Regimento aprovado pela Câmara de Pós-graduação da UFRGS, através do Parecer nº 1055/2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Capítulo I Da Natureza e dos Objetivos ART. 1 O Programa de Pós-Graduação em Geografia (POSGEA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem como objetivo a formação científica, técnica e acadêmica visando ao exercício das atividades de ensino, pesquisa e extensão, com linhas de pesquisa orientadas para a área de concentração Geografia: ambiente, ensino e território. Parágrafo único O Programa compreende dois níveis independentes, a saber, mestrado e doutorado. A formação de mestrado outorga o título de Mestre em Geografia e a formação de doutorado, o título de Doutor em Geografia. ART. 2 O Programa executará suas atividades de ensino, pesquisa e extensão através da participação de docentes permanentes, bem como de docentes colaboradores e docentes visitantes. ART. 3 As atividades de pesquisa e extensão dos docentes e alunos poderão ser articuladas com os Programas de Pós-Graduação ou órgãos auxiliares de Unidades desta Universidade, bem como de outros Institutos de Pesquisa e Universidades. Capítulo II Da Administração ART. 4 O Programa será administrado por: I um Conselho de Pós-Graduação; II uma Comissão de Pós-Graduação; III um Coordenador; IV um Coordenador Substituto. ART. 5 O Conselho de Pós-Graduação será constituído por todos os docentes permanentes do Programa, assim classificados nos termos do 4º do artigo 14 deste Regimento e pela representação discente, de acordo com as normas da Universidade. Parágrafo único Os docentes que estiverem licenciados ou afastados de suas atividades na UFRGS deixarão de integrar o Conselho de Pós-Graduação enquanto durar sua licença ou afastamento. ART. 6 Compete ao Conselho de Pós-Graduação: I eleger o Coordenador e o Coordenador Substituto; II estabelecer as diretrizes gerais do Programa; III elaborar o Regimento e suas respectivas alterações por iniciativa própria ou da Comissão de Pós-Graduação, para posterior homologação pela Câmara de Pós-Graduação; IV propor à Câmara de Pós-Graduação alterações na lista de membros do Conselho de Pós-Graduação;
V julgar os recursos interpostos de decisões do Coordenador e da Comissão de Pós-Graduação; VI deliberar sobre o descredenciamento de docentes, VII deliberar sobre assuntos pertinentes ao Programa. ART. 7 O Conselho de Pós-Graduação reunir-se-á por convocação do Coordenador ou por solicitação de 1/3 (um terço) de seus membros. 1 O quorum mínimo para a instalação das reuniões do Conselho de Pós- Graduação é a maioria absoluta dos seus membros sendo suas decisões tomadas por maioria simples de seus membros presentes à reunião. 2 O Conselho de Pós-Graduação realizará, no mínimo, uma reunião por ano. 3 Poderão participar das reuniões do Conselho de Pós-Graduação, com direito a voz, os docentes colaboradores e os docentes visitantes. ART. 8 A Comissão de Pós-Graduação será constituída por 5 (cinco) docentes com título de doutor, entre eles o Coordenador e o Coordenador Substituto eleitos dentre os professores permanentes pelo Conselho de Pós-Graduação, e por representação discente, de acordo com as normas vigentes. Parágrafo único Os membros da Comissão de Pós-Graduação terão mandato de 2 (dois) anos, no caso dos docentes, e de 1 (um) ano, no caso dos discentes, podendo ambos serem reconduzidos por mais um mandato. ART. 9 A Comissão de Pós-Graduação será presidida pelo Coordenador do Programa ou pelo Coordenador Substituto, com voto de qualidade, além do voto comum. ART. 10 Compete à Comissão de Pós-Graduação: I assessorar o Coordenador em tudo o que for necessário para o bom funcionamento do Programa, do ponto de vista didático, científico e administrativo; II propor ao Conselho de Pós-Graduação alterações no Regimento do Programa; III aprovar o elenco de disciplinas do Programa, com respectivas ementas, carga horária e créditos, bem como homologar os planos de estudo, pesquisa e matrícula dos pós-graduandos; IV aprovar o encaminhamento das dissertações, teses e