PROPOSTA DE REGULAMENTO DA TABELA DE TAXAS E PREÇOS DA FREGUESIA DE CASTRO VERDE INTRODUÇÃO A Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, aprovou a nova Lei das Finanças Locais, e com isso, o Regime Financeiro das Freguesias - RFF. Segundo este mesmo regime, as freguesias gozam do princípio da autonomia financeira, o que lhes permite arrecadar e dispor de receitas, que por lei lhes são destinadas. Com a Lei n.º 53-E/2006, de 29 de Dezembro, foi instituído um novo regime geral das taxas das autarquias locais. A criação das taxas pelas freguesias está subordinada aos princípios da equivalência jurídica, da justa repartição dos encargos públicos e da publicidade, incidindo sobre utilidades prestadas aos particulares, geradas pela actividade das freguesias. Os preços e demais instrumentos de remuneração a fixar pelas freguesias relativos aos serviços prestados, bem como aos bens fornecidos, não devem ser inferiores aos custos directos e indirectos suportados com a prestação desses serviços ou bens fornecidos pela autarquia.
Constituem receitas das freguesias, o produto da cobrança de taxas e preços resultantes da concessão de licenças, autorizações e da prestação de serviços, conforme dispõe o art.º 17º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro. As taxas das autarquias locais são tributos que assentam na prestação concreta de um serviço público local, na utilização privada de bens do domínio público e privado destas ou na remoção de um obstáculo jurídico ao comportamentos dos particulares, quando tal assente nas suas atribuições. O valor das taxas e preços deve ser fixado, em regra, de acordo com o princípio da proporcionalidade e não deve ultrapassar o custo da actividade pública local ou do benefício tido pelo particular. Apesar do respeito pela regra da proporcionalidade, podem as taxas ser fixadas com base em critérios de desincentivo à prática de certos actos ou operações, que de alguma forma prejudiquem o interesse colectivo. A criação de taxas e preços pelas autarquias locais deve respeitar o princípio da prossecução do interesse público local. As autarquias locais podem criar preços pelo conjunto de serviços prestados, que não concorram com os privados, e servirão para financiar parte da sua despesa pública local. Constam do presente regulamento, a fundamentação económico-financeira relativa ao valor das taxas e preços, designadamente, os custos directos e indirectos, os encargos financeiros e amortizações efectuados nos investimentos realizados pela autarquia local. Os elementos a considerar ao nível dos custos, directos e indirectos, têm sempre por base a média do último quadriénio, para que não ocorram variações muito expressivas por defeito ou por excesso.
Artigo 1º Lei Habilitante O presente Regulamento da Tabela de Taxas e Preços é elaborado ao abrigo do disposto no art.º 241º da Constituição da República Portuguesa e no n.º1 do art.º 8º da Lei n.º 53- E/2006, de 29 de Dezembro, que aprova o Regime Geral de Taxas das Autarquias Locais. Artigo 2º Âmbito O presente Regulamento da Tabela de Taxas e Preços é aplicável em toda a Freguesia de Castro Verde, às relações estabelecidas entre os particulares e a Freguesia, geradoras da emissão de licenças, autorizações e utilização por parte dos particulares de bens ou serviços a fornecer pela autarquia, de natureza pública ou privada. Artigo 3º Princípio da Equivalência Jurídica 1. O valor das taxas e preços, constantes na respectiva tabela, é fixado de acordo com o princípio da proporcionalidade, e não ultrapassa o custo da actividade pública local ou o benefício que o particular possa retirar. 2. Para os casos onde esses aumentos sejam demasiado elevados face aos valores actuais, a autarquia não vai aplicar esses montantes no imediato, procedendo a aumentos progressivos em anos subsequentes, e tentando reduzir custos de produção ou no fornecimento dos bens ou serviços, de forma a ajustá-los àquilo que será a equivalência mais justa entre o custo/benefício.
