Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cascais



Documentos relacionados
Câmara Municipal de Resende REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE REDONDO REGIMENTO

R E G I M E N T O. Preâmbulo

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA MARIA DA FEIRA

Conselho Municipal de Educação

Regimento. do Conselho Municipal de Educação. município, garantir o adequado ordenamento da rede educativa nacional e municipal;

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA

Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor:

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SANTARÉM. Preâmbulo

- CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE LAGOS - PREÂMBULO

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

Município de Vieira do Minho

Regulamento do Conselho Municipal de Educação do Fundão. Preâmbulo

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Braga

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MONTIJO (CMEM) PERÍODO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cinfães

Regimento. Conselho Municipal de Educação de Mira

Conselho Municipal de Educação de Santa Marta de Penaguião Projecto de Regimento

Mandato Autárquico

Regimento do Conselho Municipal de Educação do Concelho de Marvão. Preâmbulo

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Viana do Alentejo Preâmbulo

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GOLEGÃ

REGIMENTO PARA O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ÁGUEDA PARTE I. Disposições Gerais. Artigo 1º. Definição e Âmbito

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Conselho Municipal de Educação de Barrancos

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SESIMBRA. Artigo 1º Noção e Objetivos

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

Município de Alfândega da Fé Câmara Municipal

Câmara Municipal Gondomar REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GONDOMAR

MUNICÍPIO DE ALCOCHETE CÂMARA MUNICIPAL. Regimento do Conselho Municipal de Educação de Alcochete

Ficha de candidatura para os representantes docentes do Conselho Municipal de Educação - download aqui ( 98.62KB)

MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA CÂMARA MUNICIPAL REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VIDIGUEIRA

Regimento do Conselho Municipal de Educação

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Regulamento. Conselho Municipal de Desporto

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Odivelas 2010/2013

MUNICÍPIO DE LAGOA AÇORES REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE PREÂMBULO

REGULAMENTO, CONSTITUIÇÃO E CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE DESPORTO PREÂMBULO

Conselho Municipal de Educação de Arganil REGIMENTO

Regulamento do Conselho Local de Educação

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE. (Aprovado na 23ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 21 de Novembro de 2001)

REGULAMENTO DO CONSELHO DA COMUNIDADE DO ACES ALENTEJO CENTRAL 2

REGIMENTO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ALANDROAL

Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Publica (SIADAP)

CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL REGULAMENTO. Artigo 1º. (Natureza) Artigo 2º. (Objectivos)

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ARBITRAGEM

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL

REGIMENTO DO CONSELHO GERAL DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA DO MUNICÍPIO DE CASTRO VERDE

REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL POMBAL. ARTIGO 1.º Reuniões

REGIMENTO DO CONSELHO GERAL

REGULAMENTO INTERNO DA ASSEMBLEIA GERAL DA FPAS DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º (Objeto)

Associação de Estudantes

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DE TRANCOSO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO CAPÍTULO I DA NATUREZA, COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DA JUVENTUDE. Município de Soure

Agrupamento de Escolas de Esgueira ÍNDICE

COMISSÃO EXECUTIVA. c) Um docente por cada Unidade Orgânica, nomeado pelo Presidente do IPC,

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

Proposta de Regulamento Interno do Conselho de Enfermagem Regional Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros

Regimento da Assembleia Geral do Fórum Académico para a Informação e Representação Externa

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DO CARTAXO. Preâmbulo

CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DE VISEU

Escola E. B. 2,3 Miguel Torga S. Brás. Regimento do Departamento de Ciências Sociais e Humanas 2014/2018

Mais do que faculdade, uma escola de empreendedores. Regulamento do Colegiado de curso da Faculdade Montes Belos

Estado do Rio de Janeiro MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS Fundação de Turismo de Angra dos Reis Conselho Municipal de Turismo

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO PEDAGÓGICO

REGIMENTO DO FÓRUM ESTADUAL PERMANENTE DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE GOIÁS (FORPROF-GO)

