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Transcrição:

Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores 8.9.2017 2016/0404(COD) ALTERAÇÕES 53-333 Projeto de relatório Andreas Schwab (PE601.007v01) sobre a proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa a um teste de proporcionalidade a realizar antes da aprovação de nova regulamentação das profissões (COM(2016)0822 C8-0012/2017 2016/0404(COD)) AM\1134170.docx PE610.571v02-00 Unida na diversidade

AM_Com_LegReport PE610.571v02-00 2/162 AM\1134170.docx

53 Marco Zullo, Laura Agea, Piernicola Pedicini Proposta de rejeição O Parlamento Europeu rejeita a proposta da Comissão sobre um teste de proporcionalidade a realizar antes da aprovação de nova regulamentação das profissões. Or. it Justificação A necessidade de respeitar o princípio da proporcionalidade já está presente nos Tratados, na Diretiva 2006/123/CE e na Diretiva 2005/36/CE, com a redação que lhe foi dada pela Diretiva 2013/55/UE. Além disso, existe uma vasta literatura jurídica, formada pelos acórdãos do Tribunal de Justiça Europeu, que fornece um quadro regulamentar para a avaliação da regulamentação das profissões a fim de determinar se esta é proporcionada. O acesso e a regulamentação harmonizada a nível europeu das profissões devem ser melhorados, mas este não é o instrumento adequado para o fazer. 54 Jiří Maštálka Proposta de rejeição O Parlamento Europeu rejeita a proposta da Comissão. 55 Marcus Pretzell, Mylène Troszczynski AM\1134170.docx 3/162 PE610.571v02-00

Proposta de rejeição O Parlamento Europeu rejeita a proposta da Comissão. Justificação Com a presente diretiva a UE tenta assumir poderes que se sobrepõem à competência dos Estados-nações através de uma avaliação de proporcionalidade. Conforme estabelecido pelos parlamentos da Alemanha, de França e da Áustria, a diretiva viola a subsidiariedade e a proporcionalidade. Se determinadas regulamentações nacionais estiverem, por qualquer motivo, desatualizadas, serão suprimidas devido à pressão de ordenamentos jurídicos nacionais concorrentes. Contudo, não compete à UE definir critérios de regulamentação injustificada através de legislação, por exemplo no que diz respeito aos casos de protecionismo previstos no artigo 5.º, n.º 3. 56 Jasenko Selimovic, Dita Charanzová Título Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativa a um teste de proporcionalidade a realizar antes da aprovação de nova regulamentação das profissões (Texto relevante para efeitos do EEE) Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativa a um teste de proporcionalidade a realizar antes da aprovação de nova regulamentação dos serviços e das profissões (Texto relevante para efeitos do EEE) 57 Jasenko Selimovic, Dita Charanzová PE610.571v02-00 4/162 AM\1134170.docx

Considerando 1 (1) A liberdade de escolher uma atividade profissional é um direito fundamental. A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia assegura a liberdade de escolha de uma atividade profissional, bem como a liberdade de empresa. A liberdade de circulação de trabalhadores, a liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestação de serviços são princípios fundamentais do mercado interno da União consagrados no Tratado. As regras nacionais de organização do acesso às profissões regulamentadas não deverão, por conseguinte, constituir um obstáculo desproporcionado e injustificado ao exercício desses direitos fundamentais. (1) A liberdade de escolher uma atividade profissional é um direito fundamental. A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia assegura a liberdade de escolha de uma atividade profissional, bem como a liberdade de empresa. A liberdade de circulação de trabalhadores, a liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestação de serviços são princípios fundamentais do mercado interno da União consagrados no Tratado. As regras nacionais de organização do acesso às atividades de serviços e, em particular, às atividades de profissões regulamentadas não deverão, por conseguinte, constituir um obstáculo desproporcionado e injustificado ao exercício desses direitos fundamentais. 58 Adam Szejnfeld Considerando 1 (1) A liberdade de escolher uma atividade profissional é um direito fundamental. A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia assegura a liberdade de escolha de uma atividade profissional, bem como a liberdade de empresa. A liberdade de circulação de trabalhadores, a liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestação de serviços são princípios fundamentais do mercado interno da União consagrados no Tratado. As regras nacionais de organização do acesso às profissões (1) A liberdade de escolher uma atividade profissional é um direito fundamental. A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia assegura a liberdade de escolha de uma atividade profissional, bem como a liberdade de empresa. A liberdade de circulação de trabalhadores, a liberdade de estabelecimento e a liberdade de prestação de serviços são princípios fundamentais do mercado interno da União consagrados no Tratado. As regras nacionais de organização do acesso às profissões AM\1134170.docx 5/162 PE610.571v02-00

