Sessão plenária Destaques da sessão plenária de 12 e 13 de novembro de 2014, Bruxelas [11-11-2014-18:05] Líderes dos grupos políticos querem debate sobre caso "Luxleaks".......... 3 Amanhã, os líderes dos grupos políticos vão solicitar que seja adicionado à agenda da sessão plenária um debate com a Comissão e o Conselho sobre as revelações relativas aos acordos secretos realizados entre o Luxemburgo e mais de 300 multinacionais que lhes permitiram beneficiar de esquemas fiscais agressivos. Comemoração da queda do muro de Berlim............................ 4 Os eurodeputados vão assinalar o 25º aniversário da queda do muro de Berlim, que se celebrou no dia 9 de novembro. O presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, e os líderes dos grupos políticos vão fazer declarações após a abertura da sessão plenária. Vítor da Silva Caldeira apresenta relatório anual do Tribunal de Contas Europeu 5 O presidente do Tribunal de Contas Europeu, Vítor da Silva Caldeira, vai apresentar ao Parlamento o relatório anual sobre a gestão do orçamento da UE relativo a 2013. O auditor externo da UE valida as contas, mas afirma que a gestão das despesas ainda não tem a qualidade suficiente, quer ao nível da UE quer dos Estados- Membros, e pede que seja dada mais atenção à obtenção de resultados. O PE é a instituição que concede ou recusa a quitação às outras instituições pela execução do orçamento. Atividades da Turquia nas águas de Chipre............................. 7 Os eurodeputados vão debater com a Comissão Europeia as ações da Turquia que estão a gerar tensões na zona económica exclusiva (ZEE) de Chipre. Em outubro, a Turquia emitiu um aviso à navegação no qual designava uma grande área na ZEE cipriota para a realização de estudos sísmicos por um navio turco. Numa resolução que vai ser votada na quinta-feira, os deputados urgem a Turquia a retirar os seus navios e a respeitar a soberania de Chipre. Crise humanitária no Sudão do Sul.................................... 8 Os eurodeputados vão também debater com a Comissão a situação humanitária no Sudão do Sul, agravada pelo recomeço das hostilidades. A resolução parlamentar será votada na quinta-feira. O Sudão do Sul é o Estado mais jovem e mais frágil do mundo e ocupa o segundo lugar no índice global de vulnerabilidade humanitária e de avaliação de crises da Comissão Europeia. Segundo a ONU, o número de pessoas deslocadas devido ao conflito já ultrapassou os 1,5 milhões. Acordo de Associação UE - Moldávia.................................. 9 Na quinta-feira, o Parlamento Europeu vai debater e votar o Acordo de Associação entre a UE e a Moldávia, que visa aprofundar as relações comerciais, económicas e políticas entre as partes e que segue o modelo do acordo entre a UE e a Ucrânia, aprovado pelo PE a 16 de setembro. A recomendação sobre a aprovação do acordo vai ser acompanhada por uma resolução da comissão parlamentar dos Assuntos Externos que aborda a questão da Transnístria e as ações desestabilizadoras da Rússia. Imunidade parlamentar de Ana Gomes................................ 10 Os eurodeputados poderão ainda acrescentar amanhã à agenda da sessão plenária o relatório da comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos sobre o pedido de levantamento da imunidade parlamentar de Ana Gomes em relação ao processo movido pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco. Caso seja acrescentado à agenda, o Parlamento Europeu decidirá na quinta-feira se mantém ou se levanta a imunidade parlamentar da eurodeputada socialista portuguesa. PT Serviço de Imprensa Direcção da Comunicação Social Director - Porta-Voz : Jaume DUCH GUILLOT Referência n. :20141110NEW78117 Número da central de imprensa (32-2) 28 33000 1/10
Sessão plenária Isabel Teixeira NADKARNI BXL: (+32) 2 28 32198 STR: (+33) 3 881 76758 PORT: (+32) 498 98 33 36 EMAIL: imprensa-pt@europarl.europa.eu http://www.europarl.europa.eu/news/pt/news-room/plenary Mais informação Agenda da sessão plenária Pode assistir em direto à sessão plenária através do EP Live Conferências de imprensa e outros eventos EuroparlTV Material Audiovisual EP Newshub 20141110NEW78117-2/10
