VOTO JOSE MARIA DA CRUZ Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.344, DE 8 DE SETEMBRO DE 2006. Conversão da MPv nº 295, de 2006 Texto compilado (Vide Decreto nº 6.552, de 2008) Dispõe sobre a reestruturação das carreiras de Especialista do Banco Central do Brasil, de Magistério de Ensino Superior e de Magistério de 1 o e 2 o Graus e da remuneração dessas carreiras, das Carreiras da Área de Ciência e Tecnologia, da Carreira de Fiscal Federal Agropecuário e dos cargos da área de apoio à fiscalização federal agropecuária, estende a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnica de Fiscalização Agropecuária - GDATFA aos cargos de Técnico de Laboratório e de Auxiliar de Laboratório do Quadro de Pessoal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cria a Gratificação de Desempenho de Atividade de Execução e Apoio Técnico à Auditoria no Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde - GDASUS, e dá outras providências. Faço saber que o PRESIDENTE DA REPÚBLICA adotou a Medida Provisória nº 295, de 2006, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do disposto no art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, combinado com o art. 12 da Resolução nº 1, de 2002-CN, promulgo a seguinte Lei: Carreira de Especialista do Banco Central do Brasil Art. 1 o A Lei n o 9.650, de 27 de maio de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 3 o São atribuições dos titulares do cargo de Analista do Banco Central do Brasil: (...) Carreira de Magistério Superior
Art. 4 o A Carreira de Magistério Superior, pertencente ao Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, de que trata a Lei n o 7.596, de 10 de abril de 1987, fica reestruturada, a partir de 1 o de maio de 2006, na forma do Anexo III, em cinco classes: (Vide Lei nº 12.772, 2012) I - Professor Titular; II - Professor Associado; III - Professor Adjunto; IV - Professor Assistente; e V - Professor Auxiliar. Art. 5 o São requisitos mínimos para a progressão para a classe de Professor Associado, observado o disposto em regulamento: (Vide Lei nº 12.772, 2012) I - estar há, no mínimo, dois anos no último nível da classe de Professor Adjunto; II - possuir o título de Doutor ou Livre-Docente; e III - ser aprovado em avaliação de desempenho acadêmico. Parágrafo único. A avaliação de desempenho acadêmico a que se refere o inciso III será realizada no âmbito de cada instituição federal de ensino por banca examinadora constituída especialmente para este fim, observados os critérios gerais estabelecidos pelo Ministério da Educação. (...)
CÂMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentação e Informação LEI Nº 12.772, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012 Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal; sobre a Carreira do Magistério Superior, de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987; sobre o Plano de Carreira e Cargos de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e sobre o Plano de Carreiras de Magistério do Ensino Básico Federal, de que trata a Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008; sobre a contratação de professores substitutos, visitantes e estrangeiros, de que trata a Lei nº 8.745 de 9 de dezembro de 1993; sobre a remuneração das Carreiras e Planos Especiais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006; altera remuneração do Plano de Cargos Técnico-Administrativos em Educação; altera as Leis nºs 8.745, de 9 de dezembro de 1993, 11.784, de 22 de setembro de 2008, 11.091, de 12 de janeiro de 2005, 11.892, de 29 de dezembro de 2008, 11.357, de 19 de outubro de 2006, 11.344, de 8 de setembro de 2006, 12.702, de 7 de agosto de 2012, e 8.168, de 16 de janeiro de 1991; revoga o art. 4º da Lei nº 12.677, de 25 de junho de 2012; e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO
FEDERAL (...) CAPÍTULO III DO DESENVOLVIMENTO NAS CARREIRAS DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO FEDERAL Seção I Da Carreira de Magistério Superior Art. 12. O desenvolvimento na Carreira de Magistério Superior ocorrerá mediante progressão funcional e promoção. 1º Para os fins do disposto no caput, progressão é a passagem do servidor para o nível de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoção, a passagem do servidor de uma classe para outra subsequente, na forma desta Lei. 2º A progressão na Carreira de Magistério Superior ocorrerá com base nos critérios gerais estabelecidos nesta Lei e observará, cumulativamente: I - o cumprimento do interstício de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício em cada nível; e II - aprovação em avaliação de desempenho. 