CAPÍTULO 1 - OBJETIVOS DO PROGRAMA E CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO DE BOLSAS

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Transcrição:

REGIMENTO INTERNO PARA ANÁLISE, CONCESSÃO, MANUTENÇÃO E CANCELAMENTO DE BOLSAS DE DEMANDA SOCIAL DO MESTRADO EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE DO IFPR CAMPUS PARANAGUÁ Este documento tem como base a Portaria CAPES nº 76, de 14 de abril de 2010 que regulamenta o Programa de Demanda Social DS, institui os objetivos do programa e os critérios para concessão, manutenção e cancelamento de bolsas de demanda social no país. CAPÍTULO 1 - OBJETIVOS DO PROGRAMA E CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO DE BOLSAS Art. 1º. O Programa de Demanda Social - DS - tem por objetivo a formação de recursos humanos de alto nível necessários ao País, proporcionando aos programas de pós-graduação stricto sensu condições adequadas ao desenvolvimento de suas atividades. Parágrafo Único. O instrumento básico do DS é a concessão de bolsas aos programas de pós-graduação stricto sensu, definida com base nos resultados do sistema de acompanhamento e avaliação coordenado pela CAPES, para que mantenham, em tempo integral, alunos de excelente desempenho acadêmico. CAPÍTULO 2 - ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO DE BOLSAS Art. 2º. O Programa de Mestrado em Ciência, Tecnologia e Sociedade PPGCTS/ IFPR deverá constituir uma Comissão de Bolsa com, no mínimo, três membros, composta pelo coordenador do programa, por representantes dos corpos docente e discente, com as seguintes atribuições orientadas pela Portaria 76/2010, Artigo 5º: a) observar as normas do Programa e zelar pelo seu cumprimento; b) examinar à luz dos critérios estabelecidos as solicitações dos candidatos a bolsa; c) selecionar os candidatos às bolsas do Programa mediante critérios que priorizem o mérito acadêmico, comunicando à Pró-Reitoria ou à Unidade equivalente os critérios adotados e os dados individuais dos alunos selecionados; d) manter um sistema de acompanhamento do desempenho acadêmico dos bolsistas e do cumprimento das diferentes fases previstas no Programa de estudos, apto a fornecer a

qualquer momento um diagnóstico do estágio do desenvolvimento do trabalho dos bolsistas em relação à duração das bolsas, para verificação pela IES ou pela CAPES; e) manter arquivo atualizado, com informações administrativas individuais dos bolsistas, permanentemente disponível para a CAPES. 1 o - Os representantes dos corpos docente e discente, integrantes da comissão de bolsa, devem ser escolhidos pelos seus pares, respeitando-se os seguintes requisitos: a) o representante docente deverá fazer parte do quadro permanente de professores do programa; b) o representante discente deverá estar, há pelo menos um ano, integrado às atividades do programa, como aluno regular, salvo no primeiro ano do programa. CAPÍTULO 3 - MODALIDADES DE BOLSA Art. 3º. As bolsas concedidas no âmbito do PPGCTS/IFPR fazem parte do programa de Demanda Social da CAPES e, se disponível, da própria instituição e de outras agências de fomento. CAPÍTULO 4 - DURAÇÃO DA BOLSA (artigo 10º da Portaria nº 76/2010) Art. 4º. A bolsa poderá ser concedida pelo prazo de 12 (doze) meses, podendo ser renovada anualmente até atingir o limite de 24 (vinte e quatro) meses para as bolsas de Demanda Social para o curso de mestrado se atendidas as seguintes condições: a) recomendação da Comissão de Bolsas CAPES/DS, sustentada na avaliação do desempenho acadêmico do pós-graduando; b) continuidade das condições pessoais do bolsista, que possibilitaram a concessão anterior; 1 o - Na apuração do limite de duração das bolsas, considerar-se-ão também as parcelas recebidas anteriormente pelo bolsista, advindas de outro programa de bolsas da CAPES e demais agências para o mesmo nível de curso, assim como o período do estágio no exterior subsidiado por qualquer agência ou organismo nacional ou estrangeiro;

