TÍTULO I DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA



Documentos relacionados
Sociedade Educacional UNIFAS. Mantenedora. Faculdade de Sinop FASIP. Mantida DIREITO. Curso NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA NPJ 05 DE JULHO

REGIMENTO DA COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA PROFISSIONAL E EMPREENDEDORISMO (NUPPE)

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE MACEIÓ - SEMA FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS DE MACEIÓ REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

MANUAL DE ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA

Curso de Direito NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Autorizado pela Port. nº 584 de 26 de junho de 2007 MEC

Curso de Engenharia de Elétrica

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA FACULDADE DE DIREITO DE VITÓRIA FDV

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

CURSO DE DIREITO REGULAMENTO NPJ E ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO DE DIREITO REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO (NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS)

Fundação Presidente Antônio Carlos - FUPAC Faculdade Presidente Antônio Carlos de Aimorés

FACULDADES INTEGRADAS BARROS MELO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DIREITO

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE DE CASTANHAL TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS GERAIS

FAMEC REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO LUÍS CURSO DE DIREITO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2011/2015. ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 3º. Período

FACULDADE DE DIREITO REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

RESOLUÇÃO AGE Nº 335, DE 23 DE JULHO DE (Texto Consolidado)

REGULAMENTO DO ESCRITÓRIO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA NÚCLEO DE PRÁTICA JURIDICA

Art. 2º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Professora Sandra Denise Kruger Alves Chefe do DEC

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA FACULDADE INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA FIBRA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

FACULDADE RADIAL SÃO PAULO - FARSP CURSO DE DIREITO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE DIREITO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

Mais do que faculdade, uma escola de empreendedores. Regulamento do Colegiado de curso da Faculdade Montes Belos

RESOLUÇÃO DO CONSELHO Nº 002/PRES/OAB/RO RESOLVE:

PORTARIA 2/2015 REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS CAPITULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

Regulamento de Monitoria do Curso de Medicina da UNOESTE. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA CAPÍTULO I DA APRESENTAÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA DO CURSO DE DIREITO CAPÍTULO I DA FINALIDADE

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE DE CASTANHAL TÍTULO I

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso Curso: Direito Faculdade das Américas FAM TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC)

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas IESST Instituto de Ensino Superior Social e Tecnológico

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE

REGULALMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE

FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO REGULAMENTO

EDITAL DE SELEÇÃO PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO VOLUNTÁRIO NO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA (FAMETRO)

REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE RESÍDUOS EMBRAPA SEMI-ÁRIDO DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

Prezados alunos e docentes:

E D I T A L. 1º Para os casos de transferência externa serão aceitas, apenas, as inscrições para áreas afins.

Minuta do Regimento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos

Catalão / GO, 04 de novembro de Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015.

REGULAMENTO DE TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

NORMAS DO ESTÁGIO CURRICULAR

Faculdade do Noroeste de Minas FINOM Núcleo de Prática Jurídica PROJETO DA ESTRUTURA DE ESTÁGIO NO NPJ FINOM

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015.

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria

CENTRO UNIVERSITÁRIO EURÍPIDES DE MARÍLIA UNIVEM Mantido pela Fundação de Ensino Eurípides Soares Da Rocha

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais

ATO TRT 17ª PRESI N.º 093/2010*

Colegiado do Curso de Graduação em Administração

RESOLUÇÃO - RDC Nº 124, DE 13 DE MAIO DE 2004.

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

REGULAMENTO DO ESCRITÓRIO MODELO DE ADVOCACIA DA UNISUL (REMA/UNISUL)

R E S O L U Ç Ã O. Esta Resolução entra em vigor nesta data, alterando a Resolução CONSEPE 3/2007 e revogando as disposições contrárias.

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI FAMEC -

REGULAMENTO DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E GESTÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA COE COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS

Faculdade de Lucas do Rio Verde Credenciada pela Portaria Ministerial nº de 07/12/01 D.O.U. de 10/12/01.

