Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 20, Número 6, junho de 2017

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Sondagem Indústria da Construção do RN Ano 9, Número 7, julho de 2018

Sondagem Indústria da Construção do RN

Sondagem Indústria da Construção do RN Ano 10, Número 1, janeiro de 2019

Com demanda fraca, indústria volta a acumular estoques

SONDAGEM INDUSTRIAL. Demanda fraca volta a preocupar empresário

35,8 39,6 45,6 Queda em relação ao mês anterior. 30,8 27,3 39,8 Insatisfatória 35,6 36,0 45,4 Insatisfatória 22,5 21,8 41,2 Muito difícil

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas positivas ainda não se refletem na situação corrente

27,8 29,0 40,7 Insatisfatória 36,4 35,1 46,2 Insatisfatória

SET/16 AGO/16. 52,9 43,9 48,4 Queda da produção. 47,1 46,0 47,4 Queda no número de empregados 67,0 66,0 71,2 Redução no uso da capacidade

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial mostra fôlego

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue enfraquecida

DEZ/16 NOV/16. 51,1 39,4 48,3 Queda da produção. 46,4 44,4 47,4 Queda no número de empregados 68,0 65,0 71,0 Redução no uso da capacidade

MAR/17 FEV/17. 49,7 57,0 48,4 Crescimento da produção 49,7 49,5 47,4 Queda no número de empregados 66,0 68,0 70,8 Crescimento no uso da capacidade

DEZ/17 NOV/17. 52,8 39,6 48,5 Queda da produção

40,7 44,3 45,4 Queda em relação ao mês anterior. 27,3 29,1 39,4 Insatisfatória 36,0 35,3 45,0 Insatisfatória 21,8 24,7 40,6 Muito difícil

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue em recuperação. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)

50,8 38,1 48,7 Queda da produção. 50,7 47,0 47,9 Queda do número de empregados 71,0 67,0 70,0 Queda no uso da capacidade

SONDAGEM INDUSTRIAL. Recuperação da atividade. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria espera um bom início de Índices de expectativa Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

Demanda interna leva ociosidade ao maior nível em cinco anos

MAR/18 FEV/18. 48,7 49,5 51,1 Queda dos estoques IV/17 I/18

SONDAGEM INDUSTRIAL. Melhora das condições financeiras no trimestre

SONDAGEM INDUSTRIAL. Trajetória de recuperação segue firme no encerramento do ano. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

43,9 47,3 45,0 Queda em relação ao mês anterior. 29,1 30,3 38,4 Insatisfatória 34,6 37,2 44,2 Insatisfatória 24,3 21,8 39,0 Muito difícil

SONDAGEM INDUSTRIAL EXPECTATIVAS SÃO NEGATIVAS PARA O INÍCIO DE 2016

Junho e 2º trimestre de ,7 45,3 46,0 65,7 41,2 46,7 26,5 26,5 43,7 60,6 54,9 52,0 53,8 54,0 38,3

ANO 18. #03. MAR 2017 SONDAGEM INDUSTRIAL

DEZ/15 NOV/15 IV/15 III/15

SONDAGEM INDUSTRIAL ANO 06 SETEMBRO 2016

Cresce o número de empregados e atividade produtiva fica próxima ao equilíbrio

Melhor resultado de produção para dezembro desde 2011

Atividade produtiva permanece desaquecida mas empresário segue otimista

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

SONDAGEM INDUSTRIAL. Novo indicador

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

SONDAGEM INDUSTRIAL. Ociosidade recorde na indústria. Utilização da capacidade instalada ficou muito abaixo do registrado nos anos anteriores

Confederação Nacional da Indústria

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Estoques baixos sugerem aumento da produção futura

Mesmo com produção abaixo do nível ideal, empresários aumentam a intenção de investimento

Sondagem Industrial do Estado de São Paulo Produção industrial recua em junho

Sondagem Industrial do Estado de São Paulo

Sondagem Industrial - Espírito Santo Ano 07 - Dez 2017 INDÚSTRIA CAPIXABA SINALIZA AJUSTE EM DEZEMBRO

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

Produção industrial segue desaquecida, mas empresários mostraram-se otimistas

S O N D A G E M I N D U S T R I A L R S. FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Janeiro 2008.

