GUILHERME RAUL PEREIRA ZAMBRIN PROPOSTA DE MODELO PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES PARA CRIANÇAS AUTISTAS EM MEIO COMPUTACIONAL

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Transcrição:

GUILHERME RAUL PEREIRA ZAMBRIN PROPOSTA DE MODELO PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES PARA CRIANÇAS AUTISTAS EM MEIO COMPUTACIONAL LONDRINA PR 2015

GUILHERME RAUL PEREIRA ZAMBRIN PROPOSTA DE MODELO PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES PARA CRIANÇAS AUTISTAS EM MEIO COMPUTACIONAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Bacharelado em Ciência da Computação da Universidade Estadual de Londrina para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação. Orientador: Prof a. Dr a. Cinthyan Renata Sachs Camerlengo de Barbosa LONDRINA PR 2015

Guilherme Raul Pereira Zambrin Proposta de modelo para elaboração de atividades para crianças autistas em meio computacional/ Guilherme Raul Pereira Zambrin. Londrina PR, 2015-33 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm. Orientador: Prof a. Dr a. Cinthyan Renata Sachs Camerlengo de Barbosa Universidade Estadual de Londrina, 2015. 1. Palavra-chave1. 2. Palavra-chave2. I. Orientador. II. Universidade xxx. III. Faculdade de xxx. IV. Título CDU 02:141:005.7

GUILHERME RAUL PEREIRA ZAMBRIN PROPOSTA DE MODELO PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES PARA CRIANÇAS AUTISTAS EM MEIO COMPUTACIONAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Bacharelado em Ciência da Computação da Universidade Estadual de Londrina para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação. BANCA EXAMINADORA Prof a. Dr a. Cinthyan Renata Sachs Camerlengo de Barbosa Universidade Estadual de Londrina Orientador Prof. Dr. Segundo Membro da Banca Universidade/Instituição do Segundo Membro da Banca Prof. Dr. Terceiro Membro da Banca Universidade/Instituição do Terceiro Membro da Banca Prof. Ms. Quarto Membro da Banca Universidade/Instituição do Quarto Membro da Banca Londrina PR, 24 de novembro de 2015

Este trabalho é dedicado às crianças adultas que, quando pequenas, sonharam em se tornar cientistas.

AGRADECIMENTOS Os agradecimentos principais são direcionados à Gerald Weber, Miguel Frasson, Leslie H. Watter, Bruno Parente Lima, Flávio de Vasconcellos Corrêa, Otavio Real Salvador, Renato Machnievscz 1 e todos aqueles que contribuíram para que a produção de trabalhos acadêmicos conforme as normas ABNT com L A TEX fosse possível. Agradecimentos especiais são direcionados ao Centro de Pesquisa em Arquitetura da Informação 2 da Universidade de Brasília (CPAI), ao grupo de usuários latex-br 3 e aos novos voluntários do grupo abntex2 4 que contribuíram e que ainda contribuirão para a evolução do abntex2. 1 Os nomes dos integrantes do primeiro projeto abntex foram extraídos de <http://codigolivre.org. br/projects/abntex/> 2 <http://www.cpai.unb.br/> 3 <http://groups.google.com/group/latex-br> 4 <http://groups.google.com/group/abntex2> e <http://abntex2.googlecode.com/>

Não vos amoldeis às estruturas deste mundo, mas transformai-vos pela renovação da mente, a fim de distinguir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito. (Bíblia Sagrada, Romanos 12, 2)

SOBRENOME, N. A.. Proposta de modelo para elaboração de atividades para crianças autistas em meio computacional. 33 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência da Computação) Universidade Estadual de Londrina, Londrina PR, 2015. RESUMO O autismo, nos últimos anos, tem recebido uma atenção maior da sociedade, em paralelo o avanço da tecnologia proporciona novas possibilidades de auxiliar no desenvolvimento dos autistas. Este trabalho propõe um modelo pra elaboração de atividades voltadas a melhorar o vocabulário de crianças autistas. Palavras-chave: Autismo. Alfabetização. Dificuldade de Linguagem.

SOBRENOME, N. A.. Proposed model for developing activities for autistic children in computer media. 33 p. Final Project (Bachelor of Science in Computer Science) State University of Londrina, Londrina PR, 2015. ABSTRACT In the past few years autism has received greater attention from society, alongside the advance of technology has provided new possibilities to assist the development of autistic individuals. This paper proposes a model to develop activities aimed to improve the vocabulary of autistic children. Keywords: Autism. Literacy. Difficulty language.

