3.1. Indicadores de difusão Cálculo dos indicadores setoriais e por porte de empresa... 9

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35,8 39,6 45,6 Queda em relação ao mês anterior. 30,8 27,3 39,8 Insatisfatória 35,6 36,0 45,4 Insatisfatória 22,5 21,8 41,2 Muito difícil

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MAR/17 FEV/17. 49,7 57,0 48,4 Crescimento da produção 49,7 49,5 47,4 Queda no número de empregados 66,0 68,0 70,8 Crescimento no uso da capacidade

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Transcrição:

Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. METODOLOGIA... 3 2.1. Objetivo da pesquisa... 3 2.2. Abrangência... 3 2.2.1. Geográfica... 3 2.2.2. Setorial... 3 2.2.3. Porte de empresa... 3 2.3. Unidade de Investigação... 4 2.4. Âmbito da pesquisa... 4 2.5. Periodicidade... 4 2.6. Procedimentos de coleta das informações... 4 2.7. Construção da amostra... 5 2.8. Variáveis investigadas... 6 3. INDICADORES... 9 3.1. Indicadores de difusão... 9 3.1.1. Cálculo dos indicadores setoriais e por porte de empresa... 9 3.2. Percentual de Utilização da Capacidade Instalada (UCI)... 11 3.2.1. Cálculo da UCI por setor de atividade e porte de empresa... 11 3.2.2. Principais problemas... 12 1

1. INTRODUÇÃO A Sondagem Industrial é realizada pela Federação Nacional da Indústria de Mato Grosso (FIEMT) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no âmbito do estado de Mato Grosso, para elaboração de indicadores industriais. Caracteriza-se sendo uma sondagem de opinião empresarial realizada mensalmente, e foi criada com a intenção de monitorar a evolução da atividade industrial, do sentimento do empresário e, consequentemente, da evolução futura da indústria. Os indicadores elaborados com base na Sondagem Industrial são importantes para a análise de curto prazo do desempenho da indústria brasileira, além de permitir avaliar o comportamento dos estoques de produtos finais, a situação financeira das empresas, os principais problemas enfrentados pelas empresas e as expectativas dos empresários. No questionário da Sondagem Industrial, há um bloco de perguntas utilizadas para a construção do Índice de Confiança do Empresário Industrial ICEI. O ICEI é um indicador antecedente da produção industrial e é divulgado na publicação de mesmo nome. A cada trimestre, são acrescentadas perguntas sobre a situação financeira da empresa e os principais problemas enfrentados por ela, além de um bloco com questões que visam aferir a opinião do empresário sobre temas específicos, divulgados na publicação Sondagem Especiais. 2

2. METODOLOGIA 2.1. Objetivo da pesquisa A Sondagem Industrial tem como objetivo identificar as situações passadas e tendências futuras da indústria brasileira, gerando indicadores que permitem o acompanhamento da evolução recente da indústria e do sentimento dos empresários industriais. 2.2. Abrangência 2.2.1. Geográfica A sondagem abrange toda a extensão territorial de Mato Grosso. 2.2.2. Setorial A sondagem abrange as empresas das indústrias de transformação e extrativa. As atividades econômicas utilizadas foram construídas com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas, versão 2.0 (CNAE 2.0). 2.2.3. Porte de empresa São contemplados três portes, definidos segundo o número de empregados da empresa: Pequeno: de 10 a 49 empregados; Médio: de 50 a 249 empregados; Grande: 250 ou mais empregados. Entretanto, os portes médio e grande são agregados em um único indicador devido a quantidade de empresas na amostra não possuir quantidade suficiente do determinado porte para produzir as estimativas desejadas. 3

2.3. Unidade de Investigação A unidade de investigação é a empresa. Entende-se por empresa a união de todas as suas unidades locais que exerçam a mesma atividade econômica, na mesma Unidade da Federação. A unidade local é o espaço físico onde uma ou mais atividades econômicas são desenvolvidas. A unidade local corresponde a um endereço de atuação da empresa ou a um sufixo de CNPJ. No caso de existir mais de um sufixo de CNPJ em um mesmo endereço, será considerada então a existência de duas ou mais unidades locais de atuação da empresa. Portanto, o endereço de atuação da empresa pode ser único (empresa com uma única unidade local no estado) ou múltiplo (empresa com mais de uma unidade local no estado). 2.4. Âmbito da pesquisa O âmbito da sondagem compreende as empresas cuja atividade econômica principal enquadra-se como indústria de transformação ou extrativa de acordo com a CNAE 2.0, com no mínimo 10 empregados e que constam no Cadastro de Estabelecimentos Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (CEE/MTE - competência: março/2009). 2.5. Periodicidade A sondagem é realizada mensalmente. Algumas variáveis são levantadas apenas trimestralmente. 2.6. Procedimentos de coleta das informações A coleta das informações é realizada entre o primeiro e o oitavo dia útil do mês, imediatamente posterior ao mês de referência. É feita por meio de correio convencional, correio eletrônico e questionário disponível na Internet. 4