2 o - Os limites fixados neste artigo são improrrogáveis. Sua extrapolação será causa para a redução do número de bolsas do programa, na proporção das infrações apuradas pela CAPES, sem prejuízo da repetição do indébito e demais medidas cabíveis. 3 o - Antes da atribuição de bolsa de mestrado ou doutorado a um discente, cabe à Comissão de Bolsas CAPES/DS observar o disposto no artigo 18 da Portaria nº 76/2010 da Capes. Apenas discentes com tempo suficiente para a realização do estágio docente deverão ser apoiados com bolsas CAPES. CAPÍTULO 5 - CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DA BOLSA Art. 5º. São requisitos para inscrição no programa de bolsas do PPGCTS IFPR: a) preenchimento de um formulário disponibilizado na página do curso, online; b) estar regularmente matriculado no programa de mestrado; c) preferencialmente, estar vinculado a um grupo de pesquisa do programa de mestrado; d) Comprometer-se a dedicar 40 horas semanais ao PPGCTS IFPR; Art. 6º. Poderão ser adotados como critérios de classificação para ingresso no programa de bolsas do PPGCTS IFPR: a) Análise do projeto de pesquisa submetido; b) Análise do desempenho do candidato no curso; c) Análise da produção científica; d) Análise do curriculum Lattes; e) Entrevista; Paragrafo único: A definição dos instrumentos classificatórios será elencada em edital próprio de seleção. Art. 7º. A concessão de bolsas seguirá as orientações da Portaria nº 76 de 2010 CAPES/DS, artigo 9º. Exigir-se-á do pós-graduando, para concessão de bolsas de estudo: a) dedicação integral às atividades do programa de pós-graduação; b) quando possuir vínculo empregatício, estar liberado das atividades profissionais e sem percepção de vencimentos;

c) comprovar desempenho acadêmico satisfatório, consoante às normas definidas pela instituição promotora do curso; d) não possuir qualquer relação de trabalho com a instituição promotora do programa de Pós-Graduação; e) realizar estágio de docência de acordo com o estabelecido no art. 18 da Portaria nº 76/2010 da Capes; f) não ser aluno em programa de residência médica; g) quando servidor público, somente os estáveis poderão ser beneficiados com bolsas de mestrado e doutorado, conforme disposto no art. 318 da Lei 11.907, de 02 de fevereiro de 2009; h) os servidores públicos beneficiados com bolsas de mestrado e doutorado deverão permanecer no exercício de suas funções, após o seu retorno, por um período igual ao de afastamento concedido ( 4º, art. 96-A, acrescido pelo Art. 318 da Lei nº 11.907, de 02 de fevereiro de 2009 que deu nova redação à Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990); i) ser classificado no processo seletivo especialmente instaurado pela Instituição de Ensino Superior em que se realiza o curso; j) fixar residência na cidade onde realiza o curso; k) não acumular a percepção da bolsa com qualquer modalidade de auxílio ou bolsa de outro programa da CAPES, de outra agência de fomento pública, nacional ou internacional, ou empresa pública ou privada, excetuando-se: 1 o - poderá ser admitido como bolsista de mestrado ou doutorado, o pós-graduando que perceba remuneração bruta inferior ao valor da bolsa da respectiva modalidade, decorrente de vínculo funcional com a rede pública de ensino básico ou na área de saúde coletiva, desde que liberado integralmente da atividade profissional e, nesse último caso, esteja cursando a pósgraduação na respectiva área; 2 o - os bolsistas da CAPES, matriculados em programas de pós-graduação no país, selecionados para atuarem como professores substitutos nas instituições públicas de ensino superior, com a devida anuência do seu orientador e autorização da Comissão de Bolsas CAPES/DS do programa de pós-graduação, terão preservadas as bolsas de estudo. No entanto, aqueles que já se encontram atuando como professores substitutos não poderão ser contemplados com bolsas do Programa de Demanda Social;

Parágrafo único. A inobservância pela IES e pelo discente dos requisitos deste artigo acarretará a imediata interrupção dos repasses e a restituição à CAPES dos recursos aplicados irregularmente, bem como a retirada da bolsa utilizada indevidamente. Art. 8º. Para a manutenção da bolsa o discente deverá: a) possuir desempenho acadêmico satisfatório, não tendo nenhum conceito inferior a B. b) apresentar um relatório trimestral de atividades de pesquisas desenvolvidas. c) dedicar-se 40 horas semanais a estudos relacionados a sua linha de pesquisa. d) Possuir um orientador que acompanhará suas atividades e o auxiliará nas atividades de pesquisa CAPITULO 6 - CANCELAMENTO E SUSPENSÂO DE BOLSA Art. 9º. Ocorrerá o cancelamento de bolsa nas hipóteses de: a) conclusão, interrupção ou desistência do curso. b) insuficiência de desempenho acadêmico, ou seja, no caso do discente ter conceito C ou inferior em umas das disciplinas ou não ter 75% de frequência. c) alcance do limite de duração da bolsa. d) perda das condições essenciais à concessão. 1 o - O cancelamento de bolsa deverá ser comunicado pelo Programa, que repassará mensalmente as informações à CAPES. 2 o No cancelamento de bolsa decorrente das situações expressas nos incisos a, b e c deste artigo, caberá substituição por outro aluno do mesmo programa, a critério da Comissão de Bolsas, que comunicará as alterações ocorridas à CAPES. 3 o - Não cabe a substituição de bolsista durante a suspensão da bolsa. Art. 10º. O período máximo de suspensão da bolsa, devidamente justificado, será de até dezoito meses e ocorrerão nos seguintes casos: a) de até seis (6) meses, no caso de doença grave que impeça o bolsista de participar das atividades do curso ou para parto e aleitamento.