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Regimento Interno da Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação - CAGPPI

FACULDADE DE ARARAQUARA

Caderneta de Acompanhamento

REGULAMENTO DO CONSELHO DEPARTAMENTAL

CURSO DE MEDICINA VETRINÁRIA

Normas do Estágio Curricular do Bacharelado em Sistemas de Informação

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DO ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES CAPÍTULO I

NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA: o que é, como funciona.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Pró-Reitoria de Graduação Diretoria do Curso de Direito COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Resolução nº 03/2014, do Colegiado do Curso de Graduação em Direito

REGULAMENTO BIBLIOTECA ALCIDES VIEIRA CARNEIRO FACULDADE CNEC ILHA DO GOVERNADOR. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº / Praça Cel. Zeca Leite, nº 415 Centro CEP: Brumado-BA

RESOLUÇÃO DE ESTÁGIO DOCENTE

EDITAL DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DIREITO PENAL 1º Semestre de 2016

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, D E C R E T A CAPÍTULO I - DA JORNADA DE TRABALHO

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO DA FAG CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

EDITAL DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO RELAÇÕES INTERNACIONAIS 1º Semestre de 2016

AVISO/INFORME Nº 01/2013 CURSO DE DIREITO.

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO PROVIMENTO Nº 09, DE 18 NOVEMBRO DE 2010.

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

RESOLUÇÃO Nº. 196 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

PROVIMENTO Nº 01/2012

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CAPÍTULO I

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº. 204 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

Curso de Sistema de Informação

REGULAMENTO DO ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS APLICADAS DO ARAGUAIA - FACISA

REGULAMENTO PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CURSO DE DESIGN DE MODA CAPÍTULO I. Da Origem, Definição e Finalidades

Transcrição:

TÍTULO I DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Art. 1º. O presente Regimento Interno disciplinará todo funcionamento e atividades administrativas do Escritório Modelo de Assistência Jurídica (EMAJ) do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti FEATI, cabendo ao Coordenador do Núcleo em exercício fazê-lo cumprir em sua totalidade. Art. 2º. O Núcleo de Prática Jurídica é o órgão encarregado de supervisionar as atividades de Estágio Curricular Supervisionado dos acadêmicos do Curso de Graduação em Direito, sendo composto: I - Pelo Coordenador de Estágios; II - Pelos Professores de Estágio; III - Pela Secretaria de Estágio; e IV - Pelo Escritório Modelo de Assistência Jurídica (EMAJ). Art. 3. As atribuições de cada um dos componentes do Núcleo de Prática Jurídica encontram-se descritas no Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado. Art. 4. A prática jurídica real do estágio supervisionado é realizada no Núcleo de Prática Jurídica, especificamente no Escritório Modelo de Assistência Jurídica. (EMAJ). TÍTULO II DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DO ATENDIMENTO Art. 5º. O atendimento ao público será realizado de terça à sexta-feira, das 8:30 às 11:30 horas. Parágrafo único. Poderá ser realizado atendimento em dias especificados como plantões ou de escala especial, através de edital assinado pelo Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, após aprovação pelo Colegiado do Curso de Direito. Art. 6º. O atendimento diário será limitado a 10 (dez) pessoas, assegurado o retorno de dois clientes por equipe. Parágrafo único. Em caso de emergência, assim considerado pelo Professor, poderá haver atendimento que supere o número especificado no caput deste artigo. 1

