8018 Diário da República, 2.ª série N.º 64 1 de abril de 2015 Artigo 12.º Reclamações 1 As reclamações devem ser dirigidas, por escrito, ao presidente da comissão de seleção, no prazo fixado para o efeito e enviadas por carta para a Divisão Académica da FMUP. 2 As decisões sobre as reclamações são da competência da comissão de seleção e comunicadas por escrito ao reclamante por via postal registada, com os fundamentos da decisão. 3 Serão liminarmente indeferidas as reclamações apresentadas fora dos prazos estipulados para o efeito do artigo anterior ou que não sejam devidamente fundamentadas. 4 Quando, na sequência de reclamações, haja que proceder à alteração da lista de ordenação final, será a mesma submetida a despacho de homologação do reitor da UP e publicitada nos termos do n.º 2 do artigo anterior. Artigo 13.º Colocação A admissão dos candidatos é feita de acordo com a ordem resultante da respetiva seriação, até ao limite de vagas fixado nos termos do artigo 2.º Artigo 14.º Matrícula e inscrição 1 Os candidatos admitidos nas vagas devem proceder à matrícula e inscrição no prazo fixado no edital a que se refere o artigo 2.º 2 A colocação é válida apenas para o ano letivo a que respeita e caduca com o seu não exercício no prazo fixado. 3 Sempre que um candidato não proceda à matrícula no prazo fixado, poderá o presidente da comissão, se assim entender, notificar o candidato seguinte da lista resultante dos critérios de seleção aplicáveis, até à efetiva ocupação do lugar. 4 No ato de matrícula e inscrição, os candidatos deverão apresentar os originais dos documentos submetidos na candidatura, incluindo o pré-requisito. Artigo 15.º Creditação de Formação Anterior e de Experiência Profissional À creditação de formação anterior e de experiência profissional, aplicam -se as normas em vigor na Universidade do Porto na data da matrícula/inscrição na FMUP. Todavia, apenas os candidatos admitidos poderão solicitar a respetiva creditação online no período de matrícula. Artigo 16.º Disposições Finais As dúvidas e omissões resultantes da aplicação do presente regulamento serão resolvidas por despacho da diretora da FMUP. Artigo 17.º Publicação e entrada em vigor O presente regulamento, uma vez homologado pelo reitor da UP, será publicado na 2.ª série do Diário da República, entrando em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, considerando -se revogado, a partir da mesma data, o regulamento publicado a 22 de abril de 2014. ANEXO I Documentos para instrução da candidatura Ano Letivo 2015/2016 1 A candidatura é efetuada através da plataforma eletrónica criada para o efeito e disponível em www.med.up.pt. 2 A candidatura é instruída com os seguintes documentos: a) Requerimento de candidatura específico para o efeito e disponibilizado online. b) Documento de identificação (bilhete de identidade; cartão de cidadão; passaporte); c) Cartão de contribuinte (no caso de não apresentar cartão de cidadão); d) Certidão comprovativa da licenciatura que é titular, com indicação da respetiva média final, expressa de 0 a 20 valores e arredondada às unidades; e) Documento comprovativo do grau de mestre e ou de doutor, se aplicável (este documento não exclui a necessidade de apresentar a certidão comprovativa do grau de licenciado de que é titular); f) Historial da Candidatura/Ficha de Classificação emitidos pela Direção Geral do Ensino Superior DGES), onde constam as classificações obtidas nos exames nacionais ou provas específicas, de acordo com o elenco mencionado na alínea c) do artigo 3.º, ou, em alternativa, ficha ENES desde que as classificações obtidas nos exames nacionais ou provas específicas estejam na escala de 0 a 200; (Nota: outras certidões emitidas pelas escolas secundárias em substituição dos documentos mencionados na alínea c) do artigo 3.º, conduzem ao indeferimento liminar da candidatura) g) Pré -requisito de acordo com o estipulado na alínea b) do n.º 1, artigo 3.