TREZE (13) INDICAÇÕES PARA DIVULGAR A CULTURA MILITAR (*)

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Transcrição:

TREZE (13) INDICAÇÕES PARA DIVULGAR A CULTURA MILITAR (*) (*) Este ensaio educacional sem o rigor acadêmico contém um modelo experimental de trabalho escolar, fruto de um conjunto de experiências realizadas pelo autor, como um hobby, nada mais... O ensaio associa a parte dissertativa (escrita) com a parte expositiva (iconográfica), na esperança de incentivar a produção de trabalhos disciplinares conclusivos focados no lado belo da Arquitetura Militar. O projeto digital EDUCAÇÃO PATRIMONIAL_ Fortes, fortalezas e integração nacional está disponível nos portais da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, da Universidade Católica de Santos e do International Scientific Committe on Fortifications and Military Heritage (members-publications): www.ahimtb.org.br www.unisantos.br/fortifications https://web.icofort.org/members-publications/c/0/i/8237144/elcio-secomandi A porta de entrada para estes portais é o website de professor emérito da Unisantos (autor do projeto educacional): www.secomandi.com.br A versão para o idioma Inglês é de autoria do professor de História Coronel de Artilharia R1, Igor Boechat, um dos apoiadores deste projeto educacional. O projeto digital EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, Fortalezas e Integração Nacional foi apresentado em 2017 no I Simpósio ICOMOS/BRAIL com foco no modelo Dissertativo/Expositivo tradicional: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. O referido modelo tem por objetivo oferecer orientação aos jovens sobre a elaboração de dissertações e/ou teses acadêmicas. Encontra-se disponível no website educacional: www.secomandi.com.br/dissertacoes 1

Em abril de 2018, no II Simpósio ICOMOS/BRASIL, o projeto digital foi complementado com o tema TREZE (13) INDICAÇÕES PARA DIVULGAR A CULTURA MILITAR, tendo como objetivo compartilhar o lado belo da Arquitetura Militar que permeia o vasto perímetro do Brasil. Encontra-se disponível nos portais indicados e na aba: www.secomandi.com.br/indicacoes No segundo semestre de 2018, uma versão atualizada do projeto digital será apresentada no X Encontro dos Integrantes do Sistema Cultural do Exército Brasileiro, no Comando Militar do Sudeste, São Paulo, e no III Simpósio Nacional de História 2

Militar, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, Rio de Janeiro, dentre outas instituições que se preocupam com a preservação da nossa História pelo seu perfil militar colonial. 1 Website educacional O website educacional www.secomandi.com.br, dedicado exclusivamente ao projeto digital EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, fortalezas e integração nacional, tem o formato iconográfico focado no lado belo da Arquitetura Militar e possui domínio público registrado na Biblioteca Nacional. Tal formatação dinâmica e adaptada para consultas em celulares e outros equipamentos eletrônicos permite atualizações periódicas, assemelhando-se a um diário eletrônico de bordo, com programação desenvolvida pela Webnets Soluções Ltda Me, hospedeira do projeto educacional. 3

Todas as publicações disponíveis no website, acessadas por meio de ícones na página inicial, estão em PDFs agrupados por páginas ou capítulos para consultas rápidas e/ou e atualizações periódicas. O autor espera, assim, estar repassando aos mais jovens algumas experiências educacionais vividas na área acadêmica como instrutor de três escolas de pós-graduação do Exército (EsAO- Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, CEP- Centro de Estudos de Pessoal do Exército e ECEME Escola de Comando e Estado-Maior do Exército) e professor titular de Planejamento Estratégico na Universidade Católica de Santos, com 25 anos de atuação no magistério superior. 4

2 Modelo Dissertativo/Expositivo O modelo dissertativo/expositivo - apresentado no I Simpósio ICOMOS/BRASIL (2017) - surgiu de uma consulta ao Google, no dia 25/05/2017, às 06h00, com nada menos que 7.980.000 resultados para a palavra dissertação. O modelo está no formato dissertativo-expositivo - introdução (tese), desenvolvimento (antítese) e conclusão (nova tese) utilizado em apresentações monográficas: seminários, congressos, concursos públicos e trabalhos educacionais, tipo TCC ou dissertação de pós-graduação. Está disponível na aba: www.secomandi.com.br/dissertacoes. 5

