Atualizações da obra Lei 8.112/90 Esquematizada

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Transcrição:

Atualizações da obra Lei 8.112/90 Esquematizada Autor: Diogo Surdi (1ª para 2ª ed.) Atualizada de acordo com a Medida Provisória 765, de 29 de dezembro de 2016. 1) Alterações da Lei 13.380, de 2016 (Página 138 e 139 Substituir os artigos 98 e 99, todo o comentário e alterar a imagem ao final); Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo. 1º Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho. 2º Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. 3º As disposições constantes do 2 o são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência. 4º Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A desta Lei. Art. 99. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga. Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que vivam na sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorização judicial. Quanto ao servidor estudante, a Lei 8.112 confere a ele a possibilidade de ter horário diferenciado nas situações em que haja incompatibilidade entre o horário escolar e o da

repartição. No entanto, o servidor terá que compensar o respectivo horário, em acordo com a sua chefia imediata. Já para o servidor deficiente, a Lei 8.112 é mais flexível, estabelecendo a possibilidade de horário diferenciado e não exigindo a compensação de horário. Com a alteração promovida pela Lei 13.370, de 2016, o servidor que tiver dependente portador de deficiência também fará jus, quando necessário, ao horário diferenciado, não mais sendo exigida a posterior compensação de horário, medida que era necessária antes da edição da mencionada alteração legislativa. 2) Alterações da Medida Provisória 765, de 2016. Páginas 129 e 130 Substituir o artigo 93, os incisos I e II e os 1º e 5º (um quadro) e 2º (outro quadro). Além disso, alterar todos os respectivos comentários. Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou em serviço social autônomo instituído pela União que exerça atividades de cooperação com a administração pública federal, nas seguintes hipóteses: I - para exercício de cargo em comissão, função de confiança ou, no caso de serviço social autônomo, para o exercício de cargo de direção ou de gerência; II - em casos previstos em leis específicas. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

A cessão poderá ser utilizada para o desempenho de cargo em comissão ou função de confiança (hipóteses em que será considerada a responsabilidade no exercício das funções) ou, ainda, nos casos previstos em leis específicas. Além disso, poderá ocorrer a cessão, de acordo com as alterações promovidas pela Medida Provisória 765, de 2015, para o exercício de cargo de direção ou de gerência em serviço social autônomo instituído pela União com a finalidade de exercer a atividades de cooperação com a Administração Pública Federal. 1º Na hipótese de que trata o inciso I do caput, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou para serviço social autônomo, o ônus da remuneração será do órgão ou da entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos. 5º Aplica-se à União, em se tratando de empregado ou servidor por ela requisitado, as disposições dos 1º e 2º deste artigo. Quando o exercício das funções de chefia for em órgão ou entidade diverso da lotação do servidor, a remuneração será paga da seguinte forma: a) Sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou para serviço social autônomo, estes serão os responsáveis pelo pagamento. b) Sendo a cessão para outro órgão ou entidade federal, a responsabilidade pelo pagamento da remuneração continua sendo da União. 2º Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública, sociedade de economia mista ou serviço social autônomo, nos termos de suas respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo acrescida de percentual da retribuição do cargo em comissão, de direção ou de gerência, a entidade cessionária ou o serviço social autônomo efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou pela entidade de origem. Caso o servidor federal tenha sido cedido para uma empresa pública, para uma sociedade de economia mista ou para um serviço social autônomo, deverá a entidade, como regra, ser a responsável pelo pagamento dele. Contudo, caso o agente estatal opte pela remuneração do cargo efetivo (aquele que exercia antes da cessão) ou, ainda, pela remuneração do cargo acrescida de parcela da retribuição pelo exercício do cargo em comissão, deverá a entidade cessionária ou o serviço social autônomo (quem recebeu o servidor) reembolsar os cofres públicos da União pelos gastos efetuados com a remuneração do servidor.