Artigo 4º Incidência Objectiva 1. As taxas e preços a praticar na Freguesia, incidem genericamente sobre as utilidades prestadas aos particulares ou geradas pela actividade desta, que satisfaçam necessidades individuais. 2. De entre outras, destacam-se as seguintes: a) A concessão de licenças e autorizações, prática de actos administrativos e satisfação administrativa de outras pretensões de carácter particular; b) A utilização e aproveitamento de bens do domínio público e privado da Freguesia; c) A gestão de equipamentos públicos de utilização colectiva; d) A gestão de equipamento rural e urbano; e) As actividades de promoção do desenvolvimento local. Artigo 5º Incidência Subjectiva 1. O sujeito activo da relação jurídico-tributária geradora da obrigação de pagamento das taxas previstas no presente Regulamento é a Junta de Freguesia titular do direito de exigir a prestação. 2. O sujeito passivo da relação jurídico-tributária, é a pessoa singular ou colectiva e outras entidades legalmente equiparadas que, nos termos da Lei e do presente Regulamento estejam vinculados ao cumprimento da obrigação em causa, taxa ou preço. 3. Estão sujeitos ao pagamento de taxas das autarquias locais o Estado, as Regiões Autónomas, as Autarquias Locais, os fundos e serviços autónomos e as entidades que integram o sector empresarial do Estado, das Regiões Autónomas e das Autarquias Locais.
Artigo 6º Fundamentação Económico-Financeira 1. Todas as taxas e preços da Freguesia constantes na Tabela, têm uma fundamentação económico-financeira, constante do documento anexo I, que teve por base para a sua elaboração, as despesas constantes nos balancetes dos exercícios do último quadriénio. 2. Os custos directos em mão-de-obra foram imputados aos elementos prestadores do serviço, através da média dos salários dos mesmos, donde resultou um custo médio directo em mão-de-obra por trabalhador que garanta a prestação desse serviço. 3. No caso dos elementos que prestam serviço na Autarquia, no âmbito dos diversos Programas, foi considerado, para além da parcela salarial e abonos a suportar pela Junta, a parcela respeitante ao Instituto de Emprego e Formação Profissional, para que assim o custo real dos serviços prestados seja totalmente imputado à prestação de utilidades, não desvirtuando a sustentabilidade que o novo Regime pretende alcançar. 4. Relativamente ao Órgão Executivo, a imputação da componente salarial e abonos incidirá indirectamente nos serviços prestados pela Freguesia. 5. Todos os custos indirectos foram imputados, respeitando a regra da proporcionalidade, para que a prestação dos serviços por parte dos elementos da Junta de Freguesia seja suportada proporcionalmente por essa estrutura de custos, garantindo assim que serão colocados à disposição, de igual forma, todos os elementos necessários à prossecução das actividades solicitadas. 6. A distribuição destes custos, ao serem enquadrados no procedimento da prestação de utilidade da Junta, permite uma imputação directa e indirecta de custos que reflecte as necessidades em que a Freguesia incorreu, daí resultando um valor a pagar pelo utente do serviço.
Artigo 7º Renovação de Licenças 1. As licenças ou autorizações terão unicamente a validade que delas constar expressamente. 2. Os pedidos de renovação de licenças da competência da Junta de Freguesia ou nela delegada, terão sempre de ser requeridos por escrito, salvo se disposição regulamentar dispuser noutro sentido. 3. Quando para renovação anual de eventuais direitos, não houver lugar ao pagamento de licença mas apenas ao pagamento de determinada taxa, a regra é a de que só deverá ser exigido pedido escrito, se preceito legal ou regulamentar o determinar. Artigo 8º Renovação Fora de Prazo 1. Sempre que o pedido de renovação de licenças, registos ou outros actos, seja efectuado fora dos prazos fixados para o efeito, serão aplicadas as correspondentes taxas com o agravamento de cinquenta por cento até final do ano e de cem por cento por cada ano de atraso, salvo disposição legal em contrário. 2. Sempre que a licença do canídeo ou gatídeo não for renovada anualmente, caduca automaticamente e fica sujeito ao pagamento de uma coima a definir em processo de contra-ordenação. 3. Só há lugar a pagamento de multa ou coima quando tenha sido elaborado auto de notícia ou participação formal ou ainda nos casos em que disposição legal ou regulamentar disponha noutro sentido.
