REGULAMENTO GERAL DE BENS MÓVEIS, IMÓVEIS E DE SERVIÇOS CAPÍTULO I: DO GRUPO DE CONSÓRCIO, DO BEM OBJETO, DO CONSORCIADO E DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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1 Não há garantia quanto à data em que você será contemplado, pois a contemplação é feita mediante sorteio ou lance.

Transcrição:

REGULAMENTO GERAL DE BENS MÓVEIS, IMÓVEIS E DE SERVIÇOS CAPÍTULO I: DO GRUPO DE CONSÓRCIO, DO BEM OBJETO, DO CONSORCIADO E DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1 - Consórcio é a reunião de pessoas físicas ou jurídicas, em grupo fechado, promovida pela ADMINISTRADORA, com prazo de duração previamente estabelecido para propiciar aos seus integrantes a aquisição de bens móveis, imóveis e serviços, por meio de autofinanciamento. Art. 2 - O grupo de consórcio é uma sociedade de fato constituída por CONSORCIADOS, para os fins indicados no artigo anterior, cujo encerramento ocorrerá quando plenamente atendidos os seus objetivos. 1o - O grupo de consórcio é autônomo e possui patrimônio próprio que não se confunde com os de outros grupos, nem com o da ADMINISTRADORA; 2o - O interesse coletivo do grupo prevalece sobre os interesses individuais do CONSORCIADO; 3o - O grupo de consórcio, por ser sociedade de fato sem personalidade jurídica, conforme o disposto no artigo 3o da Lei 11.795/2008, será representado pela ADMINISTRADORA, em juízo ou fora dele, na defesa dos direitos e interesses coletivamente considerados para o fiel cumprimento dos termos e condições estabelecidos neste instrumento, podendo a mesma nomear procuradores, nos termos do 1o do artigo 3o da Lei 11.795/2008; 4o - As regras gerais de organização, funcionamento e de administração valem uniformemente e obrigam a todas as partes: o GRUPO, o CONSORCIADO individualmente e a ADMINISTRADORA. Art. 3 - O CONSORCIADO é a pessoa física ou jurídica que integra o grupo, assumindo a obrigação de contribuir para o atingimento integral dos objetivos coletivos do grupo. Art. 4 - O grupo será considerado constituído na data da primeira assembléia geral ordinária convocada pela ADMINISTRADORA, observado que a convocação só poderá ser feita após assegurada a viabilidade econômico-financeiro do grupo, que pressupõe a existência de recursos suficientes, na data da primeira assembléia geral ordinária, para a realização do número de contemplações via sorteio previsto contratualmente para o período, considerados os créditos de maior valor do grupo, bem como a verificação da capacidade de pagamento dos proponentes, relativamente às obrigações financeiras assumidas perante o grupo e a ADMINISTRADORA. 1o - O grupo de consórcio terá o prazo de duração estabelecido no contrato de adesão, contado da data de realização da primeira assembléia geral ordinária; 2o - O número máximo de participantes de cada grupo, na data da constituição, será aquele indicado e previsto no Contrato de Adesão;

3o - Ocorrendo a desistência ou exclusão de CONSORCIADOS, o grupo continuará funcionando, sem prejuízo do prazo de duração estipulado no Contrato de adesão; 4o - O grupo deverá ser constituído no prazo de 90 (noventa) dias, contado da assinatura deste instrumento. Caso isso não ocorra, as importâncias pagas serão restituídas a partir do primeiro dia útil seguinte a esse prazo, acrescidas dos rendimentos líquidos provenientes de sua aplicação financeira. Art. 5 - A ADMINISTRADORA, seus sócios, gerentes, diretores e prepostos com função de gestão, somente poderão participar dos grupos sob sua administração desde que não concorram à contemplação e os créditos indicados em suas cotas lhes serão atribuídos após a contemplação de todos os demais CONSORCIADOS, salvo se os demais CONSORCIADOS formalmente admitirem a participação. CAPÍTULO II: DAS CONTRIBUIÇÕES MENSAIS Art. 6 - As obrigações e os direitos do CONSORCIADO que tiverem expressão pecuniária serão identificados em percentual do preço do bem ou serviço referenciado no contrato de adesão, nos termos do artigo 27, 1o da Lei no 11.795/2008. Art. 7 - O CONSORCIADO obriga-se a pagar, mensalmente, prestações, cujos valores serão a soma das importâncias referentes ao fundo comum, fundo de reserva, taxa de administração, seguro de vida e acidentes pessoais e seguro de crédito, até a integral quitação do valor do bem indicado no Contrato de Adesão, bem como os demais encargos e despesas previstas no contrato de adesão e no regulamento do consórcio, até a data do encerramento do grupo, observado o seguinte: 1o - O valor da contribuição destinada ao fundo comum do grupo, corresponderá ao percentual resultante da divisão de 100% (cem por cento) do preço do bem objeto do plano, pelo número total de meses fixado para duração do grupo, na data de realização das assembléias gerais ordinárias. 2o - Caso o vencimento da prestação mensal recaia em dia de feriado regional, estadual ou municipal, para fins de participação nos lances ou sorteios da respectiva assembléia mensal, se considerará vencida a prestação, no dia útil imediatamente anterior, observado também o disposto na circular do Banco Central do Brasil no 3032/09. Art. 8 - É facultado à ADMINISTRADORA cobrar do CONSORCIADO, no ato da admissão ao Grupo de Consórcio, a primeira parcela para concorrer ao sorteio e lances da 1a assembléia bem como ANTECIPAÇÃO DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO, conforme disposto no artigo 25 3o da Lei 11.795/2008. 1o A ANTECIPAÇÃO DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO poderá ser cobrada da seguinte forma e alternativamente: a) de uma única vez, no ato de sua adesão; b) parte no ato de sua adesão, e a diferença diluída nas parcelas iniciais; c) diluída nas parcelas iniciais, ou ainda somando-se o seu valor ao valor das parcelas iniciais. 2o A ANTECIPAÇÃO DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO poderá ser cobrada em até 25 (vinte e cinco) parcelas a partir da primeira participação no Grupo, limitada a