º; h) Curriculum vitæ segundo modelo europass, acompanhado de fotocópias dos documentos comprovativos de dados curriculares elegíveis. No caso de se tratar de documentos relativos à experiência profissional do candidato, a comprovação da experiência e da sua duração deve ser feita por declaração das entidades patronais, com a indicação dos tempos (inicio e fim) de experiência profissional e explicitando as funções exercidas. No caso de profissionais liberais, os documentos que atestem a referida experiência devem ser emitidos pelas entidades a quem foram prestados serviços e com a indicação das respetivas datas (inicio e fim) explicitando esses mesmos serviços. ANEXO II Por despacho reitoral de 5 de março de 2015, sob proposta da diretora da FMUP, foram fixadas, nos termos do n.º 1 do artigo 4.º do Decreto -Lei n.º 40/2007, de 20 de fevereiro, 37 vagas para o Concurso especial de acesso ao curso de Medicina da FMUP por titulares do grau de licenciado. 5 de março de 2015. O Reitor, Prof. Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo. 208501844 SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DO MINHO Aviso n.º 3508/2015 Em cumprimento do disposto na alínea b), do n.º 1 do artigo 4.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, torna -se público que, na sequência do procedimento concursal comum para a constituição de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, para preenchimento de sete postos de trabalho na carreira/categoria de assistente operacional, na área funcional de auxílio nas cantinas/grill/restaurante, e após negociação do posicionamento remuneratório, foi celebrado em 01/03/2015, com a candidata, Carla Justina Ribeiro Barbosa de Sousa, contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, com a remuneração correspondente à 1.ª posição remuneratória e nível remuneratório 1 da tabela remuneratória única. Para os efeitos previstos no artigo 45.º e seguintes da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, o júri do período experimental do vínculo, tem a seguinte constituição: Presidente: Carla da Conceição Martins de Lemos da Cunha Faria, Técnica Superior; Vogais efetivos: Patrícia Agostinho Pinto, Técnica Superior e Manuel Martins da Rocha, Assistente Operacional; Vogais suplentes: Maria de Lurdes da Cruz Rodrigues, Assistente Técnica e Carla Maria do Céu Alves Caçote Barbosa, Técnica Superior, 13 de março de 2015. O Administrador para a Ação Social, Carlos Duarte Oliveira e Silva. 208507288 INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA Despacho n.º 3379/2015 Considerando que, nos termos do disposto do artigo 14.º do Decreto- -Lei n.º 64/2006, de 21 de março, compete ao órgão legal e estatutariamente competente de cada estabelecimento de ensino superior aprovar regulamento das provas especialmente adequadas a avaliar a capacidade para a frequência dos cursos de licenciatura do para maiores de 23 anos, previstas no n.º 5 do artigo 12.º da Lei n.º 46/86, de 14 de outubro,
Diário da República, 2.ª série N.º 64 1 de abril de 2015 8019 diploma que define as Bases do Sistema Educativo, alterada pela Lei n.º 115/97, de 19 de setembro e pela Lei n.º 49/2005, de 30 de agosto. Por meu despacho de 05 de março de 2015 e no exercício de competência própria, conferida pelas alíneas d) e o) do n.º 1 do artigo 92.º Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, e pelas alíneas e) e o) do n.º 2 do artigo 40.º dos Estatutos do Instituto Politécnico de Beja, Estatutos do Instituto Politécnico de Beja, homologados por Despacho de S. Ex.ª, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em 20 de agosto de 2008, e publicados no Jornal Oficial, o Diário da República, 2.ª série, n.º 169, de 2 de setembro de 2008, com início de vigência no dia 3 de setembro de 2008, em tempo e pela forma legal e estatutária devida, foi aprovado o Regulamento das Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para Frequência dos Curos Superiores do Instituto Politécnico de Beja dos Maiores de 23 Anos e respetivo calendário para 2015, que se publicita em anexo. Regulamento das provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência dos cursos superiores do Instituto Politécnico de Beja dos maiores de 23 anos TÍTULO I Disposições gerais SECÇÃO ÚNICA Disposições gerais Artigo 1.º Objeto e âmbito 1 O presente Regulamento titula, nos termos e para os efeitos previstos no artigo 14.º do Decreto -Lei n.