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................ 17 1.1 Fundamentação Teórico-Metodológica e Estado da Arte.... 17 1.1.1 Dificuldade de Linguagem...................... 17 1.1.1.1 Fonologia.................................. 18 1.1.1.2 Morfologia................................. 18 1.1.2 TEACCH................................. 18 1.2 Objetivos................................. 19 1.3 Procedimentos metodológicos/métodos e técnicas....... 19 1.4 Cronograma de Execução....................... 19 1.5 Contribuições e/ou Resultados esperados............. 19 2 CONCLUSÃO............................. 21 REFERÊNCIAS........................... 23 APÊNDICES 25 APÊNDICE A QUISQUE LIBERO JUSTO......... 27 ANEXOS 29 ANEXO A MORBI ULTRICES RUTRUM LOREM.... 31 Trabalhos Publicados pelo Autor................. 33

17 1 INTRODUÇÃO Segundo o ultimo censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) cerca de dois milhões de brasileiros foram diagnosticados com transtornos do espectro do autismo (TEA), onde destes dois milhões aproximadamente 600 mil são crianças [1]. Crianças autistas caracterizam-se por apresentarem déficits no aprendizado, na interação social, na comunicação e na linguagem [2]. Em seu trabalho [2] destaca principalmente a dificuldade de interação social e relacionamentos sociais que aparecem precocemente e são os pontos centrais do transtorno. Alguns estudos apontam a falta de interação social como causa de problemas no aprendizado de crianças com TEA, mas dados de estudos mais recentes sugerem que o déficit na linguagem esta presentes em essencialmente todos os indivíduos com TEA [3]. A utilização de softwares que visam auxiliar no aprendizado de crianças com TEA tem tido bons resultados tanto para alfabetização quanto para melhora da comunicação verbal [4]. [5] reforça esta ideia complementando que quando são utilizados elementos do cotidiano destas crianças resultados positivos são obtidos mais facilmente. Alguns estudos expressam certa preocupação quanto ao uso de equipamentos eletrônicos que pode reduzir a oportunidade de interação social e gerar uma perda de habilidades sociais em crianças autistas, porém esta pratica tem se mostrado muito promissora [6], principalmente quando os professores têm acesso a softwares direcionados para as crianças autistas. A Seção 2 apresentada neste projeto fornece a fundamentação teórico-metodológica e conceitos envolvendo autismo e alfabetização a serem estudados. A Seção 3 apresenta os objetivos deste trabalho. A Seção 4 trata dos procedimentos metodológicos. A Seção 5 apresenta o cronograma de execução das atividades propostas e finalmente a Seção 6 apresenta as contribuições deste trabalho. 1.1 Fundamentação Teórico-Metodológica e Estado da Arte 1.1.1 Dificuldade de Linguagem Crianças em um estado normal de desenvolvimento já são capazes de utilizar diversas palavras em seu dia-a-dia. Entretanto autistas não se desenvolvem da mesma maneira devido a distúrbios típicos do TEA. Quando não são capazes de realizarem algo por si só, essas crianças buscam ajuda daqueles que confiam por meio de gestos indicando aquilo que querem. Não é comum para uma criança autista compartilhar suas experiências com ou-