qualificações para as bancas examinadoras; V designar os componentes das bancas examinadoras de dissertações, teses e exames de qualificação, ouvido, em cada caso, o orientador; VI homologar os resultados da avaliação de teses, dissertações e qualificações e verificar se foram cumpridos os requisitos necessários; VII aprovar o orçamento do Programa; VIII designar membros para constituírem a Comissão de Seleção do mestrado e doutorado e decidir sobre o processo de seleção dos candidatos à matrícula no Programa; IX decidir sobre pedidos de reingresso, determinando, no caso de atendimento, as condições em que o mesmo se processará; X deliberar sobre processos de aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em cursos de Pós-Graduação stricto sensu desta Universidade ou em outros cursos de Pós-Graduação de outras universidades, devidamente credenciados, dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula, readmissão e assuntos correlatos; 2
XI propor o credenciamento de docentes para homologação pela Câmara de Pós-Graduação; XII propor o descredenciamento de docente, quando houver anuência deste, para homologação pela Câmara de Pós-Graduação; XIII propor ao Conselho de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes; XIV deliberar sobre as providências necessárias ao bom funcionamento e ao aperfeiçoamento do Programa. ART. 11 O Coordenador e o Coordenador Substituto serão eleitos pelos membros do Conselho de Pós-Graduação, por voto secreto, dentre os docentes permanentes, para cumprir mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução. Parágrafo único No caso de impedimento temporário, o Coordenador será representado pelo Coordenador Substituto. ART. 12 Compete ao Coordenador: I dirigir as atividades do Programa; II praticar atos de sua competência ou competência superior, mediante delegação; III elaborar o projeto de orçamento para o Programa, segundo as diretrizes e normas emanadas dos órgãos superiores; IV propor à Comissão de Pós-Graduação providências destinadas a melhorar a organização e o funcionamento do Programa, assim como o estabelecimento de convênios e acordos de cooperação e intercâmbio científicoacadêmico com outras instituições e órgãos públicos e privados; V enviar relatório anual de atividades ao Conselho da Unidade; VI convocar e presidir as reuniões da Comissão de Pós-Graduação e do Conselho do Programa; VII representar o Programa interna e externamente à Universidade nas situações que digam respeito às suas competências; VIII participar do processo de eleição dos representantes para a Câmara de Pós-Graduação; IX encaminhar pedidos de auxílio e autorizar despesas de acordo com o orçamento e auxílios específicos recebidos pelo Programa; X apresentar à Câmara de Pós-Graduação nominata contendo os nomes do Coordenador, Coordenador Substituto e dos demais docentes eleitos para integrarem a Comissão de Pós-Graduação para o período seguinte; XI exercer as demais atividades estabelecidas neste Regimento e nos demais estatutos desta Universidade, XII encaminhar os resultados do sistema de avaliação à Comissão de Pós- Graduação do Programa. Capítulo III Da Secretaria ART. 13 Compete à Secretaria, órgão executor dos serviços administrativos do Programa: I executar as tarefas atribuídas pelo Coordenador e pela Comissão de Pós- Graduação em Geografia; II manter em dia os assentamentos relativos ao corpo docente do Programa; 3
III organizar e manter atualizada a coleção de leis, resoluções, portarias, circulares e outros documentos que regulamentem os Programas de Pós-Graduação; IV manter o registro discente atualizado, informando e processando todos os requerimentos relativos aos alunos do Programa; V organizar administrativamente e divulgar o processo de seleção para o ingresso de alunos no Programa de Pós-Graduação; VI distribuir e arquivar os documentos relativos às atividades didáticas e administrativas; VII preparar e coletar os elementos e as informações relevantes para a elaboração dos relatórios e prestações de contas; VIII manter atualizado o inventário dos equipamentos e materiais do Programa. Capítulo IV Do Corpo Docente ART. 14 Os docentes devem ter o título de doutor, dedicar-se à pesquisa, manter atividade científica continuada e serem aprovados pela Comissão de Pós-Graduação, com posterior credenciamento junto à Câmara de Pós-Graduação. 