º 64/2006, de 21 de março, as normas jurídicas aplicáveis à realização das provas especialmente adequadas a avaliar a capacidade para a frequência dos cursos de licenciatura e dos cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) dos maiores de 23 anos, adiante e abreviadamente designadas por Provas, previstas no n.º 5 do artigo 12.º da Lei n.º 46/86, de 14 de outubro, diploma que define as Bases do Sistema Educativo, alterada pela Lei n.º 115/97, de 19 de setembro e pela Lei n.º 49/2005, de 30 de agosto, e na alínea b) do artigo 9.º do Decreto -Lei n.º 43/2014 de 18 de março. 2 O presente Regulamento é aplicável a todas as Provas a realizar no âmbito de pedidos deduzidos pelos candidatos nelas interessados, perante o órgão legal e estatutariamente competente do Instituto Politécnico de Beja. 3 Os candidatos que venham a ser aprovados nas Provas ficam ainda sujeitos à candidatura à matrícula e inscrição através dos concursos especiais de acesso ao ensino superior. a) Instituídos pelo Decreto -Lei n.º 113/2014, de 16 de julho, para ingresso num curso de licenciatura. b) Organizados pelo IPBeja em cada ano letivo, nos termos do disposto no artigo 24.º do pelo Decreto -Lei n.º 113/2014, de 16 de julho, para ingresso num CTeSP. Artigo 2.º Fontes O procedimento administrativo de realização das Provas que constituem objeto do presente Regulamento rege -se, em geral, e com as necessárias adaptações, pela lei e pelo Código do Procedimento Administrativo, e em especial, por este Regulamento e pelas normas legais, regulamentares e estatutárias aplicáveis aos estabelecimentos de ensino superior politécnico e ao Instituto. TÍTULO II Disposições específicas SECÇÃO I Provas Artigo 3.º Organização das Provas O Instituto Politécnico de Beja e as escolas superiores nele integradas assegurarão a concretização de todas as ações necessárias à realização das Provas. Artigo 4.º Condições para requerer a inscrição nas Provas 1 Podem inscrever -se para a realização das Provas os candidatos que cumulativamente reúnam as seguintes condições: a) Completem 23 anos de idade até ao dia 31 de dezembro do ano que antecede a realização das Provas; e que b) Não sejam titulares da habilitação de acesso ao ensino superior. 2 Para efeitos do disposto na alínea b) do número anterior, consideram -se titulares da habilitação de acesso ao ensino superior os candidatos que realizaram e obtiveram aprovação nas provas de ingresso para o curso superior em que pretendem ingressar. Artigo 5.º Prazo de inscrição e calendário de realização das Provas 1 O prazo de inscrição e o calendário geral de realização das Provas é fixado pelo Júri Geral antes do início das inscrições, publicado no Diário da República e divulgado através dos sítios na Internet do Instituto e das escolas superiores que o integram. 2 O calendário abrange todas as ações relacionadas com as Provas, incluindo os intervalos dentro dos quais devem ser fixados os prazos cuja determinação seja da competência dos júris previstos neste regulamento. 3 Em 2015, o calendário a que se refere o número anterior: a) Para os cursos de licenciatura, é o constante do anexo a este Regulamento; b) Para os CTeSP, será divulgado após a definição da oferta formativa desde tipo de cursos para a qual serão abertas candidaturas em 2015. Artigo 6.º Inscrição 1 A inscrição para a realização das Provas será On -line e poderá ser realizada: a) No Gabinete de Acesso ao Ensino Superior do Instituto Politécnico de Beja (GAES-IPBeja); b) Via Internet através da página web do IPBeja, no sítio do GAES- -IPBeja. 2 Em qualquer uma das situações apresentadas no número anterior a inscrição apenas será considerada definitiva após o pagamento das taxas e emolumentos definidos. 3 Cada inscrição é válida para um máximo de duas provas de acesso a um máximo de dois cursos diferentes do mesmo tipo (licenciaturas ou CTeSP), ordenados por ordem de preferência do candidato. 