REGULAMENTO GERAL PARA AS RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES DOS SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA OBJETIVOS.



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Transcrição:

REGULAMENTO GERAL PARA AS RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES DOS SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA OBJETIVOS Artigo 1º 1. A Residência dos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa, adiante designada por RESAS deverá proporcionar aos estudantes alojados condições de estudo e bem-estar e constitui um dos meios, através dos quais, os Serviços de Acção Social, SAS/IPL desenvolvem ações tendentes a facilitar a integração do estudante no ensino superior 2. A RESAS dos SAS/IPL destina-se a alojar estudantes matriculados nas Escolas/Institutos do Instituto Politécnico de Lisboa, IPL, sendo as condições de admissão as constantes nos artigos 2º e 3º do presente regulamento. 3. Podem também ser alojados estudantes e ou professores, integrados em programas de mobilidade ou intercâmbio institucional ou abrangidos por protocolos celebrados com o IPL 4. No caso de existirem vagas podem ainda ser admitidos estudantes de outras Instituições de Ensino. 5. Em período de férias letivas a RESAS pode ser utilizada por terceiros mediante acordos celebrados com os SAS/IPL, salvaguardados os aspetos económicos. RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 1 de 10

II - CANDIDATURAS / ADMISSÃO Artigo 2º 1. O alojamento é atribuído por um ano letivo, podendo ser interrompido caso as condições do estudante se alterem. 2. A candidatura ao alojamento é efetuada em simultâneo com a candidatura a Bolsa de estudo, assinalando essa opção aquando da formalização da candidatura a bolsa de estudo e anexando ou remetendo/entregando aos/nos SAS/IPL ou RESAS, a Ficha de Alojamento, disponível em www.sas.ipl.pt 3. A candidatura ao alojamento pode também ser efetuado após apresentação da candidatura a bolsa de estudo, mediante requerimento dirigido à Srª Administradora dos SAS/IPL acompanhado da Ficha de Alojamento 4. Os estudantes que pretendam candidatar-se apenas ao alojamento, podem efetuá-lo através de requerimento dirigido à Srª Administradora acompanhado de: a. Ficha de Alojamento b. Atestado de Residência ( nas situações em que não exista processo de candidatura a bolsa de estudo ou alojamento em anos anteriores) c. Documento emitido pelo Estabelecimento de Ensino que frequentam comprovativo de: i. Matrícula/inscrição no ano letivo para o qual é requerido o alojamento; ii. Ano de inscrição no Ensino Superior iii. Nº de ECTS a que se encontrava inscrito e nº de ECTS a que obteve aprovação no último ano que esteve inscrito iv. No de ECTS em que se encontra inscrito no ano letivo para o qual requer o alojamento. 5. A atribuição do alojamento aos estudantes que não se candidatam a bolsa de estudo, ou cuja candidatura a bolsa de estudo seja indeferida, fica sujeito à disponibilidade de vagas e só poderá ser analisado depois de concluído o processo de atribuição de alojamento aos estudantes bolseiros deslocados. RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 2 de 10

6. O alojamento é atribuído para o período máximo de um ano letivo pelo que os estudantes residentes, bolseiros e não bolseiros, que no ano letivo seguinte desejem permanecer na RESAS, deverão apresentar a sua candidatura nos termos indicados nos pontos anteriores. 7. Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa, reservarão, na medida do possível, um número de camas para estudantes ao abrigo de acordos/protocolos nacionais e internacionais com o IPL nomeadamente os que se realizem ao abrigo de Programas de mobilidade. 8. Aos estudantes não bolseiros o alojamento só é atribuído até ao fim do ano letivo, desde que a vaga que ocupam não venha a ser necessária para um estudante bolseiro deslocado do IPL. 9. Não são consideradas as candidaturas dos estudantes com débitos injustificados para com os SAS/IPL. Artigo 3º 1. É dada prioridade na atribuição do alojamento aos estudantes do IPL que reúnam as condições previstas na legislação em vigor. (nº 5 do artigo 19º do RABEEES) 2. Não são admitidos na RESAS estudantes que no seu percurso académico tenham a. mais de um ano com falta de aproveitamento, para os cursos com três ou menos anos de duração e b. mais de dois anos com falta de aproveitamento para os cursos com quatro ou mais anos de duração 3. Em situações em que os SAS/IPL não disponham de vagas para alojar todos os candidatos a alojamento, consideram-se as seguintes prioridades: a. Estudantes bolseiros dos SAS/IPL, que: i. apresentem condições económicas ou familiares mais desfavoráveis; ii. cujo agregado familiar de origem resida a maior distância do Estabelecimento de Ensino do IPL que frequenta, ou em zona que não permita ao estudante a frequência normal das aulas; iii. Terem sido residentes até ao final do ano letivo anterior ou terem sido candidatos sem vaga. RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 3 de 10

