Foi divulgado no dia 21/11/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de outubro.

Documentos relacionados
Tabela 1 - Evolução do Emprego - Espírito Santo e Brasil - Abril 2018

Foi divulgado no dia 23/10/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de setembro.

Foi divulgado no dia 20/06/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de maio.

Emprego industrial 25 de Fevereiro de 2014 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Indústria Janeiro/2014

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Jan-Jul Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 25/08/16

EMPREGO INDUSTRIAL SUMÁRIO EXECUTIVO EMPREGO MAIO DE 2013 A INDÚSTRIA FOI O SETOR QUE MAIS CONTRATOU EM MAIO E NO ACUMULADO DO ANO.

EMPREGO INDUSTRIAL Dezembro de 2013

Análise do Emprego Industrial FEVEREIRO/2018 JAN-FEV 2018

Análise do Emprego Industrial OUTUBRO/2018. Em outubro, Santa Catarina é o segundo estado que mais gera empregos no Brasil JAN-OUT.

Análise do Emprego Industrial JANEIRO/2019. Geração de empregos bate recorde no mês e aponta para um ano de maior crescimento da economia

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Janeiro Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração:05/03/18

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Jan-Dez Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 26/01/18

Emprego Industrial Julho de 2014

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações (1.069 postos).

EMPREGO INDUSTRIAL Maio de 2014

GERAÇÃO DE VAGAS ATINGIU MAIS DA METADE DOS SUBSETORES NO 1º TRIMESTRE

INFORME CONJUNTURAL Comportamento do Emprego - Jan-Nov Brasil. 19/12/2014 Subseção DIEESE - Força Sindical

Emprego Industrial Outubro de 2014

Emprego Industrial Maio de 2015

EMPREGO INDUSTRIAL Novembro de 2013

Emprego Industrial Setembro de 2014

O setor de Serviços foi o maior gerador de empregos formais no mês de julho (1.372 postos), seguido da Construção Civil (564 postos).

EMPREGO INDUSTRIAL Junho de 2014

Emprego Industrial Julho de 2015

EMPREGO INDUSTRIAL ABRIL DE 2013

Emprego Industrial Fevereiro de 2015

Emprego Industrial Janeiro de 2015

CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (CAGED) Lei N. º 4.923/65 Sumário Executivo Dezembro de 2018

Emprego Industrial Junho de 2015

Emprego Industrial Dezembro de 2014

Emprego Industrial Agosto de 2014

Emprego Industrial Dezembro de 2015

EMPREGO INDUSTRIAL SUMÁRIO EXECUTIVO EMPREGO FEVEREIRO DE Eego industrial FEVEREIRO DE 2013

Emprego Industrial Outubro de 2015

Emprego Industrial Setembro de 2015

Na comparação com o mesmo mês, foi o menor saldo de empregos da indústria de transformação para fevereiro desde 2010.

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - OUTUBRO/2017

1. Economia Crescimento Econômico

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - NOVEMBRO/2017

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - AGOSTO/2018

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - AGOSTO/ Brasil tem o quinto mês seguido de saldo positivo na criação de Empregos

Emprego Industrial Agosto de 2015

EMPREGO INDUSTRIAL Abril de 2014

EMPREGO INDUSTRIAL Fevereiro de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - DEZEMBRO/2017

Geração de Empregos Celetistas no Ceará - 1º Semestre de 2014

Setembro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Setembro/2013

Julho/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Julho/2013

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - ABRIL/2015

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Relatório Mensal: Movimentação do emprego formal em setembro de 2010 no Rio Grande do Norte

NÍVEL DE EMPREGO FORMAL CELETISTA Outubro 2017 CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS CAGED

EMPREGO INDUSTRIAL Março de 2014

PAINEL DO MERCADO DE TRABALHO

Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Campinas

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/ Brasil tem o quarto mês seguido de saldo positivo na criação de Empregos


OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - MAIO/2017

1. Economia. Evolução do PIB Trimestral Variação (%) trimestre contra o trimestre imediatamente anterior*

Nível de Emprego Formal Celetista

Abril/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Abril/2013

Outubro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Outubro/2013

Mercado de Trabalho Empregos formais. Estado de São Paulo Município: Capivari

Observatório da Indústria Mato-Grossense

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: CEARÁ

Relatório mensal do emprego no Brasil, Minas Gerais e RMBH abr- 2017

Agosto/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Agosto/2013

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações no ano (3.907 postos).

