Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 21, Número 1, janeiro de 2018

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Sondagem Indústria da Construção do RN

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG ATIVIDADE REGISTRA MELHORA EM AGOSTO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade em baixa com expectativas em queda. Índices de expectativa Índices de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG INDÚSTRIA SEGUE APRESENTANDO DIFICULDADES

SONDAGEM INDUSTRIAL. Empresários encerram ano com expectativas otimistas. Índice de expectativa de evolução Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Produção estável após 21 meses de queda. Índice de evolução da produção Índices de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue com dificuldades, apesar de alguns sinais de melhora

NÍVEL DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA CAPIXABA RECUA EM NOVEMBRO EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO NA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO. 53,3 Aumento 50 Queda

SONDAGEM INDUSTRIAL. Perspectivas de melhora em cenário de dificuldades

SONDAGEM INDUSTRIAL. Mais de um terço do parque industrial está parado

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue com dificuldades 35,6 34,7 ABR JUL OUT JAN 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL. Evolução da produção nos meses de janeiro ( ) Índice de difusão (0 a 100 pontos)* 48,6 47,4

SONDAGEM INDUSTRIAL. Situação da indústria segue sem alterações

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria continua apresentando dificuldades

SONDAGEM INDUSTRIAL. Cenário negativo com poucas mudanças. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Percentual médio (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Destaca-se ainda que o emprego industrial parou de cair, como aponta o índice de número de empregados.

SONDAGEM INDUSTRIAL. Aumento no uso da capacidade instalada da indústria. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG EXPECTATIVAS APONTAM TENDÊNCIA DE MELHORA NA ATIVIDADE

SONDAGEM INDUSTRIAL. Recuperação da atividade industrial em outubro

SONDAGEM INDUSTRIAL. Demanda fraca volta a preocupar empresário

ANO 17. #02. FEV 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG INDÚSTRIA SEGUE APRESENTANDO DIFICULDADES

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria mostra dificuldade de retomar o crescimento

NÍVEL DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA CAPIXABA CRESCE EM OUTUBRO EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO NA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO

SONDAGEM INDUSTRIAL 44,9 42,1 JUN OUT FEV 2016 JUN OUT FEV 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas continuam melhorando. Índices de expectativas Índices de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial mostra fôlego

SONDAGEM INDUSTRIAL. Aumento da atividade industrial em maio. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. A maior atividade no mês fez com que o otimismo dos empresários, que vinha em tendência de queda, 35,1

NÍVEL DE ATIVIDADE E EMPREGO CRESCEM EM OUTUBRO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue em seu piso histórico. Utilização da capacidade instalada Percentual médio (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Utilização da capacidade instalada aumenta

SONDAGEM INDUSTRIAL. Melhora da indústria tem continuidade em agosto. Evolução da produção Índice de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria espera um bom início de Índices de expectativa Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Dados positivos ainda não evitam sinais de preocupação

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria sente os impactos da paralisação dos transportes de cargas

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue em recuperação. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue em recuperação moderada. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas positivas ainda não se refletem na situação corrente

SONDAGEM INDUSTRIAL. Novo indicador

Sondagem Industrial - Espírito Santo Ano 07 - Out 2017

35,8 39,6 45,6 Queda em relação ao mês anterior. 30,8 27,3 39,8 Insatisfatória 35,6 36,0 45,4 Insatisfatória 22,5 21,8 41,2 Muito difícil

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

SONDAGEM INDUSTRIAL. Melhora das condições financeiras no trimestre

ANO 18. #03. MAR 2017 SONDAGEM INDUSTRIAL

SONDAGEM INDUSTRIAL. Trajetória de recuperação segue firme no encerramento do ano. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue enfraquecida

SONDAGEM INDUSTRIAL. Recuperação da atividade. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

Indústria. Prof. Dr. Rudinei Toneto Junior Prof. Dr. Luciano Nakabashi Renata de Lacerda Antunes Borges e Simone Prado Araújo

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO NA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO NÍVEL DE ATIVIDADE 54,3 51,8 52,6 50,5. Espírito Santo 51,8 50,1