2.7. Construção da amostra A metodologia de geração das amostras é conhecida como Amostragem Probabilística de Proporções. O número mínimo de empresas é definido com base em dois parâmetros determinados pelo pesquisador: precisão (d) e confiança (1-α) dos resultados que se buscam inferir a partir da amostra. A precisão determina o intervalo de variação aceitável para a proporção estimada do parâmetro da população, enquanto o nível de confiança nos diz a probabilidade de a proporção verdadeira estar compreendida nesse intervalo. A não observação deste critério não invalida a pesquisa, mas reduz o nível de confiança de todas as estimativas geradas, uma vez que altera a margem de erro estabelecida a priori. Para esta metodologia, a seguinte condição terá que ser satisfeita: prob{ P P d} = (1 α) (1) Onde: P : Proporção observada P : Proporção estimada d : Margem de erro (1 - α) : Nível de confiança Para os parâmetros definidos acima, o tamanho da amostra (n), tal que a condição acima seja satisfeita, é dado por: n = Nz α 2 P(1 P) (N 1)d²+z α 2 P(1 P) (2) Onde: n: Tamanho da amostra N : População objetivo 5

z α : Valor da tabela normal associado ao nível de confiança desejado P : Proporção de respostas positivas (1 P): Proporção de respostas negativas d: Margem de erro Como se pode observar na equação (2), para a determinação do tamanho da amostra n, é preciso fixar a margem de erro máximo desejado d, com grau de confiança (1 α), traduzido pelo valor tabelado z α e possuir algum conhecimento a priori (estimador) de P. Quando não se conhece o valor de P, utiliza-se P = (1 P), ou seja, assumimos que a proporção de respostas positivas é igual a proporção de respostas negativa, o que produz um valor conservador para o tamanho da amostra n. Neste caso, tem-se de (2) que: n = 2.8. Variáveis investigadas Nz α 2 4(N 1)d² + z α a (3) São pesquisadas variáveis dos seguintes tipos: tendência passada, tendência futura, situação, satisfação e principais problemas. Essas variáveis procuram medir o desempenho da indústria e o sentimento do empresário com relação às condições atuais e a tendência futura de sua empresa. Adicionalmente às perguntas referentes à Sondagem Industrial, o questionário inclui seis perguntas utilizadas na construção do Índice de Confiança do Empresário Industrial ICEI 1 e um bloco de perguntas especiais sobre um tema específico que varia trimestralmente. 1 Para informações detalhadas sobre o cálculo do ICEI, ver Metodologia do Índice de Confiança do Empresário Industrial ICEI. 6

2.8.1. Variáveis da Sondagem Industrial TABELA 1 Variáveis levantadas mensalmente Grupo / Variável Tipo Período de referência EXPECTATIVA Demanda Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta Compras de matérias-primas Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta Exportação Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta Número de empregados Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta Investimento Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta NIVEL DE ATIVIDADE Produção Tendência passada Mês de referência com relação ao mês anterior Utilização da capacidade instalada efetiva-usual Situação Mês de referência Número de empregados Tendência passada Mês de referência com relação ao mês anterior Utilização da capacidade instalada ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS Situação Mês de referência Estoque efetivo-planejado Situação Mês de referência Estoque Tendência passada Mês de referência com relação ao mês anterior FINANÇAS TABELA 2 Variáveis levantadas trimestralmente (além das variáveis mensais) Grupo / Variável Tipo Período de referência Margem de lucro operacional Satisfação Preço médio dos insumos e matérias primas Tendência passada Trimestre de referência Situação financeira Satisfação Trimestre de referência Acesso ao crédito Situação Trimestre de referência PROBLEMAS Principais problemas Situação Trimestre de referência Trimestre de referência com relação ao trimestre anterior 7

TABELA 3 Variáveis utilizadas na construção do Índice de Confiança do Empresário Industrial Grupo / Variável Tipo Período de referência CONDIÇÕES ATUAIS Economia brasileira Estado Empresa Tendência passada Momento da resposta com relação aos últimos seis meses Tendência passada Momento da resposta com relação aos últimos seis meses Tendência passada Momento da resposta com relação aos últimos seis meses EXPECTATIVAS Economia brasileira Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta Estado Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta Empresa Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta Com exceção das questões de utilização da capacidade instalada UCI e principais problemas, todas as demais apresentam cinco opções de respostas, onde há uma graduação da pior para a melhor situação. Algumas questões apresentam uma sexta alternativa que identifica as empresas para as quais a pergunta não se aplica. São para as empresas que não exportam (expectativa de exportação), empresas que não operam com estoque de produtos finais (estoque planejado/desejado e registrado no mês de referência) e empresas que não buscaram crédito no trimestre de referência (acesso ao crédito). 8

