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Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar Edição nº 21. Data-base: dez/18

Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar sumário 1. Estoque de emprego 2. Emprego setorial 3. Fluxo de emprego 4. Distribuição geográfica 5. Índice de emprego 6. Nota técnica 2

1. Estoque de emprego Em dez/18, o número de pessoas empregadas na cadeia de saúde suplementar foi de 3,5 milhões (Gráfico 1), entre empregos diretos e indiretos, o que representa 8,1% do total da força de trabalho empregada no país. O total de pessoas empregadas no setor é resultado de um aumento de 0,4% em relação a set/18 (3 meses), o que representa um acréscimo de 12.405 postos de trabalho. Na comparação de 12 meses, entre dez/17 e dez/18, o crescimento foi de 3,4%. A variação de 12 meses em dezembro representa um aumento de 114.149 vagas formais. Destaca-se que o total de pessoas empregadas na economia é de 43,2 milhões e esse número é resultado de um crescimento de 1,0% em 12 meses. Gráfico 1: Total estimado de pessoas empregadas na cadeia de saúde suplementar direta e indiretamente, jan/09 a dez/18. Milhões 4,0 3,5 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 jan/09 ago/09 mar/10 out/10 mai/11 dez/11 jul/12 fev/13 set/13 abr/14 nov/14 jun/15 jan/16 ago/16 mar/17 out/17 mai/18 dez/18 2. Emprego setorial Em dez/18, o subsetor que mais empregou na Cadeia da Saúde Suplementar foi o de Prestadores, que responde por 2,5 milhões de ocupações, o que representa 71,6% do total do emprego da Cadeia (Gráfico 2). O subsetor de Fornecedores empregou 843,6 mil pessoas ou 24,0% do emprego da Cadeia e as Operadoras empregaram 155,8 mil pessoas ou 4,4% do total. 3

Gráfico 2: Proporção e número de pessoas empregadas nos subsetores da Cadeia da Saúde Suplementar, dez/18. Prestação de Serviços de Saúde: 71,6% Fornecedores, Distribuidores e Medicamentos: 24,0% Operadores de Planos de Saúde: 4,4% Como pode ser observado no Gráfico 3, no período de 12 meses compreendido entre dez/17 e dez/18, o emprego gerado pelos Prestadores cresceu 3,6%, e foi seguido por Operadoras que cresceram 2,8% e Fornecedores, que cresceram 2,7%. Destaca-se que, nesse período, o total de empregos na economia cresceu 1,0%. Gráfico 3: Taxa de crescimento em 12 meses do emprego nos subsetores da Cadeia da Saúde Suplementar e na economia, dez/18. 3,6% 3,4% 2,8% 2,7% 1,0% Operadoras Prestadores Fornecedores Total da Saúde Suplementar Total da Economia 4

3. Fluxo de emprego Em dez/18 a Cadeia da Saúde Suplementar apresentou o saldo negativo de contratações de 10.272 pessoas (Gráfico 4). No relatório de nov/18, este saldo havia sido de 12.073. O total de admissões em dez/18 foi de 67.582 pessoas e o de demissões foi de 77.854 pessoas. Na economia como um todo, o saldo de dez/18 foi negativo em 334.462 postos formais de trabalho (Tabela 1). 100.000 Gráfico 4: Fluxo mensal de emprego na cadeia da Saúde Suplementar (Admitidos, Desligados e Saldo) dez/08 a dez/18. Admitidos Desligados Saldo 80.000 77.854 60.000 67.582 40.000 20.000 0-20.000-10.272 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18 dez/18 Em dez/18 a Cadeia Saúde Suplementar demitiu numa quantidade maior que ocorreu em dez/17. Nesse período o destaque vai para Prestadores, cujo saldo foi de -8.560 em dez/18 (Tabela 1). Tabela 1 - Saldo entre admitidos e demitidos no setor de saúde suplementar e economia, dez/17 e dez/18. Subsetor da Cadeia Saldo líquido em dez/17 Saldo líquido em dez/18 Operadoras 48-94 Prestadores -6.499-8.560 Fornecedores -1.496-1.618 Total da Cadeia da Saúde Suplementar -7.947-10.272 Total da Economia -328.539-334.462 5