3º A promoção ocorrerá observados o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) meses no último nível de cada Classe antecedente àquela para a qual se dará a promoção e, ainda, as seguintes condições: I - para a Classe B, com denominação de Professor Assistente, ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; (Inciso com redação dada pela Medida Provisória nº 614, de 14/5/2013,convertida na Lei nº 12.863, de 24/9/2013) II - para a Classe C, com denominação de Professor Adjunto, ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; (Inciso com redação dada pela Medida Provisória nº 614, de 14/5/2013,convertida na Lei nº 12.863, de 24/9/2013) III - para a Classe D, com denominação de Professor Associado: ("Caput" do inciso com redação dada pela Medida Provisória nº 614, de 14/5/2013, convertida na Lei nº 12.863, de 24/9/2013) a) possuir o título de doutor; e b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;e IV - para a Classe E, com denominação de Professor Titular: ("Caput" do inciso com redação dada pela Medida Provisória nº 614, de 14/5/2013, convertida na Lei nº 12.863, de 24/9/2013) a) possuir o título de doutor; b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e c) lograr aprovação de memorial que deverá considerar as atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou defesa de tese acadêmica inédita. 4º As diretrizes gerais para o processo de avaliação de desempenho para fins de progressão e de promoção serão estabelecidas em ato do Ministério da Educação e do Ministério da Defesa, conforme a subordinação ou vinculação das respectivas IFE e deverão contemplar as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, cabendo aos conselhos competentes no âmbito de cada Instituição Federal de Ensino regulamentar os procedimentos do referido processo.
5º O processo de avaliação para acesso à Classe E, com denominação de Titular, será realizado por comissão especial composta por, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de profissionais externos à IFE, nos termos de ato do Ministro de Estado da Educação. (Parágrafo com redação dada pela Medida Provisória nº 614, de 14/5/2013, convertida na Lei nº 12.863, de 24/9/2013) 6º Os cursos de mestrado e doutorado, para os fins previstos neste artigo, serão considerados somente se credenciados pelo Conselho Nacional de Educação e, quando realizados no exterior, revalidados por instituição nacional competente. (...)
Ministério da Educação GABINETE DO MINISTRO PORTARIA No 7, DE 29 DE JUNHO DE 2006 O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, e considerando o disposto no art. 5o, parágrafo único, da Medida Provisória no 295, de 29 de maio de 2006, publicada no DOU de 30 de maio de 2006, resolve: Art. 1o. A progressão funcional para a Classe de Professor Associado da Carreira de Magistério Superior, pertencente ao Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos de que trata a Lei 7.596, de 10 de abril de 1987, na forma estabelecida na Medida Provisória no 295, de 29 de maio de 2006 para a Classe de Professor Associado da Carreira de Magistério Superior dar-se-á para o nível inicial da classe, desde que o docente preencha cumulativamente os seguintes requisitos: I - estar há dois anos, no mínimo, no último nível da classe de Professor Adjunto; II - possuir título de Doutor ou Livre-Docente; e III - ser aprovado em avaliação de desempenho acadêmico. Art. 2o. A avaliação de desempenho acadêmico será realizada por banca examinadora constituída especialmente para este fim, no âmbito de cada Instituição Federal de Ensino Superior (IFES). 1o. O conselho superior da IFES instituirá banca examinadora, definindo suas atribuições e forma de funcionamento, bem como os parâmetros específicos para avaliação do desempenho acadêmico referidos nesta Portaria. 2o. A banca examinadora será constituída por docentes ocupantes de cargo de Professor Titular da Carreira do Magistério Superior, integrantes do quadro de servidores das IFES ou não, ou professores, ou pesquisadores de outras carreiras, desde que possuam o título de Doutor. 3o. A banca examinadora será composta por, no mínimo, três membros, podendo a IFES constituir mais de uma banca examinadora, se necessário. Art. 3o. O processo de avaliação de desempenho acadêmico será acompanhado pela Comissão Permanente de Pessoal Docente, constituída conforme o art. 5o da Portaria/MEC no 475 de 26 de agosto de 1987. Art. 4o. A avaliação referida no inciso III do art. 1o, levará em consideração o desempenho acadêmico nas seguintes atividades: I - de ensino na educação superior, conforme art. 44 da Lei 9.394/96, assim compreendidas aquelas formalmente incluídas nos planos de integralização curricular dos cursos de graduação e pós-graduação da IFES; II - produção intelectual, abrangendo a produção científica, artística, técnica e cultural, representada por publicações ou formas de expressão usuais e pertinentes aos ambientes acadêmicos específicos, avaliadas de acordo com a sistemática da CAPES e CNPq para as diferentes áreas do conhecimento; III - de pesquisa, relacionada a projetos de pesquisa aprovados pelas instâncias competentes de cada instituição; IV - de extensão, relacionada a projetos de extensão aprovados pelas instâncias competentes de cada instituição;