Atividade produtiva segue abaixo do nível desejado

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG INDÚSTRIA SEGUE APRESENTANDO DIFICULDADES

SONDAGEM INDUSTRIAL. Situação financeira da indústria preocupa empresários. Satisfação com a situação financeira Índices de difusão (0 a 100 pontos)

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Atividade produtiva em queda

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

>> Sondagem Industrial Mato Grosso do Sul >> Setembro 2017

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Departamento da Micro, Pequena, e Média Indústria - DEMPI

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Empresários encerram ano com expectativas otimistas. Índice de expectativa de evolução Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

>> Sondagem Industrial Mato Grosso do Sul >> Dezembro 2017

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade em baixa com expectativas em queda. Índices de expectativa Índices de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indicadores selecionados. Índices de difusão (0 a 100 pontos) EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA. Evolução do número de empregados 1

Sondagem Industrial Junho de 2013

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade segue baixa, mas com ajuste parcial de estoques. Indústria ajusta parcialmente seus estoques

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

ATIVIDADE DESACELERA EM DEZEMBRO

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG EXPECTATIVAS APONTAM TENDÊNCIA DE MELHORA NA ATIVIDADE

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

NÍVEL DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA CAPIXABA RECUA EM NOVEMBRO EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO NA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO. 53,3 Aumento 50 Queda

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG ATIVIDADE REGISTRA MELHORA EM AGOSTO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue com dificuldades, apesar de alguns sinais de melhora

SONDAGEM INDUSTRIAL. Evolução da produção nos meses de janeiro ( ) Índice de difusão (0 a 100 pontos)* 48,6 47,4

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

Transcrição:

RESUMO E COMENTÁRIOS Atividade industrial potiguar volta a cair em junho A Sondagem das indústrias Extrativas e de do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, mostra que a reação positiva no nível de produção industrial registrada em maio não se manteve em junho. Este comportamento foi puxado pelas pequenas empresas, que voltaram a assinalar contração, enquanto as médias e grandes sustentaram o crescimento, embora com menor intensidade. O recuo, no entanto foi moderado, e não há indicativo de reversão da tendência reativa observada nos três meses anteriores. O emprego do conjunto do setor, por sua vez, registrou leve aumento. A utilização média da capacidade instalada da indústria (UCI) permaneceu estável em 68%, o mesmo percentual registrado em junho de 2016. Ainda assim, a UCI foi considerada pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para o período, comportamento que vem sendo observado desde setembro de 2011. Além disso, os estoques de produtos finais recuaram em relação ao mês anterior e ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria. A intenção de investimentos voltou a cair em relação a maio, mas ainda é a segunda menor taxa dos últimos 19 meses. Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observa-se, que, além da produção industrial, outros aspectos foram favoráveis às médias e grandes indústrias em detrimento das empresas com menos de 0 empregados. Ou seja, moderado aumento no número de empregados, aumento da UCI, expectativas positivas em relação aos próximos seis meses no que diz respeito ao desempenho das exportações, da contratação de empregados e das compras de matérias-primas. Registre-se, no entanto, a coincidência de todos os portes no que diz respeito às perspectivas de aumento da demanda. Quanto aos demais indicadores as avaliações convergiram. O conjunto dos empresários industriais potiguares mostraram-se menos insatisfeitos com a margem de lucro e a situação financeira de suas empresas, levando em conta o trimestre abril-junho em relação ao trimestre anterior, embora tenham considerado o acesso ao crédito mais difícil; também apontaram que os preços médios das matérias-primas tiveram um aumento menor do que no primeiro trimestre. O principal problema do trimestre, na opinião dos empresários potiguares, continuou sendo a elevada carga tributária, embora as assinalações tenham caído relativamente ao primeiro trimestre de 2017; seguida pela competição desleal, pela inadimplência dos clientes e pelas altas taxas de juros. Registre-se, ainda, o significativo aumento de citações dos problemas relacionadas à logística de transporte. Comparando-se os indicadores mensais e trimestrais avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 26/07 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais apontaram redução no número de empregados, estoques de produtos finais estáveis e relativamente próximos ao nível planejado pelas empresas; e esperam queda no pessoal ocupado nos próximos seis meses, mas em menor ritmo. EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA Os resultados da Sondagem das Indústrias Extrativas e de do Rio Grande do Norte, realizada entre os dias 3 e 12 de julho de 2017, mostram que a atividade industrial potiguar voltou a cair em junho. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 1

