ESTUDO DE COBERTURA TDT. Carreço Viana do Castelo

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Transcrição:

ESTUDO DE COBERTURA TDT Carreço Viana do Castelo DGE1 - Centro de Monitorização e Controlo do Espectro Xxxxx xxxxx Xxxxxxx xxxxx Xxxxx xxxxx Xxxx xx 16 de fevereiro de 2012

1 Índice 1 Índice... 1 2 Descrição Sumária do Estudo de Cobertura... 2 3 Resultados... 2 3.1 Pontos Fixos... 2 3.1.1 Diagrama de receção obtido no Ponto Fixo (P01) junto à residência do reclamante... 3 3.2 Medições ao longo de um Percurso... 4 3.2.1 Mapa de Intensidade de Campo Elétrico... 5 3.2.2 Mapa de Cobertura Fixa Exterior (não contempla efeito dos indicadores de qualidade MER e BER)... 6 3.2.3 Análise Comparativa das Previsões da PT Comunicações e das Medições efetuadas no terreno pelo ICP-ANACOM... 7 4 Resolução do Problema de Cobertura TDT... 7 4.1 Instalação de Gap-Filler... 7 5 Conclusões... 8 6 Anexo A: Metodologia... 10 7 Anexo B: Planeamento da Campanha de Medições... 14 7.1 Planeamento... 14 7.1.1 Escolha dos Locais de Análise... 14 7.2 Mapas de previsão de cobertura, disponibilizados no sítio: TDT, da PT Comunicações... 15 7.3 Enquadramento do Percurso e dos Pontos Fixos de Medição... 16 DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 1

2 Descrição Sumária do Estudo de Cobertura No dia 9 de fevereiro de 2012, de acordo com o solicitado no PI 2012/xxxx pelo SRD Núcleo de Radiodifusão, foi analisada, de uma forma global, na localidade de Carreço, concelho de Viana do Castelo, a cobertura da rede da PT Comunicações, de âmbito nacional, para o Serviço de Radiodifusão Televisiva Digital Terrestre (TDT), correspondente ao Multiplexer A (MUX A), destinada a disponibilizar os serviços de programas de acesso não condicionado livre (canais gratuitos), onde se incluem, atualmente, RTP1, RTP2, SIC, TVI e canal HD 1. Neste estudo, seguiu-se a metodologia de análise, adotada pela DGE1, e documentada no Anexo A do presente relatório. 3 Resultados Apresentam-se em seguida os resultados coligidos no terreno, quer através das medições em pontos fixos, quer ao longo de um percurso, conforme previsto no planeamento apresentado no Anexo B. 3.1 Pontos Fixos Os resultados obtidos nos pontos fixos, onde foram efetuadas as medições, encontram-se sumariados no quadro seguinte. Ponto de Medida P01 Local R. Trás das Eiras, 155 (casa do reclamante) QTE (º) Máximo Campo Eléctrico Diagrama de MER (db) Espectro OFDM Sinal (dbµv/m) Constelação Recebido -8,869250 41,750200 170 67,69 13,51 Bom Mau Diagrama de Ecos Ecos fora do intervalo de guarda Descodificação DVB-T P02 Av. de Paçô -8,861133 41,757167 247 43,09 7,10 Sem Sinal Mau Mau Não P03 R. da Violetas da Areosa Coordenadas -8,859683 41,729100 148 56,13 9,60 C/N Reduzida Mau P04 R. de S. Mamede -8,830100 41,729500 170 57,50 14,62 C/N Reduzida Mau Ecos fora do intervalo de guarda Ecos fora do intervalo de guarda P12 Av. do Forte -8,875967 41,760800 52 51,40 12,31 C/N Reduzida Mau Mau Não Não Não Não 1 Reservado, através da ocupação da capacidade respetiva no MUX A, mas sem apresentar qualquer conteúdo. DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 2

3.1.1 Diagrama de receção obtido no Ponto Fixo (P01) junto à residência do reclamante A figura seguinte pretende descrever a variação do campo elétrico medido, em função do ângulo de orientação da antena de receção. Infere-se daqui que o máximo do sinal TDT, tendo por base a análise da intensidade de campo, obtida através da medição efetuada na estação móvel, posicionada junto da residência do reclamante, corresponde ao emissor de Alto Galeão. Atente-se para o facto de se tratar de um diagrama polar, em escala logarítmica, em unidades: dbµv/m. O círculo azul, concêntrico, representa o limiar de cobertura, correspondente a 50 dbµv/m, para uma probabilidade de cobertura fixa exterior de 70% dos locais. Diagrama de receção, cujo máximo de sinal indica a orientação do emissor de Alto Galeão. DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 3