V - de administração, compreendendo atividades de direção, assessoramento, chefia e coordenação na IFES, ou em órgão dos Ministérios da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia ou outro, relacionado à área de atuação do docente; VI - representação, compreendendo a participação em órgãos colegiados, na IFES, ou em órgão dos Ministérios da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia, ou outro, relacionado à área de atuação do docente, na condição de indicados ou eleitos, bem como de representação sindical; VII - outras atividades não incluídas no plano de integralização curricular de cursos e programas oferecidos pela instituição, tais como orientação e supervisão, participação em banca examinadora e outras desenvolvidas na instituição pelas quais o docente não receba remuneração adicional específica. 1o. Para progressão à classe de Professor Associado, o docente deverá obrigatoriamente comprovar a realização das atividades constantes nos incisos I e II deste artigo, exceto no caso dos ocupantes de cargo de direção e assessoramento, que nessa condição estejam dispensados da atividade constante do inciso I. Art. 5o. Para fins de instrução do processo de avaliação de desempenho acadêmico, o docente deverá apresentar relatório individual de atividades e currículo, assinado pelo requerente. Parágrafo único. O relatório individual de atividades deverá especificar aquelas desenvolvidas a partir da promoção para classe de Professor Adjunto, nível 4. Art. 6o. A progressão de um nível para outro imediatamente superior dentro da classe de Professor Associado, far-se-á após o cumprimento pelo docente do interstício de dois anos no respectivo nível, mediante avaliação de seu desempenho, observados os critérios e procedimentos instituídos por esta Portaria. Art. 7o. A Instituição Federal de Ensino terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a publicação desta Portaria para implementação destas orientações. Art. 8o. Os efeitos decorrentes da progressão para a classe de professor associado retroagem a 01 de maio de 2006 para os docentes que naquela data já atendiam aos requisitos previstos no art. 1o, I e II. Art. 9o. O Ministério da Defesa e os comandos militares a ele vinculados ficam autorizados a regulamentar a avaliação de desempenho prevista no Inciso III do art. 1o, consideradas as peculiaridades dos estabelecimentos de ensino das Forças Armadas, observando, para tanto, os critérios gerais estabelecidos nesta Portaria. Art. 10 o. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. FERNANDO HADDAD
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS RESOLUÇÃO CD-079/11, de 5 de julho de 2011 Aprova o Regulamento da Avaliação do Professor da Carreira do Magistério Superior para Ingresso e Progressão na Classe de Professor Associado. O PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições legais e regimentais que lhe são conferidas, considerando o que consta do Processo nº 23062.001903/11-13, e, ainda, o que foi decidido na 380 a Reunião do Conselho Diretor, realizada em 5 de julho de 2011, RESOLVE: Art. 1º Aprovar o Regulamento da Avaliação do Professor da Carreira do Magistério Superior para Ingresso e Progressão na Classe de Professor Associado, anexo e parte integrante desta Resolução. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução CD-061/08, de 21 de maio de 2008. Publique-se e cumpra-se. Prof. Flávio Antônio dos Santos Presidente do Conselho Diretor