4. Distribuição Geográfica Em dez/18, todas as regiões geográficas apresentaram saldo de contratação negativo na cadeia da saúde. O Sudeste foi a região que apresentou o pior saldo (-5.085), e esse resultado foi impulsionado pelo resultado negativo de Prestadores (-4.074) e Fornecedores (-1.085) (Tabela 2). A região Norte foi a que apresentou o menor saldo (210). A região com segundo pior desempenho foi com saldo negativo de -2.692. Tabela 2: Saldo do emprego na Saúde Suplementar por Região e subsetor, dez/18. Região Operadoras Prestadores Fornecedores Total da Cadeia da Saúde Total de Economia Brasileira Norte -51-129 -30-210 -12.283 Nordeste -75-2.429-188 -2.692-43.984 Centro-Oeste 24-439 -217-632 -39.275 Sudeste 74-4.074-1.085-5.085-167.200 Sul -66-1.489-98 -1.653-71.720 Brasil -94-8.560-1.618-10.272-334.462 5. Índice de emprego Com o intuito de tornar mais claro como o emprego na cadeia da Saúde Suplementar evolui ao longo dos anos, foi calculado um número-índice do estoque de pessoas empregadas, tendo como base o ano de 2009. Portanto, a análise da evolução tem por base o estoque de pessoas empregadas na cadeia de saúde suplementar em 2009 e os números-índices dos anos posteriores são sempre relativos ao valor do ano base. Em dez/18 o número-índice do estoque de emprego na cadeia da saúde suplementar manteve-se estável em 141 (Gráfico 5). O número-índice da economia total apresentou queda em relação ao mês anterior, atingindo o valor de 110, frente a 111 em nov/18. A análise do número-índice evidência que, apesar da crise econômica, o estoque de pessoas empregadas na saúde suplementar tem conseguido manter a estabilidade (em relação a 2009, ano-base do índice). 6

Gráfico 5: Número-índice do estoque de emprego da cadeia de saúde suplementar e da economia, dez/09 a dez/18. Cadeia da Saúde Suplementar Economia 140 141 120 100 110 80 60 40 20 0 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18 dez/18 No Gráfico 6, observa-se que o subsetor de Operadoras ainda é o que tem apresentado o maior crescimento no estoque de emprego. Em dez/18 o índice de emprego manteve-se no mesmo valor de nov/18, 149, sendo superior à média do setor de saúde suplementar e à da economia. O subsetor Fornecedores apresentou índice de 141 e os Prestadores de 140. Gráfico 6: Número-índice do estoque de emprego dos subsetores da cadeia de saúde suplementar, dez/09 a dez/18. Operadoras e seguradoras de Planos de Saúde Prestadores Fornecedores 160 140 149 141 140 120 100 80 60 40 20 0 dez/09 abr/10 ago/10 dez/10 abr/11 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 abr/17 ago/17 dez/17 abr/18 ago/18 dez/18 7

6. saldo acumulado no ano de 2018 Com o fechamento de 2018, é possível realizar uma análise de quanto foi acrescentado (ou perdido) de empregos formais na cadeia de saúde suplementar. Na tabela abaixo é possível observar que a economia como um todo acrescentou 421.078 vahgas formais em 2018, enquanto que a cadeia da Saúde Suplementar acrescentou 114.149. A região Sudeste foi a que mais criou vagas em 2018 na cadeia da saúde. Saldo do Ano Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 Operadoras -83-119 624 339 1.171 2.633 529 1.059 196 335 2.437 4.247 Prestadores 1.405 2.652 11.252 16.246 20.782 44.322 7.047 10.324 5.619 13.884 46.105 87.428 Forneced. -140-673 3.665 2.683 10.677 15.913 4.503 2.314 1.715 2.237 20.420 22.474 Total da Saúde Suplementar 1.182 1.860 15.541 19.268 32.630 62.868 12.079 13.697 7.530 16.456 68.962 114.149 total da Economia -11.021 17.334-39.596 55.685-113.397 204.226 22.151 94.586 18.434 49.247-123.429 421.078 8