Artigo 9º Averbamento de Licenças 1. Os pedidos de averbamento de licenças devem ser apresentados no prazo de 30 dias a contar da verificação dos factos que o justifiquem, sob pena de procedimento por falta de licença. 2. Os pedidos de averbamento de licenças em nome de outrem deverão ser instruídos com uma autorização dos respectivos titulares ou documento comprovativo de transacção. Artigo 10º Devolução de Documentos Os documentos autênticos apresentados pelos requerentes para comprovar afirmações ou factos de interesse, poderão ser devolvidos quando dispensáveis. Artigo 11º Emissão de 2º Via A solicitação do interessado, face ao extravio ou deterioração de um documento, será sempre que possível, emitida uma 2º via com validade e efeito do original mediante o pagamento da taxa correspondente.
Artigo 12º Valor das Taxas 1. O valor das taxas e preços a cobrar pela Freguesia é o constante da Tabela anexa ao presente regulamento. 2. O valor das taxas e preços a pagar, quando expresso em cêntimos, deve ser arredondado por defeito ou por excesso, para a dezena mais próxima. Artigo 13º Licenciamento de Canídeos e Gatídeos 1. As taxas de registo e licenças de canídeos e gatídeos são indexadas à taxa N de profilaxia médica, não podendo exceder o triplo deste valor e variam consoante a categoria do animal. 2. Os cães classificados nas categorias C, D e F estão isentos de qualquer taxa. 3. O valor da taxa N de profilaxia médica é actualizado anualmente por despacho conjunto. Artigo 14º Isenções 1. Estão isentos do pagamento de qualquer taxa e preço: a) As entidades a quem a Lei confira tal isenção; b) As pessoas de direito público ou de utilidade pública administrativa, as associações culturais, desportivas e recreativas, as instituições particulares de solidariedade social, as cooperativas ou outras entidades e organismos privados que prossigam na área da Freguesia fins de interesse eminentemente público ou como tal considerado por deliberação expressa da Junta de Freguesia.
Artigo 15º Reduções 1. Podem ser objecto de redução as seguintes taxas e preços a aplicar aos seguintes sujeitos passivos: a) As taxas e preços a cobrar aos utentes do Cartão Social do Município de Castro Verde beneficiarão de uma redução de 50% para o escalão A e 30% para o escalão B desde que o requerente apresente o respectivo cartão e requeira a redução no acto do pagamento. 2. A redução não dispensa os interessados de requerer à Autarquia as necessárias licenças ou autorizações quando exigidas, nos termos da Lei e Regulamento da Freguesia. Artigo 16º Modo de Pagamento 1. O pagamento de taxas e preços será efectuado no momento da prática de execução do acto ou serviço a que respeite. 2. As taxas das autarquias extinguem-se através do seu pagamento ou de outras formas previstas na Lei Geral Tributária. 3. As taxas são pagas em moeda corrente, cheque, débito em conta transferência bancária, vale postal ou outros meios que a lei expressamente autoriza. 4. Os encargos resultantes da devolução de cheque sem provisão são da inteira responsabilidade do devedor, que acrescem ao valor em dívida. 5. As taxas podem ser pagas por dação em cumprimento ou por compensação quando tal for compatível com o interesse público. 6. É admissível o pagamento em prestações, a requerimento do devedor, não podendo a última delas ir para além de um ano a contar da data em que a prestação se mostre
devida, implicando a falta de pagamento de uma prestação, o vencimento de todas as outras. 7. O número de prestações será estabelecido pela Junta, em função dos valores envolvidos e eventuais factores de carácter sócio-económico. Artigo 17º Documento que titula o Pagamento 1. As taxas e preços pagos na Sede da Junta de Freguesia, são sempre tituladas por documento comprovativo do seu pagamento. 2. Em circunstância alguma devem os Serviços da Autarquia arrecadar uma receita, sem que emitam o correspondente documento de pagamento. Artigo 18º Erro na Liquidação ou Pagamento 1. Perante a verificação de erro na liquidação ou cobrança das taxas ou preços a arrecadar, os Serviços procederão à correcção dos mesmos, após informação ao Presidente da Junta e decisão deste. 2. Na notificação devem constar os fundamentos da correcção, para que o cliente/utente fique esclarecido da situação ocorrida, juntando-se ao documento da receita no momento da cobrança, toda a documentação do processo.