O indicador de evolução da produção recuou 10,79%, passando de,6 para 49,6 pontos, mostrando queda na produção, comparativamente ao mês anterior. O comportamento da produção industrial é divergente quando tomamos por base o porte da empresa pesquisada. O indicador das pequenas indústrias passou de 4,2 para 41,3 pontos, revelando queda na produção. Já as médias e grandes empresas apontaram menor crescimento, conforme indicador de 2,3 pontos (contra 6,0 pontos do levantamento anterior). O indicador de evolução do número de empregados subiu 4,99% em junho, passando de 48,1 para 0, pontos, revelando leve aumento no emprego em relação ao mês anterior. Esta tendência é reforçada pelos resultados do CAGED, do Ministério do Trabalho, que mostrou a abertura de 1 vagas de emprego com carteira assinada nas indústrias extrativas e de transformação no Rio Grande do Norte em junho. O comportamento do mercado de trabalho industrial é divergente, quando tomamos por base o porte da empresa. O indicador das pequenas indústrias alcançou 48,8 pontos (contra 4,8 pontos do mês anterior), mostrando queda menos intensa no número de empregados em junho. As médias e grandes empresas, por sua vez, reportaram aumento no pessoal empregado, conforme indicador de 1,1 pontos (contra 49,8 do levantamento anterior). 43,9 42,1 Evolução da produção e do número de empregados no mês 43,2 44,8 42, 41,9 40,9 40,1 41,4 46,8 44,4 48,1 0, 47,6 44,6 2,4 48,1 44,6 46,3 42,0 40,7 41, 3, 4,4,6 49,6 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 Produção Emprego *Valores acima de 0 pontos indicam aumento frente ao mês anterior. Em junho, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria manteve-se inalterado em 68%, valor igual ao verificado no mesmo mês de 2016. As médias e grandes empresas com um grau médio de ocupação de 72% (contra 70% do levantamento anterior) superaram as pequenas indústrias, cuja UCI atingiu % (ante 63% da Sondagem de maio). SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 2

Utilização da Capacidade Instalada - UCI Percentual (%) 64 66 66 6 68 68 66 67 69 68 68 68 68 73 70 67 69 67 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2016 2017 O indicador de UCI efetiva-usual subiu 1,13%, passando de 44,4 para 44,9 pontos, contudo permaneceu abaixo de 0 pontos, mostrando que, na avaliação dos empresários, a utilização da capacidade instalada da indústria potiguar continuou abaixo do padrão usual para meses de junho. Tanto as pequenas quanto as médias e grandes empresas apontaram UCI efetiva abaixo do padrão usual para o período: indicadores de 36,3 e 47,7 pontos, respectivamente. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual 36,1 37,6 43, 39,8 44,4 44,9 38,3 3,8 36,7 36,9 39,4 43,9 42,1 44,7 38,2 42,9 43,1 42,6 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2016 2017 *Valores abaixo de 0 pontos indicam utilização da capacidade instalada abaixo do usual para o mês. O indicador de evolução dos estoques de produtos finais na indústria potiguar declinou 18,93%, passando de 48,6 para 39,4 pontos, revelando que, na média, os estoques registraram queda em junho, comparativamente ao mês anterior. Os dois portes de empresas apontaram queda nos estoques em junho. Entretanto, o indicador das médias e grandes empresas registrou recuo na comparação mensal (-23,99%), passando de 4,2 para 41,2 pontos. Já o indicador das pequenas indústrias, mostrou aumento de 8,31%, passando de 31,3 para 33,9 pontos (valores abaixo de 0 pontos indicam queda). O indicador de estoque efetivo-planejado caiu 9,72%, passando de 42,2 para 38,1 pontos, mostrando que os estoques de produtos finais estavam abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria potiguar em junho. Os estoques permanecem abaixo do desejado nos dois portes de empresas pesquisados. Porém, o indicador das pequenas indústrias registrou alta na comparação mensal (2,09%), passando de 27,1 para 33,9 pontos. Já o índice das médias e grandes, mostrou queda de 16,31%, passando de 47,2 para 39, pontos. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 3