REGIMENTO DO CONSELHO DO INSTITUTO

Regulamento do Conselho Municipal de Juventude de Vendas Novas. Preâmbulo

Regimento Interno do Conselho Municipal de Juventude de Odivelas

REGIMENTO DO CONSELHO GERAL. fevereiro 2014

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO COORDENADOR DA AVALIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LAGOA - AÇORES

FORUM PERMANENTE DA AGENDA 21 LOCAL DE SAQUAREMA REGIMENTO INTERNO. CAPITULO 1-Da natureza, sede, finalidade, princípios e atribuições:

REGULAMENTO DO CONSELHO CIENTÍFICO DO INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA TROPICAL. Artigo 1. Composição

REGULAMENTO INTERNO CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DO MUNICÍPIO DA MURTOSA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE RESÍDUOS EMBRAPA SEMI-ÁRIDO DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

MUNICÍPIO DE PAMPILHOSA DA SERRA

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DA EDP ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A.

Regimento do Comitê de Tecnologia da Informação

Regulamento do Colegiado dos Cursos da Faculdade Católica Santa Teresinha (Aprovado pela Resolução 005/2010-DG/FCST, datado de 20/12/2010)

REGIMENTO INTERNO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL PRESIDENTE VARGAS. Capítulo I Da denominação e sede

REGIMENTO DO CONSELHO GERAL

REGULAMENTO DO PREÂMBULO

Regulamento do Conselho Municipal de Juventude. de S. João da Madeira. Artigo 1º. Definição. Artigo 2º. Objecto. Artigo 3º.

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE FRUTAL FAF TÍTULO I DO REGULAMENTO E DO ÓRGÃO

REGIMENTO CONSELHO GERAL. Agrupamento de Escolas da Moita

REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE PAREDES

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO

Comissão Social Inter Freguesias da Zona Central

(Aprovado em sessão do Plenário de e publicado no D.R., II Série, n.º 204, de )

COLEGIADO DE FISCAIS DE TRIBUTOS, AUDITORES FISCAIS E TÉCNICOS DA TRIBUTAÇÃO DA AMOSC REGIMENTO INTERNO

Transcrição:

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cascais

Índice Natureza e Objetivos 2 Competências 2 Composição 3 Comissão Permanente 4 Presidência 5 Periodicidade 5 Convocação das reuniões 6 Quórum 6 Uso da Palavra 6 Deliberações 7 Posse 7 Duração do Mandato 7 Substituição 7 Faltas 8 Perda de Mandato 8 Atas das reuniões 8 Alterações ao Regimento 8 Casos omissos 8 Produção de efeitos 8 Página 1 de 8

O Decreto-lei n.º7/2003, de 15 de janeiro, na sua redação atual, instituiu o Conselho Municipal de Educação, determinando a sua composição e regulando as suas competências, estipulando no seu artigo 8.º que as regras de funcionamento constam de Regimento a aprovar pelo próprio conselho. Nestes termos, é aprovado o Regimento de Funcionamento do Conselho Municipal de Educação de Cascais. Artigo 1.º Natureza e Objetivos 1. O Conselho Municipal de Educação de Cascais, adiante designado por Conselho, é uma instância de coordenação e consulta que tem por objetivo promover, a nível municipal, a coordenação da política educativa, articulando a intervenção, no âmbito do sistema educativo, dos agentes educativos e dos parceiros sociais interessados, analisando e acompanhando o funcionamento do referido sistema e propondo as ações consideradas adequadas à promoção e adoção de padrões de eficiência e de eficácia, na gestão do mesmo. 2. O Conselho é um órgão independente e funciona junto à Câmara Municipal de Cascais, a quem compete assegurar o apoio técnico e administrativo para o seu funcionamento. Artigo 2.º Competências 1. Para a prossecução dos objetivos referidos no número anterior, compete ao Conselho deliberar, em especial, promover e atuar sobre as seguintes matérias: a) Coordenação do sistema educativo e articulação da política educativa com outras políticas sociais, em particular nas áreas da saúde, da ação social e da formação e emprego; b) Acompanhamento do processo de elaboração e de atualização da carta educativa, a que deve resultar de estreita colaboração entre os órgãos municipais e os serviços do Ministério da Educação, com vista a, assegurando a salvaguarda das necessidades de oferta educativa do concelho, garantir o adequado ordenamento da rede educativa nacional e municipal; c) Participação na negociação e execução dos contratos de autonomia, previsto nos artigos 56.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho; d) Apreciação dos projetos educativos a desenvolver no município de Cascais e da respetiva articulação com o Plano Estratégico Educativo Municipal; e) Adequação das diferentes modalidades de ação social escolar às necessidades locais, em particular no que se refere aos apoios socioeducativos, à rede de transportes escolares e à alimentação; f) Medidas de desenvolvimento educativo, no âmbito do apoio a crianças e jovens com necessidades educativas especiais, da organização de atividades de complemento curricular da qualificação escolar e profissional dos jovens e da promoção de ofertas de formação ao longo da vida, do desenvolvimento do desporto escolar, bem como do apoio a iniciativas relevantes de Página 2 de 8