Regulamento da Avaliação do Professor da Carreira do Magistério Superior para Ingresso e Progressão na Classe de Professor Associado Aprovado pela Resolução CD-079/11, de 5 de julho de 2011. Art. 1º O presente Regulamento dispõe sobre a progressão funcional de professores para o ingresso e a progressão na Classe de Professor Associado, nos termos da Medida Provisória nº 295, de 29/05/2006, que introduziu nova redação à Lei nº 7.596, de 10/04/1987,e da Portaria nº 7 do Ministério da Educação, de 29/06/2006. Art. 2º A progressão funcional para a Classe de Professor Associado da Carreira de Magistério Superior obedece às seguintes exigências: I o título de Doutor ou Livre-Docente; II o interstício mínimo de dois anos no último nível da classe de Professor Adjunto; III a aprovação na avaliação de desempenho acadêmico, nas atividades de ensino, de produção intelectual, pesquisa, extensão, administração, representação e outras. Art. 3º A avaliação de desempenho acadêmico é feita: I a partir de requerimento encaminhado ao Chefe de Departamento, contendo o Currículo Lattes e o relatório individual de atividades, devidamente aprovado pela Assembleia Departamental e relativo ao período de permanência no último nível da Classe de Professor Adjunto; II pela comissão especialmente designada para este fim, composta por docentes ocupantes da Classe de Professor Associado ou cargo de Professor Titular do Magistério Superior;
III com acompanhamento da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD); IV com a sua homologação pelo Diretor-Geral. Parágrafo único O encaminhamento das solicitações deverá seguir o trâmite estabelecido no Anexo I deste regulamento. Art. 4º Para alcançar o ingresso ou a progressão, o interessado deve obter um mínimo de 60 pontos nas atividades acadêmicas desempenhadas no interstício de dois anos estabelecido pela Portaria nº 7 do Ministério da Educação, de 29/06/2006. 1º Para fazer jus ao ingresso e à progressão, o total de pontos provenientes das atividades de ensino deverá ser de, no mínimo, 30 pontos, que corresponde a uma carga horária média de 8 horas-aula semanais durante o período avaliado, sendo que a contagem de pontos por atividades de ensino será limitada em 30 pontos para o ingresso e em 45 para a progressão, devendo os demais pontos ser obtidos nas atividades caracterizadas no Anexo II do presente regulamento. 2º Ficam dispensados da obrigatoriedade de obtenção de pontuação por atividades de ensino os ocupantes de cargos de direção, coordenação de cursos regulares e chefia de departamentos acadêmicos, no período de ocupação do cargo. 3º Para a situação descrita no 2º deste artigo, a pontuação proveniente de atividades de ensino poderá ser computada proporcionalmente à pontuação estabelecida no 1º do presente artigo. 4º A pontuação em produção acadêmica é obrigatória, sendo que para o ingresso na classe a contagem de pontos da produção acadêmica, científica,
técnica ou cultural, de acordo com o Anexo II, deverá ser, no mínimo, 15 pontos. Art. 5º A avaliação de desempenho acadêmico abrange as seguintes atividades: I ensino na educação superior, excetuadas as aulas ministradas em cursos de pós-graduação lato sensu ou de extensão que resultem em remuneração adicional específica; II produções intelectuais, abrangendo a produção científica, artística, técnica e cultural, representada por publicações ou formas de expressões usuais e pertinentes aos ambientes acadêmicos específicos, avaliadas de acordo com a sistemática da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para as diferentes áreas do conhecimento; III pesquisa, relacionada a projetos de pesquisa aprovados pelas instâncias competentes da instituição; IV extensão, relacionada a projetos de extensão aprovados pelas instâncias competentes da instituição, pelos quais o docente não receba remuneração adicional específica; V administração, compreendendo atividades de direção, assessoramento, chefia e coordenação no CEFET-MG, ou em órgão dos Ministérios da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia ou outro, relacionado à área de atuação do docente; VI representação, compreendendo a participação em órgãos colegiados, no CEFET-MG, ou em órgão dos Ministérios da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia, ou outro, relacionado à área de atuação do docente, na condição de indicados ou eleitos, bem como de representação sindical;
VII outras atividades não incluídas no plano de integralização curricular de cursos e programas oferecidos pela instituição, tais como orientação e supervisão, participação em banca examinadora e outras desenvolvidas na instituição pelas quais o docente não receba remuneração adicional específica. Art. 6º A comissão de avaliação é indicada pelo Diretor- Geral e deverá ser constituída por no mínimo três membros docentes, ocupantes da Classe de Professor Associado ou cargo de Professor Titular do Magistério Superior. Art. 7º A comissão Examinadora tem um prazo máximo de 60 (sessenta) dias para julgar a avaliação de desempenho acadêmico. Parágrafo único Os recursos ao resultado da avaliação são feitos ao Conselho Diretor. Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Diretor.