Art. 7º. As pessoas que chegarem ao Núcleo de Prática Jurídica após a distribuição do número de senhas diárias terão agendados seus atendimentos imediatamente para o próximo dia de atendimento. Art. 8º. Na impossibilidade de comparecimento do professor no dia e horário do atendimento fixado na escala, deverá comunicar com antecedência e de forma justificada, por escrito, à Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica, ficando a substituição a cargo da Coordenação. Seção I DOS PLANTÕES DE ATENDIMENTO Art. 9º. O plantão é realizado pelos estagiários devidamente matriculados nas disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado I, II, III e IV, junto do Núcleo de Prática Jurídica, no Escritório Modelo de Assistência Jurídica (EMAJ). Parágrafo único. É obrigatória a participação dos estagiários matriculados no Estágio Curricular Supervisionado nos plantões de atendimento disciplinados neste Capítulo. Art. 10º. O agendamento dos plantões a serem realizados pelos estagiários é previamente estabelecido em escala de trabalho publicada em forma de edital. 1º. O plantão do Estágio Curricular Supervisionado no Núcleo de Prática Jurídica tem duração de 4 (quatro) horas. 2º. Em caso fortuito ou força maior que provoque ausência do estagiário, deverá haver comunicação a Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica, requerendo no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas a contar da ausência, a possibilidade de reposição, no qual deverá especificar o dia em que esta ocorrerá, a fim de que o Professor responsável pela sua Equipe designe atividades a serem realizadas pelo estagiário. Art. 11. Durante a realização dos plantões, o estagiário trabalhará com casos reais, devendo realizar o atendimento aos clientes que buscam o serviço gratuito do Núcleo de Prática Jurídica, no Escritório Modelo de Assistência Jurídica (EMAJ), e dar continuidade aos casos, realizando a elaboração de peças processuais, acompanhamento de audiências, entre outros. Art. 12. O estagiário assinará petições e ficará co-responsável pelos processos dos clientes que atende, devendo fazer o acompanhamento processual quinzenalmente. Art. 13. A cada final de plantão, deverá ser realizado o relatório com as respectivas atividades realizadas e assinado pelo Professor responsável. Parágrafo único. Caso o relatório não seja entregue no mesmo dia do plantão, não será aceito em data posterior e não será contabilizado para as horas destinadas ao mesmo. Art. 14. No final de cada semestre letivo, o Professor responsável pela equipe, em sua avaliação, considerará, dentre outros critérios, a produção contida no relatório de atividade individual do estagiário. 2

Art. 15. Caso o estagiário tenha deixado alguma pendência junto ao processo no término do semestre letivo, este deverá ser comunicado a Coordenação do NPJ. Seção II DA TRIAGEM Art. 16. O Núcleo de Prática Jurídica, através do Escritório Modelo de Assistência (EMAJ), tem por objetivo reproduzir da forma mais aproximada possível à rotina de um escritório de advocacia, introduzindo o estagiário em casos reais. Parágrafo único. As atividades consistem em fazer triagem na seleção de novos clientes, atendimentos pessoais, elaboração de peças processuais e demais atividades afins. Seção III DAS FUNÇÕES DA TRIAGEM Art. 17. Consistem funções da triagem, selecionar e cadastrar novos clientes, mediante os seguintes procedimentos: I - Demonstrar ao cliente que o Núcleo de Prática Jurídica atende somente pessoas consideradas carentes e que os atendimentos e demais atividades serão realizadas por estagiários, supervisionados por professores orientadores; II - Fazer indagações ao cliente acerca do valor de sua renda mensal familiar, mediante o preenchimento da ficha econômica, no primeiro atendimento, o qual deverá, após o devido preenchimento, ser submetido à apreciação do Professor responsável pela equipe; III - Devem ser considerados também os bens que o pretenso cliente possui, desta forma, se este se declarar como não possuidor de renda alguma e possuir bens imóveis ou veículos automotivos, não poderá ser atendido; IV - Tratando-se de pessoa considerada carente, indagar qual o problema a ser resolvido; V - Solicitar ao cliente que traga um comprovante de rendimento e de endereço, sob pena de não ser atendido; VI - Marcar hora para atendimento dos clientes, junto à agenda da Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica; e VII - Receber clientes já devidamente cadastrados. Art. 18. É expressamente proibida a indicação de escritórios de advocacia para os clientes que não se enquadrem nos critérios estabelecidos por este Regimento, Seção IV DAS NORMAS DO ATENDIMENTO 3