Evolução do nível de estoques e do efetivo em relação ao planejado 48,3 43,9 41,9 43,0 48,3 43,7 44,3 46,2 44,9 43,6 43,8 42,2 38,1 4,9 46,2 4,4 47,6 1,7 47,7 46,2 48,8 48,7 44,6 46, 48,6 39,4 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 Evolução dos estoques Estoque efetivo-planejado *Valores acima de 0 pontos indicam aumento ou estoque efetivo acima do planejado. CONDIÇÕES FINANCEIRAS NO TRIMESTRE Esta parte da Sondagem Industrial procura retratar a evolução da indústria potiguar durante o segundo trimestre de 2017, tendo como base de comparação o trimestre imediatamente anterior, no que diz respeito à satisfação dos empresários industriais com as margens de lucro, com a situação financeira de suas empresas, com as condições de acesso ao crédito e com os preços médios dos insumos. No segundo trimestre de 2017, o indicador de satisfação com o lucro operacional subiu,1%, ao passar de 38,1 para 40,2 pontos, mostrando insatisfação dos empresários potiguares com a margem de lucro de suas empresas em relação ao trimestre anterior, embora em menor intensidade. Tanto as pequenas quanto as médias e grandes indústrias estavam insatisfeitas com suas margens de lucro, conforme indicadores de 40,0 pontos (ante 36,1) e 40,3 pontos (contra 38,8), respectivamente. O indicador de satisfação com a situação financeira aumentou 9,92%, ao passar de 37,3 para 41,0 pontos, mas continua abaixo de 0 pontos, mostrando insatisfação dos empresários com a situação financeira de suas empresas, ainda que menor que no trimestre anterior. Esse sentimento é compartilhado tanto pelas pequenas empresas quanto pelas médias e grandes, conforme indicadores de 36,3 e 42, pontos, respectivamente. O indicador das condições de acesso ao crédito declinou 2,88%, passando de 31,3 para 30,4 pontos, revelando que as dificuldades no acesso ao crédito ampliaram-se no segundo trimestre de 2017. Essa dificuldade foi sentida tanto pelas pequenas quanto pelas médias e grandes indústrias, cujos índices atingiram 39,1 e 27,6 pontos, respectivamente. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 4