50% (cinqüenta por cento) da taxa de administração total contratada; 3o - Caso o grupo seja constituído, o valor pago referente a ANTECIPAÇÃO DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO será apropriado pela ADMINISTRADORA a fim de cobrir despesas havidas com a captação da cota, como por exemplo: comissão de vendas; material publicitário; impostos, etc. e dado como desconto no percentual total da taxa de administração do plano. O valor referente a primeira prestação será incorporada ao fundo comum do grupo; 4o - Quando a opção para pagamento da ANTECIPAÇÃO DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO for pela diluição nas parcelas iniciais, o percentual cobrado a este título será deduzido do percentual pago para o Fundo Comum, e ajustado nas parcelas seguintes. Art. 9 - Excepcionalmente, a ADMINISTRADORA, de comum acordo com o CONSORCIADO, poderá estipular, contribuições variadas, podendo ser estipuladas prestações menores ou maiores durante o plano, desde que, até a data prevista para o encerramento do grupo o CONSORCIADO tenha quitado integralmente os 100% (cem por cento) do preço do bem objeto do plano. Art. 10 - Para efeito de cálculo do valor do crédito e das prestações, se considerará o preço do bem móvel, imóvel ou serviço, vigente na data das assembléias gerais ordinárias, constante da tabela sugerida pelo fabricante, vigente na praça onde for constituído o grupo. 1o - Na impossibilidade da tabela de preço do fabricante, se fará uma coleta de preço, entre pelo menos 03 (três) fornecedores do bem, determinando-se o preço de referência pela média dos valores coletados; 2o - No caso de serviços ou imóveis, seja para aquisição de imóveis prontos, em construção ou crédito para reforma, ao crédito e às prestações, somente será aplicado o percentual de variação do índice de correção estipulado no Contrato de Adesão. CAPÍTULO III: DOS DEMAIS PAGAMENTOS Art. 11 - O CONSORCIADO estará obrigado, ainda, aos seguintes pagamentos: I - Prêmio de seguro de vida em grupo, conforme percentual referenciado no Contrato de Adesão; a) A indenização somente será devida pela Cia Seguradora ao beneficiário do seguro, se o CONSORCIADO, na ocasião do sinistro encontrar-se rigorosamente em dia para com suas obrigações perante o grupo. II - Prêmio de Seguro de Crédito, seguro desemprego ou inatividade e seguro de garantias contratuais, nos termos das apólices contratadas pela ADMINISTRADORA, quando for o caso; III - Despesas devidamente comprovadas, referentes aos registros das garantias prestadas, tais como, Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia; despesa com o