carácter cultural, artístico, desportivo, de preservação do ambiente e de educação para a cidadania; g) Programas e ações de prevenção e segurança dos espaços escolares e seus acessos; h) Intervenções de qualificação e requalificação do parque escolar; i) Participação no processo de elaboração e de atualização do Plano Estratégico Educativo Municipal. 2. Compete, ainda, analisar o funcionamento dos estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino, em particular no que respeita às características e adequação das instalações, ao desempenho do pessoal docente e não docente e à assiduidade e sucesso escolar das crianças e alunos, refletir sobre as causas das situações analisadas e propor as ações adequadas à promoção da eficiência e eficácia do sistema educativo. 3. Para o exercício das competências devem os seus membros disponibilizar a informação que possuam relativa aos assuntos a tratar, cabendo, ainda, ao representante do Ministério da Educação apresentar, em cada reunião um relatório sintético sobre o funcionamento do sistema educativo, designadamente sobre os aspetos referidos no número anterior. Artigo 3.º Composição 1. Integram o Conselho: a) O Presidente da Câmara Municipal, que preside; b) O Presidente da Assembleia Municipal; c) O Vereador com o pelouro da Educação, que assegura a substituição do Presidente nas suas ausências e impedimentos; d) Um Presidente de Junta de Freguesia, eleito pela assembleia municipal, em representação das freguesias do concelho; e) O Delegado Regional de Educação da direção de serviços da região de Lisboa e Vale do Tejo ou o seu substituto a designar, pelo diretor-geral dos estabelecimentos escolares; f) Os Diretores dos Agrupamentos de Escolas e da Escola com Contrato de Associação; 2. Integram ainda o Conselho os seguintes representantes: a) Um representante das instituições de ensino superior público; b) Um representante das instituições de ensino superior privado; c) Um representante do pessoal docente do ensino secundário público; d) Um representante do pessoal docente do ensino básico público; e) Um representante do pessoal docente da educação pré-escolar pública; f) Um representante dos estabelecimentos de educação e de ensino básico e secundário privados; g) Dois representantes das associações de pais e encarregados de educação; h) Um representante das associações de estudantes; i) Um representante das instituições particulares de solidariedade social que desenvolvam atividade na área da educação; j) Um representante dos serviços públicos de saúde; Página 3 de 8