Art. 19. Ao realizar atendimentos junto ao Núcleo de Prática Jurídica, no Escritório Modelo de Assistência Jurídica (EMAJ), os estagiários deverão: I - Atender apenas um cliente por vez, mantendo o sigilo; II - Deverá chamar o cliente na sala de espera, respeitando a ordem de chegada, e proceder ao atendimento; III - Em se tratando de cliente novo, deve o estagiário esclarecer que: a) O Núcleo de Prática Jurídica somente atua em ações cujo foro competente seja a Comarca de Ibaiti; b) É expressamente vedado ao Núcleo de Prática Jurídica atuar em causas contra professores, funcionários e alunos da Instituição de Ensino Superior; e c) É expressamente vedado, ainda, ao Núcleo de Prática Jurídica, o atendimento a processos já em trâmite junto ao Poder Judiciário, não podendo dar continuidade às ações, devendo, apenas, o acadêmico do Núcleo de Prática Jurídica prestar informações, e encaminhar o cliente ao seu Advogado. Seção V DO ATENDIMENTO DE NOVOS CASOS Art. 20. Ao atender novo cliente, o estagiário deverá: I - Preencher a ficha econômica, solicitando ao cliente a apresentação de seu comprovante de rendimento e relação dos bens que possui, após a análise e aprovação do Professor responsável, preencher a ficha de atendimento, II - Caso seja somente simples consulta será fornecida a ficha competente para preenchimento; III - Apontar a solução ao caso; e IV - Orientar o cliente, solicitando documentos e demais providências. Art. 21. Para dar continuidade ao atendimento, deverá ser realizado o seguinte procedimento: I - Refazer a triagem: solicitar ao cliente a apresentação de seu comprovante de rendimento e solicitar ao mesmo a relação dos bens que possui; II - Conversando com o cliente, perceber qual a questão a ser solucionada e identificar a provável ação a ser proposta; III - Anotar o nome completo das partes, mediante apresentação de documentos: 4

IV - No preenchimento das fichas o estagiário deverá ter especial atenção aos seguintes pontos: a) Nomes das partes completos (não abreviaturas); b) Endereço das partes - quando o domicílio não possuir número, localizá-la a partir de outra ou por pontos de referência existentes nas proximidades; c) No espaço destinado ao relatório, descrever todos os fatos importantes e necessários à elaboração da respectiva peça processual (nos mesmos moldes da elaboração dos fatos da petição inicial); V - Se existir alguma possibilidade de composição entre as partes, o cliente deverá levar intimação à parte adversa, convidando-a a comparecer ao Núcleo de Prática Jurídica, em dia e hora a serem previstos na agenda de retornos, para tentativa de conciliação; VI - Devem ser solicitados todos os documentos necessários ao ajuizamento da ação (procuração, declaração de pobreza, entre outros), observando que não deverão ser aceitos documentos originais, somente fotocópias, mas que as mesmas não necessitam ser autenticadas; VII as autuação somente serão realizadas após a entrega de todos os documentos necessários para o ajuizamento da ação e endereço da parte contrária; 1º O estagiário dispõe de, no máximo, uma hora para atender cada cliente, o que será fiscalizado pelo Professor responsável. 2º Os clientes devem ser orientados para que se mantenham informados quanto ao andamento do processo procurando informações, sob pena de ser o mesmo arquivado. Seção VI DA CONTINUIDADE NOS ATENDIMENTOS Art. 22. Para que haja a continuidade do atendimento ao cliente, é necessário que o estagiário: I - Tome as providências necessárias para o seguimento do feito; II - Atenda as partes, visando conciliá-las; e III - Sane eventuais dúvidas e omissões de relatórios anteriores. Art. 23. Deverão ser realizados os seguintes procedimentos para o seguimento do atendimento aos clientes: I As pastas dos clientes com hora marcada serão fornecidas aos estagiários no início do período de seus plantões; 5