ANEXO I Fluxograma do Processo 1. Após aprovação da Assembleia Departamental, encaminha-se o Relatório de Atividades ao Chefe de Departamento, conforme art. 3º, inciso I. 2. Verificados os autos, o Chefe de Departamento envia o processo, já protocolizado, à Comissão de Avaliação para ingresso na Classe de Professor Associado. 3. A Comissão de Avaliação, em caso de aprovação, encaminha o processo à Comissão Permanente de Pessoal Docente CPPD. 4. A CPPD, após deliberação, envia o processo ao Diretor-Geral, para homologação e demais providências administrativas. (...)...
PROMOÇÃO PROF. MÁRCIO BAMBIRRA VOTO PROF. JOSE GERALDO Assunto: Parecer sobre o recurso da avaliação de desempenho para progressão funcional impetrado pelo professor Márcio Bambirra Santos Requerente: Prof. Márcio Bambirra Santos Processo: 23062.001626/14-18 HISTÓRICO O processo em epígrafe, que trata do pedido de promoção para a classe de Professor Associado do professor Márcio Bambirra Santos, foi aberto em 9 de maio de 2014. Em 10 de junho de 2014, a Assembleia Departamental do Departamento de Ciências Sociais e Aplicadas (DCSA) aprovou o Plano de Trabalho do requerente e, em 11 de junho de 2014, o processo em tela foi encaminhado à Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) que, por sua vez, o encaminhou à Comissão de Progressão para Professor Associado, em 18 de julho de 2014. Em 3 de setembro de 2014, a Comissão de Progressão para Professor Associado analisou o referido processo e exarou parecer concluindo que o requerente não obteve pontuação suficiente para a promoção pleiteada. A CPPD encaminhou, em 10 de outubro de 2014, documento ao Diretor Geral do CEFET/MG posicionando-se pelo indeferimento da promoção. Em 14 de outubro de 2014, o Diretor Geral acatou o indeferimento exarado pela CPPD e, em 5 de novembro de 2014, o requerente enviou ao Presidente do Conselho Diretor (CD) do CEFET/MG recurso para a progressão funcional. Em XX de XXXX de 2015, em sua XXX reunião, o Conselho Diretor constituiu comissão formada pelos conselheiros Prof. José Geraldo Peixoto de Faria (presidente), Prof. Irlen Antônio Gonçalves, e Sr. José Maria da Cruz, representante dos técnicos administrativos, para a análise do recurso e emissão de parecer. MÉRITO
A classe de Professor Associado compõe a Carreira do Magistério de Ensino Superior e foi instituída pela Medida Provisória 295 de 29 de maio de 2006, convertida na Lei 11.344 de 8 de setembro de 2006. Os critérios e procedimentos para a promoção para a referida classe foram estabelecidos pela Portaria MEC 7/2006 de 29 de junho de 2006. Em conformidade com o estabelecido pelas lei e portaria mencionadas, em 5 de julho de 2011, o Conselho Diretor do CEFET/MG aprovou a Resolução CD 079/2011 que regulamenta a avaliação de professor da Carreira de Ensino Superior para ingresso e promoção na classe de Professor Associado. De acordo com a Portaria MEC 7/2006 e a Resolução CD 079/2011, para o ingresso na classe de Professor Associado, o docente deve possuir o título de doutor ou de livre-docente, ter permanecido no último nível da classe de Professor Adjunto por, no mínimo, dois anos e ter sua avaliação de desempenho aprovada. O requerente cumpre os dois primeiros quesitos, uma vez que obteve o título de doutor em 2013 e ocupa o cargo de Professor Adjunto nível IV desde 14 de outubro 1996. No entanto, segundo parecer da Comissão de Progressão para Professor Associado, o requerente não atingiu a pontuação exigida pela CD 079/2011 para o seu ingresso no cargo deprofessor Associado por não ter cumprido o disposto pelo 4 o. do art. 4 o. da referida resolução, que exige uma pontuação mínima de 15 pontos em produção acadêmica, científica, técnica ou cultural para o ingresso na classe em atividades desempenhadas no interstício de dois anos.deve-se salientar que a pontuação em produção acadêmica é obrigatória, segundo a mesma resolução. Em seu recurso, o requerente apresenta novos elementos que, segundo ele mesmo reconhece, não havia apresentado em seu relatório de atividades que instrui o processo, como documentos referentes a produção