regulamentadas não deverão, por conseguinte, constituir um obstáculo desproporcionado e injustificado ao exercício desses direitos fundamentais. regulamentadas não deverão, por conseguinte, constituir um obstáculo desproporcionado e injustificado ao exercício desses direitos fundamentais no mercado interno. Or. pl 59 Jasenko Selimovic, Dita Charanzová Considerando 2 (2) Na ausência de disposições, no direito da União, que visem especificamente harmonizar os requisitos em matéria de acesso a uma profissão regulamentada, ou do seu exercício, é da competência dos Estados-Membros decidir se e como regulamentar uma profissão respeitando os limites dos princípios da não discriminação e da proporcionalidade. (2) Na ausência de disposições, no direito da União, que visem especificamente harmonizar os requisitos em matéria de acesso a uma atividade de serviços, designadamente uma atividade de uma profissão regulamentada, ou do seu exercício, é da competência dos Estados-Membros decidir se e como regulamentar uma atividade de serviços ou uma profissão respeitando os limites dos princípios da não discriminação e da proporcionalidade. 60 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Olga Sehnalová, Nicola Danti, Arndt Kohn, Kerstin Westphal, Pina Picierno, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 2 (2) Na ausência de disposições, no direito da União, que visem especificamente harmonizar os requisitos em matéria de acesso a uma profissão (2) Na ausência de disposições, no direito da União, que visem especificamente harmonizar os requisitos em matéria de acesso a uma profissão PE610.571v02-00 6/162 AM\1134170.docx

regulamentada, ou do seu exercício, é da competência dos Estados-Membros decidir se e como regulamentar uma profissão respeitando os limites dos princípios da não discriminação e da proporcionalidade. regulamentada, ou do seu exercício, é da competência dos Estados-Membros decidir se e como regulamentar uma profissão respeitando os limites dos princípios da não discriminação, da justificação e da proporcionalidade. 61 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Evelyne Gebhardt, Olga Sehnalová, Nicola Danti, Arndt Kohn, Kerstin Westphal, Pina Picierno, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 4 (4) A Diretiva 2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho 24 estabeleceu a obrigação de os Estados-Membros avaliarem a proporcionalidade dos seus requisitos que restrinjam o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, e de comunicarem à Comissão os resultados dessa avaliação, lançando assim o chamado processo de avaliação mútua. Esse processo implicava que os Estados-Membros examinassem toda a sua legislação sobre todas as profissões regulamentadas nos seus territórios. 24 Diretiva 2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais (JO L 255 de 30.9.2005, p. 22). (4) A Diretiva 2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho 24 estabeleceu a obrigação de os Estados-Membros avaliarem a não discriminação, a justificação e a proporcionalidade dos seus requisitos que restrinjam o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, e de comunicarem à Comissão os resultados dessa avaliação, lançando assim o chamado processo de avaliação mútua. Esse processo implicava que os Estados-Membros examinassem toda a sua legislação sobre todas as profissões regulamentadas nos seus territórios. 24 Diretiva 2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais (JO L 255 de 30.9.2005, p. 22). AM\1134170.docx 7/162 PE610.571v02-00

62 Virginie Rozière Considerando 5 (5) Os resultados do processo de avaliação mútua revelaram falta de clareza no que respeita aos critérios a utilizar pelas autoridades nacionais competentes ao avaliarem a proporcionalidade dos requisitos que restringem o acesso a profissões regulamentadas, ou o seu exercício, bem como discrepâncias no escrutínio dessas medidas a todos os níveis da regulamentação. A fim de evitar a fragmentação do mercado interno e suprimir os entraves ao acesso e ao exercício de certas atividades por conta de outrem ou por conta própria, é, portanto, necessário estabelecer uma abordagem comum a nível da União, a fim de prevenir que sejam adotadas medidas desproporcionadas. (5) Os resultados do processo de avaliação mútua revelaram falta de clareza no que respeita aos critérios a utilizar pelas autoridades nacionais competentes ao avaliarem a proporcionalidade dos requisitos que restringem o acesso a profissões regulamentadas, ou o seu exercício, bem como discrepâncias no escrutínio dessas medidas a todos os níveis da regulamentação. A fim de evitar a fragmentação do mercado interno e suprimir os entraves ao acesso e ao exercício de certas atividades por conta de outrem ou por conta própria, deve ser facilitada uma abordagem comum a nível da União, a fim de prevenir que sejam adotadas medidas desproporcionadas. Or. fr 63 Othmar Karas Considerando 7 (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao PE610.571v02-00 8/162 AM\1134170.docx

seu exercício. seu exercício. Embora a regulamentação profissional dos serviços de cuidados de saúde, que consistem em atividades que visam avaliar, manter ou restabelecer o estado de saúde dos doentes, continue, nos termos do artigo 59.º da Diretiva 2005/36/CE, sujeita ao cumprimento do princípio da proporcionalidade, deve ser excluída do âmbito de aplicação da presente diretiva. Tal exceção deve incluir igualmente as profissões de saúde comerciais (optometristas, optometristas de lentes de contacto, mecânicos de próteses auditivas, técnicos ortopédicos, sapateiros ortopédicos e mecânicos dentários). Or. de Justificação A exclusão explícita dos serviços de cuidados de saúde do âmbito de aplicação da presente diretiva requer uma especificação relativamente às profissões de saúde ou serviços de cuidados de saúde abrangidos. 64 Ivan Štefanec, Luděk Niedermayer Considerando 7 (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao seu exercício. (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao seu exercício. Embora as atividades profissionais no setor dos serviços de cuidados de saúde estejam abrangidas AM\1134170.docx 9/162 PE610.571v02-00

pela avaliação referida no artigo 59.º da Diretiva 2005/36/CE e, por conseguinte, se insiram no âmbito de aplicação da presente diretiva, a diretiva respeita a competência dos Estados-Membros para regulamentar as profissões no domínio da saúde pública, de acordo com o artigo 168.º, n.º 7, do TFUE, bem como a respetiva margem de apreciação para garantir um elevado nível de cuidados de saúde e de segurança dos doentes, dentro dos limites da proporcionalidade. Justificação A exclusão das profissões da área da saúde não é necessária nem desejável (estas profissões continuarão a estar abrangidas pelos requisitos de proporcionalidade do Tratado, bem como pelas obrigações de proporcionalidade e notificação previstas na Diretiva «Qualificações Profissionais»). Esta nova redação do considerando 7 reconhece a natureza específica das profissões da saúde no contexto da aplicação do teste de proporcionalidade. 65 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Nicola Danti, Pina Picierno, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 7 (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao seu exercício. (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. Para efeitos da presente diretiva, a expressão «profissão regulamentada» deve referir-se tanto às profissões regulamentadas existentes conforme definidas na Diretiva 2005/36/CE como às profissões que os Estados-Membros tencionam regulamentar e que, por conseguinte, serão abrangidas pela definição de «profissão regulamentada» da Diretiva PE610.571v02-00 10/162 AM\1134170.docx

2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao seu exercício. 66 Richard Sulík Considerando 7 (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao seu exercício. (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao seu exercício. Nos termos do artigo 59.º da Diretiva 2005/36/CE, a regulamentação profissional dos serviços de cuidados de saúde está sujeita à observância do princípio da proporcionalidade, sendo estes serviços abrangidos pela presente diretiva. 67 Jasenko Selimovic, Dita Charanzová Considerando 7 AM\1134170.docx 11/162 PE610.571v02-00

(7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao seu exercício. (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às disposições legislativas, regulamentares ou administrativas dos Estados-Membros que limitam o acesso a atividades de serviços, ou o seu exercício, incluindo, em particular, as atividades das profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada atividade de serviços ou profissão regulamentada ou ao seu exercício. 68 Christel Schaldemose Considerando 7 (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao seu exercício. (7) As atividades contempladas pela presente diretiva devem dizer respeito às profissões regulamentadas abrangidas pelo âmbito de aplicação da Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo do considerando 7-A. A presente diretiva deve aplicar-se cumulativamente com a Diretiva 2005/36/CE, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em outros atos da União relativos ao acesso a uma determinada profissão regulamentada ou ao seu exercício. PE610.571v02-00 12/162 AM\1134170.docx

69 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Evelyne Gebhardt, Olga Sehnalová, Arndt Kohn, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 7-A (novo) (7-A) O direito a determinar o grau de proteção que os Estados-Membros desejam conceder à saúde pública, assim como os meios e os métodos para alcançar essa proteção, recai exclusivamente sobre os Estados-Membros, ocupando a saúde e a vida das pessoas o primeiro lugar entre os interesses protegidos pelo TFUE. Por conseguinte, as medidas relativas à avaliação da não discriminação, da justificação e da proporcionalidade, conforme previstas em disposições específicas da presente diretiva, não devem aplicar-se aos requisitos referentes à regulamentação de profissões que prestam serviços de cuidados de saúde, quer estes sejam ou não prestados no âmbito de estabelecimentos de saúde e independentemente da forma como são organizados e financiados a nível nacional ou da sua natureza pública ou privada. Não obstante, as disposições relativas às consultas, ao intercâmbio de informações e à transparência incluídas na presente diretiva devem continuar a aplicar-se a tais requisitos. Os requisitos respeitantes à regulamentação de profissões que prestam serviços de cuidados de saúde continuam igualmente a estar sujeitos ao disposto na Diretiva 2005/36/CE, designadamente aos princípios da não discriminação, da justificação e da proporcionalidade e aos procedimentos definidos no artigo 59.º da referida diretiva. AM\1134170.docx 13/162 PE610.571v02-00

