, sem procura de trabalho; d) excluem-se as pessoas que, de forma bastante excepcional, fizeram algum trabalho neste período. DESEMPREGADOS: indivíduos que se encontram em uma das seguintes situações: a) Desemprego Aberto: pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos 7 últimos dias; b) Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário: pessoas que realizam algum trabalho remunerado eventual de auto-ocupação, ou seja, sem qualquer perspectiva de continuidade e previsibilidade, ou realizam trabalho não-remunerado em ajuda de negócios de parentes e que procuraram mudar de trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista ou que, não tendo procurado neste período, fizera-no sem êxito até 12 meses atrás; c) Desemprego Oculto pelo Desalento e Outros: pessoas que não possuem trabalho nem procuraram, nos últimos 30 dias, por desestímulo do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas apresentaram procura efetiva de trabalho nos últimos 12 meses. INATIVOS (MAIORES DE 10 ANOS): parcela da PIA que não está ocupada ou desempregada. RENDIMENTO DO TRABALHO: rendimento monetário bruto (sem descontos de imposto de renda e previdência social) efetivamente recebido, referente ao trabalho realizado no mês imediatamente anterior ao da pesquisa. Para os assalariados, são considerados descontos por falta, etc. ou acréscimos devidos a horas extras, gratificações, etc. Não são computados o 13º salário e os benefícios indiretos. Para os empregadores, os autônomos e as demais posições é considerada a retirada mensal, não incluindo os lucros do trabalho, da empresa ou do negócio. PRINCIPAIS INDICADORES TAXA DE DESEMPREGO TOTAL: proporção da PEA que se encontra na situação de desemprego total, aberto e oculto. TAXA DE PARTICIPAÇÃO: proporção de pessoas com 10 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas. ÍNDICE DE OCUPAÇÃO: nível de ocupação alcançado em determinado trimestre em relação ao nível médio do período base. RENDIMENTOS: a média trimestral do rendimento mensal real no trabalho principal. A média trimestral é calculada a partir de valores nominais mensais, inflacionados pelo INPC/RMF (IBGE), até o último mês do trimestre. Os dados de rendimento, investigados em cada mês, referem-se ao mês imediatamente anterior ao da coleta e, portanto, têm sempre esta defasagem em relação às demais informações da pesquisa.

6 Pesquisa de Emprego e Desemprego PED, na, é realizada por meio de uma amostra domiciliar na área urbana de 13 municípios que compõem a região: Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajús, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante. As informações são coletadas mensalmente por entrevistas realizadas em, aproximadamente, 2.500 domicílios. Os dados divulgados mensalmente referem-se a médias móveis trimestrais, que são assumidas como resultado do mês de encerramento do trimestre. Desse modo, os resultados de dezembro correspondem à média do trimestre outubro, novembro e dezembro; os resultados de janeiro, à do trimestre novembro, dezembro e janeiro; e assim sucessivamente. Atualmente, a PED é realizada nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e no Distrito Federal. SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados