ANÁLISE DA ADERÊNCIA DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE AOS DA- DOS DE TEMPERATURA MÁXIMA E MÍNIMA DO AR EM IGUATU-CE 1

Documentos relacionados
PROBABILIDADES QUINZENAIS DE OCORRÊNCIA DE TEMPERATURAS MÁXIMAS DO AR NA CIDADE DE IGUATU, BRASIL

Aplicação de seis distribuições de probabilidade a séries de temperatura máxima em Iguatu - CE 1

MODELAGEM PROBABILÍSTICA PARA A EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MENSAL, EM MOSSORÓ-RN

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de Setembro a 01 de Outubro

CHUVA MENSAL PROVÁVEL COM A DISTRIBUIÇÃO GAMA PARA LAGES, SC

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVA NA MICRO REGIÃO DE ILHÉUS- ITABUNA, BAHIA. Hermes Alves de Almeida

COMPARAÇÃO DE MÉDIAS DIÁRIAS DE TEMPERATURA DO AR EMPREGANDO DIFERENTES METODOLOGIAS

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO DE REFERÊNCIA (ET0) PARA A REGIÃO AGRESTE DE ALAGOAS

PRECIPITAÇÃO PLUVIAL MENSAL MURTA, R. M. EM et al. NÍVEIS DE PROBABILIDADE PELA DISTRIBUIÇÃO GAMA PARA DUAS LOCALIDADES DO SUDOESTE DA BAHIA

ESTIMATIVAS DAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS ABSOLUTAS DO AR NO ESTADO DE SANTA CATARINA

TEORIA DE VALORES EXTREMOS APLICADA NA ANÁLISE DE TEMPERATURA MÁXIMA EM URUGUAIANA, RS.

RELAÇÕES INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQÜÊNCIA DE CHUVAS INTENSAS DE URUSSANGA, SC.

Avaliação de modelos de densidade de probabilidade em séries de dados meteorológicos

Equações De Chuvas Intensas Para Os Municípios De Maceió E Arapiraca - AL

ESTUDO DAS PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS PARA O MUNICIPIO DE MOSSORÓ-RN, BRASIL STUDY FOR MAXIMUM RAINFALL ON MUNICIPALITY OF MOSSORÓ- RN, BRAZIL

AJUSTE DA FUNÇÃO GAMA AOS TOTAIS SEMANAIS DE CHUVA DE PELOTAS-RS 1 FITTING OF GAMMA DISTRIBUTION TO WEEKLY TOTAL RAINFALL IN PELOTAS, RS

Análise da precipitação mensal provável para o município de Lages, SC

Diferença de temperatura mínima do ar medida no abrigo e na relva e probabilidade de sua ocorrência em eventos de geada no Estado de Santa Catarina 1

CHUVAS INTENSAS NO MUNICÍPIO DE IRECÊ-BA

DISTRIBUIÇÕES DE EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO DIÁRIA, TEMPERATURA MÁXIMA E MÍNIMA E VELOCIDADE DO VENTO EM PIRACICABA, SP ( )

Probabilidade de Ocorrência de Dias Chuvosos e Precipitação Mensal e Anual para o Município de Domingos Martins-ES

RESUMO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO EM PETROLINA, PE

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE ALHANDRA, PARAÍBA

PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS DIÁRIAS PARA REGIÕES DO ESTADO DE ALAGOAS RESUMO INTRODUÇÃO

XLVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2017 Hotel Ritz Lagoa da Anta - Maceió - AL 30 de julho a 03 de agosto de 2017

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE

Desempenho da estimativa da evapotranspiração de referência utilizando diferentes métodos no cálculo da temperatura média diária do ar, Tauá-CE

Análise de distribuição de chuva para Santa Maria, RS. Analysis of rainfall distribution for Santa Maria, RS, Brazil

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC

COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ

Modelagem dos níveis máximos de radiação solar global de Piracicaba-SP

Parâmetros Da Equação De Chuvas Intensas Nos Municípios De Viçosa E Palmeira Dos Índios- AL

ESTUDO DAS PRECIPITAÇÕES PARA DIFERENTES PERÍODOS DE RETORNO NO MUNICIPIO DE SÃO JOÃO DO JAGUARIBE/CE

ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO

Aplicação de cinco funções densidade de probabilidade a séries de precipitação pluvial no Estado de Minas Gerais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PATOS/PB USANDO FUNÇÃO DE DISTIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE (FDP)

APLICAÇÃO DO MODELO THORNTHWAITE-CAMARGO PARA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL EM QUATRO CIDADES PARAIBANAS

PRECIPITAÇÃO MENSAL PROVÁVEL DO MUNICÍPIO DE FORMIGA MG PROBABLE MONTHLY RAINFALL OF THE MUNICIPALITY OF FORMIGA MG

DESEMPENHO COMPARATIVO DE MODELOS DE ESTIMATIVA DA ETo MENSAL PARA A CIDADE DE JUAZEIRO DE NORTE-CE

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO MENSAL PROVÁVEL PARA O MUNICÍPIO DE LAGES, SC.

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

Distribuição Generalizada de Valores Extremos (GVE): Um estudo aplicado a valores de temperatura mínima da Cidade de Viçosa-MG

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos

ANALISE DA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO MENSAL E ANUAL PARA A CIDADE DE IGUATU-CE 1

USE OF DIFFERENT PROBABILITY DISTRIBUTIONS FOR MAXIMUM PRECIPITATION IN THE MUNICIPATILITY OF FRANCISCO BELTRÃO/PR

AVALIAÇÃO DA TENDÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NA LOCALIDADE DE FLORESTA, ESTADO DE PERNAMBUCO

Soares 1, A. E. P, Nunes, L. G. C. F. 2, Soares, W. de A. 3 [REVISTA BRASILEIRA DE AGROTECNOLOGIA] ISSN Resumo:

ANÁLISE DE PRECIPITAÇÃO EM REGIÕES DE CLIMAS QUENTE SEMIÁRIDO E TROPICAL CHUVOSO NO ESTADO DO CEARÁ

ESTIMATIVA DO BALANÇO HÍDRICO PARA AS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS IGUATU, CEARÁ, USANDO MODELO ESTOCÁSTICO

APLICABILIDADE E AJUSTE DA DISTRIBUIÇÃO LOG-NORMAL A 3 PARÂMETROS EM ESTUDO DE PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA ANUAL NA BACIA DO RIO VERDE

ESTUDO COMPARATIVO DE DIFERENTES METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA EM CAMPOS SALES-CE

SIMULAÇÃO DA SÉRIE DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA MENSAL PARA FLORIANÓPOLIS (SC) ATRAVÉS DO USO DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA. Flavio Varone GONÇALVES*

Estudo da ocorrência de veranicos em Lavras - MG

ESTUDOS DAS CHUVAS MÁXIMAS PARA O MUNICÍPIO DE IGUATU-CE

PRECIPITAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PROVÁVEIS NA REGIÃO DE PONTA GROSSA-PR 1 RESUMO

ESTIMATIVA DA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM GOIÂNIA, BRASIL

ESPACIALIZAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA EM FUNÇÃO DE MODELOS DE ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DO AR E DE IMAGENS SRTM

CARACTERIZAÇÃO ESTATÍSTICA DE VALORES EXTREMOS DE TEMPERATURA DO AR EM MACAPÁ-AMAPÁ-BRASIL.

Análise estatística da precipitação máxima diária anual da cidade de Uberaba e vazão mínima diária anual do Rio Uberaba

ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster

Estimativa das temperaturas máximas e mínimas do ar para a região do Circuito das Frutas, SP 1

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS M. J. M. GUIMARÃES 1 ; I. LOPES 2

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011

DISTRIBUIÇÃO PROBABILÍSTICA DE PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA ANUAL PARA O MUNICÍPIO DE PELOTAS/RS

Modelagem estatística da ocorrência de granizo no município de São Joaquim/SC

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA DISTRIBUIÇÃO GAMA E MÉDIA PLUVIOMÉTRICA DECENDIAL PARA ESTAÇÕES DO ESTADO DE MATO GROSSO

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA O CULTIVO DO MILHO, NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS.

Ajustes de funções de distribuição de probabilidade à radiação solar global no Estado do Rio Grande do Sul

Irriga, Botucatu, v. 04, n. 2, p , maio-agosto, ISSN

RELAÇÃO HÍDRICA PARA CULTURAS AGRÍCOLAS EM REGIÕES DE ALAGOAS

METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS. Humberto Conrado 4

Climatologia das chuvas no Estado do Rio Grande do Sul

ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO EM CATOLÉ DO ROCHA-PB UTILIZANDO A TEORIA DA ENTROPIA

ESTUDO DOS ERROS TIPOS I E II PARA TESTES DE ADERÊNCIA UTILIZANDO SÉRIES SINTÉTICAS

Espacialização das estimativas das temperaturas máximas, médias e mínimas anuais para o Vale do Taquari - RS - Brasil, pelo método de regressão linear

AVALIAÇÃO DE METODOLOGIAS DE ESTIMATIVA DA Q 7,10 NO RIO TIJUCO, EM MINAS GERAIS

10.3 Métodos estatísticos

Estudo da precipitação mensal durante a estação chuvosa em Diamantina, Minas Gerais

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CURSO DE MATEMÁTICA

Relatórios de Atividades

AVALIAÇÃO DE METODOLOGIAS EMPREGADAS NO CÁLCULO DA TEMPERATURA MÉDIA DIÁRIA DO AR NA REGIÃO DE BARBALHA-CE

MODELOS DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DE SOJA E DE MILHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RESUMO

REPRESENTAÇÃO ESPACIAL DAS TEMPERATURAS MÉDIAS DAS MÉDIAS, MÉDIAS DAS MÍNIMAS E MÉDIAS DAS MÁXIMAS MENSAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1

ESTIMATIVA DAS VAZÕES DE REFERÊNCIA DO RIO SÃO MIGUEL NO MUNICÍPIO DE ARCOS MG. EIXO TEMÁTICO: Gerenciamento de Recursos Hídricos e Energéticos

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014

SIMULAÇÃO DAS SÉRIES DE TEMPERATURA MÁXIMA E MÍNIMA MENSAL PARA FLORIANÓPOLIS (SC) ATRAVÉS DO USO DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA

Balanço Hídrico Climatológico e Classificação Climática da Região de Sinop, Mato Grosso

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2018

RELAÇÕES IDF DE CHAPECÓ- SC ATUALIZADAS COM DADOS DE 1976 A 2014 IDF RAINFALL RELATIONSHIP FOR CHAPECÓ- SC FROM 1976 TO 2014

PERFIL DO VENTO DIÁRIO EM PELOTAS, RS. 1. Introdução

Distribuição de probabilidades para precipitação máxima diária na Bacia Hidrográfica do Rio Verde, Minas Gerais

ANÁLISE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO CHORÓ, MUNÍCIPIO DE CHORÓ CEARÁ

Eugenio Paceli de Miranda 1, Gilbenes Bezerra Rosal 2, Tatiana Belo de Sousa Custodio 2

MANEJO DE IRRIGAÇÃO COM BASE NO CLIMA NA CULTURA DA MELANCIA NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE

Temperaturas mínimas do ar adversas à agricultura na região de Campinas 141 AGROMETEOROLOGIA

Estatística Não Paramétrica. Como construir testes de aderência

VARIABILIDADE HORÁRIA DA PRECIPITAÇÃO EM PALMAS-TO

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA ATRAVÉS DOS MÉTODOS PENMAN-MONTHEITH E DE HARGREAVES-SAMANI NA REGIÃO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS

Transcrição:

Universidade ederal Rural do Semiárido Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação http://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/sistema ISSN 0100-316X (impresso) ISSN 1983-15 (online) ANÁLISE DA ADERÊNCIA DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE AOS DA- DOS DE TEMPERATURA MÁXIMA E MÍNIMA 1 ERAIM MARTINS ARAÚJO, ELIAKIM MARTINS ARAÚJO 3*, JOAQUIM BRANCO DE OLIVEIRA, MAIRTON GOMES SILVA PAULA CARNEIRO VIANA, ALINE DA SILVA ALVES RESUMO - Este estudo objetivou ajustar distribuições de probabilidade a uma série de dados de temperatura diária do ar máxima e mínima de Iguatu em diferentes períodos de tempo, a fim de observar qual das distribuições em estudo tem melhor desempenho e tenha sua utilização recomendada na estimativa da probabilidade de ocorrência dos valores estimados de temperatura do ar máxima e mínima. Para o ajuste dos dados a distribuição de frequência foram utilizadas seis distribuições de probabilidade, sendo elas: Beta, Gama, Gumbel I, Log- Normal, Normal e Weibull. Através dos testes de aderência Kolmogorov-Smirnov a 0% de significância e Qui-quadrado a 5%, observou-se que as distribuições Normal e Log-normal demonstraram melhor ajuste aos dados para todas as escalas analisadas, sendo aconselhado o uso da função normal pela facilidade na estimativa de seus parâmetros e das probabilidades. Palavras-chave: Distribuições de probabilidade. Testes de aderência. Temperatura do ar. ANALYSIS O THE REQUENCY DISTRIBUTION O MAXIMUM AND MINIMUM AIR TEM- PERATURE IN IGUATU CITY, BRAZIL ABSTRACT - This study was aimed to adjust probability distributions to a data series of maximum and minimum daily air temperature of Iguatu city in different periods of time, for the purpose of observe that the distributions under study has a better performance and has recommended its use to estimate the probability of occurrence of the estimated values of maximum and minimum air temperature. or the adjustment the data in distribution of frequency were used six probability distributions: Beta, Gamma, I Gumbel, Log-Normal, Normal, and Weibull. Through the adherence tests of Kolmogorov-Smirnov at 0% of significance and Chi-square at 5%, the distributions Normal Log-normal and have a better fit to the data for all scales analyzed, recommended the use of normal function by ease the estimation of its parameters and probabilities. Keywords: Probability distributions. Adherence tests. Air temperature. * Autor para correspondência. 1 Recebido para publicação em 6/0/010; aceito em: 06/08/010 Laboratório de Geoprocessamento, ICE - Campus Iguatu, 63500-000, Iguatu - CE; efraimirrigacao@gmail.com; joaquimbrancodeoliveira@gmail.com; mairtong@hotmail.com; paulinhatmgm@hotmail.com; tidaline@gmail.com 3 Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia Agrícola, UC, Campus do Pici, 60356-000, ortaleza - CE; eliakim.araujo@bol.com.br 104

INTRODUÇÃO O rendimento final das culturas está diretamente ligado a variabilidade dos elementos meteorológicos durante o ciclo das mesmas. O clima altera as distintas interações comportamentais em um ecossistema e, do ponto de vista da vegetação, a temperatura do ar, a precipitação e a radiação solar são os elementos que mais atuam sobre a produtividade. Massignam et al. (005) afirmam que a temperatura é um dos fatores ambientais mais importantes no crescimento, desenvolvimento e rendimento das culturas e que todos os processos biológicos respondem à temperatura, porém, existem poucos estudos que tratam do efeito das temperaturas máxima do ar no rendimento das culturas. Cargnelutti ilho et al. (004) enfatizam os benefícios no planejamento de atividades que minimizem riscos climáticos obtidos através de estudos do ajuste de funções de distribuição de frequência ou estimativas de probabilidade usando modelos probabilísticos em relação a variáveis climáticas como temperatura do ar. Para Catalunha et al. (00), o uso de funções densidade de probabilidade está diretamente ligado à natureza dos dados a que elas se relacionam. Algumas têm boa capacidade de estimação para pequeno número de dados, outras requerem grande série de observações. Desde que respeitado o aspecto da representatividade dos dados, as estimativas dos seus parâmetros para uma determinada região podem ser estabelecidas como de uso geral, sem prejuízo da precisão na estimação da probabilidade. Os estudos envolvendo temperatura do ar, principalmente no que diz respeito utilização de séries históricas (LIMA et al., 010), são dificultados em sua maioria pela reduzida disponibilidade de dados (DOURADO NETO et al., 005) e segundo Araújo et al. (007), freqüentemente dispõe-se apenas de valores de temperatura para estudos envolvendo dados climáticos, como no caso de trabalhos envolvendo estimativa de evapotranspiração. Lima e Ribeiro (1998), utilizaram equações lineares para estimar as temperaturas do ar mínimas, médias e máximas mensais para o Estado do Piauí, em função da latitude, longitude e altitude local e obtiveram coeficientes de determinação ajustados que variaram de 0,9 a 0,84. Dourado Neto et al. (005), simularam valores médios de temperatura, em escala diária, para a região de Piracicaba-SP. Os valores médios de temperatura foram ajustados à distribuição densidade de probabilidade normal, com posterior aplicação do teste de aderência de Kolmogorov-Smirnov a 1% de probabilidade. Silva et al. (005), usando a distribuição t, construíram tabelas de probabilidade de ocorrência da temperatura máxima em escala pentadal na cidade de Pelotas-RS, que servem de subsídios para o planejamento agrícola da região. Arruda et al. (1981) citado por Camargo (1993) trabalhando com dados de temperaturas mínimas absolutas referentes a uma série de 50 anos para a região de Campinas testaram para os meses de junho e julho os modelos de distribuição de valores extremos e distribuição normal, e concluíram serem ambos recomendados no estabelecimento das probabilidades para aqueles meses do ano. O objetivo desse estudo foi testar o ajuste de seis diferentes distribuições de probabilidade nas escalas decendial, quinzenal e mensal da temperatura máxima e mínima da cidade de Iguatu, CE. MATERIAL E MÉTODOS Os dados de temperatura do ar máxima e mínima, utilizados para o ajuste das funções distribuição de probabilidade, foram obtidos junto ao 3º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) de Iguatu (latitude: 6 S, longitude 39 18 W e altitude: 17,67 m) do período de 1961 a 005, totalizando uma série de 45 anos. A cidade de Iguatu acha-se situada no semiárido do nordeste brasileiro, compreendendo, segundo a classificação de Köppen, o tipo de clima: BSw h, representando um clima muito quente, semi-árido, com estação chuvosa atrasada (SUDENE, 1973). A homogeneidade dos dados foi testada segundo a metodologia proposta por Thom (1966), sendo constatado que a serie é homogênea. Em toda a série não foram encontradas falhas, fato esse que não exigiu nenhum tipo de tratamento especial dos dados. Os dados foram agrupados em classes conforme os procedimentos adotados por Doane (1976). Após a ordenação dos dados e da obtenção da freqüência observada, procedeu-se a estimativa da freqüência esperada, por meio das funções estudadas. oram utilizadas a funções densidades de probabilidade Beta, Gama, Gumbel I, Log-Normal, Normal e Weibull nas escalas decendial, quinzenal e mensal. Para verificar o ajuste dos dados em estudo às distribuições de probabilidades, foram aplicados os testes de Qui-quadrado (χ²) a 5% e Kolmogorov- Smirnov (KS), a 0% de significância, que segundo Assis et. al. (1996) são amplamente utilizados, sendo normalmente o primeiro mais eficaz que o segundo. A distribuição Beta tem a seguinte função densidade de probabilidade (ASSIS et al., 1996): x ( 1)( 1 x) (, ) Sendo: 0 < X < 1 e, > 0. 1 Eq. 01 105

A função densidade de probabilidade da distribuição Gama é definida como (BOTELHO; MO- RAIS, 1999; JUNQUEIRA JÚNIOR et al., 007): 0 ; para 0 < x < E q. Sendo (x) a probabilidade de ocorrência de um evento menor ou igual a x, pode-se escrever que a função de distribuição acumulada de probabilidade é representada pela função Gama incompleta, segundo Thom (1958) citado por Catalunha et al. (00): Eq. 03 Em que: (x) probabilidade de ocorrer um valor menor ou igual a x; x variável aleatória contínua; Γ() função Gama do parâmetro alfa; parâmetro de forma da variável aleatória x; parâmetro de escala da variável aleatória x; e base do logaritmo neperiano (,7188188...); u variável aparente utilizada para integração. Segundo Assis et al. (1996) uma das formas de apresentar a função densidade de probabilidade da distribuição Gumbel I é: 1 Γ Γ 1 ( ) x x 1 e x u 1 ( ) 1 u e x e e Sendo: parâmetro de posição; parâmetro de escala. 0 x e Eq. 04 Sua função de distribuição acumulada é dada pela equação: e ± e x Eq. 05 du Sendo: ± referente aos valores extremos máximos (sinal negativo) e mínimos (sinal positivo). Conforme Ribeiro et al. (007), a função densidade da distribuição Log-Normal a dois parâmetros e a três parâmetros são representadas pela seguinte equação: ( x a) Eq. 06 1 σ Em que: (x) função densidade de probabilidade da variável; e base do logaritmo neperiano; x valor da variável aleatória; µ média dos logaritmos da variável x; σ desvio-padrão dos logaritmos da variável x; e a limite inferior da amostra. A distribuição Normal tem sua função densidade de probabilidade da seguinte forma (CATALUNHA et al., 00): < 1 e σ π x<+ Eq. 07 Onde: µ média; σ desvio-padrão da variável aleatória. ; p a r a A distribuição Weibull tem sua função de densidade de probabilidade mais comumente apresentada da seguinte forma (CATALUNHA et al., 00): x γ x Eq. 08 e π ( x µ ) γ 1 σ [ ln( x a) µ ] σ Em que: (x) 0 para outros intervalos, X variável aleatória, 0, > 0, γ > 0 parâmetros da distribuição. ; para No teste de Qui-quadrado (χ²) a hipótese de nulidade admite que a distribuição seja a especificada, com os seus parâmetros estimados com base nos dados amostrais. A hipótese é testada fazendo-se a comparação entre as freqüências observadas e as freqüências teóricas, em cada classe de freqüência da amostra, com a variável aleatória do χ, dada por Campos (1979): χ k i 1 ( o e ) i e i x exp i Eq. 09 γ 106

k número de classes; frequência observada; frequência esperada, de acordo com a distribuição que está sendo testada. Os valores críticos do χ para alguns níveis de significância são descritos por tabelas próprias. No teste de Kolmogorov-Smirnov (KS), mostrado por Assis (1996), pode-se considerar (x) a proporção dos valores esperados menores ou iguais a x e S(x) a proporção dos valores observados menores ou iguais a x, em que Dobs é módulo do desvio máximo observado: Dobs Máx (x) - S(x) Eq. 10 Para isto compara-se Dobs com Dtab (Dtab é o desvio máximo tabelado), se Dobs for menor, existe concordância entre as freqüências observadas e esperadas, a amostra provém de uma população que segue a distribuição de probabilidade sob teste. Na igura 1 é possível observar os ajustes das três distribuições que obtiveram os melhores desempenhos, cada uma em sua escala. Observa-se que, cada escala obteve uma distribuição diferente para representá-la pelo fato de que cada distribuição tem uma curva característica e para que os dados possam ser corretamente representados é necessário que eles se encaixem na curva característica de cada distribuição. RESULTADOS E DISCUSSÃO Através da análise de distribuição de frequência foi possível utilizar as seis funções distribuição de probabilidade para a estimativa de ajuste dos dados de temperatura do ar máxima e mínima, para todas as escalas em estudo. Entende-se por ajuste, a aproximação entre as frequências observadas e esperadas por cada função, ajustes esses que são dados pelos testes de aderência. A fim de avaliar melhor os dados estudados os resultados obtidos foram analisados separadamente em temperaturas do ar máximas e mínimas e por escalas, analisando-se quais distribuições obtiveram os melhores desempenho por teste para cada escala. Na analise da temperatura do ar máxima (Tabela 1), observa-se que para as distribuições de melhor desempenho foram a Beta, Log-Normal e Normal para as escalas decendial, quinzenal e men- igura 1. Distribuição de frequência observada (fo %) e estimada (fe %) para a temperatura do ar máxima na cidade de Iguatu nas escalas decendial (igura 1.a - distribuição Beta para o mês de janeiro), quinzenal (igura 1.b - distribuição Log-Normal para o mês de fevereiro) e mensal (igura 1.c - distribuição Normal para o mês de junho). A igura traz a aproximação das distribuições Log-Normal e Normal aos dados de temperatura do ar mínima na escala mensal, especificamente no mês de novembro, mostrando também o desempenho considerado idêntico das distribuições, relatado pelos testes de aderência. Tabela 1. Desempenho de diferentes distribuições de probabilidade aos dados de temperatura do ar máxima da cidade de Iguatu em diferentes escalas, segundo os testes de Qui-quadrado (χ²) e Kolmogorov-Smirnov (KS). Testes de Aderência χ² KS Melhor distribuição de probabilidade por escala Decendial Quinzenal Mensal Beta Log-normal Normal Beta Log-normal Normal igura. Distribuição de frequência observada acumulada (fo % ac) e estimada acumulada (fe % ac) da temperatura do ar mínima na cidade de Iguatu no mês de novembro da escala mensal para as distribuições Log-Normal (igura.a) e Normal (igura.b). Os resultados para a temperatura do ar mínima (Tabela ) mostram que as funções Log-normal e Normal apresentaram os melhores resultados, ressaltando-se que elas obtiveram comportamento idêntico para todos os meses, ajustando-se segundo ambos os testes, exceto nos meses de fevereiro e julho que 107

Tabela. Desempenho de diferentes distribuições de probabilidade aos dados de temperatura do ar mínima da cidade de Iguatu em diferentes escalas, segundo os testes de Qui-quadrado (χ²) e Kolmogorov-Smirnov (KS). Testes de Aderência Melhor distribuição de probabilidade por escala Decendial Quinzenal Mensal χ² Log-normal/Normal Log-normal/Normal Log-normal/Normal KS Log-normal/Normal Log-normal/Normal Log-normal/Normal obtiveram aderência apenas pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. A distribuição Beta, utilizada por Marques Júnior et al. (1995) para estimar os valores médios mensais de velocidade de vento na região de Botucatu-SP, obtendo bons resultados, obteve um desempenho considerado muito bom para o ajuste dos dados de temperatura máxima da cidade de Iguatu em várias escalas, sendo considerada a melhor distribuição para a escala decendial. Para a distribuição Gama observou-se um predomínio de ajustes para os meses menos quentes (janeiro a julho) na maioria das escalas. Resultados semelhantes encontraram Longo et al. (006) que constataram que a distribuição Gama se ajusta melhor às condições pluviométricas mínimas do Estado do Paraná, ou seja, essa distribuição tem melhor a- juste aos períodos com os menores valores da série. A distribuição Gumbel obteve bons resultados nas três escalas estudadas (decendial, quinzenal e mensal), resultados semelhantes encontraram Astolpho et al. (004) que obtiveram bons ajuste entre as frequências estimadas e observadas de ocorrência de temperaturas do ar míninas absolutas abaixo de qualquer nível térmico para períodos mensais e anuais na região de Campinas-SP. Essa distribuição não se mostrou a mais adequada para ser utilizada em nenhuma das escalas, sendo assim considerada uma distribuição intermediária e não sendo recomendada para estimação de tabelas de probabilidade de ocorrência em nenhuma das três escalas analisadas (decendial, quinzenal e mensal). Longo et al. (006) verificaram baixa qualidade de ajuste da distribuição Log-Normal a dados pluviométricos do Paraná, principalmente nos períodos que apresentam baixos valores de precipitação, sendo ajustáveis somente nos períodos de precipitação pluviométrica elevada. Já neste estudo, essa distribuição obteve bom desempenho em todas as escalas e períodos de tempo. A distribuição Normal apresentou bons resultados em todas as escalas e nas escalas em que ela não foi considerada a melhor distribuição, obteve desempenho satisfatório. Resultados semelhantes encontraram Astolpho et al. (005) que geraram um modelo de distribuição de probabilidade Normal para a estimativa de probabilidades de ocorrência de temperaturas mínimas para 8 localidades do estado de São Paulo resultando em probabilidades bem distintas em localidades que se encontram praticamente na mesma latitude e longitude, como Ubatuba e Campos do Jordão, porém em altitudes diferentes, 8 e 1.593 m respectivamente. A distribuição Weibull também obteve resultados intermediários e, assim como a distribuição Gama, obteve os piores resultados para os meses mais quentes (agosto a dezembro). Lyra et al. (006) utilizando a distribuição Weibull na avaliação da distribuição de probabilidade que melhor se ajusta à precipitação de regiões no Estado de Táchira, Venezuela, também não obtiveram resultados satisfatórios para essa distribuição não observando ajustes nos meses de outubro a dezembro e em abril e junho. O ajuste das distribuições para análise dos dados segundo o teste χ demonstra a rigorosidade desse teste, já que poucos foram os ajustamentos aos dados nas menores escalas. De acordo com erreira (005), esse teste é sensível à presença de classes com pequenos valores das frequências esperadas. A solução alternativa para solucionar o problema que esse teste tem de trabalhar com classes com pequenos valores é agrupar classes adjacentes cujas frequências, de ambas ou de uma delas apenas, sejam inferiores a esses limites. Já o teste KS não apresenta o mesmo nível de restrição do teste χ, por isso já apresenta um maior número de ajustes, podendo assim ser usado tanto para dados agrupados quanto para dados individuais e, se os dados forem agrupados, não há limitação quanto ao número nem ao valor das classes, além disso, esse teste é baseado no módulo da maior diferença entre a probabilidade observada e a estimada, não ocorrendo o aspecto cumulativo dos erros. CONCLUSÕES As funções Log-normal e Normal possuem desempenho semelhante em ambos os testes de aderência e o seu uso é recomendado para representar a temperatura do ar máxima e mínima na região de Iguatu CE nas escalas decendial, quinzenal e mensal; Recomenda-se o uso da distribuição de freqüência pelo método Normal, pela facilidade na estimativa de seus parâmetros e das probabilidades. REERÊNCIAS ARAÚJO, W..; COSTA, S. A. A.; SANTOS, A. E. 108

