CONSIDERANDO a aprovação em reunião do dia 19/03/2007, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;



Documentos relacionados
Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) Faculdade de Ciências Agrárias de Presidente Prudente

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO EM CIÊNCIAS AGRONÔMICAS

COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA COREME REGIMENTO INTERNO DA RESIDÊNCIA MÉDICA

RESOLUÇÃO Nº CONSU 13 DE JUNHO DE 2007

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL EM MEDICINA VETERINÁRIA (PAPMV)

REGIMENTO DA CÂMARA TÉCNICA DE EXTENSÃO DA ESCOLA PAULISTA DE POLÍTICA, ECONOMIA E NEGÓCIOS - CAMPUS DE OSASCO.

REGULAMENTO DO COLEGIADO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET

RESOLUÇÃO Nº 263. Pôr em vigência, a partir da presente data, o REGIMENTO. DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, que

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇAO E CONTABILIDADE

Regulamento Geral das Atividades Complementares do CENTRO UNIVERSITÁRIO SANT ANNA

REGIMENTO DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. CAPÍTULO I Dos objetivos

DELIBERAÇÃO CONSEP Nº 368/2002

REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSO CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DO CONSELHO DEPARTAMENTAL

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PROBIC/UNIARAXÁ)

RESOLUÇÃO Nº 25/11-CEPE R E S O L V E:

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, RESOLVE:

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL GOIÂNIA ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL Credenciada pela Portaria MEC nº 381/2001, de 05/03/2001 D.O.U. 06/03/2001

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE FRUTAL FAF TÍTULO I DO REGULAMENTO E DO ÓRGÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

Minuta do Regimento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

R E S O L U Ç Ã O. Fica alterado o Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, do. São Paulo, 26 de abril de 2012.

RESOLUÇÃO Nº.03/2008

R E S O L U Ç Ã O Nº 014/2009-CEP O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO APROVOU E EU, REITOR, SANCIONO A SEGUINTE RESOLUÇÃO:

NÚCLEO INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NI-EAD) REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE DIREITO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL REGIMENTO. I Da Proposta do Curso e seus Objetivos

REGULAMENTO PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CESUMAR

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA

Regimento Interno da Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação - CAGPPI

Regulamento da Pós-Graduação Lato Sensu

REGULAMENTO DA COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE PÓS- GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA DOS OBJETIVOS DA COORDENAÇÃO

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

Regimento do Mestrado Profissional em Matemeatica em Rede Nacional

RESOLUÇÃO Nº 102/2007-CEPE/UNICENTRO

RESOLUÇÃO Nº 048/2007-CEPE

REGIMENTO DO CENTRO DE PESQUISA - CEPESq PROF. PASQUALE CASCINO

RESOLUÇÃO Nº. 033 DE 10 DE MARÇO DE 2015.

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

DECISÃO Nº 085/2015 D E C I D E. aprovar o Regimento Interno da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como segue:

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

Dispõe sobre o Regimento Geral de Pós-graduação da UNESP.

REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DOS CURSOS SUPERIORES DO IF BAIANO CAMPUS SANTA INÊS

CURSO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA TERRA

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

RESOLUÇÃO CEPE Nº 085, DE 16 DE AGOSTO DE 2005.

Programa de Mestrado em Informática 1

Faculdade de Lucas do Rio Verde Credenciada pela Portaria Ministerial nº de 07/12/01 D.O.U. de 10/12/01.

REGIMENTO INTERNO Aprovado dia 02 de julho de 1982

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PPGE / UCB REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA.

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria

PROFMAT - Programa de Mestrado Profissional em Matemática. Regimento. Coordenação do ensino de matemática nas escolas;

RESOLUÇÃO Nº 044/2015, DE 13 DE ABRIL DE 2015 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

COORDENAÇÃO DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RESOLUÇÃO Nº 824, DE 31 DE MARÇO DE 2006

CAPÍTULO I DA IDENTIFICAÇÃO

Fundação Presidente Antônio Carlos - FUPAC Faculdade Presidente Antônio Carlos de Aimorés

PPGTAS-PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO TECNOLOGIA, AMBIENTE E SOCIEDADE

REGULAMENTO DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E GESTÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

CAPÍTULO I CONCEITO, FINALIDADE E OBJETIVOS

REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO

REGULAMENTO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PRÓ-CIÊNCIA) CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

REGULAMENTO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FACAR CURSO DE ENFERMAGEM (PIC)

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC OU ATIVIDADE EQUIVALENTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO NA ÁREA DA ADMINISTRAÇÃO

UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO

RESOLUÇÃO Nº. 196 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

CONSELHO DE ÓRGÃOS MUNICIPAIS INTEGRADOS AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (COMITRA) REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

EDITAL DE ABERTURA DE CONCURSO INTERNO PARA MONITORES N 002/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COMISSÃO DE MONITORIA INSTRUÇÃO DE SERVIÇO N.º 01 DE 12 DE AGOSTO DE 2015

CONSIDERANDO a Portaria Nº 080 de 16/12/1998, da CAPES, que dispõe sobre o reconhecimento dos Mestrados Profissionais e dá outras providências;

Mais do que faculdade, uma escola de empreendedores. Regulamento do Colegiado de curso da Faculdade Montes Belos

RESOLUÇÃO Nº 18/00 - CEPE R E S O L V E:

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais

Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia

Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CAMPUS OSASCO DA UNIFESP

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE Coordenação de Pós-Graduação, Extensão e Atividade Complementares CEPAC

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DO CAMPUS DE RIBEIRÃO PRETO/USP.

REGIMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UFABC. TÍTULO I Dos Objetivos

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA ESPACIAIS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ENGENHARIA E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS ESPACIAIS

Transcrição:

RESOLUÇÃO CEPE/CA Nº 189/2007 Aprova o Regulamento do Programa de Residência em Medicina Veterinária, da Universidade Estadual de Londrina. contidos no processo nº 13270/2006; CONSIDERANDO os pronunciamentos CONSIDERANDO a aprovação em reunião do dia 19/03/2007, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; OS CONSELHOS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO e de ADMINISTRAÇÃO, aprovaram e eu, Reitor, sanciono a seguinte Resolução: Art. 1º Art. 2º Fica aprovado o Regulamento do Programa de Residência em Medicina Veterinária, da Universidade Estadual de Londrina, conforme anexo, parte integrante desta Resolução. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, 12 de dezembro de 2007. Prof. Dr. Wilmar Sachetin Marçal Reitor

2 REGULAMENTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA CAPÍTULO I DAS FINALIDADES E DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1 o Art. 2º Art. 3º Art. 4º A Residência em Medicina Veterinária é uma modalidade de ensino de Pós- Graduação lato sensu ou Especialização, destinada a Médicos Veterinários, caracterizada por um programa intensivo de treinamento profissional em serviço. É desenvolvida em dois anos, a saber: R1 (primeiro ano) e R2 (segundo ano) sob orientação dos docentes Médicos Veterinários da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O objetivo da Residência em Medicina Veterinária é especializar Médicos Veterinários, mediante treinamento em serviços para o exercício profissional. A Residência em Medicina Veterinária é desenvolvida na UEL pelos Departamentos de Clínicas Veterinárias e de Medicina Veterinária Preventiva e coordenada pela Comissão de Residência em Medicina Veterinária. Os campos ou áreas de atuação, em que se desenvolve a Residência em Medicina Veterinária, são os seguintes: I - Clínicas Veterinárias a) Clínica Médica, Cirúrgica e Reprodução de Grandes Animais b) Medicina de Animais de Companhia II Patologia Animal a) Patologia Animal III - Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública a) Medicina Veterinária Preventiva Art. 5º A duração mínima da Residência em Medicina Veterinária é de 1760 horas em R1 e 1760 horas em R2. O regime de trabalho é de, no mínimo, 40 horas semanais, em tempo integral e dedicação exclusiva, das quais 80 a 90% se destinam ao treinamento profissional em serviço supervisionado, incluindo plantões, e 10 a 20% a seminários, discussões de casos clínicos e reuniões científicas. Parágrafo único. Outras áreas poderão desenvolver Residência em Medicina Veterinária, desde que ofereçam as condições mínimas exigidas na caracterização desta modalidade de ensino de Pós-Graduação e que sejam aprovadas pelo Departamento interessado, pela Comissão de Residência em Medicina Veterinária e pelas instâncias superiores.