Dezembro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Dezembro/2013

Janeiro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Janeiro/2013

EMPREGO INDUSTRIAL EMPREGO JUNHO DE º SEMESTRE DE 2012

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE

RECUPERAÇÃO DO EMPREGO JÁ ATINGIU MAIS DA METADE DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

Maio/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Maio/2013

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: SANTA CATARINA

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: MATO GROSSO DO SUL

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Alexsandre Lira Cavalcante *

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

1. Análise do Desempenho do Comércio Varejista

2017. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Emprego na Região Metropolitana de Campinas 1

SANTA CATARINA REGISTRA O SEGUNDO MENOR SALDO DE EMPREGOS PARA O MÊS DE JUNHO DESDE 2002

MOVIMENTAÇÃO DO EMPREGO NO SETOR DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA

Emprego com carteira no RN tem primeiro saldo positivo depois de nove meses

Março/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Março/2013

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

RESULTADOS DAS PESQUISAS PIM-PF E PMC DO IBGE 1

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - MARÇO/2015

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Relatório Mensal: A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal no Município de Diadema Outubro de 2008

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.35/Mar.2013

Transcrição:

Foi divulgado no dia 2//28 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de outubro. Em outubro de 28, pelo terceiro mês consecutivo, as contratações (25.72 postos formais) superaram as demissões (24.88) em 92 vagas celetistas no. No Brasil, também houve criação de postos formais, registrando um saldo líquido de 57.733 novas vagas de emprego formal, resultado da diferença entre os,23 milhão de admitidos e os,22 milhões de desligamentos. Pelo critério de média móvel trimestral, na série livre de sazonalidade, o saldo líquido de empregos formais revela uma trajetória de recuperação do mercado de trabalho do. Entretanto, o resultado de outubro de 28 indica uma desaceleração na geração de novos empregos no estado, não conseguindo manter o mesmo ritmo dos meses finais de 27 e do início deste ano (gráfico ). Ainda na série com ajuste sazonal, outubro registrou um saldo líquido de +289 novas vagas celetistas no. O estoque de empregos formais do Estado encerra o mês de outubro com 77.954 trabalhadores. Deste total, 44,7% estão alocados no setor de serviços (32, mil), 25,2% no comércio (8, mil), 23,6% na indústria¹ (69, mil empregos) e 4,5% na agropecuária (3,9 mil empregados). No acumulado do ano (janeiro-outubro/28), na série ajustada pela incorporação das declarações entregues fora do prazo ao Ministério do Trabalho e Emprego, o saldo líquido de empregados formais no estado foi de 7.837 postos. A geração média mensal de empregos formais está em.784 vagas até outubro de 28. O Brasil, por sua vez, gerou 79,8 mil novas vagas celetistas entre janeiro e outubro de 28. O saldo líquido de empregos formais do para o acumulado em 2 meses até outubro/28 está em 2.28 novas vagas celetistas, maior resultado desde janeiro de 25. Tabela - Evolução do Emprego - e Brasil - Outubro de 28 Período Brasil Admitidos Desligados Saldo Admitidos Desligados Saldo Outubro de 28¹ 25.72 24.88 92.234.59.22.769 57.733 Acumulado no ano (jan-out/28)² 28.95 264.4 7.837.826.86 2.36.57 79.579 Acumulado em 2 meses (nov/7 - out/8)² 325.544 33.336 2.28 5.84.354 4.829.467 444.483 Sem ajuste. 2 Gráfico - Média Trimestral do Saldo Líquido de Postos Formais¹ - Outubro/25 a Outubro/28 - Dessazonalizado. - -. - 852 Gráfico 2 - Saldo Líquido de Postos Formais - Acumulado janeiro-outubro (2-28) com ajuste¹ 42.49 29.49 23.798 8.47 3.795 7.837-5. out/5 abr/6 out/6 abr/7 out/7 abr/8 out/8-3.53-28.8 2 22 23 24 25 26 27 28