Evolução das condições financeiras 38,0 26,8 31,2 34,8 33,9 24,3 37,3 38,3 38,1 37,3 40,2 41,0 29,2 31,3 30,4 2º trim. 2016 3º trim. 2016 4º trim. 2016 1º trim. 2017 2º trim. 2017 Lucro operacional Situação financeira Acesso ao crédito *Valores acima de 0 pontos indicam satisfação com o lucro operacional e a situação financeira ou facilidade no acesso ao crédito. O indicador de evolução dos preços médios das matérias-primas caiu 9,69%, passando de 64,0 para 7,8 pontos, mas manteve-se acima de 0 pontos, revelando que os preços dos insumos utilizados pela indústria potiguar subiram no segundo trimestre de 2017, comparativamente ao trimestre anterior, ainda que com menos força (valores acima de 0 pontos indicam aumento). Tanto as pequenas (indicador de 61,3 pontos) quanto às médias e grandes indústrias apontaram menor elevação nos preços médios das matérias-primas no segundo trimestre (6,6 pontos). Evolução dos preços médios das matérias-primas 62,3 64,0 61,0 7,8 4, 63,8 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre 2016 2017 *Valores acima de 0 pontos indicam aumento dos preços frente ao trimestre anterior. PRINCIPAIS PROBLEMAS A elevada carga tributária manteve-se na liderança do ranking dos principais problemas enfrentados pela indústria potiguar no segundo trimestre de 2017, embora o percentual de respostas tenha caído de 3% para 47%. O problema relacionado à competição desleal mantevese em segundo lugar entre as principais dificuldades do setor fabril, com 37% das indicações (contra 3% do trimestre anterior). Em terceiro lugar, empatadas com 30% das citações, aparecem a inadimplência dos clientes e as altas taxas de juros (ante 30% e 20% do primeiro trimestre, respectivamente). SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,.

Também merecem destaque as assinalações feitas aos problemas relacionados às dificuldades na logística de transporte (subiu de 8% para 21%), a falta de capital de giro (19%), a falta ou alto custo de energia (19%), a falta ou alto custo da matéria-prima (14%) e a taxa de câmbio (14%). Quanto ao porte, as pequenas empresas elegeram a elevada carga tributária, competição desleal e as altas taxas de juros como os três maiores problemas enfrentados nesse segundo trimestre. Já as médias e grandes empresas citaram, por ordem de importância, a elevada carga tributária, a competição desleal e a inadimplência dos clientes. Principais problemas enfrentados pela indústria no 2º trimestre de 2017 Percentual de respostas (%) Elevada carga tributária Competição desleal Inadimplência dos clientes Taxas de juros elevadas Dificuldades na logística de transporte Falta de capital de giro Falta ou alto custo de energia Falta ou alto custo da matéria-prima Taxa de câmbio Demanda interna insuficiente Burocracia excessiva Falta de financiamento de longo prazo Competição com importados Insegurança jurídica Falta ou alto custo de trabalhador qualificado Outros Demanda externa insuficiente 7 3 3 2 2 8 8 8 9 12 1 14 14 13 13 20 21 19 20 19 20 30 30 30 30 37 3 47 2º trim. 2017 1º trim. 2017 3 Nota: A soma dos percentuais supera os 100%, devido a possibilidade de cada empresa assinalar até três ítens. EXPECTATIVAS Em julho, as expectativas da indústria potiguar estão otimistas com relação à demanda, ao número de empregados, às compras de matérias-primas e à quantidade exportada nos próximos seis meses. (indicadores de expectativas variam de 0 a 100 pontos e valores acima de 0 pontos revelam otimismo, e abaixo disso, pessimismo). O indicador de expectativa quanto à evolução da demanda caiu 2,18%, passando de 9,6 para 8,3 pontos, mas permanece acima de 0 pontos, revelando que os empresários potiguares preveem aumento na demanda nos próximos seis meses, embora em menor intensidade, comparativamente ao trimestre anterior. Tanto as pequenas empresas quanto as médias e SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 6