7. Nota Técnica O objetivo deste relatório é fornecer um panorama da geração de postos de trabalho pela Cadeia Produtiva da Saúde Suplementar. A metodologia utilizada é dividida em duas partes: (i) definição de cadeia da saúde suplementar e (ii) definição dos setores CNAE que compõem a cadeia da saúde suplementar para a estimação do emprego. i. Definição de Cadeia da Saúde Suplementar A cadeia é aqui definida como o conjunto de setores e agentes que se inter-relacionam no processo de fornecer atendimento à saúde dos beneficiários da Saúde Suplementar. A cadeia da saúde suplementar é composta da seguinte forma: (i) fornecedores de materiais médicos, equipamentos e medicamentos que entregam seus produtos por meios próprios ou distribuidores (ou apenas Fornecedores); (ii) pelos prestadores de serviços de saúde, compostos por médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica, que recebem os insumos e serviços, criando a infraestrutura para atenção à saúde (ou apenas Prestadores); (iii) pelas Operadoras e Seguradoras de Plano de Saúde (ou apenas Operadoras - OPS); e (iv) pelos pacientes que possuem acesso ao sistema por meio das OPS, ou seja, os beneficiários de planos de saúde. Deve-se fazer a ressalva de que o interesse deste relatório é avaliar o comportamento do mercado de trabalho nessa cadeia produtiva. Para tal, considera-se que a cadeia possui 3 componentes, pois excluem-se os beneficiários, já que esses são os agentes que utilizarão os produtos e serviços produzidos e fornecidos pelos dejuns agentes da cadeia. Uma esquematização da cadeia está demonstrada na Figura 1. A partir da subdivisão da cadeia da saúde suplementar em Fornecedores, Prestadores e Operadoras, os dados de emprego foram coletados das bases de dados do Ministério do Trabalho (MTE), que são: a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esses dados foram coletados considerando os setores CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) relacionados com cada componente da cadeia. Deve-se levar em conta que os dados do MTE se referem apenas aos empregos forjuns, ou seja, aqueles com carteira assinada. Figura 1: Mapa da Cadeia da Saúde Suplementar Fornecedores de Materiais/ Equipamentos Hospitalares Prestação de Serviço de Saúde Hospitais Medicamentos Distribuidores Laboratórios e Medicina Diagnóstica Operadoras de Planos de Saúde Entidades Coletivas Beneficiários Médicos ii. Definição dos Setores CNAE que compõem a Cadeia da Saúde Suplementar Para cumprir o objetivo de estimar o emprego na Cadeia da Saúde Suplementar foi necessário determinar quais tipos de atividades econômicas seriam consideradas. A base para a definição das atividades foi o relatório da Fiocruz Formação, mercado de trabalho e regulação da força de trabalho em saúde no Brasil. Nesse relatório foram definidas as atividades econômicas que compõem o Macrosetor de Saúde da economia brasileira, utilizando os códigos da Classificação 9

Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Como esse relatório estima toda a cadeia da saúde, considerando saúde pública e privada, fez-se necessário adaptar a definição das atividades econômicas para o conceito da cadeia da saúde suplementar. Para tanto, com o objetivo de fazer uma junor aproximação da cadeia do setor privado, são consideradas as atividades econômicas por natureza jurídica para que se possa excluir os estabelecimentos públicos. Logo, considerando a Cadeia da Saúde Suplementar definida na seção i., as atividades econômicas relacionadas estão sintetizadas na Tabela 3. O item Profissionais em regulação da Saúde Suplementar não é mensurado diretamente, mas por um cruzamento entre atividade econômica e ocupação. Tabela 3: Dimensionamento da cadeia da saúde suplementar segundo setores de atividades. Prestadores Atividades de Atendimento Hospitalar Serviços Móveis de Atendimento a Urgências Serviços de Remoção de Pacientes, Exceto Os Serviços Móveis de Atendimento a Urgências Atividades de Atenção Ambulatorial Executadas por Médicos e Odontólogos Atividades de Serviços de Complementação Diagnóstica e Terapêutica Atividades de Profissionais da área de Saúde, Exceto Médicos e Odontólogos Atividades de Apoio à Gestão de Saúde Atividades de Assistência a Idosos, Deficientes Físicos, Imunodeprimidos e Convalescentes Prestadas em Residências Coletivas e Particulares Atividades de Assistência Psicossocial e à Saúde a Portadores de Distúrbios Psíquicos, Deficiência Mental e Dependência Química Atividades de Atenção à Saúde Humana não Especificadas Anteriormente Profissionais em regulação da Saúde Suplementar* Fornecedores e Distribuidores Fabricação de Produtos Farmoquímicos Fabricação de Medicamentos para Uso Humano Fabricação de Preparações Farmacêuticas Fabricação de Instrumentos e Materiais para Uso Médico e Odontológico e de Artigos ópticos Fabricação de Aparelhos Eletromédicos e Eletroterapêuticos e Equipamentos de Irradiação Atividades de Fornecimento de Infraestrutura de Apoio e Assistência a Paciente no Domicílio Comércio Atacadista de Instrumentos e Materiais para Uso Médico, Cirúrgico, Ortopédico e Odontológico Comércio Atacadista de Máquinas, Aparelhos e Equipamentos para Uso Odonto-Médico-Hospitalar Comércio Atacadista de Produtos Farmacêuticos para Uso Humano e Veterinário Comércio Varejista de Artigos de óptica Comércio Varejista de Artigos Médicos e Ortopédicos Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos para Uso Humano e Veterinário Operadoras e Seguradoras de Planos de Saúde Atividades Auxiliares dos Seguros, da Previdência Complementar e dos Planos de Saúde não Especificadas Anteriormente Corretores e Agentes de Seguros, de Planos de Previdência Complementar e de Saúde Planos de Saúde Seguros de Saúde 10

Equipe Luiz Augusto Carneiro - Superintendente Executivo Amanda Reis - Pesquisadora Natalia Lara - Pesquisadora Bruno Minami - Pesquisador IESS Rua Joaquim Floriano 1052, conj. 42 CEP 04534 004, Itaim, São Paulo, SP Tel (11) 3706.9747 contato@iess.org.br www.iess.org.br Todos os direitos reservados 2014 - IESS Institudo de Saúde Suplementar 11