GEOGRAFIA 10 QUALIDADE DE VIDA E ALGUNS INDICADORES

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Transcrição:

GEOGRAFIA 10 QUALIDADE DE VIDA E ALGUNS INDICADORES

10 QUALIDADE DE VIDA E ALGUNS INDICADORES O conceito de qualidade de vida é aquele utilizado para determinar o nível de ingresso e comodidade que uma pessoa, um grupo familiar ou uma comunidade possuem em um momento e espaço específico. Assim, esse conceito tem a ver em um sentido com questões estatísticas (isto é, estabelecer o nível de qualidade de vida das populações através da observação de dados específicos e quantificáveis) assim como com uma questão espiritual ou emotiva que se estabelece a partir da atitude que cada pessoa ou cada comunidade tem para enfrentar o fenômeno da vida. Quando falamos de qualidade de vida, seja de uma pessoa, de um grupo de pessoas ou até mesmo de animais, referimos a todos aqueles elementos que fazem que essa vida seja digna, cômoda, agradável e satisfatória. No caso dos seres humanos, os elementos que contam com uma qualidade de vida podem ser emotivos como também materiais ou culturais. Neste sentido, a qualidade de vida de uma pessoa é dada em primeiro termo pela possibilidade de viver de maneira agradável com seus pares, principalmente com o grupo que forma sua família e que lhe dá identidade. Outros elementos que contribuem com a qualidade de vida que são materiais, podem ser, por exemplo, o acesso a uma moradia digna, a serviços como água potável, alimentos e inclusive eletricidade. Todas estas questões obviamente somam para poder determinar a qualidade de vida de uma pessoa. Finalmente, outros elementos que também tem a ver com o estilo de vida que uma pessoa leva, são as possibilidades de ter uma identidade (ou seja, uma nacionalidade), educação, que respeitem seus direitos civis, religiosos e de gênero, não ter que suportar situações de agressão, violência ou xenofobia, discriminação, etc. 10.1 INDICADORES SOCIAIS Indicadores Sociais são estatísticas sobre aspectos da vida de uma nação que, em conjunto, retratam o estado social dessa nação e permitem conhecer o seu nível de desenvolvimento social. Os Indicadores Sociais constituem um sistema, isto é, para que tenham sentido, é preciso que sejam vistos uns em relação aos outros, como elementos de um mesmo conjunto. A escolha dos aspectos que retratam o estado social de uma nação é uma tarefa difícil, porque depende de acordo entre o governo, políticos em geral e a sociedade organizada ( sindicatos, associações de moradores, associações de classe, grupos religiosos, dentre outros) sobre os critérios mais importantes para se fazer esta escolha. Por exemplo, você pode achar que o mais importante para se dizer que um país está se desenvolvendo é a quantidade de exportações que ele realiza; um amigo seu pode achar que o aumento do número de trabalhadores é que indica o progresso da nação. Hoje em dia, porém, como já existe um consenso sobre os critérios de seleção dos aspectos que melhor retratam o estado social de uma nação, já se pode falar de um conjunto mínimo de Indicadores Sociais. Tal conjunto é composto por informações sobre as características da população, sobre a dinâmica demográfica, sobre trabalho e rendimento; sobre saúde, justiça e segurança pública, educação e condições de vida das famílias. Assim temos listado os principais indicadores, os quais, a partir da leitura pode-se fazer um panorama da condição do desenvolvimento de determinado país, estado, cidade ou região. Expectativa de vida (É a média de anos de vida de uma pessoa em determinado país).

Taxa de mortalidade (Corresponde ao número de pessoas que morreram durante o ano). Taxa de mortalidade infantil (Corresponde ao número de crianças que morrem antes de completar 1 ano). Taxa de analfabetismo (Corresponde ao percentual de pessoas que não sabem ler e nem escrever). Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos habitantes. Saúde (Refere-se à qualidade da saúde da população). Alimentação (Refere-se à alimentação mínima que uma pessoa necessita, cerca de 2.500 calorias, e se essa alimentação é balanceada). Condições médico-sanitárias (Acesso a esgoto, água tratada, pavimentação etc.) Qualidade de vida e acesso ao consumo (Correspondem ao número de carros, de computadores, televisores, celulares, acesso à internet entre outros). 10.2 O IDH IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões. No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per capita. Classificação de acordo com o IDH (leva em consideração a classificação, ranking): - 25% de menor IDH - desenvolvimento humano baixo (geralmente países pobres). - 25% acima dos de menor IDH - desenvolvimento humano médio (geralmente países em processo de desenvolvimento). - 25% abaixo dos países de melhor IDH - desenvolvimento humano alto (geralmente países em rápido processo de crescimento econômico - emergentes). - 25% de melhor IDH - desenvolvimento humano muito alto (geralmente países ricos e bem desenvolvidos).

De acordo com dados para 2015 (Pnud de 2016), o IDH do Brasil é 0,754 (79º entre 188 países). Embora apresente deficiências no sistema educacional, o IDH do Brasil é considerado de alto desenvolvimento humano, pois o país vem apresentando bons resultados econômicos e sociais. A expectativa de vida em nosso país também tem aumentado, colaborando para a melhoria do índice nos últimos anos. 10.3 O DESENVOLVIMENTO DESIGUAL NO BRASIL A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos. O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica a mais conhecida é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante. No Brasil, existem vários tipos de desigualdades sociais, no entanto, as desigualdades não se limitam apenas a fatores como cor, posição social e raça, ainda convivemos com as desigualdades regionais, que se referem às desigualdades entre as regiões, entre estados e entre cidades. Podemos tomar como exemplo, levando em conta o panorama da pobreza nos estados, a região Nordeste, nessa região se encontra os estados que possuem maior concentração de pessoas com rendimento de até meio salário. Outra disparidade marcante entre o Centro-sul e o Nordeste está no desenvolvimento humano. O desenvolvimento humano avalia a qualidade de vida de uma população, em nível nacional, estadual e municipal. Tal avaliação requer estudos e cruzamentos de dados estatísticos. Isso pode ser realizado por vários órgãos, públicos ou privados, dependendo do interesse ou abordagem, embora o órgão oficial brasileiro seja o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O primeiro passo é coletar os dados através do censo nacional e, a partir daí, pode-se estabelecer comparações entre os estados.

Uma reflexão importante diante dos aspectos sociais brasileiro é ao vislumbrar a desigualdade na distribuição e concentração de renda.