registro, inclusão ou transferência do Gravame no Depto. de Trânsito competente e Escritura Pública com Alienação Fiduciária ou Hipoteca, quando for o caso, inclusive nos casos de cessão deste instrumento; IV - Juros de 1% (um por cento) ao mês e multa moratória de 2% (dois por cento), calculados sobre o valor atualizado dos débitos pagos com atraso; V - Despesas e honorários advocatícios na cobrança judicial ou extrajudicial de débitos de CONSORCIADOS contemplados e na posse do bem, na forma da sentença e na cobrança extrajudicial, fixados em 20% (vinte por cento) aplicado sobre o montante da dívida, desde que a inadimplência seja de uma ou mais prestações ou de uma por prazo superior a 60 (sessenta) dias; VI - Tarifa bancária, caso o pagamento seja efetuado através da rede bancária; VII - Taxa de cadastro, devidamente comprovada, inclusive dos fiadores, se for o caso, em valor comprovadamente gasto com a consulta; VIII - Despesas decorrentes da compra/entrega do bem móvel, por solicitação do CONSORCIADO, em praça diversa daquela de constituição do grupo; IX - Diferenças de prestações e rateios, na forma estabelecida neste Regulamento; X - Frete e seguro de transporte do bem, se for o caso, assim como, o pagamento da diferença de crédito diretamente ao fornecedor do bem, na hipótese de escolha de pintura especial, outros opcionais ou acessórios, inclusive, pagamento da diferença de preço pela aquisição de bem diferente do objeto do plano; XI - Despesas de entrega de segundas vias de documentos, quando solicitada pelo CONSORCIADO; XII - Aos recursos não procurados, pelos CONSORCIADOS ativos, desistentes e excluídos, após a comunicação efetuada nos termos do artigo 68 deste regulamento, será aplicado um redutor de 5% (cinco por cento) a cada período de 30 (trinta) dias, a título de manutenção e administração dos recursos. Tal percentual incidirá sobre o montante efetivamente colocado à disposição do CONSORCIADO no encerramento do plano acrescido dos rendimentos financeiros líquidos da aplicação financeira mensal até a data da efetiva devolução, extinguindo-se a exigibilidade em 20 (vinte) meses ou quando o seu valor for inferior a R$ 10,00 (dez reais), ficando precluso o direito do CONSORCIADO pleitear tal crédito. XIII - Taxa de transferência deste Contrato de Adesão, em percentual de 1% (um por cento) aplicado sobre o valor atualizado do bem. Caso o CONSORCIADO seja contemplado e estiver na posse do bem, deverá pagar também as taxas e despesas com os cadastros, registros e despachantes; XIV - Cláusula penal moratória de 10% (dez por cento) pela desistência por solicitação do CONSORCIADO, ou exclusão por falta de pagamento, que será levada a crédito do grupo, aplicados sobre o montante a restituir, por ocasião do encerramento do grupo, conforme previsto no artigo 10, 5o da Lei 11.795/2008; XV Cláusula penal compensatória de 10% (dez por cento) pela desistência por solicitação do CONSORCIADO, ou exclusão por falta de pagamento, conforme

previsto no artigo 10, 5o da Lei 11.795/2008, que será levado a crédito da ADMINISTRADORA, aplicados sobre o montante a restituir, por ocasião do encerramento do grupo. XVI Se o bem especificado no contrato de adesão for imóvel, poderá ser cobrado seguro do mesmo pelo prazo remanescente da dívida. XVII As despesas com aquisição ou transferência do imóvel para o CONSORCIADO constante de emolumentos cartorários, impostos, taxas, registro de imóvel, da respectiva hipoteca ou alienação fiduciária em garantia e todos os encargos legais por ocasião da escritura; XVIII Despesas decorrentes de avaliação do imóvel a ser adquirido pelo CONSORCIADO, além de vistoria em virtude de construção ou reforma de imóvel na cidade sede da ADMINISTRADORA ou em municípios diversos daquele em que a ADMINISTRADORA opere; XIX Despesas com IPVA, multas, taxas vencidas e não pagas, frete e demais encargos incorridos na busca e apreensão do bem objeto da alienação fiduciária em garantia. XX Despesas com a notificação de que trata o artigo 52 deste regulamento. CAPÍTULO IV: DOS VENCIMENTOS DAS PRESTAÇÕES Art. 12 - A data dos vencimentos das prestações e as datas das assembléias gerais ordinárias, serão informadas ao CONSORCIADO, na primeira assembléia do grupo ou através de correspondência expedida pela ADMINISTRADORA. 1o - O vencimento das prestações será marcado, pela ADMINISTRADORA, para até 04 (quatro) dias úteis, anterior ao da realização das assembléias gerais ordinárias e caso essas datas coincidam com dias não úteis, a data de vencimento será transferida para o primeiro dia útil imediatamente anterior; 2o - O CONSORCIADO que não efetuar o pagamento da prestação mensal, até a data fixada para o seu vencimento, ficará impedido de concorrer às contemplações, nas respectivas assembléias gerais ordinárias e sujeito ao pagamento de juros de 1% (um por cento) ao mês e multa moratória de 2% (dois por cento), aplicados sobre o valor da prestação devida no mês; 3o - Na hipótese do CONSORCIADO não receber a ficha de compensação para pagamento da prestação na rede bancária, este deverá retirar a segunda via do documento na ADMINISTRADORA, imprimi-lo através do site da ADMINISTRADORA www.unifisa.com.br - ou ainda efetuar depósito bancário, mediante número identificador fornecido pela ADMINISTRADORA, enviando-lhe cópia do comprovante de pagamento, até o dia anterior ao da realização da Assembléia, dentro do horário comercial, ou seja, até às 18:00 (dezoito) horas. A ADMINISTRADORA NÃO se responsabilizará por depósitos em sua conta corrente que não forem devidamente comunicados pelo depositante.

