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Transcrição:

Número 7 - Outubro de 28 Foi divulgado no dia 23//28 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de setembro. Em setembro de 28, as contratações (26.297 postos formais) superaram as demissões (22.296) em 3.34 vagas celetistas no Espírito Santo. Com este resultado, o Espírito Santo recupera os.9 desligamentos observados, em conjunto, nos meses de junho, julho e agosto. No Brasil, também houve forte geração de postos formais. Em setembro foram gerados 37.336 novas vagas celetistas, resultado da diferença entre a admissão de,24 milhão de pessoas e da demissão de, milhão. Este resultado mantém o nível acelerado de contratações iniciado em agosto. Em setembro, a média móvel de 3 meses dos saldos de empregos celetistas do Brasil foi de 2.887 postos formais, maior resultado do ano, ultrapassando o bom resultado de abril (+9.69 postos formais). Em setembro o Estado do Espírito Santo apresentou o melhor resultado dos últimos 4 anos, mantendo o resultado positivo observado em setembro/27 e, o superando em 2.73 postos formais. O estoque de empregos celetistas do Estado encerra o mês de setembro com 77.42 trabalhadores formais. Deste total, 44,7% estão alocados no setor de serviços (32,4 mil), 25% no comércio (79,6 mil), 23,7% na indústria¹ (69,7 mil empregos) e 4,5% na agropecuária (32,6 mil empregados). Para o acumulado no ano (janeiro-setembro/28), na série ajustada pelo Ministério do Trabalho, que incorpora as declarações entregues fora do prazo, o saldo de empregos do estado foi de 6.675 postos formais. A geração média mensal de empregos formais está em.853 vagas até setembro de 28, no entanto, no acumulado até maio a geração média de postos formais estava em 3.49 vagas/mês, em agosto essa geração foi a menor do período,.667 vagas/mês, refletindo as destruições de postos formais verificadas em junho, julho e agosto. O saldo de geração de postos formais do Espírito Santo para o acumulado em 2 meses até setembro/28 está em 3.78 postos formais. Nesta base de comparação, o saldo do mercado de trabalho formal apresenta-se positivo desde janeiro/28, com comportamento crescente, pois a medida que diminui a influência dos meses do ano de 27, quando as observações eram negativas, aumenta o resultado de geração de postos formais. Tabela - Evolução do Emprego - Espírito Santo e Brasil - Setembro 28 Período Espírito Santo Brasil Admitidos Desligados Saldo Admitidos Desligados Saldo Setembro de 28¹ 26.297 22.956 3.34.234.59.97.255 37.336 Acumulado no ano (jan-set/28)² 255.465 238.79 6.675.826.86.7.727 79.89 Acumulado em 2 meses (out/7 - set/8)² 323.59 3.53 3.78 5.84.354 4.725.37 459.27 Sem ajuste. 2 Gráfico - Saldo Líquido de Postos Formais nos meses de setembro¹ - Espírito Santo Gráfico 2 - Saldo Líquido de Postos Formais - Espírito Santo Acumulado janeiro-setembro (2-28) com ajuste¹ 3.53 3.69 5.38 4.54 628 3.34 37.56 26.396 2.89 8.593.764 6.675-2.424 -.888 set/ set/2 set/3 set/4 set/5 set/6 set/7 set/8-27.6-26.277 2 22 23 24 25 26 27 28 ¹ ¹Considerando Indústria como a soma dos estoques da indústria extrativa, indústria de transformação e construção civil.