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL EXPECTATIVAS SÃO NEGATIVAS PARA O INÍCIO DE 2016

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

27,8 29,0 40,7 Insatisfatória 36,4 35,1 46,2 Insatisfatória

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

DEZ/16 NOV/16. 51,1 39,4 48,3 Queda da produção. 46,4 44,4 47,4 Queda no número de empregados 68,0 65,0 71,0 Redução no uso da capacidade

50,8 38,1 48,7 Queda da produção. 50,7 47,0 47,9 Queda do número de empregados 71,0 67,0 70,0 Queda no uso da capacidade

Com demanda fraca, indústria volta a acumular estoques

SONDAGEM INDUSTRIAL ANO 06 SETEMBRO 2016

Demanda interna leva ociosidade ao maior nível em cinco anos

Redução persiste na atividade das Indústrias da Construção

SONDAGEM INDUSTRIAL. Ociosidade recorde na indústria. Utilização da capacidade instalada ficou muito abaixo do registrado nos anos anteriores

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

MAR/17 FEV/17. 49,7 57,0 48,4 Crescimento da produção 49,7 49,5 47,4 Queda no número de empregados 66,0 68,0 70,8 Crescimento no uso da capacidade

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas melhoram de forma ampla. Índices de expectativas Índices de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

Cresce o número de empregados e atividade produtiva fica próxima ao equilíbrio

Empresários da Construção menos dispostos a investir

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Atividade produtiva permanece desaquecida mas empresário segue otimista

Transcrição:

RESUMO E COMENTÁRIOS Queda da produção foi menos intensa em janeiro A Sondagem das indústrias Extrativas e de do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que, no mês de janeiro, a produção industrial potiguar registrou recuo menos intenso. Ressalte-se, contudo, que o indicador de produção do conjunto da indústria potiguar atingiu o maior valor para um mês de janeiro desde 2014, quando o índice alcançou 47,2 pontos. O nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI), por sua vez, cresceu de 65% para 70%, mas ainda é considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para o mês, comportamento que se repete initerruptamente desde setembro de 2011. Adicionalmente, emprego também caiu, entretanto, essa queda foi a menos intensa para um mês de janeiro dos últimos três anos. Além disso, os estoques de produtos finais caíram menos e ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria. Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observa-se, em alguns aspectos comportamento diferenciado e quadro de maior dificuldade entre as empresas de menor porte. As pequenas indústrias reportaram queda na produção e nos estoques de produtos finais; e seguem pessimistas com relação à evolução da demanda, do número de empregados, das compras de matérias-primas e do volume exportado de seus produtos. As médias e grandes empresas, por sua vez, sinalizaram aumento na produção e nos estoques de bens finais; e preveem aumento na demanda, nas compras de insumos e nas vendas externas, e manutenção do pessoal ocupado nos próximos seis meses. Em fevereiro, as perspectivas seguem positivas quanto à evolução da demanda - ainda que o otimismo tenha diminuído em relação ao levantamento anterior. Os empresários potiguares também acreditam que as compras de matérias-primas e as vendas externas ficarão estáveis, e preveem queda no número de empregados nos próximos seis meses. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair, mas alcançou o maior valor para um mês de fevereiro desde 2014, quando o indicador atingiu 54,5 pontos. Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 23/02 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais esperam aumento no número de empregados - o que não acontecia há quase quatro anos -, nas compras de matériasprimas e na quantidade exportada nos próximos seis meses; e as intenções de investimentos seguem em alta. Para maiores informações sobre a Sondagem nacional, favor acessar o link: http://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/sondagem-industrial/ EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA Os resultados da Sondagem das Indústrias Extrativas e de do Rio Grande do Norte, realizada entre os dias 1 e 19 de fevereiro de 2018, mostram que a atividade industrial potiguar apresentou nova queda em janeiro, porém menos intensa que a verificada no mês anterior. O indicador de evolução da produção subiu 10,07% passando de 43,7 para 48,1 pontos, mas mantem-se abaixo de 50 pontos, mostrando queda na produção em relação ao mês anterior, SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 1