70 Christel Schaldemose Considerando 7-A (novo) (7-A) O direito a determinar o grau de proteção que os Estados-Membros desejam conceder à saúde pública, assim como os meios e os métodos para alcançar essa proteção, recai exclusivamente sobre os Estados-Membros. Este direito foi reconhecido pelo Tribunal de Justiça Europeu, bem como pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho. Estas instituições defenderam, além disso, que a saúde e a vida das pessoas têm primazia sobre quaisquer outros interesses protegidos pelo TFUE 1-A. Como tal, as disposições da presente diretiva devem excluir as profissões da área da saúde do seu âmbito de aplicação. Esta exclusão deve incluir profissões que abranjam atividades relacionadas com a prestação de serviços de cuidados de saúde. Além disso, esta exclusão deve também incluir serviços farmacêuticos e a prescrição, a dispensa e o fornecimento de medicamentos e de dispositivos médicos a doentes para avaliar, manter ou restabelecer o seu estado de saúde. 1-A Considerando 22 da Diretiva 2011/62/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011, que altera a Diretiva 2001/83/CE que estabelece um código comunitário relativo aos medicamentos para uso humano, para impedir a introdução na cadeia de abastecimento legal, de medicamentos falsificados; e acórdão do Tribunal de Justiça de 19 de maio de 2009, proferido no âmbito dos processos apensos C-171/07 e C-172/07 (Apothekerkammer des Saarlandes e outros contra Saarland), pontos 19 e 31. PE610.571v02-00 14/162 AM\1134170.docx

71 Antonio López-Istúriz White, Lara Comi Considerando 7-A (novo) (7-A) Em conformidade com a Diretiva Serviços 2006/123/CE, outro dos instrumentos legislativos em que a presente proposta de diretiva se baseia, é coerente, adequado e necessário excluir as profissões da área da saúde do âmbito de aplicação da presente diretiva, de forma semelhante ao previsto pelo legislador europeu na referida Diretiva Serviços, no que diz respeito aos serviços de saúde. Neste sentido, os Estados- Membros devem regulamentar os serviços de saúde de acordo com o interesse geral em matéria de salvaguarda da qualidade e proteção da saúde pública, aplicando o princípio da proporcionalidade tal como tem acontecido até agora, tendo em conta a realidade demográfica, geográfica, financeira e cultural do país. Or. es 72 Philippe Juvin Considerando 7-A (novo) (7-A) Embora a regulamentação profissional dos serviços de cuidados de saúde, que consistem em atividades que visam avaliar, manter, restabelecer ou melhorar o estado de saúde dos doentes, AM\1134170.docx 15/162 PE610.571v02-00

continue, nos termos do artigo 59.º da Diretiva 2005/36/CE, sujeita ao cumprimento do princípio da proporcionalidade, deve ser excluída do âmbito de aplicação da presente diretiva. No que diz respeito à proteção da saúde pública, importa salientar que a saúde e a vida das pessoas ocupam o primeiro lugar dos interesses protegidos pelo Tratado e que cabe aos Estados-Membros decidir a que nível pretendem assegurar a proteção da saúde pública e o modo como esse nível deve ser alcançado. Or. fr 73 Jasenko Selimovic, Dita Charanzová Considerando 7-A (novo) (7-A) As regras da presente diretiva relativas a um quadro comum para a realização de avaliações de proporcionalidade devem começar a aplicar-se antes de os Estados-Membros introduzirem novas medidas legislativas, regulamentares ou administrativas, ou alterarem as existentes, que limitem o acesso às atividades de serviços, ou o seu exercício, incluindo em particular as atividades das profissões regulamentadas. Além disso, sempre que as disposições introduzidas ou alteradas modifiquem de forma substancial a regulamentação de atividades de serviços ou respeitem a uma profissão, os requisitos existentes que não sejam objeto de alteração devem também ser sujeitos à avaliação de proporcionalidade nos termos da presente diretiva. PE610.571v02-00 16/162 AM\1134170.docx

74 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Evelyne Gebhardt, Olga Sehnalová, Nicola Danti, Christel Schaldemose, Arndt Kohn, Kerstin Westphal, Pina Picierno, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 7-B (novo) (7-B) A presente diretiva é aplicável sem prejuízo das estruturas nacionais de ensino e formação e da competência dos Estados-Membros para definir a organização e o conteúdo dos seus sistemas de ensino e formação profissional; 75 Soledad Cabezón Ruiz, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 7-B (novo) (7-B) Os sistemas de saúde na UE estão, e devem ser mantidos, entre os melhores do mundo pela acessibilidade e elevada qualidade dos serviços de saúde prestados aos cidadãos, conseguidos em parte pela regulamentação das profissões da área da saúde levada a cabo pelos Estados- Membros. Or. es 76 Antonio López-Istúriz White, Lara Comi AM\1134170.docx 17/162 PE610.571v02-00

Considerando 7-B (novo) (7-B) Os sistemas de saúde na UE estão entre os melhores do mundo devido à acessibilidade e elevada qualidade dos serviços de saúde prestados aos cidadãos e conseguidos graças a uma importante regulamentação das profissões da área da saúde a nível nacional. Or. es 77 Antonio López-Istúriz White, Lara Comi Considerando 7-C (novo) (7-C) O Tribunal de Justiça e o legislador europeu defendem que a saúde e a vida das pessoas ocupam o primeiro lugar entre os bens e interesses protegidos pelo TFUE. Ambos reconhecem também que cabe aos Estados-Membros determinar o nível de proteção que desejam atribuir à saúde pública e a forma como esse nível deve ser atingido. Or. es 78 Soledad Cabezón Ruiz, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 7-C (novo) (7-C) O Tribunal de Justiça e o legislador europeu defendem que a saúde PE610.571v02-00 18/162 AM\1134170.docx