3) Página 219 Alterar conforme abaixo: - Demissão ou destituição de cargo em comissão implicando impossibilidade de retornar ao serviço público federal indefinidamente (...) b) incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; (Substituir por improbidade administrativa ) 4) Término da vigência da Medida Provisória 689, de 2015. Página 277/278 - Aqui, incluir o 2º (que antes estava revogado e voltou a vigorar) e alterar o 3º, ambos do artigo 183 da Lei 8.112. 2º O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito à remuneração, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdência social no exterior, terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhes assistindo, neste período, os benefícios do mencionado regime de previdência. Se o servidor estiver afastado ou licenciado do cargo efetivo onde desempenha as suas atribuições, ou então servindo em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, teremos a suspensão, durante o período do afastamento ou da licença, da vinculação ao Plano de Seguridade Social estabelecido pela Lei 8.112. Neste período, o servidor não fará jus a nenhum tipo de benefício estabelecido no regime de previdência e assegurado aos demais servidores públicos federais. Ocorrendo o término da licença ou do afastamento, o servidor licenciado ou afastado, ao retornar para o desempenho de suas atividades funcionais, reestabelece o seu vínculo com o Plano de Seguridade Social anteriormente mantido. 3º Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração a manutenção da vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.

4º O recolhimento de que trata o 3º deve ser efetuado até o segundo dia útil após a data do pagamento das remunerações dos servidores públicos, aplicando-se os procedimentos de cobrança e execução dos tributos federais quando não recolhidas na data de vencimento. Caso o servidor público federal seja licenciado ou afastado sem remuneração, o seu tempo de serviço, como regra, apenas será contado para efeito de aposentadoria e disponibilidade, devendo ele, para tal, contribuir mensalmente com as parcelas de natureza previdenciária. Nesta situação, como regra, não terá direito aos benefícios elencados pelo estatuto federal. Contudo, caso seja desejo do servidor permanecer com a manutenção dos benefícios em questão, deverá ele contribuir, mensalmente, com o mesmo percentual devido aos servidores da ativa. Adicionalmente, deverá contribuir com a parcela que seria devida pela União caso estivesse em exercício. Ambas as contribuições deverão ser efetuadas até o segundo dia útil posterior à data do pagamento da remuneração dos servidores públicos. Em caso de inadimplência, poderão ser adotados os mesmos procedimentos destinados à cobrança dos tributos federais. Exemplificando No âmbito da União, duas são as contribuições previdenciárias devidas quando o servidor público estiver em exercício: a) Contribuição dos servidores, que é descontada, mensalmente, da remuneração dos agentes públicos. b) Contribuição patronal, que, no caso dos servidores públicos federais, é custeada pela União. Caso o servidor se licencie ou se afaste sem remuneração, deverá ele, para a manutenção de todos os benefícios previstos no estatuto, pagar, no prazo de até 2 dias úteis após a data em que os servidores da ativa recebem sua remuneração, ambas as contribuições (dos servidores e patronal). 5) Edição da Lei Complementar 152, de 2015, que estabelece os 75 anos como a data-limite para a aposentadoria compulsória. Página 282/283: Alterar o comentário, conforme abaixo. Art. 186. O servidor será aposentado: I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional

ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos; II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço; III - voluntariamente: a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) se mulher, com proventos integrais; b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério se professor, e 25 (vinte e cinco) se professora, com proventos integrais; c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo; d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. Três são as formas de aposentadoria do servidor público: a) compulsoriamente; b) voluntariamente; c) por invalidez permanente. A aposentadoria compulsória ocorre quando o servidor público atinge a idade-limite para permanecer em exercício no serviço público. Antes da entrada da Emenda Constitucional nº 88, ocorrida em 2015, a idade em que a aposentadoria compulsória ocorria era aos 70 anos de idade. Com a mencionada emenda, passamos a contar com a possibilidade de lei complementar estabelecer o prazo de 75 anos para a aposentadoria compulsória. Vejamos o mencionado texto constitucional, já com as alterações promovidas pela EC 88/2015 (art. 40, 1º, II): II compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; Trata-se o artigo exposto de uma norma constitucional de eficácia limitada, carecendo de lei complementar para a sua regulamentação. Neste sentido, importante frisar que a competência para a edição da mencionada lei é do Congresso Nacional, uma vez que o STF possui entendimento consolidado no sentido de que cabe à União legislar sobre a previdência dos servidores públicos, conforme se observa, por exemplo, da leitura do Mandado de Injunção 1898: A Corte firmou entendimento no sentido de que a competência concorrente para legislar sobre previdência dos servidores

