PELADO PERUANO PERRO SIN PELO DEL PERÚ



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Transcrição:

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5 Padrão FCI 310 25/04/2001 Padrão Oficial da Raça PELADO PERUANO PERRO SIN PELO DEL PERÚ

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Classificação F.C.I.: Filiada à Fédération Cynologique Internationale Grupo 5 Seção 6 - Spitz e Tipos Primitivos - Tipo Primitivo Padrão FCI n o 310-25 de abril de 2001. País de origem: Nome no país de origem: Utilização: Peru Perro sin pelo del Perú Companhia Sem prova de trabalho Sergio Meira Lopes de Castro Presidente da CBKC Domingos Josué Cruz Setta Presidente do Conselho Cinotécnico Tradução: Suzanne Blum Impresso em: 01 de julho de 2003. 2

PELADO PERUANO NOMENCLATURA CINÓFILA UTILIZADA NESTE PADRÃO 1 Trufa 13 Perna 25 Braço 2 Focinho 14 Jarrete 26 Ponta do esterno 3 Stop 15 Metatarso 27 Ponta do ombro 4 Crânio 16 Patas 5 Occipital 17 Joelho 6 Cernelha 18 Linha inferior 7 Dorso 19 Cotovelo a profundidade do peito 8 Lombo 20 Linha do solo 9 Garupa 21 Metacarpo b altura do cotovelo 10 Raiz da cauda 22 Carpo 11 Ísquio 23 Antebraço a + b = altura do cão 12 Coxa 24 Nível do esterno na cernelha 3

RESUMO HISTÓRICO: tenta-se sustentar que as origens do Pelado Peruano advêm da imigração chinesa, pouco tempo depois que o presidente do Peru, Don Ramón Castilla, promulgou a abolição da escravatura. Por outro lado, outros pesquisadores sustentam que a presença da espécie no Peru seja proveniente do Continente Africano, através dos nômades que chegaram à América acompanhados de seus cães pelados. Uma outra hipótese sobre a presença desse canídeo seria atribuída a imigrantes com seus cães advindos da Ásia pelo estreito de Behring. Apesar de todas essas suposições, existem indícios de sua existência nas representações que aparecem em cerâmicas de diferentes civilizações Pré-Incas, tais como: Vicus, Mochica, Chancay, Chancay com influência Tiahuanacoide, Chimú. Em muitos casos, o cão Pelado aparece substituindo as representações do puma, da serpente e do falcão, destacando-se com maior interesse na cultura Chancay. Através dessa rica documentação arqueológica podemos apreciar, nas representações, que o cão Pelado Peruano aparece no período Pré-Inca, de 300 anos a.c. até 1460 d.c. APARÊNCIA GERAL: de acordo com sua conformação geral constitui-se como um exemplar esbelto e elegante, cujo aspecto expressa velocidade, força e harmonia, sem parecer tosco. Essa raça tem como característica fundamental a ausência de pelos no corpo. Outra particularidade da raça é sua dentadura, quase sempre incompleta. De caráter nobre e afetivo com os de casa; reservado com estranhos; guardião atento e alerta. PROPORÇÕES IMPORTANTES: a relação entre a altura na cernelha e o comprimento do tronco é de 1:1, sendo permitido que o corpo das fêmeas seja ligeiramente mais longo que o dos machos. COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: nobre e afetuoso com os de casa, sem deixar de ser atento e alerta. Na presença de estranhos, torna-se desconfiado e guardião. CABEÇA: conformação lupóide. REGIÃO CRANIANA Crânio: mesocefálico, apresentando paralelismo de crânio e focinho, mas, aceitandose uma ligeira divergência. Visto de cima, o crânio é amplo adelgando-se para a ponta da trufa. As arcadas superciliares são moderadamente desenvolvidas. A crista occipital é pouco marcada. Stop: pouco marcado (aproximadamente 140 ). 4

REGIÃO FACIAL Trufa: a cor deverá conservar uma relação harmônica com as diversas tonalidades da cor da pele. Focinho: visto de perfil, cana nasal reta. Lábios: deverão ser os mais apertados quanto possível e aderidos às gengivas. Maxilares / Dentes: os incisivos encaixam-se em mordedura em tesoura com os caninos normalmente desenvolvidos. É permitida a ausência de um ou todos os pré-molares e os molares. A mandíbula é pouco desenvolvida. Faces: normalmente desenvolvidas. Olhos: de expressão atenta e inteligente; de tamanho médio, de forma ligeiramente amendoada. A cor poderá variar desde o negro, passando pelo castanho escuro em tons esmaecentes até o amarelo, harmonizando com a cor da pele. Em todos os casos, ambos os olhos deverão ter a mesma cor. A cor do contorno das pálpebras poderá ser desde o negro até o rosado para os exemplares cuja face seja clara; permitindo-se os de cores claras ou rosadas, não sendo, porém, o mais recomendável. Orelhas: as orelhas são eretas em atenção, enquanto que em repouso ficam dobradas para trás. São moderadamente longas, largas na base, diminuindo de largura gradualmente para terminar quase em ponta. Sua inserção vai da parte superior do crânio, terminando obliquamente na face lateral. Os eixos das orelhas em posição ereta podem variar de ângulo entre si, aproximando-se dos 90. PESCOÇO Linha superior: arqueada. Comprimento: aproximadamente do mesmo comprimento que a cabeça. Forma: de cone. Flexível e de boa musculatura. Pele: fina, lisa e elástica. Fortemente aderida ao tecido subcutâneo. Sem barbelas. TRONCO: mesomorfo. Linha superior: reta, embora certos exemplares marquem um arqueamento dorsolombar; fundindo-se com a garupa. 5