acadêmica e científica (publicação ou reedição de livro de sua autoria, participação em corpo editorial de revista nacional, participação em evento nacional e orientação de trabalhos de conclusão de curso) e atualização de seu currículo na plataforma LATTES. Argumenta o requerente que, se forem levados em conta estes novos elementos, pode alcançar um mínimo de 19 (dezenove) pontos e um máximo de 29 (vinte e nove) pontos em sua produção acadêmica. Além disso, o requerente juntou ao processo cópia então atualizada de seu currículo LATTES para subsidiar o seu recurso. É oportuno esclarecer que o próprio requerente poderia, a qualquer momento do trâmite de seu processo, desde que antecedendo a análise da Comissão de Progressão para Professor Associado, ter juntado ao processo os documentos devidamente atualizados, conforme ele mesmo reconhece no terceiro parágrafo de
seu recurso. À comissão examinadora restou apenas proceder à análise com os elementos que possuía à época. Isto posto, os procedimentos adotados e o parecer exarado por aquela comissão estão em conformidade com o que disciplina a Resolução CD 079/2011. Embora a Resolução CD 079/2011 não deixe claro, interpreta-se que o período estipulado de análise das atividades desempenhadas pelo interessado refere-se aos dois últimos anos anteriores à submissão do pedido de progressão nos quais o docente permaneceu no último nível da carreira de Professor Adjunto. Todavia, de acordo com a Portaria MEC 7/2006, o relatório que instrui o processo de pedido de progressão funcional deve especificar as atividades desempenhadas pelo docente desde sua promoção ao último nível da carreira de Professor Adjunto, o que ocorreu em 14 de outubro de 1996.. Em seu recurso, o requerente solicita que seja considerada a reedição de um livro de sua autoria em 2011, o que lhe conferiria 10 (dez) pontos à avaliação de sua produção acadêmica. Todavia, de acordo com o art. 8 o. da mesma portaria, "[O]s efeitos decorrentes da progressão para a classe de professor associado retroagem a 01 de maio de 2006 para os docentes que naquela data já atendiam aos requisitos previstos no art. 1 o., I e II" (grifo nosso). Em outras palavras, fazem jus à progressão à classe de Professor Associado os docentes que, a partir de 01 de maio de 2006, comprovarem ter permanecido no mínimo dois anos no último nível da classe de Professor Adjunto e já possuírem o título de doutor ou de livre-docente..deste modo, entendemos que toda a produção do docente anterior à data de obtenção do título de doutor não deve ser contabilizada. Nestes termos, com os novos elementos anexados ao recurso, mas excluindo a reedição de livro, o requerente atingiria 19 (dezenove) pontos em sua produção acadêmica. A Resolução CD 079/2011, em seu art. 4 o., estabelece que, para ingressar na classe de Professor Associado, o docente deve somar, no mínimo 60 (sessenta) pontos, dos quais, no mínimo 30 (trinta) pontos correspondem a atividades de ensino, que equivalem a uma carga horária média mínima de 8 (oito) horas-aula semanais. Documento solicitado por esta comissão ao DCSA, anexado a este parecer, atesta que o requerente cumpriu, em 2014, a carga horária média de 8 (oito) horas-aula semanais, e, devido ao seu afastamento para a conclusão de curso de doutorado, sua a carga horária foi de 3 (três) horas-aula semanais do mês de dezembro de 2013 até o final do segundo semestre de 2013. Se computados 30 (trinta) pontos para as atividades de ensino (uma estimativa justa, tendo-se em vista que, ao término do seu afastamento, o semestre letivo já estava em andamento e, portanto, os encargos