18 tras pessoas, essa falta de interação acaba atrapalhando o desenvolvimento da linguagem [7]. Autistas apresentam uma disfunção da linguagem que pode variar de leve e peculiar até uma total falta de uma linguagem expressiva. Essas disfunções se manifestam na forma fonológica, morfológica, sintática, semântica e comportamental [8]. 1.1.1.1 Fonologia Crianças autistas exibem peculiaridades com respeito ao processamento e produção de sons, apesar de serem sensíveis a estímulos acústicos, possuem grande dificuldade de desenvolver a fala. Uma característica muito recorrente é a ecolalia, que é a repetição mecânica de uma palavra ou grupo de palavras que acabaram de ser ditas por outra pessoa, por exemplo, se a mãe pergunta Onde está sua escova de dentes?, um autista pode responder com Escova de dentes. [8]. 1.1.1.2 Morfologia Crianças com TEA tendem a ter dificuldade em utilizar corretamente morfemas e auxiliares, comumente pronunciam frases sem indicar o contexto temporal. Também é comum utilizarem nomes específicos com mais frequência do que classes fechadas de palavras (como verbos, auxiliares, conjunções, determinantes, proposições e pronomes). Outra característica que os autistas apresentam, ao se referir a outras pessoas é mais provável que utilizem o nome da pessoa ( o cão mordeu João ) ou uma descrição da pessoa ( o cão mordeu o carteiro ), ao invés de utilizar um pronome ( o cão mordeu ele ) [8]. 1.1.2 TEACCH O Programa TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children) foi criado no Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, Estados Unidos, em 1964 por Eric Schopler a partir de um projeto que questionava os tratamentos da época para crianças com TEA. O TEACCH tem como base o ensino estruturado que ajuda autistas de todas as idades e níveis de funcionamento a organizarem seus ambientes fornecendo informações claras, precisas, concretas e significativas. Em sessões estruturadas o professor determina a atividade a ser realizada, o tempo para realizá-la e como realizá-la. Os professores então determinam as estações de trabalho para cada criança, onde ela trabalha sozinha em sua estação executando as atividades selecionadas pelo professor. Atividades como classificar objetos pela cor ou juntar uma figura com sua letra inicial [2].

19 1.2 Objetivos O objetivo deste trabalho é desenvolver um modelo para criação de atividades em um ambiente computacional baseado no programa TEACCH que visam melhorar o vocabulário (flexão de verbos, aumentar a utilização de pronomes) de crianças com TEA e reduzir a ecolalia, auxiliando no processo de alfabetização/linguagem destas crianças. 1.3 Procedimentos metodológicos/métodos e técnicas Para realização deste trabalho será necessário estudar os métodos já existentes para crianças com TEA ampliarem seu vocabulário e utilizá-lo de maneira mais eficaz avaliando qual seria o melhor para um ambiente computacional, bem como a disposição das atividades visando manter o foco da criança. 1.4 Cronograma de Execução Atividades: 1. Estudo dos métodos de intervenção para crianças com TEA; 2. Avaliar qual seria o melhor método para ambiente computacional; 3. Estudo da disposição das atividades; 4. Desenvolver o modelo; Tabela 1 Cronograma de Execução ago set out nov dez jan fev Estudo dos métodos de intervenção para crianças com TEA X X X Avaliar métodos X X Estudo da disposição das atividades X X Desenvolver o modelo X X X X 1.5 Contribuições e/ou Resultados esperados Este trabalho contribui de uma forma teórica almejando melhorar a comunicação de crianças com TEA com as atividades desenvolvidas a partir de modelo proposto, e que futuros trabalhos e pesquisas possam tomar o modelo desenvolvido como base, ou melhora-lo.

21 2 CONCLUSÃO Sed consequat tellus et tortor. Ut tempor laoreet quam. Nullam id wisi a libero tristique semper. Nullam nisl massa, rutrum ut, egestas semper, mollis id, leo. Nulla ac massa eu risus blandit mattis. Mauris ut nunc. In hac habitasse platea dictumst. Aliquam eget tortor. Quisque dapibus pede in erat. Nunc enim. In dui nulla, commodo at, consectetuer nec, malesuada nec, elit. Aliquam ornare tellus eu urna. Sed nec metus. Cum sociis natoque penatibus et magnis dis parturient montes, nascetur ridiculus mus. Pellentesque habitant morbi tristique senectus et netus et malesuada fames ac turpis egestas. Phasellus id magna. Duis malesuada interdum arcu. Integer metus. Morbi pulvinar pellentesque mi. Suspendisse sed est eu magna molestie egestas. Quisque mi lorem, pulvinar eget, egestas quis, luctus at, ante. Proin auctor vehicula purus. Fusce ac nisl aliquam ante hendrerit pellentesque. Class aptent taciti sociosqu ad litora torquent per conubia nostra, per inceptos hymenaeos. Morbi wisi. Etiam arcu mauris, facilisis sed, eleifend non, nonummy ut, pede. Cras ut lacus tempor metus mollis placerat. Vivamus eu tortor vel metus interdum malesuada. Sed eleifend, eros sit amet faucibus elementum, urna sapien consectetuer mauris, quis egestas leo justo non risus. Morbi non felis ac libero vulputate fringilla. Mauris libero eros, lacinia non, sodales quis, dapibus porttitor, pede. Class aptent taciti sociosqu ad litora torquent per conubia nostra, per inceptos hymenaeos. Morbi dapibus mauris condimentum nulla. Cum sociis natoque penatibus et magnis dis parturient montes, nascetur ridiculus mus. Etiam sit amet erat. Nulla varius. Etiam tincidunt dui vitae turpis. Donec leo. Morbi vulputate convallis est. Integer aliquet. Pellentesque aliquet sodales urna.

