Preparatório EsPCEx História Geral Aula 20 - O mundo no auge da Guerra Fria A reconstrução da Europa e Japão Guerra da Coréia, Vietnã e os conflitos árabe-israelenses A descolonização afro-asiática
A Nova Ordem Internacional (I) Bipolaridade Estados capitalistas (Liderança dos EUA) Subordinação econômica e ideológica Brasil (1964); Chile (1973); Nicarágua (1981) Estados comunistas (Liderança da URSS) Imposição regimes subalternos Alemanha Oriental; Bulgária; Hungria; Polônia; Tchecoslováquia
A Nova Ordem Internacional (II) Doutrina Truman e a Cortina de Ferro Conferência de Potsdam Discussão sobre a divisão da Alemanha 4 zonas de influência República Federal Alemã (capitalista) RFA: Alemanha Ocidental (EUA, FRA e ING) República Democrática Alemã (socialista) RDA: Alemanha Oriental (URSS)
A Nova Ordem Internacional (III) 1946: Cortina de Ferro Isolamento político e econômico Controle da URSS 1947: Doutrina Truman Política antissoviética e anticomunista Plano Marshall e Plano Colombo 1949: Comecon Integração econômica das nações do Leste Europeu Impedimento do avanço do Plano Marshall
Guerra Fria. Guerras Quentes (I) 1949: Criação da OTAN Pacto militar contra "ameaça soviética" 1949 no lado soviético Agosto: soviéticos testam bomba atômica Outubro: Revolução comunista na China 1955: Pacto de Varsóvia Equivalente comunista à OTAN, sem participação da Iugoslávia 1961: Construção do Muro de Berlim
Guerra Fria. Guerras Quentes (I) 1950-1953: A Guerra da Coreia Interferência direta dos EUA e da URSS 3 milhões de mortos Conflito ainda "ativo" Paralelo 38 Norte: Divisão da Coreia Coreia do Norte: Comunista Coreia do Sul: Capitalista Relógio do Juízo Final chega às 23:58
Guerra Fria. Guerras Quentes (II) 1950-1960: Corrida Armamentista Imagem de um apocalipse nuclear e paranoia coletiva 1962: Cuba e a Crise dos Mísseis 1959: Revolução Cubana. Aproximação com a URSS 1962: URSS instalam mísseis em Cuba. EUA decretam bloqueio à Cuba 1961: EUA instalam mísseis na Turquia Conflito nuclear "iminente. Histeria coletiva, principalmente nos EUA Acordo de retirada dos mísseis (Turquia e Cuba) Enfraquecimento e queda de Khrushchov na URSS
A Guerra do Vietnã (I) Vietnã no contexto da GF 1954: descolonização e divisão da Indochina Vietnã do Norte: comunista Vietnã do Sul: capitalista Divisão valeria até eleições de 1956 Conflito entre Norte e Sul começa em 1955
A Guerra do Vietnã (II) A "declaração" e a guerra EUA apoiam o Vietnã do Sul até 1965: Armas, recursos e suporte técnico 1965: Marinha americana é bombardeada. Congresso autoriza envio tropas ao Vietnã Vietcongs e a ofensiva do Tet 1968: vietcongs avançam sobre o Sul Embaixada americana em Saigon ocupada Desgaste EUA Final do conflito EUA sofrem derrotas sucessivas Protestos domésticos contra a Guerra 1973: EUA se retiram. 1975: Conflito se encerra.
O colapso da URSS (I) Os custos da Guerra Fria Área militar com alta demanda Produção comprometida Descontentamento população Os motivos do colapso Atraso forças produtivas Falta mobilidade política e cultural Desgastes material e moral de tropas
O colapso da URSS (II) Gorbachev e o processo de abertura Glasnost: "transparência" Liberdade de expressão e transparência política Perestroika: "reconstrução" Reestruturação econômica Reorientação gastos públicos Substituição economia planificada pela de mercado Desmonte do "socialismo real" Os eventos finais 1989: Queda do Muro de Berlim 1991: Extinção da URSS
Conflito árabe-israelense (I) O movimento sionista Final do século XIX, Europa Defesa da reunião do povo judeu num lar judaico Formação de um Estado Judeu Palestina: ancestrais dos judeus (povo hebreu) Theodor Herzl (1860-1904) Jornalista austríaco fundador do Sionismo
Conflito árabe-israelense (II) Criação de Israel (1948) Judeus iniciam aquisição de terras na Palestina Perseguição nazista intensifica migração Opinião pública mundial a favor do sionismo no pós 2ª Guerra Mundial Novembro/1947: ONU aprova a criação do Estado Judaico e também do Palestino Maio/1948: David Ben Gurion, líder judeu, proclama a criação do Estado de Israel
Conflito árabe-israelense (III) 1948-1949: Guerra Árabe-Israelense (ou Guerra de Independência) Egito, Síria, Líbano, Iraque e Transjordânia (atual Jordânia) atacaram Israel. A vitória de Israel ampliou seus territórios, anexando Jerusalém Ocidental e novas áreas no centro, nordeste e sudoeste. A Transjordânia conquistou a Cisjordânia e o Egito, a Faixa de Gaza.
Conflito árabe-israelense (IV) 1967: Guerra dos Seis Dias Israel avançou e conquistou as Colinas de Golã (Síria), Cisjordânia, Jerusalém Oriental (Jordânia) e a Península do Sinai (Egito). A Península do Sinai só foi devolvida ao Egito em 1979, nas negociações de Camp David. A Organização para Libertação da Palestina (OLP) é criada, após o conflito árabe-israelense virar uma questão global.