1 Em casos especiais, o notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado na área, pode suprir a exigência do doutorado para fins de credenciamento como docente, conforme regulamentação vigente na UFRGS. 2 A Comissão de Pós-Graduação deverá solicitar à Câmara de Pós- Graduação o credenciamento de docentes de outras instituições como coorientadores, nos termos do caput deste artigo, para casos específicos. 3 O credenciamento de docente terá validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado mediante proposta da Comissão de Pós-Graduação à Câmara de Pós-Graduação. 4 De acordo com a resolução 12/2007 do CEPE/UFRGS, os docentes serão classificados como: a) docentes permanentes aqueles que: I desenvolvam atividades de ensino regularmente na Graduação e na Pós- Graduação; II participem de atividades de pesquisa junto ao Programa, com produção regular expressa por meio de publicações; III orientem regularmente alunos de mestrado e/ou doutorado do Programa; IV tenham vínculo funcional com a UFRGS ou, em caráter excepcional, tenham firmado com a Universidade termo de compromisso de participação como docente de programa de pós-graduação, na condição de Colaborador Convidado segundo a legislação vigente, neste caso sendo desobrigados da exigência de ensino na Graduação, prevista no inciso I; V mantenham regime de dedicação integral à UFRGS caracterizada pela prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho. b) docentes visitantes docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores. c) docentes colaboradores os demais membros do corpo docente do Programa que não atendam a todos os requisitos para serem classificados como docentes permanentes ou como visitantes, mas participem de forma sistemática do 4
desenvolvimento de atividades de pesquisa, de ensino e/ou da orientação de estudantes, independentemente do fato de possuírem ou não vínculo com a instituição. Capítulo V Do Corpo Discente e do Regime Didático ART. 15 Constitui pré-requisito para a inscrição discente ao Programa, além da documentação exigida pela legislação vigente, diploma de curso superior devidamente reconhecido pelas autoridades competentes e pelo Ministério da Educação. Parágrafo único A Comissão de Pós-Graduação examinará e decidirá sobre as condições de ingresso de estudantes de nacionalidade estrangeira, segundo as normas estabelecidas pela Universidade e por órgãos pertinentes do Governo Brasileiro. ART. 16 O número de vagas para o mestrado e para o doutorado será fixado anualmente pela Comissão de Pós-Graduação, condicionado à capacidade de orientação do corpo docente do Programa. ART. 17 A freqüência dos alunos às atividades das disciplinas é obrigatória a, pelo menos, 75% (setenta e cinco porcento) dos trabalhos de classe. ART. 18 Os alunos bolsistas do Programa terão dedicação exclusiva às atividades de estudo e pesquisa, ressalvadas as normativas exaradas pelas agências de fomento. ART. 19 O Programa funcionará em regime semestral. ART. 20 A integralização dos estudos necessários ao mestrado e ao doutorado é expressa em unidades de créditos. Cada crédito corresponde a 15 (quinze) horasaula teóricas ou teórico-práticas, ou de outras atividades a serem aprovadas pela Comissão de Pós-Graduação. Parágrafo único Não serão atribuídos créditos às atividades desenvolvidas na elaboração da dissertação, da tese ou a outro trabalho equivalente. ART. 21 Será facultado aos alunos regularmente matriculados em outros programas de pós-graduação desta ou de outra universidade a possibilidade de matrícula em disciplinas oferecidas pelo Programa. ART. 22 Para a formação de mestrado será exigida a obtenção de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) créditos, e para a formação de doutorado serão exigidos, no mínimo, 36 (trinta e seis) créditos em disciplinas obrigatórias e eletivas oferecidas pelo Programa ou outras aprovadas pela Comissão de Pós-Graduação. ART. 23 Para o doutorado poderão ser validados até 24 (vinte e quatro) créditos obtidos no decorrer de curso de pós-graduação stricto sensu, conforme avaliação e aprovação da Comissão de Pós-Graduação. ART 24 Os alunos poderão cursar disciplinas em outros cursos de pós-graduação stricto sensu desta ou de outras universidades, com o ciente do orientador sendo que 5