II - O estagiário deverá analisar profundamente os casos, objetivando descobrir quais as providências que devem ser tomadas e as dúvidas a serem sanadas para o prosseguimento do feito; III Realizar o atendimento relatando o ocorrido; IV Todas as datas marcadas para atendimento posterior, inclusive as envolvendo parte contrária devem ser previstas na agenda de retornos e na ficha de atendimento; V Eventualmente, dependendo do movimento do dia, haverá necessidade de que o estagiário atenda casos que não estejam previstos na agenda, como também, trabalhar na elaboração de petições. Seção VII DO ACOMPANHAMENTO DE AUDIÊNCIAS Art. 24. Cada professor ficará responsável pela realização das audiências dos processos que estejam sob sua responsabilidade. Art. 25. O acompanhamento de audiências judiciais dos processos em que o estagiário atua constitui requisito para o desenvolvimento do estágio junto do Núcleo de Prática Jurídica. Art. 26. A comprovação da participação na respectiva audiência judicial deverá ser feita através da ficha de acompanhamento de audiência com o breve relatório do ato assistido e a cópia da ata de audiência, onde conste o nome do estagiário. CAPÍTULO II DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Art. 27. Serão critérios adotados pelo Professor para a avaliação do estagiário durante as suas atividades no Núcleo de Prática Jurídica: - A postura ética e profissional do estagiário durante o atendimento de clientes; - O interesse, a dedicação e o cuidado do estagiário em proceder à pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência; - A disposição e prudência do estagiário em trocar idéias com os colegas e com o professor orientador; - A presteza em sempre procurar encontrar solução aos casos apresentados; - O empenho e capricho do estagiário no ajuizamento das lides; 6

- A responsabilidade do estagiário no acompanhamento dos prazos processuais e audiências. CAPÍTULO III DO ACESSO À DOCUMENTAÇÃO CONTIDA NA SECRETARIA DO NÚCLEO Art. 28. Os estagiários e Professores poderão ter vistas dos documentos de clientes contidos na Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica, mediante vista no balcão da Secretaria ou através de carga com prazo determinado. Art. 29. É vedada a retirada de qualquer documentação da Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica sem o registro de carga, a ser realizado por responsável habilitado perante a Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica. Parágrafo único. Será exigido o registro de carga mesmo quando a análise da documentação se der no próprio recinto do Núcleo de Prática Jurídica. Art. 30. Os estagiários e Professores poderão ter vistas dos documentos de clientes contidos na Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica, mediante vista no balcão da Secretaria ou através de carga com prazo determinado. Art. 31. Os estagiários e Professores poderão fazer carga dos processos autuados que estejam sob sua responsabilidade, pelo prazo máximo de 10 (dez) dias. Parágrafo único. O não cumprimento do disposto no caput deste artigo incidirá advertência ao professor auxiliar e diminuição de 1 (um) ponto na média do estagiário, para cada processo entregue fora do prazo estabelecido. Art. 32. A Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica deverá proceder à cobrança dos autos, a partir de expirado o prazo permitido para a carga realizada pelos estagiários e professores, mediante correspondência pessoal ou pelo edital do NPJ. CAPÍTULO IV DOS PRAZOS Art. 33. Os prazos somente começam a correr do primeiro dia útil após a intimação. Art. 34. Os estagiários terão o prazo de até 10 (dez) dias, para elaboração da petição inicial, salvo nas hipóteses de medida de urgência, o que será apreciado pelo Professor. Parágrafo único. Em caso de medida de urgência, o Professor, mediante despacho, fixará o prazo máximo para a elaboração da peça. Art. 35. As manifestações, nos processos judiciais, seguirão os prazos estabelecidos na legislação processual pertinente. 7

Art. 36. Não havendo fixação de prazo pelo Professor ou Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática da providência necessária para o andamento do processo autuado no Núcleo de Prática Jurídica. CAPÍTULO V DA FORMA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS Art. 37. Em regra, os atos administrativos serão realizados de forma escrita. Art. 38. Todos os requerimentos a serem realizados frente à Secretaria ou à Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica deverão ser encaminhados de forma escrita. Art. 39. A devolução das autuações sob carga, bem como o pedido de arquivamento de peças ou qualquer outro documento deverá ser procedida junto da Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica, mediante requerimento por escrito, com cópia, que servirá de recibo de entrega. Art. 40. As ligações telefônicas feitas no Núcleo de Prática Jurídica deverão ser anotadas em livro próprio, o que ficará de responsabilidade daquele que efetuar a respectiva ligação. Art. 41. As autuações somente serão realizadas pela Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica, após a entrega de todos os documentos solicitados, bem como, após o fornecimento do endereço da parte contrária. Art. 42. O controle de freqüência dos estagiários deve permanecer na Secretaria, razão pela qual deverão ser devolvidos pelos Professores no final do expediente. Art. 43. O professor deverá comunicar à Secretaria o dia e horário das audiências para as quais tenha sido intimado, a fim de possibilitar o agendamento e aviso dos clientes e estagiários. Art. 44. Os relatórios das atividades externas devem ser elaborados em impressos próprios. O não atendimento a esta disposição implicará na desconsideração da atividade. Art. 45. É aconselhável que o aluno mantenha estas instruções sempre à mão para consulta, a fim de se manter atualizado quanto às atividades obrigatórias a serem desenvolvidas. Seção I DAS INTIMAÇÕES Art. 46. Os estagiários poderão ser intimados através do edital do Núcleo de Prática Jurídica, pelo Correio ou pelo endereço eletrônico de comunicação. Art. 47. Os professores poderão ser intimados através do edital do Núcleo de Prática Jurídica, pelo Correio ou pelo endereço eletrônico de comunicação. 8