Sessão plenária Líderes dos grupos políticos querem debate sobre caso "Luxleaks" Amanhã, os líderes dos grupos políticos vão solicitar que seja adicionado à agenda da sessão plenária um debate com a Comissão e o Conselho sobre as revelações relativas aos acordos secretos realizados entre o Luxemburgo e mais de 300 multinacionais que lhes permitiram beneficiar de esquemas fiscais agressivos. Segundo o PE, perde-se anualmente "o escandaloso montante de 1 bilião de euros de potenciais receitas fiscais devido à fraude fiscal, à evasão fiscal, à elisão fiscal e ao planeamento fiscal agressivo na União Europeia". No caso de ser acrescentado à agenda, o debate deverá ter lugar por volta das 16 horas. Ainda está por confirmar quem irá representar a Comissão Europeia no debate. Segundo as estimativas mencionadas numa resolução aprovada pelo Parlamento Europeu em maio do ano passado, perde-se anualmente "o escandaloso montante de 1 bilião de euros de potenciais receitas fiscais devido à fraude fiscal, à evasão fiscal, à elisão fiscal e ao planeamento fiscal agressivo na União Europeia, o que representa um custo anual de cerca de 2 000 euros para cada cidadão europeu, sem que em resposta sejam tomadas medidas apropriadas". Mais informação Resolução do Parlamento Europeu, de 22 de maio de 2013, sobre a luta contra a fraude fiscal, a evasão fiscal e os paraísos fiscais 20141110NEW78117-3/10
Sessão plenária Comemoração da queda do muro de Berlim Os eurodeputados vão assinalar o 25º aniversário da queda do muro de Berlim, que se celebrou no dia 9 de novembro. O presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, e os líderes dos grupos políticos vão fazer declarações após a abertura da sessão plenária. Comemoração do 25 aniversário da queda do muro de Berlim: 12/11/2014 Mais informação Transcrição do debate em plenário com Kohl e Mitterrand, em 22 de novembro de 1989 Material audiovisual relativo à queda do muro de Berlim 20141110NEW78117-4/10
Vítor da Silva Caldeira apresenta relatório anual do Tribunal de Contas Europeu O presidente do Tribunal de Contas Europeu, Vítor da Silva Caldeira, vai apresentar ao Parlamento o relatório anual sobre a gestão do orçamento da UE relativo a 2013. O auditor externo da UE valida as contas, mas afirma que a gestão das despesas ainda não tem a qualidade suficiente, quer ao nível da UE quer dos Estados- Membros, e pede que seja dada mais atenção à obtenção de resultados. O PE é a instituição que concede ou recusa a quitação às outras instituições pela execução do orçamento. O Tribunal de Contas Europeu (TCE) é a instituição que realiza a auditoria das finanças da União Europeia. A sua função é contribuir para a melhoria da gestão financeira da UE e verificar como são usados os dinheiros públicos. O atual presidente, o português Vítor Manuel da Silva Caldeira, foi eleito em janeiro de 2008 e cumpre agora o seu terceiro mandato. O Parlamento Europeu, enquanto instituição diretamente eleita que representa os contribuintes, exerce um controlo democrático para assegurar que a Comissão e as restantes instituições gerem de forma adequada os fundos europeus. O PE é responsável por verificar se o dinheiro dos contribuintes foi utilizado da forma prevista e pela aprovação das contas - é o chamado "procedimento de quitação" pela execução do orçamento. Os relatórios e pareceres de auditoria do TCE são um elemento essencial para pedir contas aos responsáveis pela gestão do orçamento da UE, especialmente no âmbito do procedimento de quitação anual. A gestão cabe sobretudo à Comissão, mas relativamente a cerca de 80% das despesas - principalmente nos domínios da agricultura e da coesão - essa responsabilidade é partilhada com os Estados-Membros. A UE deve concentrar-se em obter melhores resultados com as suas despesas No seu relatório anual sobre o orçamento da UE, publicado em 5 de novembro, o TCE alerta para o facto de o sistema orçamental incidir demasiado na necessidade de despender os fundos, devendo antes dar maior ênfase à obtenção de resultados. Enquanto auditor independente, o TCE valida as contas da UE relativas a 2013, mas salienta que a gestão das despesas da UE, globalmente, ainda não tem a qualidade suficiente, quer ao nível da UE quer dos Estados-Membros. Em 2013, a taxa de erro estimada das despesas da UE foi de 4,7% (em comparação com 4,8% em 2012). A estimativa da taxa de erro efetuada pelo TCE não constitui uma quantificação de fraudes, de falta de eficiência ou de