somente será validado 1/3 (um terço) dos créditos exigidos conforme estabelece o artigo 22. Parágrafo único Os alunos de Doutorado com mestrado em outro programa de pós-graduação desta ou de outra universidade deverão obter, no mínimo, oito (8) créditos em disciplinas do Programa. ART. 25 A dissertação e a tese devem conter idéias sistematizadas acerca de um tema, com revisão bibliográfica acurada e pesquisa científica, conforme a proposta discutida com o docente orientador, nos prazos estabelecidos por este Regimento. Parágrafo único A tese, além dos elementos contidos no caput deste artigo, deverá apresentar contribuição de relevância científica e originalidade. ART. 26 O docente orientador será definido no processo de seleção e deverá assistir o aluno nas atividades obrigatórias e alternativas necessárias à elaboração da dissertação ou tese. 1º O professor escolhido poderá declinar da orientação de um aluno em qualquer época, o que deverá ser feito através de justificativa encaminhada ao Coordenador do Programa. 2º O aluno poderá solicitar a mudança de orientador, mediante justificativa encaminhada ao Coordenador para análise e deliberação pela Comissão de Pós- Graduação. 3º O aluno em fase de elaboração de dissertação ou tese deverá efetuar matrícula no Programa em todos os semestres. ART. 27 Compete ao docente orientador supervisionar as atividades de pesquisa para a elaboração da dissertação ou da tese e, atendidos os interesses de especialização do aluno, orientar o programa básico de estudos para a elaboração do trabalho. 1º De acordo com a natureza do trabalho, o orientador poderá solicitar para o aluno a designação de um co-orientador, através de justificativa encaminhada ao Coordenador para análise e deliberação pela Comissão de Pós-Graduação. O prazo máximo para designação e registro de co-orientação será de 15 (quinze) meses contados a partir do ingresso do aluno de mestrado e de até 30 (trinta) meses para o aluno de doutorado. 2º O co-orientador é definido como sendo aquele docente ou pesquisador externo ao Programa, com título de doutor ou equivalente, chamado a contribuir com competência complementar àquela do orientador, considerada necessária à realização do projeto acadêmico do aluno. 3º O professor co-orientador poderá declinar da co-orientação em qualquer época, o que deverá ser feito através de justificativa escrita ao Coordenador do Programa. ART. 28 O aluno de mestrado deverá realizar exame de qualificação, o qual deve ocorrer no terceiro semestre letivo. Parágrafo único O exame de qualificação do mestrado consistirá na avaliação pela banca examinadora, na forma escrita e com defesa oral por parte do aluno, dos seguintes itens: a) projeto de dissertação; b) capítulo da dissertação ou artigo(s) publicado(s) ou com aceite de publicação. ART. 29 O aluno do doutorado deverá realizar exame de qualificação, o qual deve ocorrer no quinto semestre letivo. 6
Parágrafo único O exame de qualificação do doutorado consistirá na avaliação pela banca examinadora, na forma escrita e com defesa oral por parte do aluno, dos seguintes itens: a) projeto de tese; b) memorial descritivo contendo relato e análise crítica das disciplinas cursadas e das atividades realizadas durante o doutoramento (participação em eventos, apresentação de trabalhos, cursos ministrados, estágios e demais produções científicas) e c) capítulos que expressem a formulação e a contextualização do problema em estudo, fundamentos teóricometodológicos e análises preliminares e artigo(s) submetido(s) a periódico