embora menos acentuada. O comportamento da produção industrial é divergente quando tomamos por base o porte da empresa pesquisada. O indicador das pequenas indústrias passou de 48,7 para 35,5 pontos, revelando queda acentuada na produção. Já as médias e grandes empresas apontaram aumento, conforme indicador de 52,2 pontos (contra 42,0 pontos do levantamento anterior). Em relação a janeiro de 2017, o indicador de evolução da produção cresceu 18,18% (40,7 pontos). O indicador de evolução do número de empregados cresceu 2,79%, passando de 46,6 para 47,9 pontos, mostrando queda no emprego em relação ao mês anterior, ainda que em menor intensidade. O emprego caiu nos dois portes de empresas pesquisados. Todavia, o indicador das pequenas indústrias registrou declínio de 3,04%, passando de 46,1 para 44,7 pontos. Já o indicador das médias e grandes praticamente aumentou 4,93%, passando de 46,7 para 49,0 pontos (valores abaixo de 50 pontos indicam queda no número de empregados). Em relação a janeiro de 2017, o indicador do número de empregados cresceu 19,45% (40,1 pontos). 40,1 41,4 Evolução da produção e do número de empregados no mês 53,6 46,8 48,1 50,5 44,4 46,6 46,2 48,3 46,8 46,6 47,9 40,7 41,5 53,5 45,4 55,6 49,6 45,2 50,5 47,3 50,6 49,2 43,7 48,1 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Produção Emprego *Indicadores variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam aumento frente ao mês anterior. Em janeiro, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) para a indústria ficou em 70%, cinco pontos percentuais acima do índice de dezembro (65%) e quatro pontos percentuais superiores ao valor verificado em janeiro de 2017 (66%). Com isso, a UCI alcançou o maior percentual para um mês de janeiro desde 2014, quando o índice atingiu 72%. As médias e grandes empresas com um grau médio de ocupação de 74% (frente a 66% do levantamento anterior) superaram as pequenas indústrias, cuja UCI atingiu 58% (ante 61% da Sondagem de dezembro). SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 2

76 74 72 70 68 66 64 62 60 70% Utilização da Capacidade Instalada - UCI Percentual (%) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2014 2015 2016 2017 2018 O indicador de UCI efetiva-usual recuou 0,89%, passando de 44,7 para 44,3 pontos, mostrando que, na avaliação dos empresários, a utilização da capacidade instalada da indústria potiguar ficou abaixo do padrão usual para meses de janeiro. Entretanto, a variável registrou o maior valor para um mês de janeiro desde 2013, quando o índice atingiu 47,1 pontos. Tanto as pequenas quanto as médias e grandes empresas apontaram UCI efetiva abaixo do usual para o período: indicadores de 44,7 e 46,7 pontos, respectivamente. 55 Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual 50 45 40 35 30 25 jan/16 38,3 jan/17 36,1 44,3 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 *Indicador varia de 0 a 100 pontos. Valores abaixo de 50 pontos indicam utlização da capacidade instalada abaixo do usual para o mês. O indicador de evolução dos estoques de produtos finais na indústria potiguar cresceu 2,48%, passando de 48,4 para 49,6 pontos, mas mantem-se abaixo da linha de 50 pontos, revelando menor queda nos estoques em relação ao mês anterior. O indicador das pequenas indústrias passou de 39,3 para 40,4 pontos, revelando queda no nível dos estoques em relação ao mês anterior. Já as médias e grandes empresas apontaram aumento nos estoques, conforme indicador de 52,6 pontos (contra 51,4 pontos do levantamento anterior). O indicador de estoque efetivo-planejado subiu 6,18%, passando de 45,3 para 48,1 pontos, porém mantem-se abaixo de 50 pontos, revelando que os estoques de produtos finais estavam abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria potiguar em janeiro. As pequenas empresas apontaram que seus estoques estavam aquém do desejado, conforme indicador de 38,5 pontos (contra 35,4 SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 3