4 A inscrição obriga ao preenchimento de um requerimento em modelo próprio disponível on -line no sítio da Internet do Instituto, em www.ipbeja.pt. 5 A inscrição é efetuada mediante o preenchimento on -line do requerimento referido no número anterior, devidamente preenchido, acompanhado da cópia digital dos elementos seguintes: a) Documento de identificação do candidato; b) Cartão de contribuinte do candidato ou cartão de cidadão; c) Currículo escolar e profissional do candidato; d) Diplomas ou certificados de habilitações que demonstrem as habilitações do candidato; e) Declaração do candidato, realizada em documento disponível on- -line na página da Internet do GAES -IPBeja, em como não é titular de habilitação de acesso ao ensino superior; f) Outros documentos que o candidato considere relevantes para demonstrar as suas competências e currículo, nomeadamente relatórios e ou obras de que seja autor, entre outros. 6 Pela inscrição nas Provas é devido o pagamento dos respetivos emolumentos. Artigo 7.º Indeferimento liminar Serão liminarmente indeferidas as candidaturas que: a) Submetidas depois de terminado o prazo fixado para inscrição nas provas. b) Não sejam instruídas com os elementos referidos no n.º 5 do artigo 6.º; c) Não reúnam as condições referidas no artigo 4.º; d) Relativamente às quais não seja feita prova do pagamento dos emolumentos ou quaisquer outros pagamentos devidos.
8020 Diário da República, 2.ª série N.º 64 1 de abril de 2015 Artigo 8.º Provas 1 A avaliação da capacidade para a frequência de um curso superior no IPBeja integra: a) A realização de provas de conhecimentos e de competências específicas consideradas indispensáveis ao ingresso e progressão no ensino superior e no curso a que o candidato se pretende matricular, doravante denominadas por provas específicas; b) A apreciação do currículo escolar e profissional do candidato e a avaliação das motivações do candidato, através da realização de uma entrevista. 2 As Provas são realizadas anualmente. Artigo 9.º Prova específica 1 As provas específicas exigidas para cada curso serão anualmente fixadas por despacho do Presidente do Júri Geral depois de aprovadas pelo Conselho Técnico -científico do IPBeja, sob proposta dos Diretores das Escolas, ouvidos os Coordenadores de Curso. 2 O despacho a que se refere o número anterior será divulgado através do sítio da Internet do Instituto e afixado junto ao GAES -IPBeja. 3 As provas específicas incidirão sobre um conjunto de matérias consideradas como indispensáveis ao ingresso e progressão no curso escolhido e que façam parte dos programas do ensino secundário no ano letivo em curso à data de inscrição nas Provas. 4 As formas e as matérias sobre que incidirá cada uma das provas específicas serão: a) Propostas pelo Júri nomeado para a respetiva prova específica e aprovadas pelo Conselho Técnico -científico do Instituto; b) Divulgadas através do sítio da Internet do IPBeja. 5 Cada prova específica tem apenas uma época e uma chamada. 6 Os locais, datas e horas de realização das provas específicas serão fixados por despacho do Presidente do Júri Geral, divulgado através do sítio da Internet do Instituto e afixado junto ao GAES -IPBeja. 7 Nos cursos com pré -requisitos a prova específica pode integrar uma parte prática e uma parte escrita ou teórica, considerando -se o candidato eliminado se numa delas obtiver uma classificação inferior a 7 valores. 8 A parte escrita da prova específica é composta por um exame escrito e deve incluir obrigatoriamente a cotação atribuída a cada uma das questões nela incluída. 9 A nota da prova específica é uma classificação cujo resultado é igual à média aritmética das classificações obtidas nas partes teórica e prática, se as houver. 10 A nota da prova específica é uma classificação na escala de 0 a 20 arredondada às décimas, considerando como 0,1 o valor não inferior a 0,05. 11 Os candidatos, que na prova específica tenham uma classificação inferior a 9,5 valores e os que não compareçam à prova específica ou que dela desistam expressamente, são imediatamente eliminados. 12 Os resultados da prova específica são tornados públicos, sendo as pautas de classificação afixadas junto ao GAES -IPBeja e nas escolas superiores nele integradas e divulgadas no sítio da Internet do Instituto. Artigo 10.º Reapreciação da parte escrita da prova específica 1 Os candidatos podem requerer a reapreciação da parte escrita da prova específica, nos termos do presente artigo. 