3.2 Medições ao longo de um Percurso Os mapas seguintes apresentam os níveis de intensidade de campo elétrico obtidos ao longo do percurso analisado, bem como, a cobertura TDT, para uma probabilidade de cobertura fixa exterior de 70%, tomando como respetivo limiar calculado para o canal 56, de 50 dbµv/m. Os valores apresentados já refletem a devida compensação em altura, tomando como referência as medições efetuadas nos pontos fixos. Recomenda-se a devida prudência na análise da informação vertida nos mapas seguintes, pois não são tidos em consideração indicadores de qualidade fundamentais, como MER e BER, indispensáveis para avaliar, com o rigor necessário, a receção e descodificação dos sinais DVB-T. Desta forma, as conclusões a extrair a partir destes dados não dispensam a análise da tabela anterior, sob pena de enviesar eventuais interpretações. DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 4

3.2.1 Mapa de Intensidade de Campo Elétrico Mapa de Intensidade de Campo Elétrico DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 5

3.2.2 Mapa de Cobertura Fixa Exterior (não contempla efeito dos indicadores de qualidade MER e BER) Cobertura TDT (70%) Boa Cobertura (>= 50 dbµv/m) Cobertura Insuficiente (>= 50 dbµv/m) Mapa de Cobertura Fixa Exterior TDT DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 6

3.2.3 Análise Comparativa das Previsões da PT Comunicações e das Medições efetuadas no terreno pelo ICP-ANACOM Ponto de Medida Local Previsão de Cobertura PT Comunicações Análise de Cobertura ICP-ANACOM P01 P02 P03 P04 P12 R. Trás das Eiras, 155 (casa do reclamante) Av. de Paçô R. da Violetas da Areosa R. de S. Mamede Av. do Forte Zona com probabilidade reduzida de cobertura TDT Zona com probabilidade reduzida de cobertura TDT Zona com probabilidade reduzida de cobertura TDT Zona com probabilidade reduzida de cobertura TDT Zona com probabilidade reduzida de cobertura TDT Não é possivel a descodificação do sinal TDT Não é possivel a descodificação do sinal TDT Não é possivel a descodificação do sinal TDT Não é possivel a descodificação do sinal TDT Não é possivel a descodificação do sinal TDT 4 Resolução do Problema de Cobertura TDT 4.1 Instalação de Gap-Filler A falta de cobertura TDT, por nós identificada, em 9 de fevereiro de 2012, na área em estudo, foi ultrapassada, em 16 de fevereiro de 2012, após a PT Comunicações ter instalado um gap-filler, em Montedor, Carreço, para reforço da cobertura, aproveitando a infraestrutura do retransmissor de televisão analógica, ali existente, nas coordenadas geográficas WGS84: 41,75100N; 8,87320W. Localização do gap-filler DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 7

5 Conclusões Pela análise dos mapas de cobertura, complementada pelos quadros-resumo de resultados obtidos nos pontos fixos de medição, num estudo prévio realizado, constatava-se que, na área escrutinada, não existia cobertura TDT, apesar de, num dos locais (P01), se terem registado valores de campo elétrico aceitáveis, mas que não permitiam a correta descodificação dos sinais DVB-T, por ausência dos demais indicadores de qualidade necessários. Nessa altura, verificou-se que, na zona do Carreço, próximo do antigo retransmissor analógico de TV, onde se considerou um ponto fixo de medição, foram registados níveis de intensidade de campo com uma margem acima do limiar mínimo de cobertura, ainda assim, não era possível descodificação de sinais DVB-T, devido a eventuais interferências dos vários emissores da própria rede, ou a reflexões múltiplas verificadas, contribuindo para uma degradação significativa dos valores do MER. Perante os factos apurados inicialmente, as previsões de cobertura fornecidas pela PT Comunicações, para a freguesia do Carreço, não divergiam consideravelmente dos resultados obtidos nas medições no terreno, no que dizia respeito aos níveis de intensidade de campo elétrico medidos. Porém, isso não significava que esteivesse garantida a cobertura TDT. Aliás, conforme ficou demonstrado, esta zona era fortemente afetada por interferências da própria rede ou reflexões diversas, não sendo possível, na totalidade dos casos, descodificar os sinais. Contudo, em 16 de fevereiro de 2012, a PT Comunicações procedeu à instalação de um gap-filler, em Montedor, Carreço, para reforço da cobertura TDT, na infraestrutura do retransmissor de televisão analógica, e, de acordo com a informação prestada pelo reclamante, o problema de falta de cobertura, nesta área, anteriormente reportado, foi dado como solucionado. Conclui-se que, com a entrada em serviço do gap-filler de Montedor, foi possível ultrapassar as dificuldades de cobertura, nesta localidade. DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 8