pontos do levantamento anterior). No que se refere às médias e grandes empresas, o indicador em questão passou de 48,6 para 51,3 pontos, revelando que os estoques de produtos finais estavam acima do planejado. Evolução do nível de estoques e do efetivo em relação ao planejado 46,2 44,9 43,6 43,8 42,2 38,1 45,6 42,7 43,6 44,4 45,7 45,3 48,1 48,8 48,7 44,6 46,5 48,6 39,4 46,7 46,5 45,9 44,4 49,2 48,4 49,6 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Evolução dos estoques Estoque efetivo-planejado *Indicadores variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam aumento ou estoque efetivo acima do planejado. EXPECTATIVAS Em fevereiro, as expectativas da indústria potiguar quanto à demanda seguem positivas. Todavia, os empresários ainda esperam queda no emprego e estabilidade nas compras de matérias-primas e na quantidade exportada dos produtos nos próximos meses (indicadores de expectativas variam de 0 a 100 pontos e valores acima de 50 pontos revelam otimismo, e abaixo disso, pessimismo). Ressalte-se, contudo, que as perspectivas atuais são mais otimistas que em fevereiro de 2017. O indicador de expectativa quanto à evolução da demanda declinou 1,48%, passando de 54,2 para 53,4 pontos, mostrando que os empresários ainda esperam aumento na demanda nos próximos seis meses. Os resultados são diferenciados, conforme o porte da empresa. As pequenas preveem queda da demanda, conforme indicador de 44,7 pontos (ante 47,2 pontos do mês anterior), enquanto as médias e grandes estimam alta: indicador de 56,3 pontos (contra 56,5 pontos do levantamento de janeiro). No que diz respeito à quantidade exportada, o indicador caiu 15,66%, passando de 59,4 para 50,1 pontos, porém ficou próximo à linha divisória de 50 pontos, mostrando que os empresários potiguares preveem estabilidade nas exportações nos próximos seis meses. Os resultados são divergentes, conforme o porte da empresa. As pequenas preveem queda nas vendas externas, conforme indicador de 37,5 pontos (contra 50,0 pontos do levantamento anterior). Já as médias e grandes esperam crescimento, à medida que o indicador alcançou 54,2 pontos (contra 62,5 pontos de janeiro). SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 4

Indicadores de expectativas da demanda e da quantidade exportada para os próximos seis meses (em pontos)* 45,9 43,7 55,8 58,1 53,2 52,1 58,1 50,6 48,5 43,7 50,0 59,4 50,1 50,5 50,2 51,9 56,6 59,6 58,3 54,6 51,8 53,7 53,2 53,6 54,2 53,4 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 fev/18 Demanda Quantidade exportada *Indicadores variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de aumento. O indicador de expectativas com relação ao número de empregados recuou 3,85%, passando de 49,3 para 47,4 pontos, mostrando que os empresários potiguares preveem maior queda no pessoal ocupado nos próximos seis meses. Os resultados são divergentes, conforme o porte da empresa pesquisada. As pequenas empresas esperam queda no número de empregados (indicador de 39,5 pontos), enquanto as médias e grandes indústrias acreditam que haverá estabilidade (50,0 pontos). O indicador relativo às compras de matérias-primas caiu 3,08%, passando de 51,9 para 50,3 pontos, mas ficou próximo à linha divisória de 50 pontos, mostrando que os empresários potiguares preveem estabilidade nas compras de insumos nos próximos seis meses. Os resultados são diferentes, conforme o porte da empresa. As pequenas preveem queda nas compras de insumos, conforme indicador de 44,4 pontos (contra 44,4 pontos do levantamento anterior), enquanto as médias e grandes vislumbram crescimento: indicador de 52,2 pontos (contra 54,3 pontos de janeiro). 47,1 48,5 47,4 Indicadores de expectativa do número de empregados e das compras de matérias-primas para os próximos seis meses (em pontos)* 53,0 57,8 54,7 49,0 50,0 51,8 51,6 50,6 51,9 50,3 40,6 42,6 47,7 46,4 51,6 51,6 46,0 46,0 49,6 49,1 47,8 49,3 47,4 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 fev/18 INTENÇÃO DE INVESTIMENTO Número de empregados *Indicadores variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de aumento. Compras de matérias-primas Em fevereiro, o índice que mede a intenção de investimento das Indústrias Extrativas e de alcançou 46,6 pontos, 4,3 pontos abaixo do nível registrado em janeiro (50,9 SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 5

pontos) e 5,1 pontos acima do valor observado em fevereiro de 2017, quando o indicador atingiu 41,5 pontos. Note-se, porém, que o índice varia de 0 a 100 pontos, e quanto maior o índice, maior a disposição para o investimento na indústria. Na desagregação por porte, o índice de intenção de investimentos apresentou comportamento similar. Entre as pequenas indústrias, o indicador recuou 2,8 pontos, passando de 36,1 para 33,3 pontos, e entre as médias e grandes, a queda foi de 4,7 pontos, ao passar de 55,7 para 51,0 pontos. 55 Intenção de investimento 50 45 40 35 fev/17 41,5 fev/18 46,6 30 25 fev/16 32,5 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 fev/18 *O índice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior é a propensão a investir da indústria. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 6