No país, 26 unidades federativas registraram saldo de empregos positivo no acumulado do ano. O, pela terceira vez consecutiva, manteve-se na 2ª posição na geração de empregos formais. São Paulo segue liderando o ranking ao criar 236,2 mil postos de trabalho, resultado influenciado pelo tamanho do seu mercado de trabalho. O único estado com perda líquida de vagas foi Roraima (-). Gráfico 3 - Saldo Líquido de Postos Formais por Unidade da Federação Acumulado janeiro-outubro de 28 com ajuste¹ São Paulo Minas Gerais Paraná Santa Catarina Goiás Mato Grosso Bahia Rio Grande do Sul Ceará Para Distrito Federal Pernambuco Maranhão Mato Grosso do Sul Amazonas Paraíba Piauí Rio Grande do Norte Tocantins Rio de Janeiro Rondônia Amapa Sergipe Alagoas Acre Roraima - 6.566 54.854 44.342 39.442 38.5 3.5 26.22 2.58 9.428 7.837 4.297 2.646 8. 7.265 6.834 6.299 6.27 5.558 5.539 3.379 2.9 2.462 778 85 8.23 236.257 No, os municípios de Serra (+4.55), Vila Velha (+2.) e Vitória (+.99) foram os que mais criaram empregos formais até outubro de 28. No mês de outubro Vila Velha registrou um saldo líquido 724 novas vagas celetistas, com destaque para as contratações no setor de comércio (+428). Gráfico 5 - Saldo Líquido de Postos Formais por Município¹ Acumulado janeiro-outubro de 28 com ajuste² Serra Vila Velha Vitória Linhares Cariacica Aracruz Colatina Viana Santa Maria de Jetibá São Mateus Castelo Domingos Martins Barra de São Francisco Nova Venécia Itapemirim São Gabriel da Palha Afonso Cláudio Alegre Marataízes Cachoeiro de Itapemirim Guarapari ¹Municípios com mais de 3. habitantes. ² No acumulado do ano, os municípios que mais destruíram postos formais de emprego foram Guarapari (-75), Cachoeiro de Itapemirim (-47) e Marataízes (-33). Guarapari, ao criar 8 novas vagas em outubro/8, embora ainda registre um saldo negativo, conseguiu melhorar o resultado em relação ao mês anterior. A distribuição do saldo de empregos capixaba, no acumulado de janeiro a outubro, por escolaridade, permaneceu com uma concentração de postos formais no nível médio completo (+.8 postos formais) e superior completo (+3.969 vagas formais). Cabe destacar que, apenas em outubro, foram gerados. postos formais para funcionários com nível médio. No acumulado no ano, no nível fundamental completo, houve redução de 935 postos formais, com uma diminuição de 295 vagas apenas no mês de outubro/28. Gráfico 6 - Saldo Líquido de Postos Formais por Escolaridade - Acumulado janeiro-outubro de 28 com ajuste¹ Médio Completo Superior Completo Médio Incompleto Fundamental Incompleto Superior Incompleto Analfabeto Fundamental Completo - -33-47 -75 2..99.67.5 933 474 467 35 36 2 96 85 82 99 64 6-935 37 2.246.7.69 3.969 4.55.8 2