3. Portais / Links O projeto digital tem apoio cultural de diversas instituições educacionais e culturais, as quais disponibilizam os temas propostos em seus portais, sem qualquer vinculação formal. No portal da Universidade Católica de Santos o projeto EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, fortalezas e integração nacional está na aba: www.unisantos.br/fortifications No portal da Academia de História Militar Terrestre do Brasil: www.ahimtb.org.br, aba Academia Virtual Visconde de São Leopoldo No Portal do International Scientific Committee on Fortifications and Military Heritage: https://web.icofort.org/members-publications/c/0/i/8237144/elciosecomandi No portal da Universidade Federal de Santa Catarina, aba Fortalezas.org: http://fortalezas.org/index.php?ct=bibliografia&id_bibliografia=2716 No portal da Universidade Federal do Rio de Janeiro / COPPE: http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/index.php/caderno/article/view/905/370 6

4. Publicações Entre 2003 e 2017 o autor produziu alguns livros, livretes e outros ensaios relacionados com as fortificações coloniais de defesa do Porto de Santos. Estas publicações, relacionadas com a Arquitetura Militar, estão disponível no portal da UniSantos www.unisantos.br/fortifications e nos portais indicados acima. O arquiteto do IPHAN/SP, Victor Hugo Mori, por exemplo, permitiu divulgar no website educacional de professor a versão digital do livro ARQUITETURA MILITAR Um Panorama a Partir do Porto de Santos: www.secomandi.com.br/arquiteturamilitar 7

5. Palestras Em 2004, na Universidad de Santiago de Compostela/Es, o autor teve a oportunidade de divulgar a rica história da Fortaleza de Santo Amaro, Guarujá, SP, e sua origem espanhola, dando início uma série de palestras sobre Educação Patrimonial. Por mais de uma década foram realizadas gratuitamente inúmeras palestras motivacionais sobre Arquitetura Militar colonial. O ano de 2017 foi o mais significativo, com palestras em Resende (AHIMTB), Belo Horizonte (ICOMOS/Brasil), Niterói (DPHCEx), Barcelona (Castillo Montjuïc), San Sebastian (CHACH), Santos (Museu Pelé), Guarujá (Fortaleza da Barra) e Rio de Janeiro (ICOFORT/ Brasil). 8

No primeiro semestre de 2018 realizou uma exposição iconográfica na abertura das comemorações dos 486 anos da fundação de São Vicente (26/01/18), na Casa Martim Afonso. Neste mesmo período, realizou palestra no auditório da OAB/Santos (03/04/18), na qual o autor teve a honra de dividir a apresentação do tema com o Exmo Sr Gen Maurilio Miranda Neto Ribeiro, DD Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea Forte dos Andradas, Guarujá, SP. Proferiu, em seguida, a palestra de abertura da 16ª Semana Nacional de Museus e em dois encontros de trabalho dos alunos de Arquitetura da UniSantos, na Fortaleza de Santo Amaro. Durante a visita técnica do IPHAN às fortificações indicadas para o Patrimônio Cultural da Humanidade, discorreu sobre o projeto educacional no salão de eventos da Fortaleza de Santo Amaro. No final de 1º semestre de 2018, após participar da visita técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) à Fortaleza de Santo Amaro e ao Forte São João (18 de junho) e do encontro para a apresentação das candidaturas ao Patrimônio Mundial, na sede do IPHAN/SP (19 e 20 de junho), o autor foi honrado com a indicação da Academia de História Militar Terrestre do Brasil para atuar do Comitê de Preparação do Dossiê sobre as fortificações do Estado de São Paulo para a candidatura do bem seriado Conjunto de Fortificações Brasileiras para a lista indicativa do Patrimônio Mundial da Unesco : http://whc.unesco.org/en/tentativelists/5997/ 9