k) Um representante dos serviços de segurança social; l) Um representante do Centro de Emprego e Formação Profissional; m) Um representante dos serviços públicos da área da juventude e desporto; n) Um representante das forças de segurança; o) Um representante do Conselho Municipal de Juventude. 3. Os representantes do pessoal docente dos estabelecimentos de educação e ensino serão eleitos pelos docentes do respetivo grau de ensino, em Assembleias convocadas especificamente para o efeito. 4. Os representantes dos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário privados, das associações de estudantes e das instituições de solidariedade social serão eleitos em Assembleias convocadas especificamente para o efeito. 5. De acordo com a especificidade das matérias a discutir no Conselho, pode este deliberar que sejam convidados a estar presente nas suas reuniões personalidades de reconhecido mérito na área do saber em análise, sem direito a voto. 6. O Presidente da Câmara Municipal (ou seu substituto) pode fazer-se acompanhar pelos serviços técnicos municipais que forem relevantes para a reunião em causa, sem qualquer direito de voto. Artigo 4.º Comissão Permanente 1. É constituída uma Comissão Permanente do Conselho com a seguinte composição: a) Câmara Municipal (CM), 2 representantes designados pelo Presidente da Câmara; b) Agrupamentos de Escolas e Escola com Contrato de Associação (AE/ECA), os respetivos diretores; c) Pais e Encarregados de Educação (PEE), 2 representantes com assento no Conselho. 2. É da responsabilidade da Comissão Permanente: a) Acompanhar e articular, no âmbito do processo de aprofundamento da descentralização administrativa, na área da educação, a relação entre a Câmara Municipal e os Agrupamentos de escolas; b) Emitir pareceres e recomendações sobre as matérias a apreciar e a submeter ao plenário do Conselho. 3. A Comissão Permanente é presidida por um dos representantes da Câmara Municipal designados pelo Presidente da Câmara. 4. A Comissão Permanente reúne ordinariamente pelo menos de dois em dois meses e extraordinariamente sempre que convocada por qualquer uma das partes. Página 4 de 8

5. Sempre que haja necessidade de recurso a votação, cada uma das partes identificadas no n.º1, tem direito aos seguintes votos: a) CM - 2 votos; b) AE/ECA 2 votos; c) PEE 1 voto. Artigo 5.º Presidência 1. O Conselho é presidido pelo Presidente da Câmara ou, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vereador com o pelouro da Educação. 2. Compete ao Presidente: a) Designar dois secretários de entre os membros ou não membros do Conselho; b) Convocar as reuniões, nos termos do artigo 7.º deste regimento; c) Abrir e encerrar as reuniões; d) Dirigir os respetivos trabalhos, podendo ainda suspendê-los ou encerrá-los antecipadamente, quando as circunstâncias excecionais o justifiquem; e) Assegurar a execução das deliberações do Conselho; f) Assegurar o envio das avaliações, propostas e recomendações emitidas pelo Conselho para os serviços e entidades com competências executivas nas matérias a que os mesmos respeitem; g) Proceder à marcação de faltas; h) Assegurar a elaboração das atas. 3. Constituem competências dos secretários: a) Coadjuvar o Presidente no exercício das suas funções e assegurar o expediente da Mesa; b) Assinar, por delegação do Presidente, a correspondência expedida em nome do Conselho; c) Secretariar as reuniões, lavrar e subscrever as respetivas atas; d) Proceder à conferência das presenças nas reuniões, assim como verificar em qualquer momento o quórum e registar as votações; e) Ordenar a matéria a submeter a votação; f) Organizar as inscrições para o uso da palavra; g) Servir de escrutinadores Artigo 6.º Periodicidade 1. O Conselho reúne em sessões ordinárias e extraordinárias. 2. As sessões ordinárias realizam-se no início do ano letivo, e no final de cada período escolar, em dia, hora e local a fixar pelo seu Presidente. 3. As sessões extraordinárias realizam-se por iniciativa do Presidente ou através de solicitação a este, de pelo menos, dois terços dos seus membros. Página 5 de 8

Artigo 7.º Convocação das reuniões 1. As reuniões do conselho serão convocadas pelo Presidente, com a antecedência mínima de 5 dias, úteis, constando da respetiva convocatória devem constar o dia, hora e local em que esta se realizará, bem como a respetiva Ordem do Dia. 2. As reuniões extraordinárias terão lugar mediante a convocação do Presidente, por sua iniciativa ou a requerimento de, pelo menos dois terços dos seus membros, devendo neste caso o respetivo requerimento conter a indicação do (s) assunto (s) que devem ser incluídos na ordem de trabalhos. 3. A convocatória da reunião extraordinária deve ser feita para um dos 15 dias seguintes à apresentação do pedido, mas sempre com a antecedência mínima de 48 horas sobre a data da reunião. 4. Da convocatória deve constar, de forma expressa e especificada, os assuntos a tratar na reunião. 5. Cada reunião terá uma Ordem do Dia estabelecida pelo Presidente. 6. O Presidente deve incluir na Ordem do Dia os assuntos que, para esse fim lhe sejam indicados, por qualquer membro do Conselho, desde que se incluam na respetiva competência e o pedido seja apresentado com a antecedência mínima de 8 dias, da sua realização. 7. Em todas as reuniões ordinárias existirá sempre um período de Antes da Ordem do Dia, com a duração máxima de uma hora, no qual os membros do Conselho poderão apresentar questões, moções ou propostas. Artigo 8.º Quórum 1. O Conselho só pode funcionar quando estiverem presentes a maioria dos membros, com direito a voto. 2. Passados trinta minutos da hora marcada para início da reunião sem que se encontre reunido o quórum necessário ao seu funcionamento, o Presidente dará a reunião sem efeito, fixando logo nesse dia, hora e o local, para nova reunião, a ter lugar com um intervalo mínimo de 24 horas. Artigo 9.º Uso da Palavra A palavra será concedida aos membros do conselho ou convidados por ordem de inscrição, não podendo cada intervenção exceder os quinze minutos. Página 6 de 8

