Gerência de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 0 31/10/21 04/11/21 Gerente de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 1. OBJETIVO 1.1. Estabelecer normas e critérios a serem seguidos nas ações de preparo dos agrotóxicos para pulverização em Ultra Baixo Volume (UBV) na Central de UBV e nos Núcleos de Apoio e Controle de Endemias NACE s. 2. ALCANCE / DISTRIBUIÇÃO: 2.1. Gerência de Vigilância em e Saúde do Trabalhador; 2.2. Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores; 2.3. Central de UBV e Central de Praguicidas; 2.4. Núcleos de Apoio e Controle de Endemias NACE s. 3. DESCRIÇÃO DE S BÁSICOS DE SEGURANÇA: 3.1. O uso dos Equipamentos de Proteção Individual EPI s (máscaras com filtro classe 1 P3, luvas nitrílicas, botas de segurança, óculos de proteção, e outros) é obrigatório, de acordo com cada atividade, sendo de inteira responsabilidade do trabalhador seu uso; 3.2. O agente deverá assinar termo de recebimento dos EPI s se responsabilizando pelo uso, conservação e guarda dos mesmos; 3.3. O agente não deverá se alimentar, fumar ou ingerir líquidos durante os procedimentos envolvendo a manipulação e aplicação dos agrotóxicos, peças dos veículos e bombas ou outros trabalhos que envolvam risco de contaminação; 3.4. Evitar o contato do agrotóxico direto com a pele, olhos e boca; 1
Gerência de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 0 31/10/21 04/11/21 Gerente de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 3.5. caso de inalação e/ou contato acidental com agrotóxico, retirar-se do local contaminado indo para um ambiente arejado, lavar imediatamente o local com água corrente, os olhos devem ser lavados com soro fisiológico procurar assistência médica imediatamente (SAMU: 192). caso de dúvidas procurar orientação especializada no Centro de Intoxicação Toxicológica - CIT: 0800 646 4350. Posteriormente registrar a Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT; 3.6. Sempre transportar os agrotóxicos em seus recipientes originais e somente abri-los no momento do preparo da solução, mantendo-se as embalagens e os rótulos intactos; 3.7. O uso do uniforme de brim com calça e camisa de manga longa é obrigatório nas atividades de preparação da calda e na tríplice lavagem das embalagens utilizadas; 3.8. Após a realização da tríplice lavagem as embalagens deverão ser encaminhadas as Centrais de Recolhimento ou Posto de coleta das embalagens vazias; 3.9. Outras embalagens como as de óleo vegetal, sacos plásticos, caixas de papelão etc. deverão ser descartadas nos compartimentos destinados a este fim e posteriormente encaminhados para reciclagem; 3.10. Após a jornada de trabalho o agente deverá proceder à limpeza dos Equipamentos de Proteção Individual EPI s e em caso de danos nestes comunicar imediatamente a chefia para a substituição dos mesmos; 3.11. A lavagem dos uniformes deverá ocorrer separadamente de outras roupas; 3.12. O agente após as tarefas diárias deverá tomar banho antes de deixar o posto de trabalho e vestir roupas limpas. 2
Gerência de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 0 31/10/21 04/11/21 Gerente de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 4. S DE PREPARO DOS AGROTÓXICOS: 4.1. Equipar-se com o uniforme e os EPI`s (Máscara com filtro classe 1 P3, Luvas nitrílicas, Avental impermeável, Botas de borracha, Óculos de segurança, Calça de brim, camisa de manga longa e Boné de brim); 4.2. Não se alimentar, fumar ou ingerir líquidos durante o preparo das soluções e o abastecimento das bombas de UBV; 4.3. Preparar a solução do agrotóxico nas proporções adequadas a cada tipo de agrotóxico (conforme Anexo XVIII das Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue), em recipientes adequados, utilizandose de uma haste para misturar o soluto ao solvente, fazendo movimentos circulares por um período de 03 minutos, evitando-se o contato com a pele; 4.3.1. Malathion GT 96%, 4.3.1.1. Proporção UBV Pesada: 1 parte de malathion GT 96% para 1 parte de solvente (óleo) 1:1; 4.3.1.2. Proporção UBV Portátil: 1 parte de malathion GT 96% para 2 partes de solvente (óleo) 1:2 4.3.2. Cipermetrina CE 30%, 4.3.2.1. Proporção UBV Pesada: 1 parte de Cipermetrina 30% para 49 partes de solvente (óleo) 1:49 4.3.2.2. Proporção UBV Portátil: 1 parte de Cipermetrina 30% para 71 partes de solvente (óleo) 1:71 4.3.3. Deltametrina EA 2%, 4.3.3.1. Proporção UBV Pesada: 1 parte de Deltametrina 2% para 16 partes de solvente (água) 1:16 3
Gerência de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 0 31/10/21 04/11/21 Gerente de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 4.3.3.2. Proporção UBV Portátil: 1 parte de Deltametrina 2% para 23 partes de solvente (água) 1:23 4.4. Fazer a recarga da bomba de agrotóxico. Os procedimentos de preparo e recarga dos veículos deverão ser revezados entre os servidores, para minimizar o contato prolongado com os agrotóxicos; 4.5. Fazer a Tríplice Lavagem das embalagens usadas: 3 enxágües com o mesmo tipo de solvente utilizado para o preparo; 4.6. Destinar as embalagens de agrotóxicos e outras que tiverem contato com os agrotóxicos em local seco, sem exposição ao sol e acondicionadas sobre estrado (pallets); 4.7. Fazer à limpeza das ferramentas, recipientes e do galpão de preparo dos agrotóxicos utilizando-se de detergentes (intercap e solupan), utilizando-se dos EPI`s obrigatórios no preparo; 4.8. Fazer à limpeza dos EPI`s, lavagem do uniforme com água, ao final de cada dia de trabalho; 4.9. Ao final de cada dia de trabalho, tomar banho, vestir roupas limpas; 4.10. caso de inalação e/ou contato com o agrotóxico retirar-se do local contaminado indo para um ambiente arejado, lavar imediatamente o local com água, os olhos devem ser lavados com soro fisiológico procurar assistência médica imediatamente (SAMU: 192), se for necessário tomar banho e trocar o uniforme. caso de dúvidas procurar orientação especializada no CIT: 0800 646 4350. Posteriormente registrar a Comunicação de Acidente de Trabalho CAT. 4
Gerência de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 0 31/10/21 04/11/21 Gerente de Vigilância em e Saúde do Trabalhador 5. REFERÊNCIAS: MINISTÉRIO DA SAÚDE, Fundação Nacional de Saúde. DENGUE - Instruções para Pessoal de Combate ao Vetor - Manual de Normas Técnicas 3ª ed. Brasília, Ascom/Pre/FUNASA, 20. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 160 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Nota Técnica Nº 040/03. Brasília, 2003. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde Diretoria de Gestão. Nota Técnica Nº 165/2008 CGLAB-CGPNCD/SVS/MM. Brasília, 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde Diretoria de Gestão.Nota Técnica N.º 231/ 2008 CGPNCD/DIGES/SVS/MS. Brasília, 2008. SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Saúde. DENGUE Orientações Técnicas para Pessoal de Campo. 2007. Acessado em <http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/publicacoes/manuais_cartilhas/manual_de_ca mpo_dengue.pdf> data do acesso: 06 de setembro de 21. 5