O 2º semestre de 2018 inicia-se promissor, com palestras previstas em Hechuan, China (International Academic Conference), DPHCEx/CMSE (Encontro Anual da Diretoria do Patrimônio Histórico de Cultural do Exército), SNHM/ECEME (Simpósio Nacional de História Militar) e ADESG/SP (conferência na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra / São Paulo). 6. Seminários Dois seminários internacionais sobre fortificações merecem destaque: 10

1) o Encontro Anual do International Scientific Committe on Fortifications (ICOFORT/BRASIL 2017), no Forte Duque de Caxias, RJ: https://www.icofortbrasil.org/ Reproduzir vídeo / Sessão II 2) e o seminário anual do Centro de Estudos de Arquitetura Militar de Almeida (CEAMA), Almeida, Portugal (2014, 2015 e 2016), não só pela grandeza do evento cultural como também pelo destaque que se dá à participação do patrono na nossa Independência na Batalha do Rio Côa (1810). 7. Encanações 11

No ano de 2015 foi realizada, com enorme sucesso, a encenação da parte marítima da epopeia de Estácio de Sá na fundação da Cidade do Rio de Janeiro (1565). A encenação marítima contou com cinco caravelas dos nossos dias, mesmo número de navios da frota de Estácio de Sá, saindo de Bertioga, SP, rumo à Baía de Guanabara, RJ. O percurso marítimo foi realizado em duas etapas dois finais de semana chegando ao Rio de Janeiro no dia 01/03/15. Para esta encenação foi produzido um livrete tendo como coautora a saudosa Profa. Dra. Clotilde Paul ora disponível no website: www.secomandi.com.br/arquitetura/pdf/sjoao/sao-joao.pdf e no vídeo que encerra esta apresentação: www.secomandi.com.br/indicacoes. http://www.abvc.com.br/evento.asp?idev=87 Na chegada ao Rio de Janeiro as caravelas dos nossos dias, da Associação Brasileira dos Velejadores de Cruzeiro, foram recebidas pelo navio escola Cisne Branco, da Marinha do Brasil, com salvas de artilharia naval, em resposta à salva de canhões desdobrados na praia da Fortaleza de São João. O evento histórico-cultural marcou a abertura das comemorações dos 450 anos da fundação da cidade do Rio de Janeiro. 12

8. Pesquisas A maioria das pesquisas realizadas como um hobby, está focada no sistema defensivo do Porto de Santos e sua evolução ao longo do século XVI ao século XX. O sistema defensivo do período colonial foi montado em três linhas duplas de fortificações, indicadas no mapa acima, complementado pela Casa do Trem Bélico, primeira organização logística da região portuária de Santos. 13

No século XX o sistema colonial foi substituído por duas fortificações republicanas Fortaleza de Itaipu e Forte dos Andradas, as quais ainda hoje hospedam o Comando Geral da Artilharia Antiaérea no Brasil e uma de suas unidades operacionais. Mas, o foco central deste relato está direcionado à rica história da Fortaleza de Santo Amaro, primeiro projeto arquitetônico de Bautista Antonelli nas Américas. Pela grandeza das obras da família Antonelli, a Associação Amigos do Castillo Montjuïc, Barcelona, Es, disponibiliza a exposição temática que está no portal: https://www.castillomontjuic.com/exposicion-virtual/ 14

Santo Amaro da Barra Grande, de origem espanhola, é uma das poucas fortificações que possui uma certificação de nascimento, depositada no Archivo General de Indias, Sevilha, Es. Breve histórico sobre a importância desta fortificação na defesa do Porto de Santos, desde o século XVI ao início do século XX, está disponível no portal da Academia de História Militar Terrestre do Brasil www.ahimtb.org.br na aba da Academia Virtual Visconde de São Leopoldo e no portal da Universidade Católica de Santos, na aba: www.unisantos.br/fortifications. 15