e a vida das pessoas ocupam o primeiro lugar entre os bens e interesses protegidos pelo TFUE. Or. es 79 Soledad Cabezón Ruiz, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 7-D (novo) (7-D) Qualquer reserva de atividade relacionada com os títulos, a filiação/registo dos profissionais, o desenvolvimento profissional contínuo, a deontologia profissional ou os requisitos relativos à cobertura de seguro ou ao conhecimento de uma língua, no caso das profissões da área da saúde, constituem elementos que visam assegurar a proteção do direito à saúde e à segurança clínica dos cidadãos da UE. Or. es 80 Antonio López-Istúriz White, Lara Comi Considerando 7-D (novo) (7-D) Atualmente, os Estados-Membros tomam em consideração o princípio da proporcionalidade na elaboração das suas políticas de saúde, incluindo as relacionadas com a regulamentação das profissões da área da saúde, para que esta regulamentação evolua de acordo com o desenvolvimento científico e o desenvolvimento e as necessidades dos AM\1134170.docx 19/162 PE610.571v02-00

sistemas de saúde em função das exigências da sociedade. Or. es 81 Soledad Cabezón Ruiz, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 7-E (novo) (7-E) Toda a regulamentação deve considerar a natureza dos elementos referidos como meios para garantir o direito à proteção da saúde e à segurança clínica dos cidadãos europeus. Or. es 82 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Evelyne Gebhardt, Olga Sehnalová, Nicola Danti, Christel Schaldemose, Arndt Kohn, Kerstin Westphal, Pina Picierno, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 8-A (novo) (8-A) A regulamentação das profissões desempenha um papel fundamental na proteção dos objetivos de interesse público e deve, nomeadamente, contribuir para a promoção de um nível elevado de emprego, para a garantia de uma proteção social adequada, para a luta contra a exclusão social, para um nível elevado de educação, formação e proteção da saúde humana e para a proteção do ambiente e dos consumidores; a regulamentação eficaz das profissões é também fundamental para garantir produtos e serviços de alta qualidade; PE610.571v02-00 20/162 AM\1134170.docx

83 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Nicola Danti, Christel Schaldemose, Arndt Kohn, Kerstin Westphal, Pina Picierno, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 8-B (novo) (8-B) Cabe aos Estados-Membros determinar o nível de proteção que desejam atribuir aos objetivos de interesse público e a forma proporcionada como esse nível deve ser atingido. O facto de um Estado-Membro impor regras menos estritas do que as aplicadas por outro Estado-Membro não significa que estas últimas sejam desproporcionadas e, por conseguinte, incompatíveis com o direito da UE. 84 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Evelyne Gebhardt, Nicola Danti, Arndt Kohn, Kerstin Westphal, Pina Picierno, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 8-C (novo) (8-C) Os Estados-Membros devem realizar uma avaliação da não discriminação, da justificação e da proporcionalidade, em conformidade com as regras estabelecidas na presente diretiva, antes da introdução de novas medidas legislativas, regulamentares ou administrativas essenciais, ou da alteração das existentes, que limitem o AM\1134170.docx 21/162 PE610.571v02-00

acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, tendo em conta a margem de apreciação razoável dos Estados-Membros. A medida e o grau de intensidade da avaliação deve ser proporcional à natureza, ao conteúdo e ao impacto das disposições que são introduzidas. As disposições que não restringem o acesso ou exercício de profissões regulamentadas, por exemplo alterações redacionais ou adaptações do conteúdo de cursos de formação ou modernização dos regulamentos relativos à formação, não devem ser abrangidas pelo âmbito de aplicação da presente diretiva. 85 Othmar Karas Considerando 9 (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser acompanhadas de uma análise da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado-Membro e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. Embora o Estado-Membro não tenha necessariamente de estar apto a apresentar um estudo específico ou determinados meios de prova ou materiais que estabeleçam a proporcionalidade da medida em causa antes da sua adoção, deve levar a cabo uma análise, capaz de demonstrar a necessidade real da prossecução dos objetivos de interesse público, tendo em conta as circunstâncias PE610.571v02-00 22/162 AM\1134170.docx

específicas desse Estado-Membro. Or. de 86 Julia Reda Considerando 9 (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. Tal não impede que os Estados-Membros adotem imediatamente as medidas no domínio dos cuidados de saúde que considerem necessárias para proteger a saúde pública, ou medidas noutras áreas em que considerem necessário atuar por outras razões imperiosas de interesse público. 87 Maria Grapini Considerando 9 (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser AM\1134170.docx 23/162 PE610.571v02-00

acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação para evitar a sobrerregulamentação e custos adicionais para as instituições e os beneficiários das regulamentações dos países. Or. ro 88 Antonio López-Istúriz White, Lara Comi Considerando 9 (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros, que devem contar com a colaboração das organizações profissionais e das partes interessadas. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado-Membro e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. Or. es Justificação As organizações profissionais, conhecedoras da realidade da profissão, devem participar na avaliação da proporcionalidade das disposições legislativas que restringem o acesso às profissões regulamentadas, intervindo com as autoridades competentes e fornecendo provas quantitativas e qualitativas que permitam demonstrar a existência, ou não, de riscos reais para atingir os objetivos de interesse público que justificam a regulamentação de uma profissão. PE610.571v02-00 24/162 AM\1134170.docx