públicos não afasta a necessidade da edição de norma regulamentadora de caráter nacional, cuja competência é da União. Fazendo uso de sua competência, o Congresso Nacional editou a Lei Complementar 152, de 3 de dezembro de 2015, que passou a estabelecer que a aposentadoria compulsória dos agentes públicos abaixo relacionados ocorrerá, obrigatoriamente, aos 75 anos: a) os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; b) os membros do Poder Judiciário; c) os membros do Ministério Público; d) os membros das Defensorias Públicas; e) os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. A aposentadoria por invalidez ocorre nas situações em que o servidor público é considerado inválido, em caráter permanente, para o exercício da função pública. Como regra, tal forma de aposentadoria acarretará para o servidor o direito ao recebimento de proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Caso, no entanto, ele tenha sido considerado inválido em virtude de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, seus proventos serão integrais, de forma que os valores a serem recebidos a título de aposentadoria serão os mesmos que recebia, até então, no desempenho de suas atividades. A aposentadoria voluntária será concedida quando o servidor público atender a uma série de condições estabelecidas na Constituição Federal, sendo elas: 1. Tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público; 2. Tempo mínimo de 5 anos no cargo público em que se dará a aposentadoria; 3. Tempo de idade e contribuição, sendo:

a) Sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher. Para os professores que comprovem, exclusivamente, tempo de efetivo exercício, nas funções de magistério, dedicados ao ensino fundamental e médio, os limites de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos. Nestas hipóteses, a aposentadoria ocorrerá com proventos integrais. b) Sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Nesta situação, a aposentadoria ocorrerá com proventos proporcionais. Aposentadoria voluntária integral Mínimo de 10 anos de exercício no serviço público Mínimo de 5 anos no cargo em que ocorrerá a aposentadoria Homens: 60 anos de idade e 35 de contribuição Mulheres: 55 anos de idade e 30 de contribuição Aposentadoria voluntária proporcional Mínimo de 10 anos de exercício no serviço público Mínimo de 5 anos no cargo em que ocorrerá a aposentadoria Homens: 65 anos de idade Mulheres: 60 anos de idade Homem professor: 55 anos de idade e 30 de contribuição Mulher professora: 50 anos de idade e 25 de contribuição 6) Edição de Decreto 8.737, de 2016, estabelecendo o prazo de 15 dias para a Licença Paternidade. Página 295/296 Alterar todo o comentário, conforme abaixo, e substituir o gráfico ao final. 2.5. Licença à Gestante, à Adotante e Licença-Paternidade Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. 1 o A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica. 2 o No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

3 o No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício. 4 o No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. Art. 208. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos. Art. 209. Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora. Art. 210. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada. Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias. A licença à gestante e a licença-paternidade tratam-se de direitos sociais estendidos aos servidores públicos. Regulamentando o tema, a Lei 8.112 estabelece, em seu artigo 211, que será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. Tal licença poderá ser usufruída a partir do primeiro dia do nono mês de gestação, podendo ser antecipada por prescrição médica. Caso ocorra o nascimento prematuro, a licença inicia-se, imediatamente, a partir da data do parto. Por fim, em caso de natimorto, o prazo da licença será de 30 dias, após o qual a servidora será submetida a exame médico para verificar a sua condição. Sendo declarada apta, retornará ao serviço público. No caso de adoção ou de guarda judicial, a servidora terá direito à licença à adotante, que terá o seu prazo de duração em razão da idade das crianças adotadas: Caso a criança adotada tenha até 1 ano de idade, o prazo da licença será de 90 dias; Caso a criança tenha mais de 1 ano de idade, o prazo da licença será de 30 dias. No que se refere à licença-paternidade, os servidores públicos federais tinham direito, inicialmente, ao prazo de 5 dias. Em 2016, no entanto, tivemos a edição do Decreto 8.737, que estabeleceu a prorrogação do prazo da licença-paternidade por mais 15 dias, gerando ao servidor uma licença total de 20 dias.

Vejamos a redação do artigo 2º do Decreto 8.737: Art. 2º A prorrogação da licença-paternidade será concedida ao servidor público que requeira o benefício no prazo de dois dias úteis após o nascimento ou a adoção e terá duração de quinze dias, além dos cinco dias concedidos pelo art. 208 da Lei nº 8.112, de 1990. Desta forma, todos os servidores públicos federais possuem direito, nos dias atuais, à licençapaternidade de 20 dias.