grandes apontaram perspectivas de crescimento da demanda, conforme indicadores de 2,6 e 60,2 pontos, respectivamente. No que diz respeito à quantidade exportada, o indicador apontou recuo de 2,07%, passando de 3,2 para 2,1 pontos, mesmo assim, mostram que os empresários potiguares ainda vislumbram aumento na quantidade exportada dos seus produtos nos próximos seis meses. Os resultados são divergentes, conforme o porte da empresa. As pequenas preveem queda nas vendas externas, conforme indicador de 33,3 pontos (ante 0,0 pontos do levantamento anterior), enquanto as médias e grandes esperam maior crescimento, uma vez que o indicador atingiu 8,3 pontos (contra 4,2 pontos de junho). Indicadores de expectativas da demanda e da quantidade exportada para os próximos seis meses (em pontos)*,3 40,1 0,0 36,7 39,4 39,1 46,2 4,9 43,7,8 8,1 3,2 2,1 1,9 1,8, 48,7 46,9 47,7 4,0 0, 0,2 1,9 6,6 9,6 8,3 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 Demanda Quantidade exportada *Variam no intervalo de 0 a 100 pontos. Valores acima de 0 pontos indicam expectativa de aumento. O indicador de expectativas com relação ao número de empregados permaneceu estável em 1,6 pontos, mostrando que os empresários potiguares preveem aumento no pessoal ocupado nos próximos seis meses. Analisando os resultados por porte de empresas, verificam-se comportamentos diferenciados. O indicador das pequenas empresas registrou queda de 4,19%, passando de 4,3 para 43,4 pontos, indicando que os empresários esperam queda nas contratações nos próximos seis meses (valores abaixo de 0 pontos indicam perspectivas de queda). Já o indicador das médias e grandes indústrias apontou alta de 1,31%, passando de 3,6 para 4,3 pontos, sinalizando que os executivos potiguares esperam aumento nas contratações de pessoal. O indicador relativo às compras de matérias-primas caiu,36%, passando de 7,8 para 4,7 pontos, mas continua acima de 0 pontos, revelando que os empresários potiguares esperam moderação no aumento das suas compras de insumos nos próximos seis meses. Os resultados são divergentes, conforme o porte da empresa. As pequenas preveem estabilidade nas compras de insumos, conforme indicador de 0,0 pontos (contra 4,7 pontos do levantamento anterior), enquanto as médias e grandes preveem crescimento, à medida que o indicador atingiu 6,3 pontos (contra 8,8 pontos de junho). SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 7

Indicadores de expectativa do número de empregados e das compras de matérias-primas para os próximos seis meses (em pontos)* 46,2 49,6 2,2 4,2 44,6 4,2 46,1 47,1 48, 47,4 3,0 7,8 4,7 42, 44,9 44,4 40,9 41,6 44,7 42,2 40,6 42,6 47,7 46,4 1,6 1,6 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 Número de empregados Compras de matérias-primas *Variam no intervalo de 0 a 100 pontos. Valores acima de 0 pontos indicam expectativa de aumento. INTENÇÃO DE INVESTIMENTO Em julho, o índice que mede a intenção de investimento das Indústrias Extrativas e de atingiu 47,4 pontos, 1,7 pontos abaixo do nível registrado em junho (49,1 pontos) e,1 pontos acima do observado em julho de 2016, quando o indicador atingiu 42,3 pontos. Notese, porém, que o índice varia de 0 a 100 pontos, e quanto maior o índice maior a disposição para o investimento na indústria. Na desagregação por porte, o índice de intenção de investimentos apresentou comportamento similar. Entre as pequenas indústrias, o indicador recuou 2,7 pontos, passando de 42,2 para 39, pontos, e entre as médias e grandes, a queda foi de 1,3 pontos ao passar de 1,3 para 0,0 pontos. Intenção de investimento Índices de difusão (0 a 100 pontos)* 41,4 41, 46,1 4,2 46,3 49,1 47,4 3,2 32, 36,6 37,4 3,2 41,1 42,3 46,1 43,0 42,9 44,0 4, jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2016 2017 *O indicador varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior é a propensão a investir da indústria. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 8