89 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Evelyne Gebhardt, Nicola Danti, Arndt Kohn, Kerstin Westphal, Pina Picierno, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 9 (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. (9) Os Estados-Membros devem assegurar que quaisquer medidas que introduzam novas disposições legislativas, regulamentares ou administrativas essenciais, ou alterem as existentes, que limitam o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, são acompanhadas de uma explicação que permita avaliar a conformidade com os princípios da não discriminação, da justificação e da proporcionalidade, que deve conter elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. 90 Virginie Rozière Considerando 9 (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado e de elementos específicos que permitam suster a sua argumentação. (9) O ónus da prova em matéria de justificação e proporcionalidade recai sobre os Estados-Membros. As razões invocadas como justificação para a regulamentação por um Estado-Membro devem ser acompanhadas de uma análise da adequação e da proporcionalidade da medida adotada pelo Estado e, assim que estejam disponíveis, dos elementos que permitam suster a sua argumentação. Or. fr AM\1134170.docx 25/162 PE610.571v02-00

91 Jasenko Selimovic, Dita Charanzová Considerando 10 (10) Deve controlar-se a proporcionalidade das disposições que limitam o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, de forma regular e com uma frequência adequada à regulamentação em causa. A análise da proporcionalidade da legislação nacional restritiva no domínio das profissões regulamentadas deve ter por base não só o objetivo da referida legislação no momento da sua aprovação, mas também os efeitos da legislação, avaliados após a sua aprovação. A avaliação da proporcionalidade da legislação nacional deve basear-se nos desenvolvimentos ocorridos na área desde a aprovação da legislação. (10) Deve controlar-se a proporcionalidade das disposições que limitam o acesso às atividades de serviços, incluindo as atividades de profissões regulamentadas, ou o seu exercício, de forma regular e com uma frequência adequada à regulamentação em causa. A análise da proporcionalidade da legislação nacional restritiva no domínio das atividades de serviços regulamentadas e, em particular, das atividades de profissões regulamentadas deve ter por base não só o objetivo da referida legislação no momento da sua aprovação, mas também os efeitos da legislação, avaliados após a sua aprovação. A avaliação da proporcionalidade da legislação nacional deve basear-se nos desenvolvimentos ocorridos na área desde a aprovação da legislação. 92 Julia Reda Considerando 10 (10) Deve controlar-se a proporcionalidade das disposições que limitam o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, de forma regular e com uma frequência adequada à regulamentação em causa. A (10) Deve controlar-se a proporcionalidade das disposições que limitam o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, de forma regular e com uma frequência adequada à regulamentação em causa e PE610.571v02-00 26/162 AM\1134170.docx

análise da proporcionalidade da legislação nacional restritiva no domínio das profissões regulamentadas deve ter por base não só o objetivo da referida legislação no momento da sua aprovação, mas também os efeitos da legislação, avaliados após a sua aprovação. A avaliação da proporcionalidade da legislação nacional deve basear-se nos desenvolvimentos ocorridos na área desde a aprovação da legislação. num grau proporcional à complexidade das regulamentações em vigor e ao alcance das novas medidas propostas. A análise da proporcionalidade da legislação nacional restritiva no domínio das profissões regulamentadas deve ter por base não só o objetivo da referida legislação no momento da sua aprovação, mas também os efeitos da legislação, avaliados após a sua aprovação. A avaliação da proporcionalidade da legislação nacional deve basear-se nos desenvolvimentos ocorridos na área desde a aprovação da legislação. Esta avaliação deve ser concluída antes da adoção de novas medidas ou da alteração das disposições nacionais em vigor. 93 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Evelyne Gebhardt, Nicola Danti, Arndt Kohn, Kerstin Westphal, Pina Picierno, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 10 (10) Deve controlar-se a proporcionalidade das disposições que limitam o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, de forma regular e com uma frequência adequada à regulamentação em causa. A análise da proporcionalidade da legislação nacional restritiva no domínio das profissões regulamentadas deve ter por base não só o objetivo da referida legislação no momento da sua aprovação, mas também os efeitos da legislação, avaliados após a sua aprovação. A avaliação da proporcionalidade da legislação nacional deve basear-se nos desenvolvimentos ocorridos na área desde a aprovação da legislação. (10) Deve controlar-se a não discriminação, a justificação e a proporcionalidade das disposições essenciais que limitam o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, após a aprovação. A análise da não discriminação, da justificação e da proporcionalidade da legislação nacional restritiva no domínio das profissões regulamentadas deve ter por base não só o objetivo da referida legislação no momento da sua aprovação, mas também os efeitos da legislação, avaliados após a sua aprovação. A referida avaliação da legislação nacional deve basear-se nos desenvolvimentos significativos ocorridos na área desde a aprovação da legislação. AM\1134170.docx 27/162 PE610.571v02-00