RESULTADOS SETORIAIS Em outubro de 28, os setores de comércio (+.485), agropecuária (+68) e serviços (+553) foram destaque na criação de novas vagas de trabalho formal no. O aumento de empregos no comércio é explicado pela proximidade do final do ano, período de aquecimento nas vendas do setor devido às festas de final de ano. Apenas a indústria (-483) e a administração pública (-35) registraram redução no número de postos de trabalho formais no durante o mês de outubro/28. A queda no primeiro setor foi influenciada pela redução de 736 vagas de empregos na indústria de transformação e de 6 na extrativa mineral. Apesar da redução da quantidade de empregos formais industriais, os setores da construção civil (+24) e SIUP (+) aumentaram o número de postos de trabalho celetistas. Na indústria de transformação, as atividades que mais influenciaram negativamente o saldo líquido de emprego foram: mecânica (-569 vagas); produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (-258 vagas) e material de transporte (-9 vagas). Em que pese a destruição de vagas no setor industrial, setores como metalúrgica (+2), de madeira e do mobiliário (+68) e química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria (+2) geraram empregos em outubro de 28. Para o acumulado de janeiro-outubro/28, o setor de serviços criou 9.282 postos formais no estado, com o maior resultado verificado no subsetor de transportes e comunicações (+2.46 postos formais). Em segundo lugar na geração de vagas está o setor industrial, com a criação de 7.825 vagas de emprego formal. Neste último, destaca-se a construção civil (4.23), que durante o período registou uma contração média mensal de 423 funcionários, reforçando a tendência de recuperação do mercado de trabalho neste subsetor. Nos dez primeiros meses do ano, a indústria de transformação registrou um saldo líquido de emprego formal de +3.582 vagas. As atividades com maior geração de novas vagas celetistas foram a de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (+.5), metalúrgica (+82) e química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria (+665). Ainda no acumulado do ano, o setor que registrou a maior taxa de rotatividade¹ no foi a agropecuária, com uma taxa de 79,6%. Essa alta rotatividade é explicada pela sazonalidade presente na produção das atividades primarias. Em seguida, estão a construção civil e indústria de transformação com, respectivamente, 55,6% e 4,%. A menor taxa foi registrada na administração pública, com uma taxa de 4,%, como esperado. Tabela 2 - Saldo Líquido de Postos Formais por setor de Atividade Econômica - Acumulado Setores Outubro/28² do ano³ Indústria total 4-483 7.825 Extrativa mineral -6-54 Indústria de transformação -736 3.582 Têxtil do vestuário e artefatos de tecidos -66 Borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. Diversas - -26 Papel, papelão, editorial e gráfica -6 4 Produtos minerais não metálicos -2 4 Indústria de calçados -2 5 Material elétrico e de comunicações -59 24 Madeira e do mobiliário 68 26 Material de transporte -9 26 Mecânica -569 58 Química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria 2 665 Metalúrgica 2 82 Produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico -258.5 SIUP 67 Construção Civil 24 4.23 Comércio.485-368 Serviços 553 9.282 Administração pública -35 65 Agropecuária -68 933 Total 92 7.837 Gráfico 7 Taxa de rotatividade por setor 3 Agropecuária 79,6 Construção Civil 55,6 Indústria de transformação 4, Comércio 36,5 Total 35,9 Serviços 28,8 SIUP 24,5 Extrativa mineral 3,9 Administração Pública 4, ¹ Taxa de Rotatividade é a relação entre a quantidade de desligamento dos funcionários e o estoque de empregos formais. ² Sem ajuste. ³ 4 Considerando indústria total a soma dos saldos líquidos da indústria extrativa, indústria de transformação e construção civil. 3

A evolução mensal da média móvel 2 meses (MM2M) dos saldos de emprego capixaba, que permite analisar o indicador mitigando sua volatilidade, além de estar no patamar positivo em todos os meses de 28 apresenta tendência crescente desde maio/8. Em outubro, a MM2M para o saldo líquido de emprego foi de +.7, segunda maior média no ano. 5.. 5. -5. -. Gráfico 7 - Evolução mensal do Saldo Líquido de Postos Formais por Setor (Saldo mensal com ajuste¹ e média móvel 2 meses²) -5. out/ out/ out/2 out/3 out/4 out/5 out/6 out/7 out/8 Saldo Mensal Média móvel de 2 meses.7 Ao analisar o comportamento dos setores, por meio da média móvel em 2 meses, nota-se que a geração de postos formais no setor da indústria de transformação desacelerou em outubro (+39), média menor a registrada no mês imediatamente anterior (+99). O setor da construção civil registrou saldo positivo de 225 postos formais em outubro, considerando a MM2M, segundo melhor resultado de 28 nesta métrica. O setor de comércio, por sua vez, criou 9 postos formais, também considerando a MM2M, melhor resultado desde maio de 28 neste base de comparação. Pelo 3º mês consecutivo, o setor de serviço apresentou saldo positivo (+559 postos formais) na análise da MM2M. Apesar de favorável, essa média revela uma pequena queda quando comparada ao resultado do mês de setembro (+594). Indústria de Transformação 3.. 39 -. - out/ out/ out/2 out/3 out/4 out/5 out/6 out/7 out/8 Saldo Mensal Média móvel de 2 meses Construção Civil. 225 -. - out/ out/ out/2 out/3 out/4 out/5 out/6 out/7 out/8 Saldo Mensal Média móvel de 2 meses Comércio 4. 3.. 9 -. - out/ out/ out/2 out/3 out/4 out/5 out/6 out/7 out/8 Saldo Mensal Média móvel de 2 meses 4. 3.. 559 -. - -5. out/ out/ out/2 out/3 out/4 out/5 out/6 out/7 out/8 Saldo Mensal Serviços Média móvel de 2 meses ¹ ² O dado mensal de saldo líquido de postos formais, resultado da diferença entre admitidos e desligado, é por natureza muito volátil, portanto, utilizamos a média móvel 2 meses para acompanharmos a tendência da série ao longo do tempo. 4