b. Estudantes não bolseiros dos SAS/IPL que: i. tenham obtido aproveitamento escolar nos termos previstos na alínea e) do artigo 5º do RABEEES e possam concluir o curso com um nº total de inscrições anuais não superior ao previsto na alínea f) do artigo 5º do RABEEES. ii. Apresentem condições económicas ou familiares mais desfavoráveis 4. Por despacho da Administradora dos SAS/IPL, poderão ser consideradas outras situações desde que devidamente comprovadas. 5. Todas as admissões terão em conta, independentemente das prioridades estabelecidas, as situações de violação dos deveres como residentes em anos anteriores, nomeadamente comportamento não adequado a vivência em Residência de Estudantes e o não pagamento pontual e/ou injustificado das mensalidades. Artigo 4º 1. Constituem, além de outros, motivos para perda do direito a residência: a. Fornecimento de dados falsos no processo de alojamento; b. Não cumprimento das cláusulas do contrato referido no nº 4 do artigo anterior; c. A não permanência nas RESAS durante 8 dias consecutivos ou 15 alternados, salvo justificação por escrito aos Serviços de Acção Social ou nos períodos de férias. Artigo 5º 1. A admissão dos residentes será formalizada através de assinatura de um contrato de alojamento. 2. A admissão e saída da RESAS serão sempre efetuadas em dia útil no horário normal de atendimento 3. à data de admissão será efetuado registo biométrico que permitirá ao estudante ter acesso à RESAS, atribuída as chaves do quarto e do cacifo correspondente e verificado por ambas as partes o estado de conservação dos locais e artigos de uso privado RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 4 de 10

4. à Data de saída o estudante deverá devolver as chaves e todos os equipamentos que lhe foram disponibilizados em estado de conservação adequado. 5. No caso de se verificarem faltas, destruições ou estragos, o residente fica obrigado a indemnizar os SAS/IPL no valor da reparação ou substituição Artigo 6º 1. A atribuição inicial de quarto pode ser alterado durante o ano letivo, no sentido da melhor gestão das vagas existentes, 2. A atribuição dos quartos individuais far-se-á a cada estudante apenas em um ano letivo (o estudante pode optar por requerer quarto individual no último ano do 1º ou do 2º ciclo), e quando reunidas as seguintes condições: a. Estar no último ano do ciclo de estudos que frequenta b. Ter obtido aproveitamento em todos os anos letivos c. Ter sido residente no ano letivo anterior; III PERÍODO DE FUNCIONAMENTO Artigo 7º 1. O período de funcionamento da residência decorre de Setembro a Julho; 2. A data de admissão e a de saída da RESAS, são fixados para cada estudante de acordo com o seu calendário escolar. 3. Só serão admitidas entradas e saídas em datas respetivamente anteriores ou posteriores, às fixada desde que solicitadas e justificadas por motivos académicos devidamente comprovados Artigo 8º 1. A tabela de preços a praticar é definida anualmente por despacho superior. 2. As mensalidades do alojamento são pagas: RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 5 de 10

a. estudantes bolseiros até ao dia 25 de cada mês ou até 2 dias úteis após o processamento da respetiva bolsa de estudo, quando ocorra depois daquela data b. Estudantes não bolseiros até ao dia 25 de cada mês, 3. Pagamento do 1º mês de alojamento deve ser efetuado e comprovado até à data de admissão na RESAS 4. Estudantes não bolseiro no mês em que efetuam a sua admissão e/ou saída da RESAS e bolseiros nos meses em que não lhes é processado o complemento de alojamento, Setembro ou Julho, podem optar por pagar a mensalidade correspondente a um mês, meio mês ou noites, de acordo com o período de alojamento 5. Os alojamentos a titulo excecional, serão sempre pagos antecipadamente, 6. Quando a saída da residência ocorrer a pedido do estudante, este deverá informar os Serviços de Acção Social com antecedência mínima de 15 dias, pagando neste caso apenas o tempo que permanecer na residência. 7. Caso a saída se verifique e houver expulsão pagará até ao dia que permanecer na residência. III-ORGANIZAÇÃO Artigo 9º 1. O funcionamento da RESAS é assegurado pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa. 2. Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa afetarão o pessoal necessário ao funcionamento da RESAS e poderá designar um responsável pela sua gestão direta. 3. Os estudantes residentes são representados, junto dos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa, por um coordenador geral residência, eleito pela Comissão de Residentes. 4. A Comissão de residentes é um órgão composto pelos residentes eleitos, cabendo a cada piso eleger dois delegados. RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 6 de 10