Indicadores Indústria Total Por porte Pequena Médias e Grandes Nível de atividade Mensal jun/16 mai/17 jun/17 jun/16 mai/17 jun/17 jun/16 mai/17 jun/17 Produção 47,6,6 49,6 47,2 4,2 41,3 47,7 6,0 2,3 UCI efetiva-usual 43,9 44,4 44,9 38,9 4,8 36,3 4, 44,0 47,7 UCI (%) 68 68 68 67 63 68 70 72 Número de empregados 43,9 48,1 0, 41,7 4,8 48,8 44,6 48,9 1,1 Estoques de produtos finais Mensal jun/16 mai/17 jun/17 jun/16 mai/17 jun/17 jun/16 mai/17 jun/17 Estoque efetivo-planejado 48,3 42,2 38,1 3,4 27,1 33,9 2, 47,2 39, Evolução dos estoques 4,9 48,6 39,4 33,3 31,3 33,9 0,0 4,2 41,2 Condições financeiras Trimestral II/16 I/17 II/17 II/16 I/17 II/17 II/16 I/17 II/17 Margem de lucro operacional 38,0 38,1 40,2 31,9 36,1 40,0 40,0 38,8 40,3 Situação financeira 36,8 37,3 41,0 30,6 32,9 36,3 38,8 38,8 42, Acesso ao crédito 31,2 31,3 30,4 30,0 41,1 39,1 31,6 28,1 27,6 Preço das matérias-primas 61,0 64,0 7,8 69,4 64, 61,3 8,3 63,8 6,6 Expectativas para os próximos seis meses Mensal jul/16 jun/17 jul/17 jul/16 jun/17 jul/17 jul/16 jun/17 jul/17 Demanda 1,9 9,6 8,3 47,2 8,3 2,6 3,4 60,0 60,2 Número de empregados 42, 1,6 1,6 40,3 4,3 43,4 43,2 3,6 4,3 Compras de matérias-primas 46,2 7,8 4,7 41,7 4,7 0,0 47,7 8,8 6,3 Quantidade exportada,3 3,2 2,1 33,3 0,0 33,3 62, 4,2 8,3 Intenção de investimento* 42,3 49,1 47,4 22,2 42,2 39, 48,9 1,3 0,0 Os indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 0 pontos indicam aumento da produção ou do número de empregados frente ao mês anterior, utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês, crescimento do nível de estoques, estoque efetivo acima do planejado, satisfação com o lucro operacional e a situação financeira da empresa, facilidade de acesso ao crédito, elevação no preço médio das matérias-primas ou expectativa otimista para os próximos seis meses. *O índice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior é a propensão a investir. Nota Metodológica Perfil da amostra: 43 empresas, sendo 20 pequenas e 23 médias e grandes. Período de coleta: de 3 a 12 de julho de 2017. A Sondagem Industrial é elaborada mensalmente pela Unidade de Economia e Estatística da FIERN em parceria com a Confederação Nacional da Indústria - CNI, com a participação de empresas de todo o Rio Grande do Norte. As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto realizado com base em questionário próprio. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes a respeito da evolução ou expectativa de evolução das variáveis pesquisadas. As alternativas são associadas, da mais negativa para a mais positiva, aos pesos 0,00, 0,2, 0,0, 0,7 e 1,00. As perguntas relativas ao nível de atividade e estoques têm como base comparativa o mês anterior. As questões de expectativas referem-se aos próximos seis meses. Os resultados são apresentados na forma de indicadores de difusão que variam no intervalo de 0 a 100 pontos. Apenas o indicador de UCI e as informações dos principais problemas enfrentados pela indústria não são divulgados desta forma. Esses indicadores são obtidos ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os indicadores agregados para cada uma das perguntas, são construídos mediante a ponderação dos indicadores dos grupos de empresas Pequenas (de 10 a 49 empregados), Médias (de 0 a 249 empregados) e Grandes (20 empregados ou mais) utilizando-se como peso a variável Pessoal Ocupado, segundo o Cadastro de Estabelecimentos Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (CEE/MTE - competência: março 2009). EXPEDIENTE: SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN. - Coordenação Técnica: Unidade de Economia e Estatística - Elaboração: Silvana Maria de Araújo - Colaboração: Sandra Lúcia Barbosa Cavalcanti e Ediene Maria da Cruz - Fone: (84) 3204-6271/6291 - Fax: (84) 3204-6271 - E-mails: silvana@fiern.org.br, sandra@fiern.org.br, edienecruz@fiern.org.br. Home page: www.fiern.org.br. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 9