Conflito árabe-israelense (V) 1973: Guerra do Yom Kippur Ofensiva dos países árabes derrotados na Guerra dos Seis Dias em uma tentativa de reaver os territórios perdidos. Israel venceu novamente, apesar do grande número de baixas. Em resposta, os países árabes membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) deflagraram a 1ª crise do petróleo.
Conflito árabe-israelense (VI) Extensão do território israelense após a Guerra do Yom Kippur (1974)
Descolonização afro-asiática Causas das independências Movimentos emancipacionistas e nacionalistas Crise econômica europeia no pós 2ª GM Consciência anticolonialista e anti-imperialista Guerra Fria Criação da ONU. Princípio de autodeterminação
A Conferência de Bandung Abril/1955, Indonésia Organização política dos países do Terceiro Mundo recém independentes Pontos da Conferência 1. Rejeição à divisão mundial nos blocos socialista e capitalista (política de não alinhamento) 2. Condenação do racismo e corrida armamentista 3. Direito de autodeterminação política (rejeição do colonialismo e neocolonialismo Também chamada de Conferência dos países nãoalinhados
As formas de ruptura O processo de ruptura imperialista ocorreu de 2 formas: 1. Ruptura pacífica Acordos entre colônia e metrópole. Reconhecimento formal da emancipação política Tentativa manutenção laços econômicos 2. Ruptura violenta Conflito armado entre tropas locais e metropolitanas Independência transformada em luta antiimperialista e de construção socialista
Independências na Ásia (I) A independência da Indochina Território originalmente francês, ocupado pelo Japão na 2ª Guerra Mundial FRA tenta recuperar domínio local, sofrendo resistência de movimentos nacionalistas Guerra da Indochina (1946-1954) Ho Chi Minh, líder do Vietminh, se destaca no movimento de libertação Acordo internacional: divisão da Indochina em três países (Vietnã, Laos e Camboja)
Independências na Ásia (I) A independência da Índia Incorporada ao Império Britânico no século XIX como a Joia da Coroa A desobediência civil Na 1ª GM os indianos receberam promessas de maior autonomia, caso lutassem o conflito pela ING Apesar de algumas concessões a ING manteve a dominação colonial e aumentou a repressão Ghandi, principal líder da independência, adota a tática da não-violência ativa e desobediência civil
Independências na Ásia (I) A independência da Índia Índia, Paquistão e Bangladesh Havia dentro da Índia inglesa um forte grupo de oposição à ING: a Liga Muçulmana A ING aproveita a divergência entre os grupos para retardar a independência do território Em 1947, a Índia Inglesa é dividida em 2 países República da Índia: maioria hindu República do Paquistão (Ocidental e Oriental): maioria muçulmana (em 1972 a porção Oriental se separou e formou um novo país: Bangladesh)
Independências na África (I) Colônias britânicas Gana, Nigéria, Serra Leoa, Quênia e Gâmbia se tornaram independentes através da ruptura pacífica No Quênia a independência foi precedida por violentos conflitos (Revolta dos Mau-Mau) O caso da África do Sul 1948: Implantação do regime de Apartheid 1961: Independência aprovada por referendo (abandono da Commonwealth)
Independências na África (II) Colônias francesas 1960: maioria dos territórios de ocupação francesa são libertos (Camarões, Senegal, Madagáscar, Costa do Marfim e Mauritânia0 O caso da Argélia População de origem francesa era contra a independência. 1954: criação da FLN (Frente de Libertação Nacional) e luta armada 1961: referendo autoriza o presidente francês a negociar a independência, assinada em 1962
Independências na África (III) Colônias belgas Independência de forma não militar (Congo, Ruanda e Burundi) O caso da República Democrática do Congo Conflitos internos violentos entre grupos locais 1960: Patrice Lumumba declara a independência Movimentos separatistas se espalham pelo país e o presidente pede ajuda à ONU, sem sucesso A aproximação com a URSS leva a reação de grupos capitalistas O presidente é preso e executado. Inicia-se a ditadura
Independências na África (IV) Colônias portuguesas Independências retardadas pelo forte controle do regime fascista português A queda do Salazarismo em 1974 (Revolução dos Cravos) abriu caminho para a independência dos territórios portugueses Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Angola.
O mundo no auge da Guerra Fria Reconstrução da Europa e Japão Exame de 1997 Questão 2
O mundo no auge da Guerra Fria Reconstrução da Europa e Japão Exame de 1997 Questão 8
O mundo no auge da Guerra Fria Reconstrução da Europa e Japão Exame de 1997 Questão 8
O mundo no auge da Guerra Fria Reconstrução da Europa e Japão Exame de 2000 Questão 15
O mundo no auge da Guerra Fria Reconstrução da Europa e Japão Exame de 2000 Questão 15
O mundo no auge da Guerra Fria Reconstrução da Europa e Japão Exame de 2012 Questão 35
Guerra da Coreia e Vietnã Conflito árabe-israelense Exame de 1998 Questão 4
Guerra da Coreia e Vietnã Conflito árabe-israelense Exame de 1998 Questão 15
Guerra da Coreia e Vietnã Conflito árabe-israelense Exame de 2011 Questão 16
Guerra da Coreia e Vietnã Conflito árabe-israelense Exame de 2012 Questão 34
Guerra da Coreia e Vietnã Conflito árabe-israelense Exame de 2014 Questão 39
Guerra da Coreia e Vietnã Conflito árabe-israelense Exame de 2017 Questão 42
Descolonização afro-asiática Exame de 2015 Questão 37