Artigo 19º Actualização 1. As taxas e preços previstos na tabela anexa, são actualizados de acordo com a taxa da inflação, ou tendo por base novo estudo económico-financeiro, relativo ao último quadriénio. 2. Se for utilizada a taxa da inflação, a actualização vigora sempre a partir do primeiro dia do mês de Janeiro de cada ano. Artigo 20º Incumprimento e Cobrança Coerciva 1. Findo o prazo de pagamento voluntário das taxas e preços, começarão a vencer-se juros de mora nos termos das leis tributárias, actualmente 1% por cada mês de calendário ou fracção. 2. Para os particulares que tenham dívidas em atraso à Autarquia, não é possível a prestação de qualquer outro serviço ou fornecimento de bens, bem como a emissão de qualquer licença ou autorização, sem que os valores em dívida se encontrem regularizados. 3. Findo o prazo de pagamento estabelecido nas leis tributárias, será extraída pelos serviços competentes uma certidão de dívida com base nos elementos que tiver ao seu dispor. 4. As dívidas que não forem pagas voluntariamente serão objecto de cobrança coerciva através de processo de execução fiscal, nos Termos do Código do Procedimento e do Processo Tributário.
Artigo 21º Caducidade O direito de liquidar as taxas ou preços caduca se a liquidação não for validamente notificada através dos meios necessários ao sujeito passivo, no prazo de quatro anos a contar da data em que o facto tributário ocorreu. Artigo 22º Prescrição 1. As dívidas à Junta de Freguesia, resultantes da não liquidação de taxas ou preços, prescrevem no prazo de oito anos a contar da data em que o facto tributário ocorreu que, para todos os efeitos, deve coincidir com a data da emissão da guia de pagamento. 2. A citação, a reclamação e a impugnação interrompem o prazo de prescrição. 3. A paragem dos processos de reclamação, impugnação e execução fiscal por prazo superior a um ano, por facto não imputável ao sujeito passivo, faz cessar a interrupção da prescrição, somando-se, neste caso, o tempo que decorreu após aquele período ao que tiver decorrido até à data da autuação. Artigo 23º Garantias 1. Os sujeitos passivos podem reclamar ou impugnar a respectiva liquidação ou pagamento a efectuar com os quais estejam em desacordo, face àquilo que consta na respectiva Tabela de Taxas e Preços. 2. A reclamação é deduzida perante a Junta de Freguesia, no prazo de 30 dias a contar da notificação da liquidação ou pagamento.