Indicadores Indústria Total Por porte Pequena Médias e Grandes Nível de atividade Mensal jan/17 dez/17 jan/17 dez/17 jan/17 dez/17 Produção 40,7 43,7 48,1 37,5 48,7 35,5 41,7 42,0 52,2 UCI efetiva-usual 36,1 44,7 44,3 33,8 46,1 36,8 36,9 44,3 46,7 UCI (%) 66 65, 70 57 61 58 69 66 74 Número de empregados 40,1 46,6 47,9 38,8 46,1 44,7 40,5 46,7 49,0 Estoques de produtos finais Mensal jan/17 dez/17 jan/17 dez/17 jan/17 dez/17 Estoque efetivo-planejado 46,2 45,3 48,1 34,6 35,4 38,5 50,0 48,6 51,3 Evolução dos estoques 48,8 48,4 49,6 40,4 39,3 40,4 51,5 51,4 52,6 Expectativas para os próximos seis meses Mensal fev/17 fev/18 fev/17 fev/18 fev/17 fev/18 Demanda 50,5 54,2 53,4 36,8 47,2 44,7 55,0 56,5 56,3 Número de empregados 40,6 49,3 47,4 32,8 40,3 39,5 43,2 52,2 50,0 Compras de matérias-primas 47,1 51,9 50,3 30,9 44,4 44,4 52,4 54,3 52,2 Quantidade exportada 45,9 59,4 50,1 33,3 50,0 37,5 50,0 62,5 54,2 Intenção de investimento* 41,5 50,9 46,6 36,3 36,1 33,3 43,2 55,7 51,0 Os indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam aumento da produção ou do número de empregados frente ao mês anterior, utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês, crescimento do nível de estoques, estoque efetivo acima do planejado ou expectativa otimista para os próximos seis meses. *O índice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior é a propensão a investir. Nota Metodológica Perfil da amostra: 43 empresas, sendo 19 pequenas e 24 médias e grandes. Período de coleta: de 1 a 19 de fevereiro de 2018. A Sondagem Industrial é elaborada mensalmente pela Unidade de Economia e Estatística da FIERN em parceria com a Confederação Nacional da Indústria - CNI, com a participação de empresas de todo o Rio Grande do Norte. As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto realizado com base em questionário próprio. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes a respeito da evolução ou expectativa de evolução das variáveis pesquisadas. As alternativas são associadas, da mais negativa para a mais positiva, aos pesos 0,00, 0,25, 0,50, 0,75 e 1,00. As perguntas relativas ao nível de atividade e estoques têm como base comparativa o mês anterior. As questões de expectativas referem-se aos próximos seis meses. Os resultados são apresentados na forma de indicadores de difusão que variam no intervalo de 0 a 100 pontos. Apenas o indicador de UCI e as informações dos principais problemas enfrentados pela indústria não são divulgados desta forma. Esses indicadores são obtidos ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os indicadores agregados para cada uma das perguntas, são construídos mediante a ponderação dos indicadores dos grupos de empresas Pequenas (de 10 a 49 empregados), Médias (de 50 a 249 empregados) e Grandes (250 empregados ou mais) utilizando-se como peso a variável Pessoal Ocupado, segundo o Cadastro de Estabelecimentos Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (CEE/MTE - competência: março 2009). EXPEDIENTE: SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN - Coordenação Técnica: Unidade de Economia e Estatística - Elaboração: Silvana Maria de Araújo - Colaboração: Sandra Lúcia Barbosa Cavalcanti e Ediene Maria da Cruz - Fone: (84) 3204-6271/6291 - Fax: (84) 3204-6271 - E-mails: silvana@fiern.org.br, sandra@fiern.org.br, edienecruz@fiern.org.br. Home page: www.fiern.org.br. SONDAGEM INDUSTRIAL. Sondagem Mensal CNI/FIERN,. 7