Número 7 - Outubro de 28 Gráfico 3 - Evolução do Saldo Líquido de Postos Formais - Espírito Santo Acumulado em 2 meses com ajuste¹ 2. 3.78. 59 7.638 -. -2. -3. -4. -5. -6. Para o Brasil, nos primeiros nove meses do ano, foram gerados 79, mil novos postos de trabalhos formais, com 23 unidades federativas registrando variação positiva no saldo de empregos. O Espírito Santo manteve-se na 2ª posição na geração de empregos. São Paulo segue liderando o ranking ao criar 22, mil postos de trabalho, resultado bastante explicado pelo tamanho do seu mercado de trabalho. Já Alagoas continua ocupando a última posição com a destruição de 3.738 postos formais, seguido por Roraima (-293), Sergipe (49) e Acre (23). Gráfico 4 - Saldo Líquido de Postos Formais por Unidade da Federação Acumulado janeiro-setembro de 28 com ajuste¹ -35.663-5.323-9.873 mar/5 out/5 mai/6 dez/6 jul/7 fev/8 set/8 São Paulo Minas Gerais Paraná Goiás Santa Catarina Mato Grosso Bahia Rio Grande do Sul Ceará Para Distrito Federal Espírito Santo Pernambuco Maranhão Mato Grosso do Sul Rio de Janeiro Amazonas Piauí Paraíba Tocantins Rondônia Rio Grande do Norte Amapa Acre Sergipe Roraima Alagoas -23-49 -293-3.738 54.958 47.76 44.933 37.299 36.974 2.926 2.98 9.82 8.559 6.675 4.56.25 6.824 5.89 5.56 5.285 4.989 4.739 3.697 3.482 2.95 4.629 22.6 Ainda para o acumulado de janeiro a setembro de 28, Serra (+4.38) e Vitória (+.8) foram os municípios capixabas que mais geraram empregos. Cariacica (+.386) e Linhares (+.336) ocuparam as posições subsequentes, sendo que Cariacica, sozinho, gerou em setembro 489 postos formais, com destaque para as contratações no setor de serviços (+298 postos formais). Aracruz (+995) subiu para a 6ª posição, e foi o município que mais contratou, em setembro, no setor da indústria de transformação (+39 postos formais) totalizando 499 contratações no mês para o município. Gráfico 5 - Saldo Líquido de Postos Formais por Município¹ Acumulado janeiro-setembro de 28 com ajuste² Serra Vitória Cariacica Linhares Vila Velha Aracruz Itapemirim São Mateus Colatina Viana Santa Maria de Jetibá Castelo Barra de São Francisco Domingos Martins Nova Venécia São Gabriel da Palha Afonso Cláudio Alegre Marataízes Cachoeiro de Itapemirim Guarapari ¹Municípios com mais de 3. habitantes. ² Por outro lado, Guarapari (-85 postos formais) permanece como o município com maior saldo negativo, seguido por Cachoeiro de Itapemirim (-28) e Marataízes (-5). Destes três, apenas Marataízes (-44 postos formais) destruiu postos formais em setembro, Cachoeiro e Guarapari contrataram 3 e 52 empregados, respectivamente, com carteira assinada no mês de análise. A distribuição do saldo de empregos capixaba, no acumulado do ano, por escolaridade, revela uma concentração de postos formais no nível médio completo (+8.854 postos formais) e superior completo (+3.76 postos formais). Cabe destacar que, apenas em setembro, foram gerados 55 postos formais para funcionários com superior completo e as contratações neste nível de escolaridade foram positivas nos nove primeiros meses de 28. O nível de escolaridade fundamental completo segue com saldo negativo de 647 postos formais no acumulado de janeiro-setembro. Gráfico 6 - Saldo Líquido de Postos Formais por Escolaridade - Espírito Santo Acumulado janeiro-setembro de 28 com ajuste¹ Médio Completo Superior Completo Médio Incompleto Fundamental Incompleto Superior Incompleto Analfabeto Fundamental Completo -2-4 -5-28 -85-647.8.386.336.289 995 65 478 422 43 293 22 68 66 97 8 2.49 954 2.242 3.76 4.38 8.854 2

Número 7 - Outubro de 28 RESULTADOS SETORIAIS O saldo de geração de postos formais de setembro (+3.34) foi o segundo melhor de 28, perdendo apenas para o mês de maio (+5.64). Reflexo do comportamento positivo de praticamente todos os setores, com exceção à agropecuária (-.85 vagas) e à indústria extrativa (-4) que manteve-se praticamente estável no mês. A indústria total gerou 2.8 vagas, com a indústria de transformação gerando.8 postos formais, impulsionada pelas contratações na indústrias mecânica (+373), na indústria de alimentos, bebidas e álcool (+262) e na metalúrgica (+69). A construção civil contribuiu com a contratação de 964 empregados formais no mês. Ainda em setembro, os setores de serviços e comércio geraram, respectivamente,.843 e.33 postos formais. Para este último o saldo positivo reflete a proximidade com as festas do final de ano. Para o acumulado de janeiro-setembro/28, o setor de serviços lidera a geração de empregos