LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE LEI Nº 4.630, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1976

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Transcrição:

LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE LEI Nº 4.630, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1976 Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos policiais militares do Estado do Rio Grande do Norte. Art. 2º - A Polícia Militar, subordinada ao Secretário de Estado responsável pela segurança pública, é uma instituição destinada à manutenção da ordem pública do Estado, sendo considerada força auxiliar, reserva do Exército. Art. 3º - Os integrantes da Polícia Militar do Estado, em razão da destinação constitucional da Corporação e em decorrência de leis vigentes, constituem uma categoria especial de servidores públicos estaduais e são denominados policiaismilitares. Generalidades Os policiais-militares encontram-se em uma das seguintes situações: Na ativa; Na inatividade. Art. 6º. Os militares estaduais da reserva remunerada poderão ser designados para executar atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na forma estabelecida em legislação específica, ou voluntários para o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Comandante Geral, desde que haja necessidade ou conveniência para o serviço. Art. 9º - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber: I - Aos policiais-militares da reserva remunerada e convocados. II - Aos capelães policiais-militares. Ingresso na PMRN Art. 10. O ingresso nas Corporações Militares Estaduais, instituições que exercem suas atividades profissionais em regime de trabalho de tempo integral, é facultado a todos os brasileiros, sem distinção de raça, sexo ou de crença religiosa, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as condições prescritas em lei, no edital do concurso e nos seus respectivos regulamentos. 3º A validade do concurso público e do processo seletivo será de 90 (noventa) dias, prorrogável uma única vez, por igual período, a critério da Administração Pública Militar, não podendo exceder, em hipótese alguma, a 180 (cento e oitenta) dias. www.monsterconcursos.com.br pág. 2

O ingresso nas Corporações Militares Estaduais será considerado a contar da data estabelecida na portaria de matrícula no curso de formação, exarada pelo Chefe do Poder Executivo Estadual e publicada no Diário Oficial do Estado, que conterá a relação nominal dos candidatos aprovados e classificados em ordem decrescente de nota final no concurso público, dentro do número total de vagas disponibilizadas no edital, para o cargo público específico que se inscreveram. Hierarquia e disciplina Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico. 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre os policiais militares da ativa, da reserva remunerada e reformados. Art. 13 - Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais-militares da mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo. CÍRCULO DE OFICIAIS OFICIAIS SUPERIORES: Coronel; Tenente Coronel e Major. OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS: Capitão. OFICIAIS SUBALTERNOS: 1º Tenente e 2 º Tenente. 1º - Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido por ato do Governador do Estado CÍRCULO DE PRAÇAS PRAÇAS ESPECIAIS: Aspirante à oficial e aluno oficial. PRAÇAS: Subtenente; 1º Sargento; 2º Sargento; 3º Sargento; Cabo e Soldado. 2º - Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante-Geral da www.monsterconcursos.com.br pág. 3

Polícia Militar. DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAIS-MILITARES Art. 19 - Cargo policial-militar é aquele que só pode ser exercido por policial-militar em serviço ativo. Art. 20 - Os cargos policiais-militares são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho. Art. 21 - O cargo policial-militar é considerado vago a partir de sua criação e até que um policial-militar tome posse ou desde o momento em que o policial-militar exonerado, dispensado ou que tenha recebido determinação expressa de autoridade competente o deixe, ou até que outro policial-militar tome posse, de acordo com as normas de provimento previsto no 1º do art. 20. Parágrafo único - Consideram-se também vagos os cargos policiais-militares cujos ocupantes: a) tenham falecido; b) tenham sidos considerados extraviados; c) tenham sido considerados desertores. DO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES Art. 22 - Funções policiais militares são atividades exercidas por policiais militares a serviço da Corporação policial militar ou do Exército, nesse caso quando relacionados com o caráter de Forças Auxiliares de Reserva da Força Terrestre. DO VALOR POLICIAL-MILITAR Art. 26 - São manifestações essenciais do valor policial-militar: I - O sentimento de servir a comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever policial-militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública, mesmo com o risco da própria vida. II - O civismo e o culto das tradições históricas. III - A fé na elevada missão da Polícia Militar. IV - O espírito de corpo do policial-militar pela organização em que serve. V - O amor à profissão policial-militar e o entusiasmo com que é exercida. VI - O aprimoramento técnico-profissional. DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES Art. 30 - Os deveres policiais-militares emanam de vínculos racionais e morais que ligam o policial militar à comunidade e á sua segurança, e compreendem, www.monsterconcursos.com.br pág. 4

essencialmente: I - A dedicação integral ao serviço policial-militar e a fidelidade à instituição a que pertence, mesmo com o sacrifício da própria vida; II - O culto aos símbolos nacionais. III - A probidade e a lealdade em todas as circunstâncias. IV - A disciplina e o respeito à hierarquia. V - O rigoroso cumprimento das obrigações e ordens. VI - A obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade. Do compromisso Policial-Militar Art. 31 - Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar mediante inclusão, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais-militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los. Ao ingressar na Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policialmilitar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida. Comando e subordinação Art. 33 - Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policialmilitar é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização policial-militar. O Comando é vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o policial-militar se define e se caracteriza como Chefe. Parágrafo único - Aplica-se à Direção e à Chefia de Organização Policial-Militar, no que couber, o estabelecido para o Comando. Art. 35 - O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando da Chefia e da Direção das Organizações Policiais-Militares. Art. 36 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração; poderão ser empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar. www.monsterconcursos.com.br pág. 5

