Vamos lotar o pátio Procergs novamente na feira, a partir das 9h! da 3ª A campanha salarial esquentou por conta da indignação dos trabalhadores pela tentativa do governo de retirar direitos. Além disso, Sartori não quer recompor os salários com a metade das perdas salariais de 2016. A paralisação dos trabalhadores nessa quinta-feira à tarde foi forte. Os colegas ficaram as 2h no pátio da PROCERGS, encerrando com um protesto no interior do sede. Em silêncio, todos se colocaram nas escadas da sede da empresa para mostrar o tamanho do nosso movimento e convidar os demais colegas, que ainda não pararam, a aderir ao calendário de luta da Campanha Salarial 2017/2018. A proposta apresentada pela empresa e governo, além de tentar tirar importantes direitos como o cheque rancho e o tíquete para os dias não trabalhados (férias, licença saúde etc), também busca suprimir conquistas como a licença amamentação de 1h por turno e diminuição do auxílio creche. Essas propostas são absurdas e significam um retrocesso no direito à maternidade/paternidade. Na próxima TERÇA-FEIRA (26/09) tem mais PARALISAÇÃO, mas de manhã, das 9h às 11h. Contamos com todos lá para manter forte nossa mobilização pelo que é nosso e para manter nossos direitos, que a direção da PROCERGS e o Governo Sartori querem tirar.
Não há mais o que esperar, colegas. Vamos à luta! Já diz uma música bem conhecida que quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Pois bem, já nos aproximamos de 3 meses passados da data-base (1º de Julho) e a direção da PROCERGS e o Governo Sartori fizeram a recém a primeira oferta da campanha salarial. Querem pagar apenas as perdas salariais com a inflação deste ano (2,56%) e deixar pendurado, por mais 1 ano, os 4,53% que nos devem desde 2016. Como se não bastasse, a empresa e o governo ainda propuseram retirar direitos que conquistamos, com muita luta, os quais constam em nosso ACT (Acordo Coletivo). A terrível Reforma Trabalhista sancionada pelo presidente Temer ainda nem está em vigor, mas os governos e patrões já tentam, felizes, lascar com os trabalhadores.
Enquanto os banqueiros continuam enriquecendo às custas da população gaúcha via o pagamento dos juros da dívida pública e os grandes empresários prosseguem alegres com as desonerações fiscais, os trabalhadores, seja do setor público, seja do privado, estão com salários parcelados e desvalorizados. Muitos trabalhadores trabalham hoje para poder comer amanhã (e ainda olhe lá!), enquanto políticos, megaempresários, bancos e alguns servidores públicos com privilégios e altos salários vivem muito bem. A crise é para quem? Saída é a luta e o fortalecimento do sindicato
Durante a paralisação dessa quinta-feira, quatro colegas se sindicalizaram ao Sindppd/RS. O sindicato sempre foi um importante instrumento de organização e de articulação dos trabalhadores. E com esses ataques contra os nossos direitos, é necessário cada vez mais fortalecer os instrumentos de nossa luta e nossa organização. Por isso, colegas, sindicalizem-se ao Sindppd/RS! Para mais informações ou tirar dúvidas, entre em contato com a CT (comissão de trabalhadores) ou diretores do sindicato. E aos colegas que ainda não aderiram ao movimento, até quando irão aguentar esse desrespeito para com os trabalhadores da PROCERGS? Quanto mais formos no pátio, mais fortes estaremos! É importante lembrar que dos trabalhadores em educação do Estado estão em greve desde a semana passada, e a mobilização só cresce. No dia 29 de Setembro haverá uma grande assembleia de todos os servidores do estado, que prometem lotar o centro de Porto Alegre. A mobilização desse dia deve se encerrar na frente do Palácio Piratini.
Vêm pra luta, colegas da PROCERGS! CT PROCERGS e Sindppd/RS