formais no estado ao criar 8.648 postos formais, com os maiores resultados verificados no subsetor de transportes e comunicações (+2.329 postos formais), no de serviços de comércio/administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico (+2.25) e no de serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação (+.645). O setor industrial, por sua vez, gerou 8.98 postos formais nestes primeiros 9 meses do ano, impulsionado, principalmente, pela indústria de transformação (+4.9 postos formais), com os melhores resultados registrados pelos subsetores da indústria alimentícia (+.34 postos formais), da indústria mecânica (+95) e da indústria química (+644 postos formais). A construção civil acumula a geração de 4.7 postos formais no ano. A geração média mensal do setor está em 452 postos formais em 28. No ano de 27 o setor havia destruído 83 postos formais. Esses resultados sinalizam uma recuperação do setor no estado capixaba, uma vez que o setor vinha sofrendo perdas significativas não só pela recessão econômica, como também, pela redução de obras de infraestrutura, em virtude do contingenciamento de investimentos públicos devido ao ajuste fiscal e à diminuição do crédito para financiamento de grandes obras. Uma análise mais detalhada do setor pode ser verificada no Fato Econômico Capixaba A Indústria da Construção no Espírito Santo elaborado em setembro/8 pelo IDEIES. A forte contratação de setembro no setor de comércio, ainda não foi suficiente para reverter o saldo negativo que o setor vem acumulando no ano (-.864 postos formais). Tabela 2 - Saldo Líquido de Postos Formais por setor de Atividade Econômica - Espírito Santo Setores Setembro/28¹ Janeiro-Setembro/28² Acumulado 2 meses² Indústria total³ 2.8 8.98 4.373 Extrativa mineral -4 8-638 Indústria de transformação.8 4.9 2.94 Metalúrgica 69 599 84 Indústria mecânica 373 95 296 Química de prod. farmac, veter., perfum. 4 644 278 Material de Transporte 84 369 472 Madeira e do mobiliário 62 36 94 Borracha, fumo, couros, peles 4-3 -59 Produtos minerais não metálicos 74 8-6 Têxtil do vestuário e artef. de tecidos -65-486 Material elétrico e de comunicações 42 83 293 Papel, papelão, editorial e gráfica 9 2-57 Calçados -6 62 7 Alimentos, bebidas e álcool 262.34.43 Construção civil 94 4.7 2.87 SIUP 4-43 53 Comércio.33 -.864 953 Serviços.843 8.648 7.5 Administração pública 4 2 4 Agropecuária -.85.535 644 Total 3.34 6.675 3.78 ¹Sem ajuste. ² ³Considerando indústria total a soma dos saldos líquidos da indústria extrativa, indústria de transformação e construção civil. 3

Número 7 - Outubro de 28 A evolução mensal da média móvel 2 meses (MM2M) dos saldos de emprego capixaba, que permite analisar o indicador mitigando sua volatilidade, além de estar no patamar positivo em todos os meses de 28 apresenta tendência crescente desde maio/8, por conseguinte, setembro apresenta o maior saldo do ano (+.9 postos formais).. Gráfico 7 - Evolução mensal do Saldo Líquido de Postos Formais por Setor (Saldo mensal com ajuste¹ e média móvel 2 meses²) 5..9-5. -. set/4 set/5 set/6 set/7 set/8 Saldo Mensal Média móvel de 2 meses Ao analisar o comportamento dos setores, por meio da média móvel em 2 meses, nota-se que a geração de postos formais no setor da indústria de transformação voltou a acelerar na geração de postos formais neste mês de setembro (+83), em agosto e julho os resultados foram, respectivamente, 72 e 37 postos formais. O setor da construção civil registrou saldo positivo de 235 postos formais em setembro, considerando a MM2M, melhor resultado dos últimos 6 anos nesta métrica. O setor de serviços registrou saldo de 588 postos formais, também considerando a MM2M, mantendo a trajetória ascendente observada desde o início do ano. O setor de comércio registrou, pelo terceiro mês consecutivo, saldo positivo (+78 postos formais) na análise da MM2M, mas ainda se mantém abaixo dos demais setores. Indústria de Transformação 2.. 83 -. -2. -3. -4. set/4 set/5 set/6 set/7 set/8 Saldo Mensal Média móvel de 2 meses Construção Civil. 5 235-5 -. -.5-2. -2.5-3. -3.5 set/4 set/5 set/6 set/7 set/8 Saldo Mensal Média móvel de 2 meses Comércio 2.. 79 -. -2. -3. set/4 set/5 set/6 set/7 set/8 Saldo Mensal Média móvel de 2 meses Serviços 2.. 588 -. -2. -3. -4. -5. set/4 set/5 set/6 set/7 set/8 Saldo Mensal Média móvel de 2 meses ¹ ² O dado mensal de saldo líquido de postos formais, resultado da diferença entre admitidos e desligado, é por natureza muito volátil, portanto, utilizamos a média móvel 2 meses para acompanharmos a tendência da série ao longo do tempo. 4