94 Sergio Gaetano Cofferati, Marc Tarabella, Maria Grapini, Lucy Anderson, Nicola Danti, Arndt Kohn, Kerstin Westphal, Sergio Gutiérrez Prieto Considerando 11 (11) Os Estados-Membros devem proceder a avaliações de proporcionalidade, de forma objetiva e imparcial, incluindo sempre que uma profissão esteja indiretamente regulamentada, concedendo a um organismo profissional o poder de o fazer. Em especial, não obstante a maior proximidade às condições locais e ao conhecimento especializado das autoridades locais, dos órgãos reguladores ou das organizações profissionais poder, em certos casos, torná-los mais bem colocados para a avaliação e assim para identificarem a melhor forma de cumprir os objetivos de interesse público, existem ainda assim motivos de preocupação, particularmente nos casos em que a escolha de política dessas autoridades ou organismos beneficia os operadores estabelecidos a expensas dos novos operadores no mercado. (11) Os Estados-Membros devem proceder a avaliações de não discriminação, justificação e proporcionalidade, de forma objetiva e imparcial, incluindo sempre que uma profissão esteja indiretamente regulamentada, concedendo a um organismo profissional o poder de o fazer. 95 Antonio López-Istúriz White, Lara Comi Considerando 11 PE610.571v02-00 28/162 AM\1134170.docx

(11) Os Estados-Membros devem proceder a avaliações de proporcionalidade, de forma objetiva e imparcial, incluindo sempre que uma profissão esteja indiretamente regulamentada, concedendo a um organismo profissional o poder de o fazer. Em especial, não obstante a maior proximidade às condições locais e ao conhecimento especializado das autoridades locais, dos órgãos reguladores ou das organizações profissionais poder, em certos casos, torná-los mais bem colocados para a avaliação e assim para identificarem a melhor forma de cumprir os objetivos de interesse público, existem ainda assim motivos de preocupação, particularmente nos casos em que a escolha de política dessas autoridades ou organismos beneficia os operadores estabelecidos a expensas dos novos operadores no mercado. (11) Os Estados-Membros devem proceder a avaliações de proporcionalidade, de forma objetiva e imparcial, incluindo sempre que uma profissão esteja indiretamente regulamentada, concedendo a um organismo profissional o poder de o fazer. Os Estados-Membros podem receber observações de qualquer organismo que considerem competente e capaz de as formular, especialmente os organismos que fazem parte do processo legislativo nacional e têm poder consultivo, como por exemplo as organizações profissionais. Or. es Justificação É importante que a avaliação da proporcionalidade seja realizada com a participação dos órgãos reguladores ou das organizações profissionais que os Estados-Membros considerem competentes, dada a sua proximidade do quadro regulamentar e o seu conhecimento especializado. Esses organismos e organizações podem estar em melhor posição para encontrar a forma mais adequada de atingir os objetivos de interesse público estabelecidos na presente proposta de diretiva. 96 Ivan Štefanec, Luděk Niedermayer Considerando 11 AM\1134170.docx 29/162 PE610.571v02-00

(11) Os Estados-Membros devem proceder a avaliações de proporcionalidade, de forma objetiva e imparcial, incluindo sempre que uma profissão esteja indiretamente regulamentada, concedendo a um organismo profissional o poder de o fazer. Em especial, não obstante a maior proximidade às condições locais e ao conhecimento especializado das autoridades locais, dos órgãos reguladores ou das organizações profissionais poder, em certos casos, torná-los mais bem colocados para a avaliação e assim para identificarem a melhor forma de cumprir os objetivos de interesse público, existem ainda assim motivos de preocupação, particularmente nos casos em que a escolha de política dessas autoridades ou organismos beneficia os operadores estabelecidos a expensas dos novos operadores no mercado. (11) Os Estados-Membros devem proceder a avaliações de proporcionalidade, de forma objetiva e imparcial, incluindo sempre que uma profissão esteja indiretamente regulamentada, concedendo a um organismo profissional o poder de o fazer. Nos casos em que as disposições regulamentares que limitam o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, são estabelecidas por organismos profissionais, tais como ordens ou câmaras, há razões especiais para preocupação, dada a proximidade destes organismos às condições locais e o risco de que as escolhas de política possam favorecer os operadores estabelecidos a expensas dos novos operadores no mercado. 97 Virginie Rozière Considerando 11 (11) Os Estados-Membros devem proceder a avaliações de proporcionalidade, de forma objetiva e imparcial, incluindo sempre que uma profissão esteja indiretamente regulamentada, concedendo a um organismo profissional o poder de o fazer. Em especial, não obstante a maior proximidade às condições locais e ao conhecimento especializado das (11) Os Estados-Membros devem proceder a avaliações de proporcionalidade, de forma objetiva, incluindo sempre que uma profissão esteja indiretamente regulamentada, concedendo a um organismo profissional o poder de o fazer. Em especial, não obstante a maior proximidade às condições locais e ao conhecimento especializado das autoridades locais, dos órgãos reguladores PE610.571v02-00 30/162 AM\1134170.docx