9. Exemplo de restauro A Fortaleza de Santo Amaro ressurgiu das cinzas no final do século XX, por ação conjunto de diversas instituições. No início do século XXI com suas rústicas muralhas de pedras, pintadas de branco e expostas ao sol do entardecer, passaram a ser visíveis de qualquer praia da Baia de Santos. O projeto de restauração levou décadas para ser aprovado, tal era a situação deplorável das ruínas, por pouco irrecuperável. O arquiteto Lucio Costa, que atuou na construção de Brasília, obedeceu a Carta de Veneza, 1964, deixando visível a marca do nosso tempo. 16

As principais marcas do nosso tempo : 1) o painel de Manabu Mabe ocupando toda a parede principal da antiga capela, restaurada no final do século XX. 2) as ruinas cobertas com uma enorme estrutura metálica, apoiada nos extremos do pavilhão central, sem interferência nas paredes históricas. 17

O IPHAN/SP, a Prefeitura de Guarujá, a Sociedade Visconde de São Leopoldo e a Universidade Católica de Santos, foram as patrocinadoras desta fantástica ação de resgate patrimonial. Hoje a Fortaleza abriga o Museu Histórico de Guarujá. O livrete em três idiomas: www.secomandi.com.br/fortalezadabarra contém breve histórico iconográfico sobre a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande e o processo de restauro do mais expressivo conjunto arquitetônico-militar do Estado de São Paulo (final do Século XX). Historia magistral vitae. Cícero (106-43 ac). 18

10. Exposições iconográficas Diversas exposições iconográficas foram realizadas em ambientes apropriados, com o propósito de incentivar o Turismo Militar na Região Metropolitana da Baixada Santista. A primeira exposição com este propósito ocorreu em 2014, no saguão de entrada do Fórum da Justiça Federal, em Santos, SP. https://www.youtube.com/watch?v=rsjbbvuieqq&feature=youtu.be 19

Outas exposições iconográficas sobre as fortificações de defesa do Porto de Santos e demais fortificações indicadas para o Patrimônio Mundial estão disponíveis na Fortaleza de Santo Amaro, no Forte São João, no Forte dos Andradas e na Casa do Trem Bélico. 11. Viagens de Estudos Na viagem de estudos à Espanha em 2017, o autor visitou as principais fortificações da família Antonelli na região da Catalunha; na mesma viagem participou do II CHACH - Congreso Internacional Hispanoamericano -, em San Sebastian. 20

A montagem fotográfica a segui contém as principais fortificações da Família Antonelli, disponíveis no portal da Associação Amigos do Castillo Montjuic, Es: https://www.castillomontjuic.com/exposicion-virtual/. 21

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12. Indicações / UNESCO Com o propósito de divulgar a inclusão de dezenove (19) fortificações coloniais do Brasil na Lista Indicativa da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para titulação como Patrimônio Mundial, prevista para o período 2020/2025, diversas atividades estão sendo realizadas na área da Educação Patrimonial. As reproduções iconográficas a seguir foram compostas com fotos das capas das revistas DaCultura: www.funceb.org.br/revista.asp 25

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Este ensaio iconográfico está, portanto, direcionado para um conjunto de ações educativas relacionadas com o nosso patrimônio histórico-cultural, buscando alcançar pessoas que se reúnem para construir e dividir novos conhecimentos, investigar para conhecer melhor, entender e transformar a realidade que nos cerca (IPHAN). Dentre estas ações educativas está o desenvolvimento do Turismo Militar, como ocorre mundo afora. 13. Turismo Militar 30

O aproveitamento turístico-cultural das fortificações coloniais que permeiam o vasto perímetro da América de origem portuguesa está sendo desenvolvido com muita eficiência por diversas organizações públicas e privadas, responsáveis pela administração desses invólucros arquitetônicos de origem militar. O projeto de aproveitamento turístico das fortificações de defesa do Porto de Santos foi lançado em 2004 pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Agência Metropolitana da Baixada Santista, conforme consta do portal indicado abaixo e do livro que serviu de base para a produção do Guia do Circuito dos Fortes: http://www.agem.sp.gov.br/midia/guia-circuito-dos-fortes.pdf www.unisantos.br/circuitofortes Um exemplo de administração compartilhada As fortificações de defesa do Porto de Santos foram construídas nos séculos XVI, XVIII e XX e hoje podem ser consideradas como exemplo de administração compartilhada: o Forte São João, a Fortaleza de Santo Amaro e a Casa do Trem Bélico são administradas respectivamente pelas prefeituras de Bertioga, Guarujá e Santos; a área do antigo Forte Augusto, pelo Governo de Estado de São Paulo; a Fortaleza de Itapema, pela Receita Federal e as ruínas do antigo Forte São Luiz/São Felipe, pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional. As fortificações do Século XX são administradas pelo Exército Brasileiro: O Forte dos Andradas hospeda o Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, como unidades subordinadas em vários estados do Brasil; a Fortaleza de Itaipu hospeda o 2º Grupo de Artilharia Antiaérea. 31