3 CAPÍTULO II DA COMISSÃO DE RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA Art. 6º Art. 7º A Comissão de Residência em Medicina Veterinária é uma instância de gestão das Residências em Medicina Veterinária. Compõem a Comissão de Residência em Medicina Veterinária: I O Coordenador e/ou suplente de cada área oferecida na Residência, que é membro nato do Colegiado de Residências; II Um representante dos Médicos Veterinários Residentes e/ou um suplente, eleito por seus pares. Art. 8º Art. 9º As indicações dos membros docentes e residentes serão encaminhadas pelos Departamentos à Diretoria de Pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. A Comissão de Residência em Medicina Veterinária elegerá, dentre seus membros docentes, um presidente e um vice-presidente. Parágrafo único. A Comissão reunir-se-á ordinariamente a cada dois meses ou extraordinariamente a critério de seu Presidente ou por solicitação de 50% (cinqüenta por cento) de seus membros. Art. 10. O mandato dos docentes será de dois anos e dos membros residentes será de um ano. Parágrafo único. No caso de vacância de função de membro titular ou suplente, o Departamento responsável deverá indicar, no prazo de quinze dias a partir da ciência da vacância, outro representante para completar o mandato. Art. 11. Compete à Comissão de Residência em Medicina Veterinária: I Solicitar aos Departamentos, de acordo com o calendário aprovado pelo CEPE, o número de vagas ofertadas para o ano seguinte e sua distribuição por área, encaminhando esta documentação à Diretoria de Pós-graduação; II Elaborar anualmente o calendário de realização dos exames de seleção para Residência em Medicina Veterinária em R1, encaminhando-o à Diretoria de Pós-graduação para publicação em edital; III Encaminhar à Diretoria de Pós-graduação a lista de Médicos Veterinários aprovados em R1, habilitados a cursarem R2 e os aprovados em R2; IV Aprovar os "Programas de Residência em Medicina Veterinária", elaborados pelas áreas e encaminhá-los à Diretoria de Pós-Graduação; V Manifestar-se sobre as ocorrências e problemas disciplinares envolvendo os Médicos Veterinários Residentes, seguindo sempre as disposições dos artigos 36, 37 e 38 do Capítulo IX; VI Realizar estudos para aperfeiçoar os programas de Residência em Medicina Veterinária, fazendo sugestões aos Departamentos; VII Emitir parecer sobre a solicitação de afastamentos superiores a cinco dias para comparecimento dos Médicos Veterinários Residentes a Congressos e Ciclos de Palestras, por solicitação do interessado e

4 anuência do preceptor, que deverão ser encaminhados para apreciação da Comissão, antes do início das atividades; VIII Discutir outros casos pertinentes à Residência em Medicina Veterinária; IX Aprovar a Programação a ser cumprida pelos Residentes, elaborada pelo corpo docente do curso; X Analisar e aprovar a escala de férias dos residentes, encaminhada pelos coordenadores de áreas; XI - Analisar e deliberar sobre os pedidos de promoção de cursos realizados pelos Médicos Veterinários Residentes; XII Analisar e deliberar sobre a forma de reposição e os pedidos de afastamento para tratamento de saúde, de acordo com a legislação em vigor. Art. 12. Art. 13. Art. 14. Das decisões da Comissão de Residência em Medicina Veterinária, cabe recurso às instâncias superiores, a saber: Colegiado de Cursos de Pós-Graduação Lato sensu modalidade Residência na área de Saúde, ao qual está subordinada, e Câmara de Pós-graduação do CEPE. Cabe ao Presidente da Comissão de Residência em Medicina Veterinária: I Cumprir e fazer cumprir o Regulamento da Residência em Medicina Veterinária; II Coordenar a Comissão e representá-la em todas as instâncias; III Executar ou delegar a execução dos atos da Comissão; IV Convocar, instalar e coordenar as reuniões da Comissão; V Elaborar a pauta de cada reunião; VI Convocar comissões de caráter transitório com a finalidade de representar a Comissão de Residência em Medicina Veterinária, quando necessário; VII Rubricar todos os documentos oficiais; VIII Assinar os certificados de eventos promovidos pela Comissão, juntamente com o coordenador do curso e o/a Diretor/a de Pós-graduação. Cabe ao Vice-Presidente da Comissão de Residência em Medicina Veterinária auxiliar o Presidente e substituí-lo em seus impedimentos. CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS E DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA Art. 15. Os objetivos gerais da Residência em Medicina Veterinária são: I Promover o aprimoramento de conhecimentos, habilidades e atitudes indispensáveis ao exercício da Medicina Veterinária, por meio de treinamento intensivo profissional em serviço, sob supervisão; II Aprimorar nos Médicos Veterinários Residentes o senso de responsabilidade inerente ao exercício de suas atividades profissionais; III Estimular o espírito de investigação científica; IV Estimular a capacidade crítica das atividades médico-veterinárias, considerando-as em seus aspectos éticos, sociais, sócio-econômicos e científicos.