nacional ou internacional. ART. 30 O prazo para realização do mestrado será de 24 (vinte e quatro) meses e, para o doutorado, de 48 (quarenta e oito) meses. Parágrafo único A Comissão de Pós-Graduação poderá conceder uma prorrogação de, no máximo, 6 (seis) meses, para o mestrado e de 12 (doze) meses para o doutorado, em casos especiais devidamente justificados pelo aluno e com a aprovação do orientador, quando não for possível finalizar a tese ou dissertação no prazo previsto. ART. 31 Será desligado do Programa o aluno que: I tiver obtido conceito D ou FF em uma das disciplinas cursadas; II não tiver satisfeito o critério da avaliação global, conforme estabelece o artigo 36; III não tiver obtido aprovação no seu exame de qualificação de mestrado ou de doutorado; IV tiver sido reprovado na defesa da dissertação ou da tese. V exceder os prazos, conforme estabelece o artigo 30. Parágrafo único O aluno que não obtiver aprovação no exame de qualificação terá 30 (trinta) dias para submeter nova documentação à Comissão de Pós-Graduação que, após avaliação, encaminhará o material para novo exame de qualificação. ART. 32 O aluno desligado do Programa, conforme os itens do artigo 31, poderá solicitar reingresso à Comissão de Pós-Graduação, respeitando os prazos máximos de conclusão do curso de mestrado e de doutorado. 1 O aluno ao qual o reingresso for concedido poderá, a critério da Comissão de Pós-Graduação, cursar disciplinas dentre as oferecidas pelo Programa, de acordo com o parecer de um orientador feito à Comissão de Pós-Graduação, que julgará o pedido. 2 No caso de o pedido de reingresso envolver aluno já em fase de elaboração de dissertação ou tese, fica a critério da Comissão de Pós-Graduação a aplicação do previsto no parágrafo 1º. 3 O conceito obtido em disciplinas cursadas pela segunda vez substituirá o obtido anteriormente. ART. 33 Em caráter excepcional, o Conselho de Pós-Graduação do Programa, após exame dos títulos e trabalhos pela Câmara de Pós-Graduação, poderá conceder ao candidato com alta qualificação a oportunidade de realização de doutorado diretamente por defesa de Tese, conforme regulamentação vigente na UFRGS. 7
Capítulo VI Do sistema de Avaliação ART. 34 O sistema de avaliação do aluno do Programa será composto de avaliação por disciplina e avaliação global. ART. 35 Na avaliação semestral de cada disciplina, serão utilizados os seguintes conceitos: A - Ótimo; B - Bom; C - Regular; D - Insatisfatório; FF Falta de Freqüência, quando o aluno faltar a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das aulas de uma disciplina. 1 O aluno que houver obtido, em qualquer disciplina, no mínimo, o conceito final C (Regular), fará jus ao número de créditos atribuídos à mesma. 2 Os créditos perderão sua validade após 5 (cinco) anos contados a partir do início do semestre de obtenção dos mesmos, tanto para o mestrado como para o doutorado. 3 - Os créditos já obtidos há mais de 5 (cinco) anos poderão ser validados se estiverem vinculados a titulo obtido em curso de Pós-Graduação stricto sensu. ART. 36 Na avaliação global, o aluno poderá obter o conceito C no máximo em duas disciplinas, exceto no caso de aluno bolsista, que não poderá ter conceito C. ART. 37 Será permitido ao aluno cancelar a matrícula de disciplina, desde que não tenha ultrapassado 1/3 (um terço) das aulas já ministradas. Capítulo VII Da Candidatura aos Títulos de Mestre e de Doutor ART. 38 Somente poderá ser candidato ao título de Mestre ou Doutor o aluno aprovado no exame de qualificação, exceto no caso permitido no artigo 33. ART. 39 O aluno deverá demonstrar proficiência em 1 (uma) língua estrangeira para o mestrado e em 2 (duas) línguas estrangeiras para o doutorado, sendo que: I o aluno deverá, obrigatoriamente, obter aprovação em 1 (uma) prova de proficiência para o mestrado e em 2 (duas) para o doutorado nas seguintes línguas estrangeiras: alemão, espanhol, francês, inglês ou italiano. II o exame de proficiência em língua estrangeira deverá ser atendido no decorrer dos primeiros 12 (doze) meses após a primeira