desperdícios. Trata-se de uma estimativa dos montantes que não deveriam ter sido pagos pelo orçamento da UE porque não foram utilizados em conformidade com as regras europeias. Os erros mais comuns incluem pagamentos a empresas declaradas como PME que são, de facto, detidas por grandes empresas ou a introdução de cláusulas adicionais em contratos públicos existentes sem proporcionar a oportunidade a outros proponentes de apresentarem propostas. A maioria dos erros ocorreu em domínios de despesas cuja gestão é partilhada entre os Estados-Membros e a Comissão Europeia. Os dois domínios de despesas mais sujeitos à ocorrência de erros foram a política regional, transportes e energia, com uma taxa de erro estimada de 6,9%, e o desenvolvimento rural, ambiente, pescas e saúde, com 6,7%. Em 2013, as despesas orçamentais da UE totalizaram 148,5 mil milhões de euros, ou seja, cerca de 290 euros por cidadão. Estas despesas representam cerca de 1% do rendimento nacional bruto da UE e aproximadamente 2% do total das despesas públicas dos Estados-Membros. Debate: 12/11/2014 Sessão plenária 20141110NEW78117-5/10
Sessão plenária Mais informação Relatório anual do Tribunal de Contas Europeu relativo ao exercício de 2013 20141110NEW78117-6/10
Atividades da Turquia nas águas de Chipre Os eurodeputados vão debater com a Comissão Europeia as ações da Turquia que estão a gerar tensões na zona económica exclusiva (ZEE) de Chipre. Em outubro, a Turquia emitiu um aviso à navegação no qual designava uma grande área na ZEE cipriota para a realização de estudos sísmicos por um navio turco. Numa resolução que vai ser votada na quinta-feira, os deputados urgem a Turquia a retirar os seus navios e a respeitar a soberania de Chipre. Debate: 12/11/2014 Votação: 13/11/2014 Sessão plenária 20141110NEW78117-7/10
Crise humanitária no Sudão do Sul Os eurodeputados vão também debater com a Comissão a situação humanitária no Sudão do Sul, agravada pelo recomeço das hostilidades. A resolução parlamentar será votada na quinta-feira. O Sudão do Sul é o Estado mais jovem e mais frágil do mundo e ocupa o segundo lugar no índice global de vulnerabilidade humanitária e de avaliação de crises da Comissão Europeia. Segundo a ONU, o número de pessoas deslocadas devido ao conflito já ultrapassou os 1,5 milhões. Debate: 12/11/2014 Votação: 13/11/2014 Sessão plenária 20141110NEW78117-8/10
Acordo de Associação UE - Moldávia Na quinta-feira, o Parlamento Europeu vai debater e votar o Acordo de Associação entre a UE e a Moldávia, que visa aprofundar as relações comerciais, económicas e políticas entre as partes e que segue o modelo do acordo entre a UE e a Ucrânia, aprovado pelo PE a 16 de setembro. A recomendação sobre a aprovação do acordo vai ser acompanhada por uma resolução da comissão parlamentar dos Assuntos Externos que aborda a questão da Transnístria e as ações desestabilizadoras da Rússia. Algumas das disposições do Acordo de Associação UE - Moldávia são aplicadas a título provisório desde 1 de setembro deste ano, enquanto se aguarda a ratificação pelo Parlamento Europeu e pelos Estados-Membros. O acordo foi assinado em 27 de junho e ratificado pela Moldávia em 2 de julho. O Acordo de Associação prevê a criação de uma Zona de Comércio Livre Abrangente e Aprofundada e representa "um compromisso com a via de associação política e de integração económica". A Moldávia tem eleições legislativas no dia 30 deste mês. Debate: 13/11/2014 Votação: 13/11/2014 Processo: aprovação Relator: Petras Auštrevičius (ALDE, LT) Sessão plenária Mais informação Recomendação sobre a celebração do Acordo de Associação UE - Moldávia Resolução não legislativa sobre o Acordo de Associação UE - Moldávia 20141110NEW78117-9/10
Imunidade parlamentar de Ana Gomes Os eurodeputados poderão ainda acrescentar amanhã à agenda da sessão plenária o relatório da comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos sobre o pedido de levantamento da imunidade parlamentar de Ana Gomes em relação ao processo movido pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco. Caso seja acrescentado à agenda, o Parlamento Europeu decidirá na quinta-feira se mantém ou se levanta a imunidade parlamentar da eurodeputada socialista portuguesa. Processo: imunidade Relatora: Heidi Hautala (Verdes/ALE, FI) Sessão plenária 20141110NEW78117-10/10