3. INDICADORES 3.1. Indicadores de difusão Os indicadores de difusão são indicadores de base móvel (50 pontos), de modo que o indicador por si só já aponta o movimento da variável na comparação com o período anterior, ou o nível de satisfação do empresário com a variável, ou a situação da variável com relação a seu nível usual ou planejado. No caso dos indicadores de tendência ou evolução, indicadores acima de 50 pontos indicam crescimento e abaixo de 50 pontos queda. No caso dos indicadores de satisfação, valores acima de 50 pontos representam empresários mais que satisfeitos e valores abaixo insatisfeitos. No caso de indicadores de situação, valores acima de 50 refletem estoques acima do nível planejado, UCI acima do usual ou de facilidade de acesso ao crédito, e menores que 50 pontos, estoques abaixo do nível planejado, UCI abaixo do usual ou de dificuldade de acesso ao crédito. 3.1.1. Cálculo dos indicadores setoriais e por porte de empresa Os indicadores de difusão são calculados com base nas frequências relativas das respostas (vide Tabela 4). Cada alternativa é associada, da mais negativa para a mais positiva, aos pesos 0,0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0. O indicador é a média ponderada das frequências relativas das respostas, onde os pesos são os escores atribuídos a cada tipo de respostas, ou seja: Onde: IP i = 100 (f u E j ) IP i : Indicador de frequência i. 5 j=1 f u : frequência relativa das respostas do tipo j, para a pergunta i. E j : Pesos da resposta do tipo j = 1,,5; onde E 1 =0,00; E 2 =0,25; E 3 =0,50; E 4 =0,75; e E 5 =1,00. (4) 9

O indicador de difusão da intenção de investimento é calculado com base nas frequências relativas das respostas da pergunta (vide Tabela 5). Cada alternativa é associada, da mais negativa para a mais positiva, aos pesos 0,0; 0,25; 0,75 e 1,00. Novamente, o indicador é a média desses escores ponderada pelas frequências relativas das respostas, ou seja: 4 IP invest = 100 (f j E j ) (5) j=1 Onde: IP invest : Indicador da pergunta de intenção de investimento. f j : Frequência relativa das respostas do tipo j. E j : Pesos da resposta do tipo j = 1,,4; onde E 1 =0,00; E 2 =0,25; E 4 =0,75; e E 4 =1,00. TABELA 4 Pesos das opções de resposta Tipo de resposta Tendência Satisfação Tipo de Pergunta Situação (acesso ao crédito) Situação (estoque efetivo-planejado) Situação UCI (efetivausual) 1 Queda acentuada Muito ruim Muito difícil Muito abaixo Muito abaixo do usual 0,00 2 Queda Ruim Difícil Abaixo Abaixo do usual 0,25 3 Estabilidade Satisfatória Normal Iguais aos planejados Igual o usual 0,50 4 Aumento Boa Fácil Acima Acima do usual 0,75 5 Aumento acentuado Muito boa Muito fácil Muito acima Muito acima do usual 1,00 Peso TABELA 5 Pesos das opções de resposta da pergunta de investimento Tipo de Pergunta Tipo de resposta Tendência Peso 1 Não, definitivamente 0,00 2 Não, provavelmente 0,25 3 Sim, provavelmente 0,75 4 Sim, definitivamente 1,00 10

3.2. Percentual de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) 3.2.1. Cálculo da UCI por setor de atividade e porte de empresa A utilização da capacidade instalada é representada pela média ponderada dos pontos médios das faixas de percentuais de utilização da capacidade instalada de cada empresa. Os ponderadores são as frequências relativas de resposta. Onde: 12 UCI = f i PM i (6) i=1 UCI: Percentual médio de utilização da capacidade instalada. f i : Frequência relativa da faixa de UCI i. PM i : Ponto médio da faixa de UCI i, onde i = 1,2,,12. TABELA 6 Pontos médios de cada faixa de UCI Faixa de UCI Ponto médio 1 0% 0,0 2 1% a 9% 5,0 3 10% a 19% 14,5 4 20% a 29% 24,5 5 30% a 39% 34,5 6 40% a 49% 44,5 7 50% a 59% 54,4 8 60% a 69% 64,5 9 70% a 79% 74,5 10 80% a 89% 84,5 11 90% a 99% 94,5 12 100% 100,0 11

3.2.2. Principais problemas No caso dos principais problemas, não há indicador. Os resultados são apresentados na forma do percentual de assinalação da opção, tendo como denominador o número de empresas que assinalaram pelo menos uma opção da pergunta. Ressalta-se que a soma dos percentuais de respostas podem ser maiores que 100%, pois cada empresário pode escolher até três opções de resposta. O percentual médio da indústria para os problemas é a média ponderada dos percentuais por porte de empresa. Desse modo, primeiramente são obtidos os percentuais de assinalação do problema para cada um dos três portes de empresa considerados (pequeno, médio e grande). Onde: 3 PP IGi = 100 (PP k i S k ) (7) k=1 PP IGi : Percentual médio da indústria para o problema i. PP i k : Percentual médio do porte de empresa k, onde k = 1,2,3, para o problema i. S k : Peso do porte k. 12