Art. 13 - O CONSORCIADO, contemplado ou não contemplado, poderá antecipar o pagamento de seu saldo devedor, na ordem direta ou indireta, no todo ou em parte, pagando a totalidade de cada prestação ou apenas parte delas, das seguintes formas: I - Por meio de lance vencedor. Ficando esclarecido que, caso o lance vencedor seja pago com parte do valor do crédito, terá que quitar as prestações vincendas, na ordem indireta; II - Com a sobra do crédito, quando o bem ou serviço for adquirido por valor inferior ao crédito recebido; I II - Com parte do crédito recebido em espécie; IV - Com recursos do próprio CONSORCIADO, seja ele contemplado ou não contemplado. Art. 14 - A antecipação de pagamento das prestações por CONSORCIADO não contemplado, não lhe dará o direito de exigir o bem ou o serviço, devendo aguardar a contemplação, por sorteio ou por lance, nas assembléias gerais ordinárias, ficando responsável pelo pagamento de eventuais rateios do saldo de caixa e pelas demais despesas e taxas previstas neste Regulamento. Art. 15 - Os CONSORCIADOS, reunidos em assembléia, poderão suspender essas faculdades caso haja razões que a recomende, principalmente em época de escassez generalizada dos bens objetos do grupo. Art. 16 - A quitação do saldo devedor, pelo CONSORCIADO contemplado, efetuado na data do vencimento da prestação e não havendo variação no preço do bem objeto do plano, até a data da assembléia geral ordinária imediatamente seguinte a data do pagamento, encerrará a participação do CONSORCIADO no grupo, com a consequente liberação das garantias ofertadas. Parágrafo único: O saldo devedor compreende o valor não pago relativo às prestações, às eventuais diferenças de prestações, os eventuais rateios e as despesas e taxas previstas neste Regulamento. CAPÍTULO V: DA REMUNERAÇÃO DA ADMINISTRADORA Art. 17 - A remuneração da ADMINISTRADORA pela formação, organização e administração do grupo de consórcio, será constituída pela TAXA DE ADMINISTRAÇÃO, conforme estipuladas no Contrato de Adesão e artigo 7o deste regulamento, pelas importâncias pagas a título de juros e multas moratórias, na forma estabelecida no inciso IV, do art. 11, pela aplicação do percentual estipulado nas transferências dos saldos do fundo de reserva, conforme indicados nos incisos III, IV e V, do art. 54, pela aplicação do percentual, nas importâncias não procuradas pelos CONSORCIADOS e excluídos, na forma do inciso XII, do artigo 11 e pela multa penal compensatória, conforme estipulado no inciso XV, do artigo 11, todos do Contrato de Adesão e neste Regulamento. Parágrafo único: É vedada alteração do percentual de taxa de administração para

maior, durante o prazo de vigência do grupo. CAPÍTULO VI: O CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO BEM Art. 18 - O crédito a ser atribuído ao CONSORCIADO contemplado, será o equivalente ao preço do bem caracterizado no Contrato de Adesão, vigente na data da contemplação, acrescidos dos rendimentos financeiros líquidos, contados a partir do primeiro dia útil seguinte a disponibilização dos recursos, até o dia útil anterior à data da efetiva utilização do crédito. Art. 19 - A ADMINISTRADORA deverá colocar a disposição do CONSORCIADO contemplado, o respectivo crédito, vigente na data da assembléia geral ordinária, até o terceiro dia útil após a contemplação. Art. 20 - O valor do crédito, enquanto não utilizado pelo CONSORCIADO contemplado, deverá permanecer depositado em conta vinculada e será aplicado financeiramente na forma prevista pela legislação pertinente. Art. 21 - O CONSORCIADO contemplado poderá adquirir com o respectivo crédito, acrescido de seus rendimentos financeiro líquido, em revendedor regularmente estabelecido, que melhor lhe convier ou diretamente de particular, os seguintes bens ou serviços: I - Veículo automotor, aeronave, embarcação, máquinas ou equipamentos, novos ou usados, se o Contrato de Adesão estiver referenciado em quaisquer bens novos mencionados neste item; II - Qualquer bem móvel durável ou conjunto de bens móveis duráveis, novo, excetuados os referidos no item anterior, se o Contrato de Adesão estiver referenciado em bem móvel durável ou conjunto de bens móveis duráveis não mencionado no item anterior; III - Se o Contrato de Adesão estiver referenciado em bem imóvel, adquirir qualquer bem imóvel, construído ou na planta, terreno ou ainda optar por construção ou reforma, desde que em município em que a ADMINISTRADORA opere ou se autorizado por essa, em município diverso; IV - Serviço, se o Contrato de Adesão estiver referenciado em serviço; V - adquirir o bem imóvel vinculado a empreendimento imobiliário, na forma prevista neste contrato, se assim estiver referenciado. VI - Receber o crédito em espécie, caso o CONSORCIADO já tenha quitado suas obrigações junto ao grupo em que participa e junto à ADMINISTRADORA, desde que decorridos 180 (cento e oitenta) dias após a contemplação, conforme disposto na circular 3432/09 do Banco Central do Brasil. VII - Se o bem ou serviço adquirido for de valor superior ao crédito recebido, o CONSORCIADO contemplado, deverá pagar a diferença diretamente ao seu vendedor e caso seja de valor inferior, a diferença será utilizada para amortizar as prestações ou partes das prestações vincendas, na ordem indireta e se