3. A reclamação presume-se indeferida para efeitos de impugnação judicial, caso não seja decidida no prazo de 60 dias. 4. Do indeferimento táctico ou expresso cabe impugnação judicial para o Tribunal Administrativo e Fiscal da área da Junta de Freguesia, no prazo de 60 dias a contar do indeferimento. 5. A impugnação judicial depende da prévia dedução da reclamação prevista no n.º 2 do presente artigo. Artigo 24º Regulamentação Específica Quando existam ou venham a ser aprovados e postos em execução regulamentos específicos, para uma ou diversas matérias inscritas neste regulamento e tabelas anexas, passam a vigorar esses dispositivos regulamentares nas partes em que disponham em sentido diferente do aqui estabelecido, considerando-se, portanto, derrogados na parte ou partes que contrariem aqueles. Artigo 25º Direito Subsidiário Em tudo o que não estiver expressamente previsto neste Regulamento, são aplicáveis subsidiariamente: a) Regime Geral das Autarquias Locais; b) Lei das Finanças Locais; c) Lei Geral Tributária; d) Lei das Autarquias Locais; e) Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais f) Código de Procedimento e de Processo Tributário;
g) Código do Processo Administrativo nos Tribunais Administrativos; h) Código do Procedimento Administrativo. Artigo 26º Dúvidas e Omissões 1. Nos casos omissos neste Regulamento, aplicar-se-ão as normas legais e regulamentares em vigor. 2. As dúvidas de interpretação serão resolvidas mediante deliberação da Junta de Freguesia. Artigo 27º Publicidade O presente regulamento está disponível na sede da Junta de Freguesia durante 30 dias, contados a partir da data de afixação do respectivo edital. Artigo 28º Entrada em Vigor O presente Regulamento e a Tabela de Taxas e Preços entram em vigor, no dia 1 de Maio de 2010.
Tabela de Taxas e Preços Junta de Freguesia de Castro Verde Tabela de Taxas e Preços Artigo nº Alínea Designação Valor Capitulo I Serviços Diversos 1 Atestados e documentos análogos, como declarações que atinjam a mesma finalidade: 3,50 2 Confirmação e autenticação de documentos: 2,00 3 Preenchimento de formulários e impressos diversos: 3,00 4 Fotocópias não autenticadas: 4,1 Formato A4: 0,20 4,2 Faces A4 - Frente e Verso: 0,30 4,3 Formato A3 0,40 4,4 Faces A3 - Frente e Verso: 0,50 Fotocópias a Cores - Acresce 50% 5 Fotocópias autenticadas (Rec. Lei 28/2000 de 13 de Março): 5,1 1ª. Página: 10,00 5,2 Por cada página a mais : 1,00 6 Outros serviços ou actos não previstos especificamente nesta Tabela ou em legislação especial: Isenções 5,00 1. Estão isentos do pagamento de qualquer taxa e preço: a) As entidades a quem a Lei confira tal isenção; b) As pessoas de direito público ou de utilidade pública administrativa, as associações culturais, desportivas e recreativas, as instituições particulares de solidariedade social, as cooperativas ou outras entidades e organismos privados que prossigam na área da Freguesia fins de interesse eminentemente público ou como tal considerado por deliberação expressa da Junta de Freguesia. Reduções 1. Podem ser objecto de redução as seguintes taxas e preços a aplicar aos seguintes sujeitos passivos: a) As taxas e preços a cobrar aos utentes do Cartão Social do Município de Castro Verde beneficiarão de uma redução de 50% para o escalão A e 30% para o escalão B desde que o requerente apresente o respectivo cartão e requeira a redução no acto do pagamento. 2. A redução não dispensa os interessados de requerer à Autarquia as necessárias licenças ou autorizações quando exigidas, nos termos da Lei e Regulamento da Freguesia. Janeiro de 2010 1