didáticos já haviam sido distribuídos), o requerente atinge um total de 49 (quarenta e nove) pontos, ainda insuficientes para seu ingresso na classe de Professor Associado. Em razão do que foi exposto acima, esta comissão decidiu averiguar a produção do requerente, mesmo esta sendo posterior à data de interposição de seu recurso, pela consulta ao currículo do requerente na plataforma LATTES. O documento, atualizado em 24 de fevereiro de 2015 e anexado a este parecer, reporta a publicação de um artigo em janeiro de 2015 (quinze pontos), orientação de estudante de iniciação científica (dois pontos), sete orientações de trabalhos de conclusão de curso (sete pontos no total), atividade de editor de revista (cinco pontos), atividade de revisor (quatro pontos), participação em eventos nacionais (doze pontos no total). O requerente totalizaria, neste caso, 45 (quarenta e cinco) pontos, o que lhe daria pontuação suficiente para o ingresso à classe de Professor Associado. VOTO Pelo exposto acima, esta comissão designada para avaliar o recurso do requerente resolveu, extraordinariamente, acolher os elementos anexados intempestivamente ao processo. Ainda assim, o número de pontos obtidos em produção acadêmica não são suficientes para que alcance o total de pontos mínimo para o ingresso na classe de Professor Associado. No entanto, se for considerada sua produção acadêmica posterior à data de interposição do recurso, o requerente pode atingir a pontuação necessária para tal ingresso. Cabe a este egrégio Conselho Diretor decidir entre uma das seguintes alternativas: 1. Indeferir o recurso do requerente, tendo-se em vista a correção dos procedimentos adotados e do parecer exarado pelacomissão de Progressão para Professor Associado, que avaliou sua produção acadêmica como insuficiente para a progressão pleiteada. Além disso, conforme verificado, mesmo com os elementos novos apresentados em seu recurso, sua produção ainda é avaliada como insuficiente. 2. Deferir, em caráterextraordinário, seu recurso, levando-se em conta sua produção posterior à interposição do mesmo, visto que, possivelmente neste caso, o requerente alcance pontuação suficiente para a progressão pleiteada. Cabe ressaltar, todavia, se acolhida esta alternativa, é justo que os benefícios auferidos pelo
requerente em sua progressão sejam retroativos a janeiro de 2015, quando efetivamente logrou ter produção acadêmica que justifique seu ingresso à classe de Professor Associado, ou, no máximo, à data de interposição do recurso, e não à data de abertura do processo. Eu, José Maria da Cruz, ao analisar, como membro da comissão, o recurso impetrado pelo Prof. Márcio Bambira ao Conselho Diretor/CEFETMG, e ao analisar, também, a legislação pertinente à promoção de docentes, como Professor Associado, detectei que existe um erro na Resolução CD-079/11, que precisa ser saneado. O saneamento dessa Resolução, exigirá a revisão da decisão inicial da Comissão de Avaliação que, fundamentada na mesma Resolução, indeferiu a promoção do requerente, no sentido de auferir a real pontuação do professor. Portanto, em virtude desse erro constante na Resolução CD-079/11,, torna-se prejudicada parte do Relatório apresentado pelo Prof. José Geraldo, que resultou na proposição do indeferimento da promoção. Assim, embasado no Princío da Legalidade, apresento ao plenário desse Conselho Diretor/CEFETMG, uma terceira proposição para sua consideração e decisão. 1)Deferir o recurso, com remuneração retroativa à data em que o mesmo logrou alcançar os requisitos para fazer jus à promoção como Professor Associado, considerando: I) que o requerente cumpriu o interstício de 2 (dois) anos no cargo de Professor Adjunto nível IV desde 14 de outubro 1998; II) que deve ser corrigido o disposto no Art. 4º, da Resolução CD-079/11 (...) Para alcançar o ingresso ou a progressão, o interessado deve obter um mínimo de 60 pontos nas atividades acadêmicas desempenhadas no interstício de dois anos estabelecido pela Portaria nº 7 do Ministério da Educação, de 29/06/2006. (...), porqueessa disposição contraria o estabelecido no Art. 5º da Portaria No 7, de 29 de Junho de 2006 (...) Para fins de instrução do processo de avaliação de desempenho acadêmico, o docente deverá apresentar relatório individual de atividades e currículo, assinado pelo requerente.
Parágrafo único. O relatório individual de atividades deverá especificar aquelas desenvolvidas a partir da promoção para classe de Professor Adjunto, nível 4. (...). Prof. Dr. José Geraldo Peixoto de Faria (presidente) Prof. Dr. Irlen Antônio Gonçalves Sr. José Maria da Cruz