tiver quitado o saldo devedor a mesma será restituída em espécie; VIII - Se o CONSORCIADO estiver participando com bens integrantes da classe relacionada no inciso I, deste artigo e optar pela aquisição de bem usado, o vendedor do mesmo deverá dar garantia de funcionamento, pelo prazo mínimo de 03 (três) meses; IX - Se o CONSORCIADO for participante de grupos de bens imóveis, conforme relacionados no inciso III deste artigo e ao ser contemplado optar por imóvel em construção ou por crédito para reforma de imóvel, a ADMINISTRADORA deverá liberar o crédito parceladamente, de acordo com o cronograma físicofinanceiro da obra, apresentado por empresas ou profissionais capacitados e a obra deverá ser vistoriada pela ADMINISTRADORA; X - Com o crédito contemplado, o CONSORCIADO poderá adquirir o bem móvel ou serviço, na forma deste artigo, conjuntos de bens ou reunir créditos para aquisição de bem de valor superior, seja uma ou mais cotas provenientes do mesmo grupo ou de grupos diferentes. Art. 22 - Pode ainda o CONSORCIADO contemplado optar pela quitação total de financiamento, de sua titularidade, sujeita à prévia anuência da ADMINISTRADORA, nas condições previstas neste contrato, de bens e serviços possíveis de serem adquiridos por meio do crédito obtido. 1o - Para efeito do disposto caput deste artigo, deverá o CONSORCIADO comunicar a sua opção à ADMINISTRADORA, formalmente, devendo constar desta comunicação a identificação completa do contemplado, do agente financeiro, bem como as características do bem objeto do financiamento e as condições de quitação acordadas entre o contemplado e o agente financeiro, devidamente acompanhada do respectivo contrato de financiamento. Art 23 A utilização de crédito, pelo CONSORCIADO contemplado, para quitar financiamento de sua titularidade dependerá do oferecimento de garantias equivalentes ao montante devido, ou negociado junto ao agente financeiro a troca da garantia, após satisfeitas as exigências do artigo 51 deste regulamento. Art. 24 - A utilização do crédito pelo CONSORCIADO contemplado, para aquisição de bens móveis, imóveis ou serviços, quando for o caso, será efetuada através de Autorização de Faturamento emitida pela ADMINISTRADORA e ficará condicionada à apresentação de cadastro e das garantias previstas no Contrato de Adesão e neste regulamento. Art. 25 - Será assegurado ao CONSORCIADO contemplado que, após a contemplação, tiver pago com recursos próprios, importância para aquisição do bem móvel, imóvel ou serviço, o direito de receber o valor pago, em espécie, observadas as disposições deste regulamento. Art. 26 - A ADMINISTRADORA efetuará o pagamento do bem ou serviço, adquirido pelo CONSORCIADO contemplado, no primeiro dia útil seguinte a apresentação dos seguintes documentos: I - No caso dos bens elencados no inciso I, do artigo 21, deste Regulamento:

a) Se veículo automotor novo, apresentar: Nota Fiscal de venda, com alienação fiduciária a favor da ADMINISTRADORA; Cópia da Nota Fiscal de Origem e decalque do chassi; duplicata quitada; Documento Único de Transferência (DUT), constando alienação fiduciária e Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia; b) Para o caso de aquisição de bem automotivo usado, em concessionária ou revendedores, será indispensável a apresentação de: Nota Fiscal de compra e venda, com alienação fiduciária à favor da ADMINISTRADORA; duplicata quitada; Documento Único de Transferência (DUT) com alienação fiduciária; Certidão negativa de multa e furto e Termo de garantia de funcionamento do bem pelo prazo de 03 (três) meses ou 5.000 (cinco mil) quilômetros; carta de avaliação emitida por revendedor estabelecido, 04 (quatro) fotos em ângulos diferentes do veículo e Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia; c) Se o CONSORCIADO desejar adquirir bem usado de terceiros (particular) deverá apresentar: Documento de venda; Termo de responsabilidade pelo estado, conservação e funcionamento satisfatório do bem, assinado pelo vendedor e pelo CONSORCIADO, com as firmas reconhecidas; Documento Único de Transferência (DUT) com alienação fiduciária a favor da ADMINISTRADORA; Certidão negativa de multa e furto, 04(quatro) fotos em ângulos diferentes do veículo e Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia; d) A compra será efetuada se os documentos apresentados forem aprovados, sendo facultativo a ADMINISTRADORA solicitar vistoria do bem por ela ou por concessionário autorizado por ela indicado, e estando o mesmo compatível com o valor de mercado e do crédito do CONSORCIADO. Parágrafo único - Para o caso de aquisição de bem automotivo usado, será permitida a compra de bem com até 07 (sete) anos de uso, excluso o ano corrente, ou a critério da ADMINISTRADORA após análise dos documentos previstos neste artigo. II - No caso dos bens elencados no inciso II, do artigo 21, deste Regulamento: Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia, Nota Fiscal Fatura, Termo de Garantia de Funcionamento e Assistência Técnica e Duplicata quitada, se for o caso; III - No caso de bens elencados no inciso IV, do artigo 21, deste Regulamento: Nota Fiscal de Serviço e Duplicata quitada se for o caso ou contrato de prestação de serviços; IV - No caso dos bens imóveis elencados no inciso III, do artigo 21, deste Regulamento: Mediante Registro no competente Cartório de Imóveis da Escritura Pública com Pacto Adjeto de Hipoteca ou Alienação Fiduciária do imóvel adquirido, ou Hipoteca em primeiro grau; Certidão negativa de ônus e nos casos de aquisição de imóveis em construção, Contrato de Compra e Venda do imóvel; V - No caso de crédito para reforma de imóvel já pertencente ao CONSORCIADO, além da Escritura Pública com Pacto Adjeto de Hipoteca em Primeiro Grau ou Alienação Fiduciária e da Certidão negativa de ônus, deverá ser apresentado Orçamento de Custo por empresas ou profissionais legalmente habilitados; VI - Nos casos previstos nos incisos III e V deste mesmo artigo, será necessário a

apresentação de Laudo Técnico de Avaliação, elaborado por empresas ou profissionais legalmente habilitados e autorizados pela ADMINISTRADORA; VII - A ADMINISTRADORA poderá transferir antecipadamente ao fornecedor do bem móvel, imóvel ou serviço, os recursos para pagamento dos mesmos, desde que satisfeita as garantias, se for o caso, exercida a opção pelo CONSORCIADO e mediante apresentação dos documentos comprobatórios da transação, observando que: 1o - Devem constar da comunicação formal: a) Identificação completa do CONSORCIADO contemplado e do vendedor ou fornecedor do bem ou serviço, com endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). b) As características do bem, conjunto de bens ouserviço objeto da opção e as condições de pagamento acordadas entre o CONSORCIADO contemplado e o vendedor ou fornecedor. 2o - É facultada, sem prejuízo da observância do disposto neste artigo, a transferência de recursos a terceiros, a título de adiantamento, desde que condicionada à formalização do contrato entre o vendedor ou fornecedor do bem ou serviço e a ADMINISTRADORA, que assume total responsabilidade pela operação, inclusive no que se refere à adequada contabilização do valor transferido e da respectiva obrigação em suas contas patrimoniais. VIII Caso o CONSORCIADO adquira bem, conjunto de bens ou serviço, com preço inferior ao valor do respectivo crédito, a diferença poderá ser utilizada, se desejar o CONSORCIADO, e a critério da ADMINISTRADORA, para: a) Satisfeitas as garantias, se for o caso, pagamento das obrigações financeiras, vinculadas ao bem ou serviço, em favor dos cartórios, departamento de trânsito ou seguradoras, limitado a 10% (dez por cento) do valor do crédito liquido, objeto da contemplação. Art. 27 - Se o crédito não for utilizado, até o prazo de 60 (sessenta) dias após a realização da última assembléia ordinária do grupo e a contemplação do último crédito, no primeiro dia útil seguinte ao término do prazo, a ADMINISTRADORA comunicará ao CONSORCIADO contemplado, que está a sua disposição o valor do crédito, em espécie, acrescido dos rendimentos financeiros líquido obtidos. Do valor do crédito, serão descontados eventuais débitos, se houver. CAPÍTULO VII: DAS DIFERENÇAS DE PRESTAÇÕES E DOS RATEIOS DOS REAJUSTES DOS SALDOS DE CAIXA Art. 28 - A importância recolhida pelo CONSORCIADO que, em face do valor do bem móvel, imóvel ou serviço vigente na data da assembléia geral ordinária, resulte em percentual maior ou menor ao estabelecido para o pagamento da prestação mensal, denomina-se diferença de prestação.