CAPÍTULO VI DAS PENALIDADES Art. 48. São aplicáveis aos estagiários as seguintes sanções: I - Advertência oral; II - Advertência escrita; e III Reprovação Art. 49. Caberá advertência oral no caso de negligência do estagiário com atribuições do cotidiano do Núcleo de Prática Jurídica. Art. 50. A advertência escrita será aplicada em caso de: I - Extravio de peças processuais, autuações ou reincidência na hipótese anterior; II Falta ao plantão agendado, sem fazer a comunicação prevista no art. 10, 2º deste Regimento, de atraso nos dias de atendimento ou saída antes do término do horário; III - Adotar conduta antiética, desonrosa ou de desacato em atividade relacionada ao estágio; IV - Se recusar, sem justificativa, a executar tarefas próprias de estágio determinadas pelos docentes orientadores, supervisores ou pela Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica; IV - faltar com respeito e urbanidade às partes, colegas e demais integrantes do Núcleo de Prática Jurídica, direção, docentes e funcionários da faculdade, bem como magistrados, membros do Ministério Público, advogados e servidores da justiça; e VI - O estagiário que der causa a perda de prazo peremptório ou der causa a arquivamento do processo ou revelia por falta de andamento, será advertido de forma escrita e, em caso de reincidência, será automaticamente reprovado. Art. 51. Será considerado reprovado nas atividades do Núcleo de Prática Jurídica, com perda carga horária até então cumprida, o estagiário: I - Após o recebimento de 03 (três) advertências escritas; e II - Por desvio de clientela ou obtenção de vantagem financeira, através de atendimento de Núcleo de Prática Jurídica. Art. 52. As sanções serão aplicadas da seguinte forma: I- Advertência oral, pelo Professor responsável; 9

II - Advertência escrita, pelo Professor responsável, com envio de cópia para a Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica; e III Reprovação, pela Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica. 1º Na hipótese de possibilidade de se aplicar como penalidade a reprovação, dever-se-á instaurar procedimento administrativo em que seja assegurado ao estagiário o contraditório e a ampla defesa. 2º O processo administrativo será presidido pelo Coordenador do NPJ e dois professores do Curso de Direito, que emitirão parecer prévio sobre a situação, ficando sob a responsabilidade do Coordenador do NPJ, emitir a decisão final com vista ao parecer prévio apresentado. 3º Instaurado o procedimento administrativo, o estagiário poderá apresentar defesa escrita no prazo de 05 (cinco) dias e, havendo necessidade, no mesmo prazo poderá requerer a oitiva de documentos. 4º Da decisão de reprovação do estagiário, caberá recurso ao Colegiado do Curso de Direito, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da notificação. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 53. O presente Regimento entrará em vigor após a sua aprovação pelo Núcleo Docente Estruturante, pelo Colegiado do Curso de Direito e depois de publicado no edital do NPJ, aplicando-se os seus dispositivos aos acadêmicos matriculados no curso. Ibaiti, 31 de maio de 2011. RUDNEY RODRIGUES DE MORAES Coordenador do Núcleo de Prática jurídica 1