REMUNERAÇÃO O salário médio dos admitidos no mercado de trabalho formal do Estado do, no acumulado do ano até outubro, ficou em R$.362,, sendo a indústria extrativa (R$.744,) o setor com a maior média salarial, o que pode ser explicado pelo fato dessa indústria ser intensiva em capital e por ter funcionários com de maior escolaridade. Em seguida está o setor da Administração Pública (R$.598,), da Construção Civil (R$.582,) e de SIUP (R$.563,). Os menores níveis salariais médio foram observados nos setores da agropecuária (R$96,) e o comércio (R$.223,). O salário médio dos admitidos no Estado do, apenas para o mês de outubro de 28, foi de R$.39,9. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o salário médio dos admitidos, em termos reais (mediante deflacionamento pelo IPCA/Grande Vitória outubro/28=), reduziu em -,5%. Outro movimento que vem ocorrendo no é de ajuste salarial, por meio do desligamento de funcionários com uma maior faixa salarial e a contratação de novos funcionários com uma média menor (gráfico ). Em outubro de 28, a média dos salários dos empregados demitidos era R$.59,6, enquanto as admissões aconteceram em um patamar médio de R$.39,9. A média móvel em 3 meses² do salário nominal dos admitidos caiu -,5% na comparação entre outubro de 28 contra o mesmo mês do ano anterior. Está é a quinta queda consecutiva na comparação mensal interanual. Neste mesmo período a inflação acumulada em 2 meses na Grande Vitória, medida pelo IPCA ficou em 5,53%. Em 28, até o mês de abril, os salários nominais apresentavam um comportamento estável, acima do nível inflacionário e do reajuste do salário mínimo. Gráfico 9 - Salário Médio por Setor dos admitidos - Acumulado Janeiro-setembro de 28¹ Extrativa Mineral Administração Pública Construção Civil Serviços Industr de Utilidade Indústria de Transformação Sem ajuste. Serviços Total Comércio Agropecuária, extr vegetal, 96.223.392.362.598.582.563.563.744 Gráfico - Salário Médio dos admitidos e desligados -.8,.7,.6,.5,.4,.3,.2,.,.59,6.39,9 jan/7 abr/7 jul/7 out/7 jan/8 abr/8 jul/8 out/8 Admitidos Desligados 8 Gráfico - Salário Nominal de Admissão (variação % interanual da média móvel em 3 meses) vs IPCA da Grande Vitória (acumulado em 2 meses) 3 8 3 6,9 2,6-2 jun/5 out/5 fev/6 jun/6 out/6 fev/7 jun/7 out/7 fev/8 jun/8 out/8 Salário nominal médio - admitidos MM3M - var (%) anual IPCA - acum. em 2 meses - Grande Vitória Salário minímo - var (%) anual e IBGE ² O dado mensal de salário médio de todos os admitidos do estado é volátil, em virtude do perfil de contratação realizado no mês, portanto, utilizamos a média móvel 3 meses para acompanharmos a tendência da série ao longo do tempo. 5

MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA De forma ainda incipiente, as principais categorias de movimentação criadas pela Lei nº 3.467/7 (Reforma Trabalhista), com vigência a partir de //27, foram captadas pelo CAGED. Com isso, os seguintes resultados foram verificados para o Brasil e para o : Tabela 3 - Informações referente à modernização trabalhista Período Setembro/8 Outubro/8 Brasil Brasil Desligamentos por acordo entre empregador e empregado 3.22 224 5.98 29 Saldo do trabalho intermitente 4.47 74 2.7 42 Saldo do trabalho em período parcial.974 34 2.28 7 e IBGE No, o saldo de postos formais de trabalho intermitente em outubro/8 foi positivo em 42, porém inferior ao registrado em setembro (+74). Já o saldo do trabalho em período parcial foi positivo em 7 empregos celetistas neste mesmo mês. Em outubro, ocorreram 29 desligamentos no estado por acordo entre empregadores e empregados. No acumulado de 28, 2.392 demissões no estado ocorreram por esta modalidade de acordo, com destaque para os municípios de Vitória (484); Serra (449); Vila Velha (39); e Aracruz (35). Uma análise mais detalhada das mudanças no mercado de trabalho formal a partir da implantação da reforma, tanto em âmbito nacional como na regional, só poderá ser feita com quantidades maiores de observações, que serão obtidas com o passar dos meses. 484 449 Gráfico 2 Desligamentos por acordo trabalhista por Município do ¹ Acumulado de 28 (janeiro a outubro) 39 35 33 2 8 68 5 48 46 38 35 3 26 24 23 9 9 9 ¹ 6