Art. 29 - A diferença de prestação pode, também, ser decorrente da variação do saldo do fundo comum do grupo que passar de uma para outra assembléia em relação à variação ocorrida no preço do bem móvel, imóvel ou serviço, verificada nesse período, denominando-se rateio do reajuste do saldo de caixa. I - Se o preço for aumentado, a deficiência do saldo do fundo comum deverá ser coberta prioritariamente pelos rendimentos financeiros líquidos da aplicação de seus próprios recursos, pelo fundo de reserva, se for o caso e por último, se necessário, pela cobrança da diferença rateada proporcionalmente entre os participantes do grupo, considerando o peso dos valores dos bens de cada CONSORCIADO; II - Se o preço do bem for reduzido, o excesso de saldo será distribuído mediante rateio proporcional entre os participantes do grupo, sob a forma de pagamento de prestações na ordem indireta; III - Na situação prevista no inciso I deste artigo incidirá taxa de administração; IV - Se ocorrer a situação prevista no inciso II, o excesso de taxa de administração paga será compensado; V - As importâncias pagas referente ao rateio do reajuste do saldo de caixa, conforme prevista no inciso I, deste artigo, deverá ser escriturada destacadamente na conta do CONSORCIADO e o percentual correspondente não será considerado para efeito de amortização do preço do bem móvel, imóvel ou serviço; VI - Nos casos previstos nos incisos I e II, o rateio será proporcional ao percentual efetivamente pago pelo CONSORCIADO. O ofertante de lance vencedor terá participação maior que os demais. O CONSORCIADO inadimplente do pagamento da prestação relativa à Assembléia não participará do rateio. Art. 30 - As diferenças de prestações e os rateios dos reajustes dos saldos de caixa, previstos nos artigos 28 e 29 deste Regulamento, deverão ser convertidos em percentual do preço do bem móvel, imóvel ou serviço e cobradas ou compensadas, até o vencimento da 2a prestação seguinte à verificação dos débitos. CAPÍTULO VIII: DA REOPÇÃO DO CONSORCIADO Art. 31 - O CONSORCIADO não contemplado poderá, mudar o bem móvel, imóvel ou serviço, indicado no contrato de adesão, solicitando formalmente à ADMINISTRADORA a substituição, observado o seguinte: I - O novo bem escolhido deverá pertencer a mesma espécie e tipo do bem original do plano, estar disponível no mercado e o seu preço poderá ser, de valor maior ou menor ao original do plano, desde que respeitado o limite operacional do grupo; II - A reopção do CONSORCIADO implicará em recálculo do percentual amortizado, mediante comparação entre o preço do bem original e o preço do novo bem escolhido, significando dizer que, se a reopção for por bem de valor inferior, as prestações restantes serão reduzidas e se a reopção for por bem de valor superior, as prestações restantes serão majoradas. III - O preço do bem escolhido, terá que ser no mínimo igual a importância já paga pelo CONSORCIADO ao fundo comum.

IV - Não havendo saldo devedor, o CONSORCIADO deverá aguardar sua contemplação por sorteio, ficando responsável pelas diferenças apuradas na forma do disposto no artigo 28, até a data da respectiva efetivação. CAPÍTULO IX: DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIAS Art. 32 - A Assembléia Geral Ordinária, cuja realização mensal é obrigatória, destina-se à contemplação, na forma estabelecida neste Regulamento, ao atendimento e à prestação de informações aos CONSORCIADOS e a prestação de contas relativas ao grupo de consórcio. Parágrafo único: As Assembléias Gerais Ordinárias são públicas e serão realizadas mensalmente em local, dia e hora estabelecidos pela ADMINISTRADORA, para até o 4o (quarto) dia útil seguinte à data de vencimento das prestações respectivas e com qualquer número de CONSORCIADOS presentes. Art. 33 - Nas Assembléias Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias: I - Cada cota dará direito a um voto, podendo deliberar e votar os CONSORCIADOS em dia com o pagamento de suas contribuições; II Se instalará com qualquer número de CONSORCIADOS participantes do grupo, por procurador ou representante legal expressamente constituído para apreciar e votar as matérias constantes da pauta de convocação da assembléia, sendo a deliberação tomada por maioria simples dos votos, não se computando os votos em branco; III - Para os efeitos indicados no inciso II, se considerará presente o CONSORCIADO à assembléia geral extraordinária que, observado o disposto no inciso I, enviar seu voto por carta, através de correspondência postada com aviso de recebimento (AR), via fax ou e- mail, desde que recebido pela ADMINISTRADORA até o último dia útil que anteceder o dia de realização da mesma; IV - O CONSORCIADO outorga à ADMINISTRADORA procuração para representálo, nas assembléias gerais ordinárias, em que estiver ausente, conforme previsto no 1o do artigo 20, da lei 11.795/2008; V - A ADMINISTRADORA lavrará atas das Assembléia Gerais Ordinárias e Extraordinárias; Art. 34 - Na primeira assembléia geral ordinária do grupo, a ADMINISTRADORA deverá: I Ter assegurado a viabilidade econômico-financeiro do grupo, que pressupõe a existência de recursos suficientes, na data da primeira assembléia geral ordinária, para a realização do número de contemplações via sorteio previsto contratualmente para o período, considerados os créditos de maior valor do grupo, bem como a verificação da capacidade de pagamento dos proponentes, relativamente às obrigações financeiras assumidas perante o grupo e a ADMINISTRADORA; II - Promover a eleição de até 03 (três) CONSORCIADOS que, na qualidade de representantes do grupo e com mandato gratuito, terão a responsabilidade de

