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Transcrição:

ISSN 2175-8395 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio Anais do V Workshop 2009 Odílio Benedito Garrido de Assis Wilson Tadeu Lopes da Silva Luiz Henrique Capparelli Mattoso Editores São Carlos, SP 2009

Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Rua XV de Novembro, 1452 Caixa Postal 741 CEP 13560-970 - São Carlos-SP Fone: (16) 2107 2800 Fax: (16) 2107 2902 http://www.cnpdia.embrapa.br E-mail: sac@cnpdia.embrap.br Comitê de Publicações da Unidade Presidente: Dr. Luiz Henrique Capparelli Mattoso Membros: Dra. Débora Marcondes Bastos Pereira Milori, Dr. João de Mendonça Naime, Dr. Washington Luiz de Barros Melo Valéria de Fátima Cardoso Membro Suplente: Dr. Paulo Sérgio de Paula Herrrnann Junior Supervisor editorial: Dr. Victor Bertucci Neto Normalização bibliográfica: Valéria de Fátima Cardoso Capa: Manoela Campos e Valentim Monzane Imagem da Capa: Imagem de AFM de nanofibra de celulose - Rubens Bemardes Editoração eletrônica: Manoela Campos e Valentim Monzane Filho l!! edição 1ª impressão (2009): tiragem 200 Todos C~ dircicos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicacã.., no todo ou em parte. constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610). CIP-Brasil. Catalogação-na-publicação. Anais do V Workshop da rede de nanotecnologia aplicada ao agronegócio 2009 - São Carlos: Embrapa Instrumentação Agropecuaria, 2009. Irregular ISSN: 2175-8395 1. Nanotecnologia - Evento. L Assis, Odílio Benedito Garrido de. li. Silva, Wilson Tadeu Lopes da. IlI. Mattoso, Luiz Henrique Capparelli. IV. Embrapa Instrumentação Agropecuaria Embrapa 2009

Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio - Anais do V Workshop DESENVOLVIMENTO DE UM IMUNOSSENSOR PARA DETECÇÃO DE ANAPLASMOSE BOVINA Andre Santiago Afonso'>, Ronaldo Censi Faria', Luiz Henrique Capparelli Mattoso" 'Depto. de Quimica - UFSCar, 13560-905, São Carlos/SP 2Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio,, 13560-970, São Carlos/SP *mattoso@cnpdia.embrapa.br Projeto Componente: PC2 Plano de Ação: 01.05.1.02.03 Resumo A proposta deste projeto é o desenvolvimento de um imunossensor para detecção de Anaplasma marginale causadora da anaplasmose bovina, uma doença endêmica que acarreta considerável prejuízo na cadeia produtiva bovina. Um dispositivo sensor será desenvolvido utilizando como material bioativo uma das seis proteínas principais de superfície da A. marginale, a MPS5. A imobilização da MPS5 sobre o eletrodo será realizada covalentemente utilizando mono camadas automontadas de tíois. Como sistema de transdução avaliar-se-á a utilização da técnica de microbalança de cristal de quartzo (QCM). Para caracterização dos filmes e do processo de imobilização da biomolécula serão utilizadas as técnicas de espectroscopia de reflectância especular na região do infravermelho. A validação do imunossensor será realizada comparando os resultados obtidos do sistema sensor desenvolvido com resultados obtidos por ensaio imunoabsorvente ligado a uma enzima (ELISA) realizados com amostras de animais sadios e infectados. Palavras-chave: Anaplasmose, immunosensor, QCM. Introdução A anaplasmose bovina é uma enfermidade causada pela riquétsia intra-eritrocítica Anaplasma marginale, um dos agentes etiológicos da tristeza parasitária bovina (TPB), juntamente com dois hemoprotozoários, Babesia bovis e Babesia bigemina (DUMLER et al., 2001). Com o advento da tecnologia do DNA recombinante, as pesquisas voltadas para os testes soro lógicos foram focadas nas proteínas de membrana, devido à possibilidade de sua produção em culturas bacterianas. Seis proteínas principais de superfície (Major Surface Proteins-MSPs: MSPla, MSPlb, MSP2 MSP3, MSP4 e MSP5) foram inicialmente identifícadas em A. marginale deri vado de eritrócitos bovinos e de tecidos de carrapatos. Essas proteínas, expostas na superfície da riquétsia, são facilmente acessíveis ao sistema imunológico do hospedeiro, e desempenham importantes funções para a sobrevivência do parasita. A proteína MSP5 possui maior potencial para ser utilizada como antígeno em diagnóstico soro lógico, devido às suas características de conservação entre diferentes espécies e isolados de Anaplasma sp. Devido à facilidade de manuseio e segurança, dentre os testes soro lógicos, o Enzyme Linked Sorbent Assay (ELISA), é o mais utilizado para o diagnóstico de infecções por A. marginale. Esta técnica consiste na reação antígeno-anticorpo, em que o antígeno é imobilizado por adsorção física sobre a superfície de microplacas de poliestireno, e através de uma reação enzimática na presença do analito de interesse, há uma mudança de coloração do sistema, o qual é monitorado com um espectrofotômetro. Apesar dos imunoensaios apresentarem grande sensibilidade e seletividade para o, São Carlos, 17 e 18 de setembro de 2009 22

Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio - Anais do V Workshop diagnóstico da anaplasmose bovina e para a pesquisa epidemiológica essas técnicas demandam tempo, pessoal qualificado e custo elevado, o que dificulta o monitoramento e controle da doença. Tais problemas podem ser contornados com o desenvolvimento de sistemas baseados nas reações biológicas denominados biossensores. Materiais e métodos Em uma primeira etapa avaliar-se-á a deposição de tiol em monocamada sobre diferentes eletrodos. Os filmes automontados derivados de alcanotióis serão depositados por imersão do substrato em solução alcoólica de mercaptoundecanoíco e decanotiól na proporção de 1:3 em diferentes concentrações por 3 horas e depois lavados e secos ao ar de acordo com Briand et ai. (2006). A modificação da superfície será avaliada por voltametria cíclica (CV) avaliando os perfis dos voltamogramas antes e após a modificação das superfícies com os filmes, em solução de eletrólito suporte. A principal caracterização será realizada por espectroscopia de reflectância especular na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). O antígeno, proteína MSP5 (major surface protein), será fornecido pela Embrapa Gado de Corte, para imobilização sobre as diferentes matrizes. Os eletrodos modificados com derivados de alcanotióis serão imersos em solução contendo 20 mmol.l-l de N-hidroxisuccinimida (NHS) e 10 mmol.l-1 de hidrocloreto de l-etil-(3- dimetilaminopropil)-carbodiimida (EDC) variando o tempo de incubação. Em seguida serão lavados e secos. A modificação dos filmes com esses reagentes serão avaliados por FTIR por reflectância. O próximo passo será a imobilização da proteína MSP5, imergindo os eletrodos modificados em solução do antígeno e tampão fosfato ph 7,0 por diferentes intervalos de tempo e concentração, lavados com tampão e secos. Após essa etapa, a modificação também será avaliada por FTIR por refletância e QCM. OS sítios ainda disponíveis serão bloqueados por imersão do biossensor em solução contendo albumina soro bovino 1% (m/v) em tampão fosfato ph 7,4 por duas horas. O senso r será avaliado antes e após a exposição à amostra de soro contendo o anticorpo anti-msp5 de animais infectados e em soros de animais sadios em diferentes intervalos de tempo de incubação sendo em seguida lavado' com solução tampão. Como técnicas de transdução será micro balança de crista de quartzo. As medidas nanogravimétricas serão realizadas em uma QCM Stanford modelo Q200. O eletrodo de trabalho será um disco de cristal de quartzo corte-at com freqüência fundamental de 5 MHz com eletrodos de ouro de área igual a 0,25 cm2 em ambos os lados do cristal. A resposta do sistema sensor será avaliada por meio da variação de freqüência em função do tempo antes e após a adição da amostra. Avaliar-se-á a resposta do sistema após a lavagem do sistema com solução tampão com o objetivo de avaliar a regeneração do eletrodo. Os resultados obtidos com o immunosensor serão avaliados com relação o grau de concordância utilizando o método de ELISA como método de referência, uma vez que é a técnica utilizada para o diagnóstico de anaplasmose. Os testes serão realizados como controle para animais sadios e infectados tanto para o imunossensor quanto para o método ELISA. O estado de infectividade dos animais será confirmado por PCR para o gene msp5. Resultados esperados Para a confirmação da modificação da superfície dos eletrodos com os a1canotióis serão analisadas as respostas eletroquímicas características da superfície dos eletrodos de ouro modificados ou não por voltametria cíclica monitorando as mudanças nos valores de corrente dos voltamogramas antes e após a modificação com o a monocamada. Os resultados obtidos por FTIR serão analisados pela mudança nas bandas características dos grupos funcionais a monocamanda antes e após a modificação com reagentes NHS e EDC, e o antigeno. A variação de massa das superfícies com os substratos com os agentes modificantes serão avaliado com QCM diminuindo a freqüência de oscilação do cristal de quartzo. Para a reação entre o antígeno e anticorpo, os quais serão monitorados por QCM será avaliado o diminuição da freqüência de oscilação do cristal de quartzo na presença do analito de interesse. Agradecimentos CNPq, FIPAI, EMBRAPA, FINEPIMCT. Referências DUMLER, J. S.; BARBET, A. F.; BEKKER, C. P. J.; DASCH, G A.; PALMER, G H.; RAY, S. C.; RIKIHISA, Y.; RURANGIRWA, F. R. International journal of Systematic and Evoluationary microbiology, Reading, v. 51, p. 2145,2001. BRIAND, E.; SALMAIN, M.; HERRY, I-M.; PERROT, H.; COMPERE, C.; PRADIER, C-Mo Biosensors and Bioelectronics, Essex, v. 22, p. 440, 2006., São Carlos, 17 e 18 de setembro de 2009 23