Cernelha: pouco acentuada. Dorso: linha superior reta, com músculos dorsais bem desenvolvidos, formando, em muitos casos, um volume muscular ao longo de toda a região dorsal, prolongando-se até a zona lombar. Lombo: deve ser forte e musculoso. Seu comprimento é, aproximadamente, 1/5 da altura na cernelha. Garupa: a linha superior é ligeiramente arqueada. Sua inclinação relativa à horizontal faz um ângulo aproximado de 40. De conformação sólida e musculosa, assegurando uma boa propulsão. Peito: visto de frente, tem boa amplitude, sem excesso, de profundidade quase até o nível do cotovelo. As costelas deverão ser ligeiramente arqueadas e nunca planas. O perímetro torácico, medido por trás dos cotovelos, deverá ser aproximadamente 18% maior que a altura na cernelha. Linha Inferior: formada por uma linha elegante, bem marcada, começando pela parte inferior do peito e terminando em retração ventral, na qual deverá ser bem delineada, sem ser excessiva. CAUDA: de inserção baixa. Grossa na raiz afilando-se para a ponta. Em movimentação, a cauda poderá elevar-se formando uma curva sem chegar a enroscar-se sobre o dorso. Em repouso, é portada caída fazendo um ligeiro gancho com a ponta para cima. Em algumas ocasiões, é portada entre as pernas. Seu comprimento atinge os jarretes. A cauda deve ser completa. MEMBROS ANTERIORES: trabalhando bem rentes ao tronco. Vistos de frente, estão perfeitamente aprumados com os cotovelos. A angulação escápulo-umeral oscila entre 100 e 120. Vistos de perfil, o ângulo formado entre os metacarpos e a vertical está entre 15 e 20. Patas dianteiras: as patas são alongadas, aproximando-se das de lebre. As almofadas plantares são fortes e resistentes ao calor. As membranas interdigitais são bem desenvolvidas. As unhas são, preferencialmente, negras nos exemplares negros e claras nos exemplares mais claros. 6

MEMBROS POSTERIORES: os músculos são redondos e elásticos. A curvatura das nádegas é evidente. A angulação coxofemoral deve ser entre 120 e 130. A angulação femorotibial é de 140. Os membros, vistos por trás, são bem aprumados. Os ergôs devem ser amputados. Patas traseiras: elas têm a mesma conformação e estrutura que as dianteiras. MOVIMENTAÇÃO: devido às angulações já descritas nas estruturas de seus membros, esses exemplares se deslocam com uma passada mais curta, porém mais rápida, e, por sua vez, bastante amortecida e flexível. PELE: lisa e elástica em toda sua superfície corporal, podendo formar certas linhas arredondadas e quase concêntricas sobre a cabeça, ao redor dos olhos e das faces. Está comprovado que a temperatura interna e externa, ou dérmica, é exatamente igual à das outras raças. A ausência da pelagem tem por resultado uma emanação de calor totalmente direta que o diferencia dos exemplares com pelos, nos quais o calor se dissipa através dos pelos por ventilação natural. PELAGEM: por ser uma raça desnuda, não ostenta uma pelagem, mas admitem-se vestígios de pelos sobre a cabeça, nas extremidades, na ponta da cauda e, às vezes, alguns pelos muito ralos sobre o dorso. COR: a cor dos pelos poderá variar desde a cor negra nos exemplares negros, negro lousa, negro elefante, negro azulado, toda a gama de cinza, marrom escuro em gradiente até o vermelho claro. Todas essas cores podem ser uniformes ou com manchas rosadas em qualquer parte do corpo. TAMANHO : existem três tipos de tamanhos para machos e fêmeas. Pequeno: de 25 a 40 cm ( 9 3/4" a 15 3/4") Médio: de 40 a 50 cm (15 3/4" a 19 3/4") Grande: de 50 a 65 cm (19 3/4" a 25 3/4") PESO: é proporcional aos três tamanhos, para os machos e para as fêmeas. Pequeno: de 4 a 8 quilos ( 8.8 a 17.6 lb.) Médio: de 8 a 12 quilos (17.6 a 26.4 lb.) Grande: de 12 a 25 quilos (26.4 a 55.1 lb.) 7

FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade. orelhas semi-eretas. presença de ergôs nos membros posteriores. FALTAS ELIMINATÓRIAS prognatismo superior ou inferior. torção de mandíbula. orelhas cortadas ou pendentes. anurismo (sem cauda), braquiurismo (cauda curta), cauda amputada. excesso de pelos descritos pelo padrão. presença de pelos em outras partes do corpo não indicadas pelo padrão. albinismo. NOTAS: os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal. todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado. 8