Art. 37 - Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução. Art. 39 - Cabe ao policial-militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar. DA VIOLAÇÃO, DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES Art. 40 - A violação das obrigações ou dos deveres policiais-militares constituirá crime ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação ou regulamentação específica. Art. 41 - A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de exação no cumprimento dos mesmos acarreta para o policial-militar responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica. Art. 42 - O policial-militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo ou demonstrar incapacidade no exercício das funções policiais-militares a ele inerentes, será afastado do cargo. Dos crimes militares Art. 44 - O Tribunal de Justiça do Estado é competente para processar e julgar os policiais-militares nos crimes definidos em lei como militares. Art. 45 - Aplicam-se aos policiais-militares, no que couber, as disposições estabelecidas no Código Penal Militar. Transgressões disciplinares Art. 46 - O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará as transgressões disciplinares e estabelecerá as normas relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento dos policial-militar, e à interposição de recursos contra as penas disciplinares. 1º- As penas disciplinares de detenção ou prisão não podem ultrapassar de trinta dias. 2º- Ao Aluno-Oficial PM aplicam-se também as disposições disciplinares previstas no estabelecimento de ensino onde estiver matriculado. www.monsterconcursos.com.br pág. 6

DOS CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DE DISCIPLINA Art. 47 - O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar da ativa será submetido a Conselho de Justificação na forma da legislação própria. Art. 48 - O Aspirante-a-Oficial PM bem como as Praças com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecer como policiais-militares da ativa, serão submetidos a Conselho de Disciplina, na forma da legislação específica. DA PROMOÇÃO Art. 58 - O acesso na hierarquia policial-militar é seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, de conformidade com o disposto na legislação e regulamentação de promoções de Oficiais e de Praças, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os policiais-militares a que esses dispositivos se referem. Art. 59 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de antigüidade e merecimento ou, ainda, por bravura e post-mortem. Art. 60 - Não haverá promoção de policial-militar por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou de sua reforma. DAS FÉRIAS E OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO Art. 61 - As férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente concedidos aos policiais-militares para descanso, a partir do último mês do ano a que se referem e no decorrer de todo o ano seguinte, durante 30 (trinta) dias consecutivos. Art. 62 - Os policiais-militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de afastamento total do serviço, obedecidas as disposições legais e regulamentares por motivo de: I - Núpcias: 8 (oito) dias; II Luto: 8 (oito) dias; III - Instalação: 10 (dez) dias; IV - Trânsito: até 30 (trinta) dias DAS PRERROGATIVAS Art. 71 - Somente em caso de flagrante delito, o policial-militar poderá ser preso por autoridade policial, ficando esta obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade policial-militar mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia ou posto policial, www.monsterconcursos.com.br pág. 7

durante o tempo necessário à lavratura do flagrante. Art. 72 - Os policiais-militares da ativa no exercício de funções policiais-militares são dispensados do serviço de Júri na Justiça Civil e dos serviços na Justiça Eleitoral. DO USO DOS UNIFORMES DA POLÍCIA MILITAR Art. 73 - Os uniformes da Polícia Militar, com seus distintivos, insígnias e emblemas são privativos dos policiais-militares e representam o símbolo da autoridade policial-militar com as prerrogativas que lhe são inerentes. Art. 75 - O policial-militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que usa e aos distintivos, emblemas ou insígnias que ostente. Art. 76 - É vedado a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes ou ostentar distintivos, equipamentos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar. DO DESLIGAMENTO OU EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO Art. 87 - O desligamento ou a exclusão do serviço ativo da Polícia Militar é feito em conseqüência de: I - transferência para a reserva remunerada; II - Reforma; III - Demissão; IV - Perda do posto ou patente; V - Licenciamento; VI - Exclusão a bem da disciplina; VII - Deserção; VIII - Falecimento; IX - Extravio. DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA Art. 90 - A passagem do policial-militar à situação de inatividade mediante transferência para a reserva remunerada efetua-se: I - A pedido; II - Ex-officio. Art. 91 - A transferência para a reserva remunerada, a pedido será concedida, mediante requerimento, ao policial-militar que conte, no mínimo 30 (trinta) anos de serviço. Art. 92 - A transferência ex-officio para a reserva remunerada verificar-se-á sempre www.monsterconcursos.com.br pág. 8