Artigo 10.º Deliberações 1. As deliberações são tomadas por maioria dos membros presentes. 2. As deliberações que traduzam posições do Conselho, com eficácia externa, devem ser aprovadas por maioria absoluta dos seus membros. 3. As declarações de voto e propostas são anexadas à respetiva ata. 4. Os projetos de pareceres, propostas e recomendações são apresentados aos membros do conselho, pelo menos com 5 dias de antecedência da data agendada para o seu debate e aprovação. 5. Os membros do Conselho devem participar obrigatoriamente nas discussões e votações que, de forma direta ou indireta, envolvam as estruturas que representam. Artigo 11.º Posse Os membros do Conselho tomam posse perante o Presidente, em reunião plenária, os quais se consideram em exercício de funções a partir desse momento. Artigo 12.º Duração do Mandato 1. Os membros do Conselho são designados pelo período de um ano, renovável. 2. Os membros do conselho terão um mandato temporalmente coincidente com o dos órgãos que representam, quando for essa a situação, exceto se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a sua designação. 3. O mandato dos membros do Conselho considera-se prorrogado até que seja comunicado, por escrito, a designação dos respetivos substitutos no prazo máximo de 60 dias, a contar da data em que terminou o anterior mandato. Artigo 13.º Substituição 1. As entidades representadas no Conselho podem substituir os seus representantes, em qualquer altura, mediante comunicação escrita ao Presidente do Conselho. 2. O impedimento de qualquer representante que conduza à suspensão de funções ou vacatura do lugar, determina a sua substituição. Página 7 de 8

3. Para efeito dos números anteriores, deverão ser designados, no prazo de 30 dias, pelas entidades respetivas, novos representantes e comunicado, por escrito, ao Presidente do Conselho. Artigo 14.º Faltas 1. As faltas às reuniões devem ser justificadas, mediante comunicação escrita, no prazo máximo de cinco dias, dirigidas ao Presidente do Conselho. 2. As faltas não justificadas serão comunicadas à entidade à qual pertence o representante. Artigo 15.º Perda de Mandato 1. Perdem o mandato os membros do Conselho que faltem, injustificadamente, a duas reuniões consecutivas. 2. O Presidente solicitará às entidades representadas, após deliberação do Conselho, a substituição dos membros que perderam o mandato. Artigo 16.º Atas das reuniões 1. De cada reunião do Conselho será elaborada ata na qual se registará o que de essencial se tiver passado, nomeadamente as faltas verificadas, os assuntos tratados, os pareceres emitidos, o resultado das votações e as declarações de voto. 2. As atas são postas à aprovação de todos os membros no final da respetiva ou no início da seguinte. 3. Cabe ao presidente publicitar as deliberações das reuniões. Artigo 17.º Alterações ao Regimento O presente Regimento pode ser alterado pelo Conselho por proposta do presidente ou de um terço dos seus membros. Artigo 18.º Casos omissos As omissões e as dúvidas que surjam na interpretação deste regimento serão resolvidas por deliberação do Conselho. Artigo 19.º Produção de efeitos O presente regimento produz efeitos, logo após a sua aprovação pelo Conselho. Página 8 de 8