2 Os candidatos podem requerer fotocópia da prova realizada, nos seguintes termos: a) Requerimento de modelo próprio disponível no GAES -IPBeja ou no sítio da Internet do Instituto, apresentado no GAES -IPBeja, no prazo máximo de dois dias úteis, contado a partir da afixação da classificação; b) No ato de entrega do requerimento será efetuado o pagamento dos emolumentos devidos; c) A fotocópia da prova é disponibilizada ao requerente pelo GAES- -IPBeja imediatamente após a entrega do requerimento. 3 O requerimento de reapreciação da prova é dirigido ao Presidente do Júri Geral e deve ser apresentado no GAES -IPBeja, no prazo máximo de três dias úteis, contado a partir da afixação da classificação. 4 O pedido de reapreciação da prova tem que incluir sempre a respetiva fundamentação, sem o que é liminarmente indeferido. 5 No ato de entrega do requerimento será efetuado o pagamento dos emolumentos devidos, sob pena de indeferimento liminar do pedido. A quantia paga será devolvida em caso de provimento do pedido. 6 O Júri referido na alínea b), do n.º 1, do artigo 18.º procede à reapreciação da prova e sobre ela emite parecer fundamentado que, junto com o original da prova específica do candidato, deve ser encaminhado para o Júri Geral. 7 O Júri Geral procede à análise desse parecer em presença do original da prova e delibera sobre a reapreciação concedendo ou não provimento. 8 O resultado da reapreciação é comunicado ao requerente por escrito. 9 Desta decisão não pode ser pedida nova reapreciação. Artigo 11.º Entrevista 1 A entrevista destina -se a: a) Apreciar e discutir o curriculum vitae e a experiência profissional do candidato; b) Apreciar e discutir as motivações apresentadas pelo candidato para a escolha do curso superior; c) Fornecer ao candidato informação sobre o curso, seu plano, exigências e saídas profissionais. 2 Apenas podem realizar a entrevista os candidatos que hajam obtido nota de 9,5 ou mais valores na prova específica. 3 A apreciação resultante da entrevista deve ser reduzida a escrito e integrada no processo individual do candidato. 4 No decurso da entrevista o Júri pode aconselhar o candidato a mudança de curso, desde que a prova específica exigida seja uma das realizadas pelo candidato. a) Esta proposta tem que ficar expressa por escrito e integrada no processo do candidato; b) Os candidatos não ficam vinculados a essa sugestão podendo, no entanto, proceder à mudança desde que não seja necessária a realização de outra prova específica. c) Os candidatos que optem por esta mudança de curso deverão comunicar essa decisão por escrito ao GAES, nos dois dias úteis após a realização da entrevista. 5 Os candidatos que faltem à prova de entrevista podem, mediante justificação, apresentada até dois dias úteis após a falta, a validar pelo Presidente do Júri Geral, de acordo com elementos de prova entregues pelo interessado para esse efeito, solicitar que seja marcada entrevista, a qual realizar -se -á em data definida pelo GAES -IPBeja sob proposta do Presidente do Júri da entrevista. 6 A nota da entrevista é uma classificação na escala de 0 a 20 arredondada às décimas, considerando como 0,1 o valor não inferior a 0,05. Artigo 12.º Ponderação A distribuição das ponderações a atribuir pelas provas a realizar pelos candidatos, designadamente, pelas provas específicas e pelas entrevistas a que se refere o presente Regulamento, é a seguinte: a) Prova específica para avaliação de conhecimentos e competências, consideradas indispensáveis ao ingresso e progressão no ensino superior e no curso a que o candidato pretende vir a concorrer: 70 %; b) Apreciação do currículo escolar e profissional do candidato e a avaliação das motivações do candidato, através da realização de uma entrevista: 30 %. Artigo 13.º Decisão final e classificação 1 A decisão final sobre a aprovação ou reprovação dos candidatos é da competência do Júri Geral, o qual atenderá: a) À classificação da prova específica; e b) À classificação da entrevista. 2 A classificação final será a média ponderada dos elementos referidos no número anterior e em resultado da aplicação da ponderação definida no artigo 12.º 3 A decisão de aprovação ou não aprovação do candidato, traduz- -se numa classificação na escala de 0 a 20 arredondada às centésimas, considerando como 0,01 o valor não inferior a 0,005.