matrícula no curso e, necessariamente, antes do exame de qualificação de mestrado ou de doutorado. III a prova de proficiência será realizada nesta Universidade e cabe à mesma conceder a equivalência dos exames realizados em outras instituições. IV o aluno estrangeiro deverá, obrigatoriamente, realizar prova de proficiência em Língua Portuguesa, quando submetido ao processo de seleção no Brasil. Essa prova deverá ser realizada obedecendo ao calendário desta Universidade. V a proficiência perderá sua validade após 8 (oito) anos, conforme regulamentação vigente na UFRGS. Parágrafo único O aluno estrangeiro não poderá optar pela língua materna. ART. 40 Fará jus ao título de Mestre ou de Doutor o aluno que elaborar, apresentar e tiver aprovada a dissertação ou tese dentro do prazo estipulado por este Regimento, atendidos os demais requisitos. 8
1º A dissertação e a tese deverão, obrigatoriamente, ser redigidas em Língua Portuguesa. 2º O artigo publicado ou com aceite de publicação poderá ser em português, alemão, espanhol, francês, inglês ou italiano. 3º Para fins de expedição do diploma, o aluno deverá entregar a versão corrigida da dissertação ou da tese, impressa e em meios digitalizados, incluindo as sugestões da banca examinadora, em até 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias, respectivamente, após a data da defesa. Capítulo VIII Das Bancas Examinadoras ART. 41 A banca examinadora para o exame de qualificação no mestrado será composta de 2 (dois) professores mais o orientador e, no doutorado, de 3 (três) professores, sendo 1 (um) externo ao Programa, mais o orientador. ART. 42 O pedido de julgamento de dissertação ou de tese deve ser requerido por formulário do orientador ao Coordenador do Programa, que o encaminhará à Comissão de Pós-Graduação para decisão, com uma proposta de banca examinadora. Parágrafo único A dissertação ou a tese deverá ser entregue aos membros da banca examinadora com, no mínimo, 30 (trinta) dias de antecedência à data proposta para a defesa. ART. 43 A banca examinadora de dissertação será constituída de, no mínimo, 3 (três) membros, todos com titulação de doutor, sendo 1 (um) deles, pelo menos, externo ao Programa. Parágrafo único Além dos membros referidos, o professor orientador presidirá a banca examinadora, sem direito a julgamento. ART. 44 A banca examinadora de tese será constituída de, no mínimo, 4 (quatro) membros, todos com titulação de doutor, sendo 2 (dois) examinadores, pelo menos, externos ao Programa, sendo, no mínimo, 1 (um) destes externo à UFRGS. Parágrafo único Além dos membros referidos, o orientador deverá participar da banca examinadora presidindo-a, sem direito a julgamento. ART. 45 A dissertação ou tese é considerada aprovada quando obtiver, na avaliação, unanimidade dos membros da banca examinadora. 1 A avaliação deverá ser baseada em parecer individual dado pelos membros da banca examinadora. 2 Como resultado do processo de avaliação realizado pela banca examinadora, será atribuído um conceito final segundo os seguintes parâmetros: I Aprovado com Louvor; II Aprovado; III Reprovado. 3 O conceito final Aprovado com Louvor, a juízo unânime da banca examinadora, contemplará o trabalho acadêmico-científico de excepcional qualidade científica. ART. 46 O aluno, em comum acordo com o orientador, poderá solicitar a substituição de algum membro da banca examinadora, encaminhando a justificativa 9
ao Coordenador do Programa, até 3 (três) dias úteis após receber a comunicação sobre a sua composição, cabendo à Comissão de Pós-Graduação o julgamento do pedido. Capítulo IX Das Disposições Gerais e Transitórias ART. 47 Este Regimento estará sujeito às demais normas superiores existentes e que vierem a ser estabelecidas para Cursos e Programas de Pós-Graduação da UFRGS. ART. 48 As dúvidas e questões omissas serão resolvidas pela Comissão de Pós- Graduação e demais instâncias superiores, quando for o caso. ART. 49 O presente Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pela Câmara de Pós-Graduação, revogando-se as disposições em contrário. 10