que o policial-militar incidir nos seguintes casos: I - Atingir as seguintes idades limites: a) sessenta e dois anos, para os ocupantes do Posto de: 1. Coronel PM, integrante do Quadro de Oficiais Policiais-Militares (QOPM) ou Quadro de Oficiais da Saúde (QOS); e 2. Major PM, integrante do Quadro de Oficiais Especialistas (QOE) ou Quadro de Oficiais da Administração (QOA); b) sessenta anos, para os demais ocupantes de Posto Militar integrante dos Quadros de Pessoal da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (PMRN); c) para as Praças: (redação dada pela LC n 546, de 06 de agosto de 2015) 56 (cinquenta e seis) anos para o SubTenente PM; 55 (cinquenta e cinco) anos para o Sargento, para o Cabo e para o Soldado PM. DA REFORMA Art. 96 - A passagem do policial-militar à situação de inatividade, mediante reforma, efetua-se ex-officio. Art. 97 - A reforma de que trata o artigo anterior será aplicada ao policial-militar que: I - Atingir a idade-limite de sessenta e cinco anos em qualquer Posto ou Graduação Militar integrante dos Quadros de Pessoal da PMRN; DA DEMISSÃO, DA PERDA DO POSTO E DA DECLARAÇÃO DE INDIGNIDADE OU INCOMPATIBILIDADE COM O OFICIALATO Art. 106 - A demissão da Polícia Militar, aplicada exclusivamente aos Oficiais, efetua-se: I - A pedido II - Ex-officio. Art. 110 - O Oficial perderá o posto e a patente se for declarado indigno do oficialato ou com ele incompatível por decisão do Tribunal de Justiça do Estado, em decorrência de julgamento a que tenha sido submetido. DA EXCLUSÃO DA PRAÇA A BEM DA DISCIPLINA Art. 115 - A exclusão a bem da disciplina será aplicada, ex-officio, ao AspiranteaOficial PM ou às Praças com estabilidade assegurada: I - Sobre os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de Justiça, www.monsterconcursos.com.br pág. 9

por haverem sido condenadas em sentença passada em julgado por aquele Conselho ou por Tribunal Civil a pena restritiva de liberdade individual superior a 2 (dois) anos, ou, nos crimes previstos na legislação especial concernente à Segurança Nacional, a pena de qualquer duração. II - Sobre as quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de Justiça, por haverem perdido a nacionalidade brasileira. III - Que incidirem nos casos que motivam o julgamento pelo Conselho de Disciplina previsto no art.48 e neste forem considerados culpados. DO TEMPO E DE SERVIÇO Art. 122 - Os policiais-militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir da data de sua inclusão, matrícula em órgão de formação de policiais-militares ou nomeação para posto ou graduação na Polícia Militar. DO CASAMENTO Art. 131 - O policial-militar da ativa pode contrair matrimônio, desde que observada a legislação civil específica. 1º - É vedado o casamento ao Aluno-Oficial e demais Praças enquanto estiverem sujeitos aos regulamentos dos órgãos de formação de Oficiais, de Graduados ou de Praças, cujos requisitos para admissão exijam a condição de solteiro, salvo em casos excepcionais, a critério do Comandante-Geral da Corporação. 2º - O casamento com mulher estrangeira somente poderá ser realizado após autorização do Comandante-Geral da Polícia Militar. 3º - Excetuadas as situações previstas nos 1º e 2º deste artigo, todo policialmilitar deverá participar, com antecipação, ao Comandante-Geral da Polícia Militar, a realização do seu casamento. Art. 132 - O Aluno-Oficial PM e demais Praças que contraírem matrimônio em desacordo com o 1º do artigo anterior, serão excluídos sem direito a qualquer remuneração ou indenização. DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO Art. 133 - As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos policiais-militares. 1º- São recompensas policiais-militares: a) prêmios de Honra ao Mérito; b) condecorações por serviços prestados; c) elogios, louvores e referências elogiosas; d) dispensa do serviço. www.monsterconcursos.com.br pág.

Art. 135 - As dispensas de serviço podem ser concedidas aos policiais-militares: I - Como recompensa. II - Para desconto em férias. III - Em decorrência de prescrição médica. Parágrafo único - As dispensas de serviço serão concedidas com a remuneração integral e computadas como tempo de efetivo serviço. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 137 - É vedado o uso, por parte de organização civil, de designações que possam sugerir sua vinculação à Polícia Militar Parágrafo único - Excetuam-se das prescrições deste artigo as associações, clubes, círculos e outros que congregam membros da Polícia Militar e que se destinam, exclusivamente, a promover intercâmbio social e assistencial entre os policiaismilitares e seus familiares e entre esses e a sociedade civil local. Art. 141 - São adotados na Polícia Militar, em matéria não regulada na legislação estadual, as leis e regulamentos em vigor no Exército Brasileiro, no que lhe for pertinente. www.monsterconcursos.com.br pág.

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GABARITO 1 C 4 D 7 D 2 B 5 C 8 C 3 B 6 C www.monsterconcursos.com.br pág.