autoridades locais, dos órgãos reguladores ou das organizações profissionais poder, em certos casos, torná-los mais bem colocados para a avaliação e assim para identificarem a melhor forma de cumprir os objetivos de interesse público, existem ainda assim motivos de preocupação, particularmente nos casos em que a escolha de política dessas autoridades ou organismos beneficia os operadores estabelecidos a expensas dos novos operadores no mercado. ou das organizações profissionais poder, em certos casos, torná-los mais bem colocados para a avaliação e assim para identificarem a melhor forma de cumprir os objetivos de interesse público, é importante que a escolha de política dessas autoridades ou organismos não seja discriminatória. Or. fr 98 Andreas Schwab Considerando 11-A (novo) (11-A) Tal como confirmado pela jurisprudência constante, qualquer discriminação em razão da nacionalidade ou da residência decorrente das legislações nacionais que limite a liberdade de estabelecimento ou a liberdade de prestação de serviços deve ser rejeitada. Ao introduzir novas disposições legislativas, regulamentares ou administrativas que limitem o acesso às profissões regulamentadas, ou o seu exercício, ou alterem as disposições em vigor, os Estados-Membros devem assegurar que essas disposições assentam em critérios não discriminatórios e objetivos, que são previamente conhecidos. Or. de 99 Julia Reda AM\1134170.docx 31/162 PE610.571v02-00

Considerando 11-A (novo) (11-A) Os Estados-Membros devem envolver organismos de controlo independentes na avaliação de proporcionalidade a fim de garantir que esta seja realizada de forma independente e objetiva. Tal pode ser concretizado através da participação dos organismos existentes e não deve implicar a criação de um novo organismo. 100 Virginie Rozière Considerando 12 (12) Sempre que o acesso a certas atividades por conta de outrem ou por conta própria ou o seu exercício tenham de respeitar determinadas disposições relacionadas com qualificações profissionais específicas, previstas, direta ou indiretamente, pelos Estados-Membros, é necessário assegurar que essas disposições sejam justificadas por objetivos de interesse público, como os contemplados pela aceção do termo no Tratado, a saber, política pública, segurança pública e saúde pública, ou por razões imperiosas de interesse geral, reconhecidas como tal pela jurisprudência do Tribunal de Justiça. É importante assegurar que os objetivos de interesse público são adequadamente identificados, a fim de determinar a intensidade da regulamentação. Por exemplo, para assegurar um elevado nível de proteção da (12) Sempre que o acesso a certas atividades por conta de outrem ou por conta própria ou o seu exercício tenham de respeitar determinadas disposições relacionadas com qualificações profissionais específicas, previstas, direta ou indiretamente, pelos Estados-Membros, é necessário assegurar que essas disposições sejam justificadas por objetivos de interesse público, como os contemplados pela aceção do termo no Tratado, a saber, política pública, segurança pública e saúde pública, ou por razões imperiosas de interesse geral, como as que são reconhecidas pela jurisprudência do Tribunal de Justiça. É importante assegurar que os objetivos de interesse público são adequadamente identificados, a fim de determinar a intensidade da regulamentação. Por exemplo, para assegurar um elevado nível PE610.571v02-00 32/162 AM\1134170.docx

saúde pública, os Estados-Membros devem beneficiar de uma margem de apreciação para decidir sobre o grau de proteção que desejam conceder à saúde pública e sobre o modo como essa proteção deve ser alcançada. É igualmente necessário clarificar que, entre as razões imperiosas de interesse geral, reconhecidas pelo Tribunal de Justiça, se encontram a preservação do equilíbrio financeiro do regime de segurança social; a defesa dos consumidores, dos destinatários dos serviços e dos trabalhadores; a salvaguarda de uma administração adequada da justiça; a lealdade das transações comerciais; a luta contra a fraude e a prevenção da evasão e elisão fiscais; a segurança rodoviária; a proteção do ambiente e do ambiente urbano; a saúde animal; a propriedade intelectual; a preservação e conservação do património histórico e artístico nacional, objetivos da política social e objetivos da política cultural. De acordo com a jurisprudência constante, razões puramente económicas, que tenham essencialmente objetivos protecionistas, bem como razões puramente administrativas, tais como a realização de controlos ou a recolha de estatísticas, não podem ser consideradas razões imperiosas de interesse geral. de proteção da saúde pública, os Estados- Membros devem beneficiar de uma margem de apreciação para decidir sobre o grau de proteção que desejam conceder à saúde pública e sobre o modo como essa proteção deve ser alcançada. Or. fr 101 Andreas Schwab Considerando 12 (12) Sempre que o acesso a certas atividades por conta de outrem ou por conta própria ou o seu exercício tenham de respeitar determinadas disposições (12) Sempre que o acesso a atividades por conta de outrem ou por conta própria ou o seu exercício tenham de respeitar determinadas exigências relacionadas com AM\1134170.docx 33/162 PE610.571v02-00