Esta administração diversificada, embora exemplar, tem dificultado a aplicação integrada do Circuito dos Fortes, criando em 2004, mas não impede o crescimento de visitações pontuais, com normas específicas para cada uma das fortificações. Agradecimentos Aos responsáveis, por muito anos, pelo restauro e conservação do Forte São João, da Fortaleza de Santo Amaro e da Casa do Trem Bélico, em especial ao arquiteto do IPHAN/SP, Victor Hugo Mori, autor do livro PORTO DE SANTOS: Um Panorama a Partir do Porto de Santos, editado em 2003, pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, com apoio institucional da Fundação Cultural Exército Brasileiro. O livro acima indicado encontra-se disponível no website do autor deste projeto educacional: www.secomandi.com.br/arquiteturamilitar Ao amigo, Cel R1 Igor Boechat, pelo apoio na versão deste texto educacional para o idioma Inglês e pela divulgação desta área do saber acadêmico entre os jovens estudantes da Associação Educacional Cruz Azul. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Wilma Therezinha Fernandes de. Presença da Engenharia e Arquitetura na Baixada Santista. S. Paulo: Nobel, 2001. BARRETO, Anibal. Fortificações do Brasil. Rio de Janeiro: Bibliex, 1958. 32

COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. O Porto de Santos e sua história. Santos: Editora Documentação Brasileira, 1986. DOCUMENTOS INTERESSANTES PARA A HISTÓRIA DE SÃO PAULO. Plano de Defesa da Capitania de São Paulo, dez 1800. Arquivo do Estado de São Paulo. VLII, p. 178 CASTRO, Adler Homero da Fonseca. Muralhas de pedra, Canhões de Bronze, Homens de Ferro. Fortificações do Brasil de 1504 a 2006. Rio de Janeiro: Fundação Cultural Exército Brasileiro. ESTADO- MAIOR DO EXÉRCITO (EME). História do Exército Brasileiro: Perfil Militar de um Povo. Brasília: Fundação IBGE, 1972. 104 FERREIRA, Arnaldo Medeiros. Major-General do Exército Português. Fortificações Portuguesas no Brasil. Lisboa: ELD/Círculo de Eleitores, 2004. FRIGÉRIO, Angela Maria G., ANDRADE, Therezinha F. de OLIVEIRA e Yza Fava. SANTOS Um encontro com a História e a Geografia. Santos: Editora Leopoldianum, 1992. MABE, Yoshime e MORI, Victor Hugo. Vento Vermelho. Folder produzido pelo IPHAN, para inauguração do painel de Manabu Mabe. São Paulo: IPHAN, 1998. MADRE DE DEUS, Frei Gaspar. Memórias para a História da Capitania de São Vicente. São Paulo: Martins, 1953. MORI, Victor Hugo. Arquitetura Militar: Um Panorama Histórico a Partir do Porto de Santos. S. Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/Fundação Cultural Exército Brasileiro, 2003. MUNIZ JUNIOR, J. Fortes e Fortificações do Litoral Santista. Santos: Obra do autor, 1982. Os créditos de imagens e outras referências bibliográficas estão disponíveis nas diversas publicações digitais indicadas neste ensaio e nos portais e website indicados ao longo deste texto educacional. Para saber mais: www.unisantos.br/fortifications www.ahimtb.org.br www.secomandi.com.br Elcio Rogerio Secomandi ersecomandi@gmail.com 33