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6 Anexo A: Metodologia Neste estudo, seguiu-se a metodologia de análise de génese híbrida, adoptada pela DGE1, coligindo-se, de forma a complementar, dados obtidos a partir de uma viatura em movimento, dotada de uma antena de receção instalada a 1,5 m de altura, ao longo de um percurso pré-definido, com os dados recolhidos através de uma estação móvel de monitorização do espectro, imobilizada, de acordo com o preceituado na Rec. ITU-R SM.1875, em locais considerados representativos, servindo estes últimos para corrigir localmente os primeiros, de acordo com o ambiente radioelétrico encontrado. Desta forma, é possível determinar fatores de correção adequados a cada localização, dispensando-se a utilização de modelos de propagação teóricos, conseguindo-se, por essa via, minimizar eventuais erros associados. Refira-se que, a análise de cobertura não se baseia exclusivamente nos valores de campo elétrico encontrados e que, adicionalmente, são tidos em consideração outros indicadores de desempenho da rede complementares, como: MER, BER, relação C/N, espectro OFDM, diagrama de constelação e de ecos, confrontando-os ainda com a análise visual da programação disponibilizada pelo MUX A, através da desmodulação do sinal DVB-T. Na vertente móvel, o sistema de aquisição de dados é constituído por uma antena ativa, da marca ARA, modelo ADC2100, compatível com a faixa de frequências a medir e com a polarização usada pela rede de DVB-T: horizontal, bem como, por um recetor específico para sinais DVB-T/H, da marca Rohde & Schwarz, modelo TSM, suficientemente rápido para registar um número adequado de medições, relativamente à velocidade de deslocação da viatura no qual o sistema está instalado. A aquisição de dados é controlada por um software específico que atua sobre o recetor e que permite o registo de medições georreferenciadas. DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 10

Na vertente imóvel de aquisição de dados a 10 m de altura, foi utilizada uma estação móvel de monitorização do espectro, assim como os diversos dispositivos auxiliares nela integrados. O esquema genérico de interligação dos vários equipamentos afectos ao sistema de aquisição de dados imóvel, a 10 m de altura, é o que se apresenta em seguida. DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 11

Nesta configuração de medida, inclui-se um analisador dedicado para DVB-T, da marca Rohde & Schwarz, modelo ETL, instalado na unidade móvel e ligado a uma antena log-periódica, da marca R&S, modelo HL040, para faixa de frequências: 400 3600 MHz, em polarização horizontal, instalada num mastro hidráulico-pneumático, subido a uma altura de 10 m do solo. DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 12

As medições efetuadas, nesta vertente imóvel, seguem rigorosamente o procedimento definido e apresentado na Recomendação ITU-R SM.1875 (04/2010), sendo que, o sistema de recolha de dados realiza, de modo automático, a rotação da antena completa ao longo de 360º, no plano horizontal, em passos de 5º, posicionando-se em seguida, no azimute onde foi o obtido o máximo de sinal, e que corresponderá à direção do emissor TDT que melhor serve aquela localização, escolhida para a medição. Na posição do máximo do sinal recebido, adquirem-se, durante 1 minuto, 60 amostras do nível de intensidade de campo, a uma taxa de amostragem de 1 Hz (1 amostra/s), que serão usadas para o cálculo da mediana do sinal e respetivo desvio padrão. DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 13

7 Anexo B: Planeamento da Campanha de Medições 7.1 Planeamento Esta análise pretende ser, tanto quanto possível, representativa da diversidade orográfica, assim como da rede viária e habitacional, contemplando para o efeito uma amostra de locais suficientemente abrangente da realidade subjacente a este estudo de cobertura. 7.1.1 Escolha dos Locais de Análise Assim, no que concerne à vertente móvel de medições, escolheu-se um percurso de análise adequado aos objetivos identificados no parágrafo anterior. Já para os pontos fixos de medição, utilizando uma antena de receção a 10 m do solo, idênticos critérios estiveram na base da escolha dos locais. A figura seguinte fornece uma perspetiva do percurso de análise pré-definido e dos pontos fixos de medição. Percurso e pontos fixos de medições previamente planeados DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 14

7.2 Mapas de previsão de cobertura, disponibilizados no sítio: TDT, da PT Comunicações Os mapas de previsão de cobertura disponibilizados pela PT Comunicações, no sítio web: http://tdt.telecom.pt, e apresentados em seguida, indicam que, globalmente, Carreço apresenta uma probabilidade reduzida de cobertura de sinal TDT, embora em algumas zonas (segmentos de rua) se indique que existe probabilidade de cobertura. Previsões de Cobertura PT Comunicações P01 R. xxx xxx xxxxx (Casa do Reclamante) dados em 5 de fevereiro e em 16 de fevereiro P02 Av. xxxxxxxxxx P03 Rua xxxxxx xxx xxxxxxxx P04 R. xxx xxxxxxxxxxxxxx P12 Av. xxx xxxxx DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 15

7.3 Enquadramento do Percurso e dos Pontos Fixos de Medição A figura seguinte pretende fornecer o contexto global de localização, quer do percurso, quer dos pontos fixos de medição, relativamente aos emissores de TDT mais próximos. Percurso efetuado, pontos fixos de medição e localização dos emissores DGE1 MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DO ESPECTRO 16