Diário da República, 2.ª série N.º 64 1 de abril de 2015 8021 4 Consideram -se aprovados os candidatos que obtenham uma classificação final, calculada nos termos definidos no número anterior, de 9,45 a 20 valores. 5 A decisão final é lançada no processo do candidato o qual é remetido ao GAES -IPBeja. 6 Aos candidatos aprovados é atribuída, pelo Júri Geral, uma classificação final, expressa no intervalo 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20, resultante do arredondamento da classificação global obtida nos termos definidos no n.º 3. 7 A decisão final, homologada pelo Júri Geral e é tornada pública através da afixação no GAES -IPBeja e divulgação no sítio na Internet do Instituto de uma pauta com os resultados. Artigo 14.º Efeitos e validade 1 A aprovação nas Provas é válida para a candidatura ao ingresso no curso através dos concursos especiais de acesso e ingresso no ensino superior nos prazos legal e regulamentarmente fixados, no Instituto Politécnico de Beja no ano da aprovação e nos dois anos letivos subsequentes. 2 Nos casos em que a prova específica e a prova de entrevista tenham sido realizadas em anos diferentes, o ano de aprovação nas Provas referido no número anterior é aquele que corresponde à prova (específica ou de entrevista) realizada em primeiro lugar. 3 Mantêm a sua validade para efeitos de candidatura, a aprovação nas provas realizadas para acesso a um determinado curso, nos prazos definidos nos números anteriores deste artigo, ainda que a prova específica realizada não tenha sido uma das requeridas para o curso em causa no ano corrente, desde que a matéria incida exclusivamente sobre as áreas de conhecimento diretamente relevantes para o ingresso e progressão no curso. 4 Os candidatos aprovados numa prova específica em anos anteriores mas que não tenham, até ao ano corrente, realizado a entrevista para o curso a que pretendam vir a candidatar -se, poderão inscrever- -se nas Provas e realizar apenas a prova de entrevista, nas seguintes condições: a) A inscrição é realizada dentro do prazo fixado no calendário geral para a inscrição nas Provas; b) Pela inscrição é devido o pagamento da totalidade dos emolumentos correspondentes à inscrição nas Provas; c) Que a prova específica se mantenha em vigor para o curso em causa no ano em que se candidata; d) Que a prova específica tenha sido realizada no período compreendido nos dois anos anteriores ao ano em que se candidata. 5 Os candidatos aprovados nas Provas em anos anteriores mas que pretendam realizar nova prova específica, para efeitos de melhoria de nota nesta prova, poderão inscrever -se nas Provas e realizar apenas a prova específica, nas seguintes condições: a) A inscrição é realizada dentro do prazo fixado no calendário geral para a inscrição nas Provas; b) Pela inscrição é devido o pagamento da totalidade dos emolumentos correspondentes à inscrição nas Provas; c) Qua a entrevista tenha sido realizada no período compreendido nos dois anos anteriores ao ano em que se candidata. 6 Quando tenha sido realizada prova específica ou de entrevista, nos termos definidos nos dois números anteriores, será considerada, para efeitos de cálculo da classificação final das Provas no ano corrente, a classificação de maior valor obtida nesse ano ou no(s) anterior(es), para a prova específica, salvaguardando -se sempre o período de validade das Provas definido nos números 1 e 2 deste artigo. 7 Os candidatos aprovados nas Provas podem solicitar no GAES- -IPBeja, uma certidão do resultado das provas, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Júri Geral. 8 No ato de entrega do requerimento será efetuado o pagamento dos emolumentos devidos. Artigo 15.º Candidatos aos concursos especiais aprovados nas Provas em outros estabelecimentos de ensino superior 1 Podem candidatar -se aos concursos especiais de acesso ao ensino superior para os cursos do Instituto Politécnico de Beja candidatos aprovados em provas de ingresso de outros estabelecimentos de ensino superior, desde que as Provas ali realizadas se mostrem adequadas para a avaliação da capacidade para frequentar o curso superior para o qual o candidato deseja apresentar candidatura à matrícula e inscrição no Instituto Politécnico de Beja. 2 O interessado deve solicitar a necessária declaração de adequação através de requerimento dirigido ao Presidente do Júri Geral, entregue dentro dos prazos definidos no calendário em anexo ao presente regulamento. 