Comparação entre métodos de estimativa da evapotranspiração de referência (Eto) para Boa Vista, Roraima. Revista Caatinga, Mossoró, v. 0, n. 4, p. 84-88, 007. ASSIS,. N.; ARRUDA, H. V.; PEREIRA, A. R. Aplicações de estatística à climatologia. Pelotas- RS: Universitária, 1996. 161p. ASTOLPHO,.; CAMARGO, M. B. P.; BARDIN, L. Probabilidades mensais e anuais de ocorrência de temperaturas mínimas do ar adversas à agricultura na região de Campinas (SP), de 1891 a 000. Bragantia, Campinas, v. 63, n. 1, p. 141-147, 004. ASTOLPHO,. et al. Regionalização de riscos de ocorrência de temperaturas mínimas absolutas anuais para o estado de São Paulo com base em modelos probabilísticos e digitais de elevação. Bragantia, Campinas, v. 64, n. 1, p. 139-148, 005. BOTELHO, V. A. V. A.; MORAIS, A. R. Estimativas dos parâmetros da distribuição Gama de dados pluviométricos do município de Lavras, estado de Minas Gerais. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 3, n. 3, p. 697-706, 1999. CAMARGO, M. B. P. et al. Probabilidade de ocorrência de temperaturas mínimas absolutas mensais e anual no Estado de São Paulo. Bragantia, Campinas, v. 5, n., p. 161-168, 1993. CAMPOS, H. Estatística experimental não paramétrica. 3. ed. Piracicaba: ESALQ/USP, 1979. 00 p. CARGNELUTTI ILHO, A.; MATZENAUER. R.; TRINDADE, J. K. Ajustes de funções de distribuição de probabilidade à radiação solar global no Estado do Rio Grande do Sul. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 39, n. 1, p. 11157-1166, 004. CATALUNHA, M. J. et al. Avaliação de cinco funções densidade de probabilidade a séries de precipitação pluvial do Estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 153-16, 00. DOANE, D. P. Aesthetic frequency classifications. The American Statistican, v. 30, n. 4, p. 181-183, 1976. DOURADO NETO, D. et al. Simulação estocástica de valores médios diários de temperatura do ar e de radiação solar global para Piracicaba-SP, utilizando distribuição normal. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 13, n., p. 5-35, 005. ERREIRA,.. Estatística básica. Lavras: Editora ULA, 005. 664 p. JUNQUEIRA JÚNIOR, J. A. et al. Precipitação provável para a região de Madre de Deus, Alto Rio Grande: modelos de probabilidades e valores característicos. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 31, n. 3, p. 84-850, 007. LIMA, M. G.; RIBEIRO, V. Q. Equações de estimativa da temperatura do ar para o Estado do Piauí. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 6, n., p. 1-7, 1998. LIMA, R. A.. A. et al. Diagnóstico de tendência de mudanças na temperatura do ar no nordeste setentrional. Revista Caatinga, Mossoró, v. 3, n., p. 117-14, 010. LONGO, A. J. et al. Uso das distribuições Gama e Log-Normal na estimativa de precipitação provável quinzenal. Revista Varia Scientia, Cascavel, v. 6, n. 11, p. 107-118, 006. LYRA, G. B. et al. Regiões homogêneas e funções de distribuição de probabilidade da precipitação pluvial no Estado de Táchira, Venezuela. Pesquisa A- gropecuária Brasileira, Brasília, v. 41, n., p. 05-15, 006. MARQUES JÚNIOR, S. et al. Análise de dados de vento para a região de Botucatu - SP utilizando a distribuição Beta. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 3, n. 1, p. 19-13, 1995. MASSIGNAM, A. M. et al. Variabilidade e probabilidade de ocorrência de temperaturas máximas decendiais do ar no estado de Santa Catarina. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 4, n., p. 109-119, 005. RIBEIRO, B. T. et al. Comparação de distribuições de probabilidade e estimativa da precipitação provável para região de Barbacena, MG. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 31, n. 5, p. 197-130, 007. SILVA, J. B.; LLOPART, M. P.; BOIASKI, N. Temperatura máxima do ar em Pelotas, RS - Tabelas de probabilidade em escalas de tempo pentadal. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 0, n., p. 67-76, 005. SUDENE. Levantamento Exploratório Reconhecimento de solos do Estado do Ceará Recife: SU- DENE, 1973. v. 1, 301 p. THOM, H. C. S. Some methods of climatological analysis. Geneva, World Meteorological Organization, 1966. 53p. (WMO, 199 - TP,103 - Technical note, 81) 109