Número 7 - Outubro de 28 REMUNERAÇÃO O salário médio dos admitidos no mercado de trabalho formal do estado, no acumulado do ano até setembro, ficou em R$.358,, sendo que o setor produtivo com a maior média salarial continua sendo o da Indústria Extrativa (R$.79,), setor intensivo em capital, seguido pelo setor da Administração Pública (R$.66,), da Construção Civil (R$.578,) e da Indústria de Transformação (R$.549,). Os menores níveis salariais médio foram observados nos setores de comércio (R$.224,), tradicionalmente intensivo em mão de obra e no agropecuário (R$92,). O salário médio dos admitidos no Estado do Espírito Santo, apenas para o mês de setembro de 28, foi de R$.38,43, que em termos reais (mediante deflacionamento pelo IPCA/Grande Vitória setembro/28=) reduziu em -2,4% frente a agosto de 28. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior o salário médio dos admitidos, em termos reais, reduziu em -,8%. A média móvel em 3 meses² do salário nominal dos admitidos cresceu,6% na comparação entre setembro de 28 e setembro de 27, alcançando o mesmo nível de variação do salário mínimo para 28. Neste mesmo período a inflação acumulada em 2 meses na Grande Vitória, medida pelo IPCA ficou em 4,5%. O salário dos admitidos ao longo de 27 seguiu a tendência de queda, acompanhando a trajetória do nível inflacionário. Em 28, até o mês de abril, os salários apresentavam um comportamento estável, ligeiramente acima do nível inflacionário e do reajuste do salário mínimo. A partir de então verifica-se uma redução mais acentuada do salários nominais dos admitidos, que possivelmente não sofrerá fortes reajustes nos próximos meses de 28, e deve manter-se abaixo do nível inflacionário, que, além de ter sofrido pressão de alta em virtude da greve dos caminhoneiros, também está pressionada pelo movimento recente de desvalorização do real. Gráfico 8 - Salário Médio por Setor dos admitidos - Espírito Santo Acumulado Janeiro-setembro de 28¹ Sem ajuste. Extrativa Mineral Administração Pública Construção Civil Indústria de Transformação Serviços Industr de Utilidade Pública Serviços Total Comércio Agropecuária, extr vegetal, caça e pesca 92.79.66.578.564.549.39.358.224 e IBGE Gráfico 9 - Salário Nominal de Admissão (variação % interanual da média móvel em 3 meses) vs IPCA da Grande Vitória (acumulado em 2 meses) 2 8 6 4 2 8 6 4 2-2 jun/5 set/5 dez/5 mar/6 jun/6 set/6 dez/6 mar/7 jun/7 set/7 dez/7 mar/8 jun/8 set/8 Salário nominal médio - admitidos MM3M - var (%) anual IPCA - acum. em 2 meses - Grande Vitória Salário minímo - var (%) anual ² O dado mensal de salário médio de todos os admitidos do estado é volátil, em virtude do perfil de contratação realizado no mês, portanto, utilizamos a média móvel 3 meses para acompanharmos a tendência da série ao longo do tempo. 5

Número 7 - Outubro de 28 MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA De forma ainda incipiente, as principais categorias de movimentação criadas pela Lei nº 3.467/7 (Reforma Trabalhista), com vigência a partir de //27, foram captadas pelo CAGED. Com isso, os seguintes resultados foram verificados para o Espirito Santo: Tabela 3 - Informações referente à modernização trabalhista Período Agosto/8 Setembro/8 Brasil Espírito Santo Brasil Espírito Santo Desligamentos por acordo entre empregador e empregado 5.37 329 3.9 22 Saldo do trabalho intermitente 4.332 65 4.28 74 Saldo do trabalho em período parcial 3.285 45.974 34 e IBGE Em setembro, ocorreram 22 desligamentos no estado por acordo entre empregador e empregados. Desde janeiro/28 observa-se aumentos constantes nos desligamentos por esta modalidade, sinalizando que as mudanças na legislação já estão sendo utilizadas nas relações trabalhistas. A redução dos desligamento, entre agosto e setembro, nesta modalidade ocorreu, possivelmente, pelo menor nível de demissões no estado neste último mês. O saldo de postos formais de trabalho intermitente foi positivo em 74 postos formais, mantendo crescente o nível de contratação, após quedas observadas em junho (-65) e em julho (-66). O saldo do trabalho em período parcial foi positivo em 34 empregos celetistas no mês de setembro. Uma análise mais detalhada das mudanças no mercado de trabalho formal a partir da implantação da reforma, tanto em âmbito nacional como na regional, só poderá ser feita com quantidades maiores de observações, que serão obtidas com o passar dos meses. 6