23 REFERÊNCIAS [1] R., B. A. Autismo e realidade: Cartilha autismo e educação. São Paulo-SP. [2] GIARDINETTO, A. R. d. S. B. Comparando a interação social de crianças autistas: as contribuições do programa teacch e do currículo funcional natural. Universidade Federal de São Carlos, UFSCAR, 2005. [3] MOORE, M.; CALVERT, S. Brief report: Vocabulary acquisition for children with autism: Teacher or computer instruction. Journal of autism and developmental disorders, Springer, v. 30, n. 4, p. 359 362, 2000. [4] FRUTOS, M. et al. Computer game to learn and enhance speech problems for children with autism. In: IEEE. Computer Games (CGAMES), 2011 16th international conference on. [S.l.], 2011. p. 209 216. [5] RIBEIRO, V. L. B. Breve análise da cognição da pessoa com autismo e porque o computador tem um papel preponderante na educação da pessoa com autismo. [6] RAMDOSS, S. et al. Use of computer-based interventions to improve literacy skills in students with autism spectrum disorders: A systematic review. Research in Autism Spectrum Disorders, Elsevier, v. 5, n. 4, p. 1306 1318, 2011. [7] AVILA, B. G. Comunicação aumentativa e alternativa para o desenvolvimento da oralidade de pessoas com autismo. 2011. [8] MANOOKIN, M. B. A formal semantic analysis of autistic language: the quantification hypothesis. Brigham Young University, 2004.

Apêndices

27 APÊNDICE A QUISQUE LIBERO JUSTO Quisque facilisis auctor sapien. Pellentesque gravida hendrerit lectus. Mauris rutrum sodales sapien. Fusce hendrerit sem vel lorem. Integer pellentesque massa vel augue. Integer elit tortor, feugiat quis, sagittis et, ornare non, lacus. Vestibulum posuere pellentesque eros. Quisque venenatis ipsum dictum nulla. Aliquam quis quam non metus eleifend interdum. Nam eget sapien ac mauris malesuada adipiscing. Etiam eleifend neque sed quam. Nulla facilisi. Proin a ligula. Sed id dui eu nibh egestas tincidunt. Suspendisse arcu.

Anexos

31 ANEXO A MORBI ULTRICES RUTRUM LOREM. Sed mattis, erat sit amet gravida malesuada, elit augue egestas diam, tempus scelerisque nunc nisl vitae libero. Sed consequat feugiat massa. Nunc porta, eros in eleifend varius, erat leo rutrum dui, non convallis lectus orci ut nibh. Sed lorem massa, nonummy quis, egestas id, condimentum at, nisl. Maecenas at nibh. Aliquam et augue at nunc pellentesque ullamcorper. Duis nisl nibh, laoreet suscipit, convallis ut, rutrum id, enim. Phasellus odio. Nulla nulla elit, molestie non, scelerisque at, vestibulum eu, nulla. Ut odio nisl, facilisis id, mollis et, scelerisque nec, enim. Aenean sem leo, pellentesque sit amet, scelerisque sit amet, vehicula pellentesque, sapien.

33 TRABALHOS PUBLICADOS PELO AUTOR Trabalhos publicados pelo autor durante o programa (obrigatório somente para teses de doutorado e dissertações de mestrado no template DC/UEL). 1. Jose da silva, autor2 da silva, orientador da silva, Título do artigo, local onde foi publicado, mês/ano, editora, número de página, isbn, (Qualis CC 2012, xx) 2. Jose da silva, autor2 da silva, orientador da silva, Título do artigo, local onde foi publicado, mês/ano, editora, número de página, isbn, (Qualis CC 2012, xx) 3. Jose da silva, autor2 da silva, orientador da silva, Título do artigo, local onde foi publicado, mês/ano, editora, número de página, isbn, (Qualis CC 2012, xx) 4. Jose da silva, autor2 da silva, orientador da silva, Título do artigo, local onde foi publicado, mês/ano, editora, número de página, isbn, (Qualis CC 2012, xx)