5 Art. 16. O Programa a ser cumprido pelos Médicos Veterinários Residentes será elaborado pelos docentes integrantes do curso, aprovado pela Comissão de Residência em Medicina Veterinária e pelo respectivo Colegiado, devendo estar baseado na seguinte programação geral: I Assistência médico-veterinária à comunidade nas suas diferentes formas: ambulatorial, hospitalar de rotina e plantões, atendimento a campo e outras; II Auxílio em aulas práticas e/ou teóricas da área específica sob supervisão do docente responsável pela aula; III Estudo dirigido, teórico e/ou prático sobre assuntos pertinentes e correlacionados à área específica; IV Desenvolver atividades práticas em área de interesse em locais que excepcionalmente possam contribuir para sua boa formação profissional; V Apresentação e discussão de casos clínicos, referatas e seminários; VI Colaboração eventual em trabalhos de experimentação e pesquisa dos Departamentos, sob supervisão do preceptor ou do docente responsável pelo trabalho, desde que com anuência do preceptor; VII Outras atividades de interesse específico da área ou de interesse geral em Medicina Veterinária. Parágrafo único. A programação geral poderá ser ajustada, visando o aprimoramento de assistência à comunidade, didático e científico, desde que aprovada pelo Colegiado, Câmara de Pós-graduação e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. CAPITULO IV DA SELEÇÃO DOS CANDIDATOS À RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA Art. 17. Podem candidatar-se à seleção para Residência em Medicina Veterinária (R1): I - Médicos Veterinários formados em escolas reconhecidas por órgãos oficiais do Brasil; II Médicos Veterinários formados no exterior, desde que possuam o diploma devidamente revalidado no país pelo Ministério da Educação e Conselho Federal de Medicina Veterinária; III - Graduandos portadores de certidão comprobatória de integralização do currículo do curso de Medicina Veterinária em escola reconhecida no Brasil. Art. 18. A seleção dos candidatos será realizada conforme edital, em que estarão discriminados o número de vagas, as áreas, a taxa de inscrição, a documentação exigida para inscrição, as condições de admissão e as datas das provas. Parágrafo único. Cada candidato poderá se inscrever em uma área somente. Art. 19. Serão chamados a ocupar as vagas os candidatos aprovados, por nota final em ordem decrescente, especificamente em cada área.

6 Parágrafo único. Em quaisquer casos, os candidatos selecionados a ocuparem as vagas deverão estar devidamente regularizados junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária, ao iniciarem suas atividades como residentes. Art. 20. As bancas de seleção serão compostas por área, constituídas cada uma delas por três docentes sendo, no mínimo dois deles da área em foco, preferentemente pelos coordenadores ou suplentes de cada área/especialidade, e aprovadas pela Comissão de Residência em Medicina Veterinária. CAPITULO V DA AVALIAÇÃO DOS RESIDENTES Art. 21. Art. 22. Art. 23. Os Médicos Veterinários Residentes (R1) serão avaliados pelos docentes do curso, que enviarão parecer à Comissão de Residência em Medicina Veterinária, ouvidos os coordenadores de área, sugerindo a aprovação final ou não, assim como a habilitação para o ingresso na R2 quando for o caso. Os Médicos Veterinários Residentes (R2) serão avaliados pelos docentes do curso, que enviarão parecer à Comissão de Residência em Medicina Veterinária, ouvido os coordenadores de área, sugerindo a aprovação final, ou não. As avaliações de que tratam os artigos 21 e 22 serão de: I Ficha de avaliação de desempenho; II Pauta de presença. CAPITULO VI DO CORPO DOCENTE E DA COORDENAÇÃO Art. 24. Art. 25. O Corpo Docente da Residência em Medicina Veterinária é responsável pelas atividades e orientação dos Médicos Veterinários Residentes. Cada área de Residência em Medicina Veterinária terá um ou mais preceptores indicados pela Coordenação. Parágrafo único. A Comissão, ouvida a área do programa específico da Residência, poderá indicar um substituto para eventuais ausências do preceptor, o qual deverá nesses períodos também responder diretamente pelo Residente. Art. 26. Art. 27. Os preceptores deverão possuir, no mínimo, título de mestre e poderão orientar até três Médicos Veterinários Residentes simultaneamente. São atribuições específicas do Coordenador: I Coordenar e integrar os programas das áreas específicas aprovados pela Residência em Medicina Veterinária, bem como o desenvolvimento do cronograma de trabalho do Médico Veterinário Residente;