3 O Presidente do Júri Geral nomeia um Júri constituído por três dos docentes designados nos termos do n.º 1 do artigo 19.º, para emitir parecer fundamentado sobre a adequação das Provas. 4 No caso de o parecer referido no número anterior ser no sentido da adequação das Provas, deve ainda incluir: a) A classificação final das Provas no Instituto Politécnico de Beja, quando não haja necessidade de realização de entrevista; b) A indicação de que, nos casos em tal se verifique, a adequação das Provas estará sujeita a realização de entrevista, visando o curso a que se destina a candidatura e, nesse caso, a indicação do valor da classificação da prova específica considerada adequada, que fará média com a classificação que vier a ser obtida na entrevista, nos termos do disposto no artigo 13.º deste regulamento. 5 O Júri Geral decide sobre a adequação da prova nas seguintes condições: a) Com base no parecer referido no n.º 3 deste artigo; b) O Júri Geral só poderá recusar a respetiva emissão da declaração, com fundamento em manifesta desadequação das provas de conhecimentos específicos prestadas para avaliação da capacidade para frequentar o curso superior para o qual o candidato pretende vir a concorrer. 6 No ato de entrega do requerimento será efetuado o pagamento dos emolumentos devidos. Artigo 16.º Emolumentos Os emolumentos referidos neste regulamento são anualmente fixados e constantes da tabela de emolumentos do Instituto Politécnico de Beja. SECÇÃO II Júri geral Artigo 17.º Júri geral 1 O processo decorre sob a organização, supervisão e acompanhamento de um Júri, designado por Júri Geral. 2 Ao Júri Geral compete ainda atribuir a classificação final a cada candidato, obtida nos termos definidos no artigo 13.º deste regulamento, para cada um dos cursos selecionados pelo candidato em primeira e segunda opção. 3 O Júri Geral é nomeado por despacho do Presidente do Instituto Politécnico de Beja, sendo constituído por cinco membros, designadamente, os seguintes: a) Um Vice -presidente do Instituto, que presidirá; e b) Quatro professores, designados de entre os professores do Instituto, um por cada uma das Escolas superiores integradas, sob proposta dos Diretores das Escolas. 4 As reuniões do Júri Geral serão secretariadas por trabalhador do IPBeja, designado por despacho do Presidente do Instituto, com preferência sobre as suas funções principais, e sob orientação do Presidente do colégio. 5 O Presidente do Júri Geral, em caso de empate, terá voto de qualidade. 6 A organização interna e funcionamento do Júri Geral são da competência deste. SECÇÃO III Júris das provas específicas Artigo 18.º Júris das provas específicas 1 O Presidente do Júri Geral designará, sob proposta do Conselho Técnico -Científico do Instituto, para cada prova específica: a) O Júri da prova específica, composto por três docentes; b) O Júri de reapreciação da parte escrita da prova específica, constituído por três docentes que não pertençam ao Júri referido na alínea anterior. 2 A instrução dos procedimentos referidos no número anterior compete aos Diretores das Escolas superiores integradas.
8022 Diário da República, 2.ª série N.º 64 1 de abril de 2015 3 Os Júris são presididos pelo docente mais antigo de categoria mais elevada. 4 Aos Júris referidos na alínea a), do n.º 1, deste artigo, compete, nos termos definidos no artigo 9.º: a) Propor os conteúdos das provas específicas; b) Organizar, elaborar e realizar as provas específicas; c) Avaliar as provas, atribuindo -lhes uma classificação; d) Elaborar a pauta da prova específica que deve ser sempre assinada pelo presidente do Júri e promover a sua divulgação, dentro dos prazos regulamentados. 5 Aos Júris referidos na alínea b), do n.º 1, deste artigo, compete: a) Realizar a reapreciação da parte escrita da prova específica quando necessário; b) Elaborar parecer fundamentado sobre a reapreciação efetuada, de acordo com o n.º 6 do artigo 10.º deste Regulamento, dentro dos prazos regulamentados. 6 A organização interna e funcionamento de cada um dos Júris são da competência destes. SECÇÃO IV Júris das entrevistas Artigo 19.