5. A eleição dos delegados para a Comissão de Residentes será efetuada durante o mês de Novembro. 6. Se o prazo referido no número anterior não for cumprido, os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa poderão nomear uma comissão AD HOC, fixando, simultaneamente, novo prazo para as referidas eleições. Artigo 10º 1. Ao responsável mencionado no nº2 do art.º anterior caberá receber e executar as diretrizes emanadas pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa. 2. A Comissão de Residentes tem as seguintes competências: a. Representar os residentes junto dos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa, nos termos do nº3 do artigo anterior; b. Contribuir para a resolução de conflitos entre os residentes; c. Participar na análise dos problemas de interesse geral que possam afetar ou alterar as condições normais de alojamento; d. Pronunciar-se em questões de natureza disciplinar sempre que tal seja necessário ou desde que seja solicitado pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa; e. Desenvolver iniciativas, que em conformidade com as orientações dos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa, constituam uma participação ativa no sentido de manter as residências em condições mais adequadas à sua utilização. Artigo 11º 1. Os Residentes não podem impedir o acesso do pessoal dos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa aos quartos, para tarefas de limpeza, que serão realizadas em horário previamente estabelecido pelos Serviços de Acção Social. RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 7 de 10

2. O acesso aos quartos para fins diferentes poderá ser feito, a todo o tempo pelo representante dos Serviços de Acção Social ou por alguém mandatado pelo Administrador por necessidade de serviço ou sempre que tal se justifique. Artigo 12º 1. Sob pena de procedimento disciplinar e aplicação de sanção, os Residentes não podem praticar os seguintes atos: a. Furto; b. Barulho dentro do período de descanso (24h-8h); c. Fumar no interior da RESAS de acordo com o disposto na alinea p) do artigo 4º da Lei nº 37/2007, de 14 de Agosto, que proíbe que se fume em estabelecimentos de ensino e recintos fechados d. Ceder a chave do quarto e. Conceder ou partilhar o alojamento com terceiros f. Agredir, verbal ou fisicamente, qualquer residente, visita ou trabalhador da RESAS g. Consumo ou tráfico de estupefacientes; h. Prática de jogos de azar; i. Transgredir as regras e horários definidos para o acesso de não residentes. Todos os demais atos impróprios da vida em comunidade Artigo 13º 1. O incumprimento das normas estabelecidas implica procedimento disciplinar passível das seguintes sanções: a. Advertência oral; b. Advertência escrita; c. Suspensão até um ano do direito de alojamento na RESAS; d. Perda dos direitos de residência. 2. A transgressão reiterada da alínea b) do nº1, do artigo anterior, é motivo de expulsão. RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 8 de 10

3. A aplicação das sanções previstas no nº 1 carece sempre de parecer prévio da Comissão de Acção Social. 4. O não cumprimento das sanções por parte dos residentes implica a suspensão de frequência das aulas, de publicação de notas e de passagem de certidões ou cartas de curso por parte do estabelecimento que frequentam. Artigo 14º 1. À data de saída os Residentes devem retirar da RESAS todos os seus bens pessoais. Os Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa não se responsabilizam por quais quer bens que sejam deixados na RESAS, NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO Artigo 15º 1. Os residentes têm direito a utilizar as partes comuns dos andares, nomeadamente, salas de convívio, cozinha e casa de banho, devendo fazê-lo com o máximo de civismo. 2. A confeção de alimentos, lavagem e tratamento de roupas só são permitidos nos locais definidos para tal fim, cabendo a respetiva limpeza aos estudantes utilizadores. 3. Por motivos de higiene o residente deve utilizar almofada e atoalhados próprios, podendo ainda optar por utilizar roupa de cama própria 4. Os residentes são responsáveis pela conservação e limpeza diária do quarto que ocupam 5. É da responsabilidade do residente a recolha e transporte, para os respetivos contentores, do lixo originado pela arrumação dos quartos, 6. Os Residentes não podem utilizar aparelhos elétricos nos quartos e a utilização indevida da rede elétrica implica o pagamento de eventuais reparações, bem como a aplicação de sanções; 7. Sempre que por necessidade imperiosa os residentes tenham de utilizar aparelhos elétricos/eletrónicos, deverão informar a responsável pela residência. RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 9 de 10

8. Os SAS/IPL efetuam durante o ano letivo visitas aos quartos para verificação da conservação e limpeza do espaço 9. Os SAS/IPL, não se responsabilizam por quaisquer danos, perdas ou furtos de valores ou artigos pessoais dos estudantes Artigo 16º 1. O residente é responsável por todos os danos ou distúrbios que se verifiquem na RESAS, bem como pelos praticados pelas suas visitas. 2. Se não for possível identificar o residente responsável pelos danos causados o custo da reparação/substituição será suportado coletivamente por todos os residentes Artigo 17º 1. Os casos não previstos neste Regulamento ou as dúvidas na sua interpretação serão resolvidos pelos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Lisboa, ouvidos os representantes e a Comissão de Residentes. Aprovado em reunião de CAS de 02/10/2013 RF-PR20-01/V03 Regulamento Geral Residência Página 10 de 10