7 II Coordenar a avaliação do processo de educação e aprendizagem junto aos Médicos Veterinários Residentes, podendo sugerir modificações que facilitem a consecução dos objetivos propostos pela Residência em Medicina Veterinária; III Orientar o relacionamento dos Médicos Veterinários Residentes com outros profissionais; IV Promover o intercâmbio entre áreas quando do interesse comum dos Médicos Veterinários Residentes com as demais áreas de Residência em Medicina Veterinária; V Zelar pela disciplina dos Médicos Veterinários Residentes sob sua orientação e, quando necessário, solicitar a aplicação de penalidades, conforme o disposto nos Artigos 31 e 32 desta Resolução; VI Encaminhar mensalmente à Diretoria de Pós-Graduação o Boletim de Freqüência dos Médicos Veterinários Residentes. CAPITULO VII DA AVALIAÇÃO DA RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA Art. 28. Os Coordenadores de curso de Residência em Medicina Veterinária deverão anualmente avaliar os seus programas quanto aos objetivos propostos pela mesma e, se for o caso, encaminhar sugestões à Comissão de Residência em Medicina Veterinária. CAPÍTULO VIII DOS DIREITOS DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS RESIDENTES Art. 29. Constituem direitos dos Médicos Veterinários Residentes: I Trinta dias ou dois períodos de quinze dias de férias, após 5 (cinco) meses de trabalho para R1 e 3 (três) meses de trabalho para R2, de acordo com uma escala correspondente ao respectivo período aquisitivo, sem efeito cumulativo, de acordo com o preceptor e aprovação da Comissão da Residência em Medicina Veterinária; II Afastamento por gestação, em conformidade com a legislação, solicitado à Comissão de Residência em Medicina Veterinária, devendo a Residente compensá-lo ao término do seu período de R1 ou R2, só então podendo receber o certificado de conclusão de Residência; III Licença médica, quando se fizer necessária, para tratamento de saúde. Neste período o residente deverá solicitar o auxílio-doença do INSS; IV Receber, ao término dos dois anos de Residência, de acordo com a área e desde que aprovado, o Certificado de Conclusão da Residência em Medicina Veterinária emitido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pósgraduação; V Carteira de identificação de Médicos Veterinários Residentes; VI Remuneração sob forma de bolsa, a qual será fixada de acordo com os órgãos competentes; VII Seguro de vida e contra acidentes pessoais, de acordo com o Regimento da Universidade Estadual de Londrina;

8 VIII Acesso e utilização gratuita do Restaurante Universitário da Universidade Estadual de Londrina. CAPÍTULO IX DOS DEVERES DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS RESIDENTES Art. 30. Constituem deveres dos Médicos Veterinários Residentes, além dos deveres previstos nos artigos 182 e 183 do Regimento Geral da Universidade, os seguintes: I Dedicar-se exclusivamente às atividades previstas nos programas de Residência em Medicina Veterinária, de acordo com a área; II Realizar plantões de acordo com as escalas elaboradas pelos docentes do Departamento em que o Médico Veterinário Residente desenvolve suas atividades. III Cumprir as normas que regem as atividades do Departamento em que esteja desenvolvendo atividades; IV Conduzir-se com disciplina e respeito perante clientes, docentes, colegas, alunos e funcionários; V Comparecer com pontualidade e assiduidade às atividades programadas; VI Cumprir as normas previstas neste Regulamento e no Regimento geral da UEL. CAPITULO X DO REGIME DISCIPLINAR Art. 31. Art. 32. O regime disciplinar dos Médicos Veterinários Residentes obedecerá ao disposto neste Regulamento, aplicando-se subsidiariamente, no que couber, o previsto no artigo 197 e seguinte do Regimento Geral da Universidade. Os Médicos Veterinários Residentes estarão sujeitos a penas em casos de inobservância do disposto dos Artigos 30 e 31, sendo utilizada a seguinte seqüência, de acordo com a natureza, grau e reincidência da falta cometida: I. Advertência escrita; II. Suspensão; III. Desligamento do programa de Residência. 1 A penalidade de advertência escrita, ouvido o preceptor e a Coordenação do Curso, será aplicada pela Comissão de Residência em Medicina Veterinária. 2 As penalidades de suspensão e desligamento da Residência em Medicina Veterinária seguirão as normas regimentais da UEL.

9 CAPITULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 33. Art. 34. Art. 35. Os dados referentes às atividades dos Médicos Veterinários Residentes, incluindo seleção de ingresso, programas e avaliação de aproveitamento, serão arquivados junto à Comissão de Residência em Medicina Veterinária. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Comissão de Residência em Medicina Veterinária, cabendo recurso às instâncias superiores, conforme artigo 12. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as disposições em contrário.