Tabela de Taxas e Preços Junta de Freguesia de Castro Verde Artigo nº Alínea Designação Valor Capitulo II Registo e Licenciamento de Canídeos e Gatídeos 1 2 3 4 5 6 7 O registo e licenciamento é obrigatório para todos os canídeos com idade compreendida entre o 3 e 6 meses. O Registo de gatídeos entre 3 e 6 meses é obrigatório no caso em que estes animais estejam abrangidos pela obrigatoriedade de identificação electrónica. A licença de canídeos e gatídeos está sujeita a renovações anuais, uma vez que a sua validade caduca um ano após a data da sua emissão. Se o detentor do canídeo não proceder à renovação da licença ocorre em infracção que pode ser punida com coima, nos termos da lei. São licenciados como cães de companhia todos os canídeos cujos detentores não apresentem carta de caçador, declaração de guarda de bens prova de cão-guia. Os cães potencialmente perigosos constam de uma lista anexa à Portaria nº 422/2004, de 24 de Abril e são as seguintes raças: Cão de fila brasileiro, Dogue argentino, Pit Bull Terrier, Routweiller,Staffordshire terrier americano, Staffordshire bull terrier e Tosa Inu. São considerados cães perigosos todos os que revelem comportamento e carácter agressivo, segundo declaração do dono ou da autoridade competente e ainda todos aqueles que já tenham mordido, atacado e ferido pessoas ou outros animais. A - Cão de Companhia; B - Cão com fins económicos; C - Cão para fins militares, policiais e de Segurança Pública; D - Cão para Investigação Científica; E - Cão de Caça; F - Cão-Guia; G - Cão Potencialmente Perigoso; H - Cão Perigoso; I - Gato; As taxas a cobrar pelo Registo e Licenciamento de canídeos e gatídeos que respeitam o estipulado no artº 6 do Regulamento referido no ponto anterior são as seguintes: Artigo nº Alínea Designação Valor 7 Registo de canídeos e gatídeos de qualquer categoria: 5,00 8 Licenciamento de canídeos e gatídeos: 8,1 Categoria C: - 8,2 Categoria D e F: - 8,3 Categoria I: 5,00 8,4 Categoria A: 6,00 8,5 Categoria E: 8,00 8,6 Categoria B, G e H: 10,00 A esta Taxa Acresce o Imposto de Selo à Taxa de 20% Janeiro de 2010 2
Tabela de Taxas e Preços Junta de Freguesia de Castro Verde Artigo nº Alínea Designação Valor Capitulo III Utilização de Instalações Utilização de Instalações 9 Centro de Convívio de Castro Verde: Pessoas de direito público ou de utilidade pública administrativa, associações culturais, desportivas e recreativas, instituições particulares e de solidariedade social, cooperativas ou outras entidades e 9,1 organismos privados que prossigam na área da Freguesia fins de interesse eminentemente público ou como tal considerado por deliberação expressa da Junta de Freguesia e ainda os particulares residêntes na localidade: 9,1,1 1 dia: - 9,1,2 Por cada dia a mais acresce: - 9,2 Particulares, residentes no concelho de Castro Verde: 9,2,1 1 Dia: 40,00 9,2,2 Por cada dia a mais acresce: 10,00 9,3 Particulares residentes fora da localidade: 9,3,1 1 dia: 50,00 9,3,2 Por cada dia a mais acresce: 20,00 10 Casa Mortuária de Castro Verde - Por cerimónia funebre: 50,00 Isenções 1. Estão isentos do pagamento de qualquer taxa e preço: a) As entidades a quem a Lei confira tal isenção; b) As pessoas de direito público ou de utilidade pública administrativa, as associações culturais, desportivas e recreativas, as instituições particulares de solidariedade social, as cooperativas ou outras entidades e organismos privados que prossigam na área da Freguesia fins de interesse eminentemente público ou como tal considerado por deliberação expressa da Junta de Freguesia. Reduções 1. Podem ser objecto de redução as seguintes taxas e preços a aplicar aos seguintes sujeitos passivos: a) As taxas e preços a cobrar aos utentes do Cartão Social do Município de Castro Verde beneficiarão de uma redução de 50% para o escalão A e 30% para o escalão B desde que o requerente apresente o respectivo cartão e requeira a redução no acto do pagamento. 2. A redução não dispensa os interessados de requerer à Autarquia as necessárias licenças ou autorizações quando exigidas, nos termos da Lei e Regulamento da Freguesia. Artigo nº Alínea Designação Valor Capitulo IV Toponomia e Numeração de Polícia 11 Toponomia e Numeração de Polícia: 11,1 Fornecimento de um novo número de polícia: 2,50 a) Acresce o Preço do nº de Polícia a ceder pela Autarquia Janeiro de 2010 3