b) de até dezoito (18) meses, para bolsista de doutorado, que for realizar estágio no exterior, relacionado com seu plano de curso, apoiado pela CAPES ou por outra Agência; 1 o - A suspensão pelos motivos previstos no inciso a deste artigo não será computada para efeito de duração da bolsa. 2 o - É vedada a substituição de bolsista durante a suspensão da bolsa CAPÍTULO 7 - COLETA DE DADOS OU ESTÁGIO NO PAÍS E EXTERIOR Art. 11º. Não haverá suspensão da bolsa quando o mestrando, por prazo não superior a seis meses, ou o doutorando, por prazo de até doze meses, se afastar da localidade em que realiza o curso, para realizar estágio em instituição nacional ou coletar dados necessários à elaboração de sua dissertação ou tese, se a necessidade da coleta ou estágio for reconhecida pela Comissão de Bolsas CAPES/DS para o desenvolvimento do plano de trabalho proposto; CAPITULO 8 - REVOGAÇÂO DA BOLSA Art. 12º. Será revogada a concessão da bolsa CAPES, com a consequente restituição de todos os valores de mensalidades e demais benefícios, nos seguintes casos: a) se apurada omissão de percepção de remuneração, quando exigida. b) se apresentada declaração falsa da inexistência de apoio de qualquer natureza, por outra Agência; c) se praticada qualquer fraude pelo bolsista, sem a qual a concessão não teria ocorrido. 1 o - A não conclusão do curso acarretará a obrigação de restituir os valores despendidos com a bolsa, salvo se motivada por caso fortuito, força maior, circunstância alheia à sua vontade ou doença grave devidamente comprovada. A avaliação dessas situações fica condicionada à aprovação pela Diretoria Colegiada da CAPES, em despacho fundamentado. 2 o - A bolsa poderá ser revogada a qualquer tempo por infringência à disposição deste regulamento, ficando o bolsista obrigado a ressarcir o investimento feito indevidamente em seu favor e impossibilitado de receber benefícios da CAPES pelo período de 5 (cinco) anos, contados do conhecimento do fato.

CAPÍTULO 9 - ESTÁGIO DOCÊNCIA Art. 13º. O estágio de docência é parte integrante da formação do pós-graduando, objetivando a preparação para a docência, e a qualificação do ensino de graduação sendo obrigatório para todos os bolsistas do Programa de Demanda Social, obedecendo aos seguintes critérios: a) para o programa que possuir os dois níveis, mestrado e doutorado, a obrigatoriedade ficará restrita ao doutorado; b) para o programa que possuir apenas o nível de mestrado, a obrigatoriedade do estágio docência será transferida para o mestrado; c) as Instituições que não oferecerem curso de graduação, deverão associar-se a outras Instituições de ensino superior para atender as exigências do estágio de docência; d) o estágio de docência poderá ser remunerado a critério da Instituição, vedado à utilização de recursos repassados pela CAPES; e) a duração mínima do estágio de docência será de um semestre para o mestrado e dois semestres para o doutorado e a duração máxima para o mestrado será de dois semestres e três semestres para o doutorado; f) compete à Comissão de Bolsas CAPES/DS registrar e avaliar o estágio de docência para fins de crédito do pós-graduando, bem como a definição quanto à supervisão e o acompanhamento do estágio; g) o docente de ensino superior, que comprovar tais atividades, ficará dispensado do estágio de docência; h) as atividades do estágio de docência deverão ser compatíveis com a área de pesquisa do programa de pós-graduação realizado pelo pós-graduando. i) havendo específica articulação entre os sistemas de ensino pactuada pelas autoridades competentes e observadas as demais condições estabelecidas neste artigo, admitir-se-á a realização do estágio docente na rede pública de ensino médio; j) a carga horária máxima do estágio docência será de 4 horas semanais.

CAPÍTULO 10 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13º. Os casos omissos serão resolvidos pela coordenação do PPGCTS em consonância com a comissão de bolsas e a CAPES. Art. 14º. Este regimento entra em vigor a partir da data da sua assinatura. Paranaguá, 02 de outubro 2017. *O original encontra-se assinado.