º Júri das entrevistas 1 O Presidente do Júri Geral designará, sob proposta do Conselho Técnico -Científico do Instituto, três a cinco docentes da área científica do curso, para cada curso em que se prevê a abertura de vagas para ingresso no ano em causa. 2 A instrução dos procedimentos referidos no número anterior compete aos Diretores das Escolas superiores integradas. 3 Os docentes designados no n.º 1 do presente artigo serão integrados em Júris, um Júri por cada candidato a realizar entrevista, a designar pelo Presidente do Júri Geral durante ou após a aprovação do calendário para as entrevistas. 4 O Júri da entrevista de cada candidato será presidido pelo docente mais antigo, de categoria mais elevada, dos elementos do Júri, da área científica do curso que o candidato selecionou como primeira opção. 5 Ao Júri designado para as entrevistas compete, para cada candidato: a) Realizar as entrevistas visando cada um dos cursos selecionados pelo candidato em primeira e segunda opção; b) Classificar cada uma das entrevistas realizadas ao candidato visando cada um dos cursos selecionados pelo candidato em primeira e segunda opção; c) Lançar no processo do candidato a classificação referida na alínea anterior, para cada um dos cursos selecionados em primeira e segunda opção; d) Remeter todos os processos para o Diretor da Escola, responsável pelos cursos selecionados em 1.ª opção pelos candidatos, o qual os enviará para o GAES -IPBeja; e) Decidir sobre a adequação de Provas realizadas em outros estabelecimentos de ensino superior, nos termos do definido no artigo 15.º deste regulamento. 6 A organização interna e funcionamento de cada um dos Júris são da competência destes. TÍTULO III Disposições finais SECÇÃO ÚNICA Regulamento Artigo 20.º Interpretação e integração de lacunas Compete ao Presidente do Instituto Politécnico de Beja interpretar o presente Regulamento e integrar as suas lacunas, ouvido o Júri Geral. Artigo 21.º Alterações 1 O presente Regulamento pode ser alterado pelo Presidente do Instituto Politécnico de Beja, ouvido o Júri Geral. 2 O Regulamento, com as alterações inscritas no lugar próprio, é objeto de nova publicação. Artigo 22.º Entrada em vigor e publicação 1 O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial, o Diário da República. 2 O Regulamento é também publicitado no sítio da internet do Instituto Politécnico de Beja. ANEXO AO REGULAMENTO DAS PROVAS ESPECIALMENTE ADEQUADAS DESTINADAS A AVALIAR A CAPACIDADE PARA A FREQUÊNCIA DOS CURSOS SUPERIORES DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA DOS MAIORES DE 23 ANOS Calendário para o ano 2015 Ação Prazo 2015 1.ª fase de inscrição para a realização das Provas......................................... 11 de março a 07 de abril. Afixação dos conteúdos das provas específicas........................................... Até 24 de março. 2.ª fase de inscrição para a realização das Provas......................................... 10 a 20 de abril. A 2.ª fase de inscrição não garante a possibilidade de frequência das aulas de apoio. Aulas de apoio para as matérias das provas específicas.................................... 13 a 24 de abril. Realização das provas específicas..................................................... 28 de abril a 18 de maio. Entrega de requerimento para adequação de provas realizadas noutro Estabelecimento de Ensino Até 29 de maio. Superior. Afixação das pautas de classificação das provas específicas................................. Até 22 de maio. Apresentação de pedidos de Reapreciação das Provas Específicas devidamente fundamentados.... Prazo máximo de 3 dias úteis contados a partir da afixação da classificação. Afixação das pautas finais de classificação nas provas específicas............................ Até 05 de junho. Entrevistas....................................................................... 22 de junho a 06 de julho. Afixação das pautas das classificações finais das Provas (média ponderada da classificação obtida na Até 14 de julho. prova específica e da classificação obtida na entrevista). 12 de março de 2015. O Presidente do Instituto Politécnico de Beja, Vito José de Jesus Carioca. 208505927