fiscalizar os atos da ADMINISTRADORA na condução das operações do respectivo grupo; III - Deixar à disposição dos CONSORCIADOS, que tenham direito de voto na assembléia geral ordinária e extraordinária, a relação contendo o nome e o endereço completo de todos os seus participantes, apresentando, quando for o caso, documento em que esteja formalizada a discordância do CONSORCIADO com a divulgação dessas informações, firmado quando da assinatura do Contrato de Adesão; IV - Fornecer todas as informações aptas à apreciação da modalidade de aplicação financeira mais adequada para os recursos do grupo, bem como as relativas ao depósito em conta bancária individualizada ou não; V Indicar na ata constará o nome e o endereço dos responsáveis pela auditoria externa, devendo seradotada igual providência quando houver alteração dos mesmos; VI - Deliberar sobre a responsabilidade ou não do grupo por qualquer aumento ocorrido no valor do bem, no prazo máximo de 10 (dez) dias seguintes contados da data de realização da assembléia em que ocorreu a contemplação. VII - Deliberar sobre a utilização dos recursos do Fundo de Reserva para constituição e pagamento do prêmio do Seguro de Crédito; VIII - Deliberar sobre a utilização de até 50% (cinqüenta por cento) do valor do crédito contemplado para pagamento de lance livre. Art. 35 - Não poderão concorrer à eleição para representante de grupo os sócios, gerentes, diretores, funcionários e prepostos com poderes de gestão da ADMINISTRADORA ou de empresas a ela ligada. 1o - Os representantes do grupo terão acesso, em qualquer data, a todos os demonstrativos e documentos pertinentes às operações do grupo; 2o - Na hipótese de descumprimento das disposições contidas neste artigo, o CONSORCIADO poderá retirar- se do grupo, desde que não tenha concorrido às contemplações, e os valores pagos serão restituídos, acrescidos dos rendimentos financeiros líquidos provenientes de sua aplicação financeira. CAPÍTULO X: DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS EXTRAORDINÁRIAS Art. 36 - Compete à assembléia geral extraordinária dos CONSORCIADOS, por proposta do grupo ou da ADMINISTRADORA, deliberar sobre: I - Transferência da administração do grupo para outra empresa, em caso de descumprimento das normas do sistema de consórcio, bem como deste regulamento, cuja decisão deverá ser comunicada ao Banco Central do Brasil; II - Fusão de grupos de consórcio administrados pela ADMINISTRADORA; III - Ampliação do prazo de duração do grupo, com suspensão ou não de pagamento

de prestações por igual período, na ocorrência de fatos que onerem em demasia os CONSORCIADOS ou de outros eventos que dificultem a satisfação de suas obrigações; IV - Dissolução do grupo, na ocorrência de descumprimento das disposições legais relativas a administração do grupo de consórcio ou das disposições constantes deste regulamento e no caso de exclusão de CONSORCIADO em número que comprometa a contemplação dos participantes no prazo estabelecido para a duração do grupo; V - Substituição do bem ou dissolução do grupo, na hipótese da descontinuidade de produção do bem referenciado neste regulamento, assim considerada qualquer alteração na identificação respectiva; VI - Quaisquer outras matérias de interesse do grupo, desde que não colidam com a disposição do contrato de adesão e o regulamento geral do consórcio; VII - Nas deliberações referentes aos assuntos indicados nos incisos III, IV e V deste artigo, somente os CONSORCIADOS ativos e não contemplados poderão votar; VIII - A ADMINISTRADORA convocará a assembléia geral extraordinária, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contado da data em que tiver tomado conhecimento da alteração na identificação do bem para a deliberação de que trata o inciso V deste artigo. IX - A assembléia geral extraordinária será convocada pela ADMINISTRADORA, por sua iniciativa ou por solicitação de, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos CONSORCIADOS quando o assunto se referir aos tratados nos incisos I, II e IV deste artigo, ou, no mínimo, 20% (vinte por cento) quando se referir aos demais incisos do mesmo artigo; X - Quando a convocação da assembléia geral extraordinária for solicitada pelos CONSORCIADOS, conforme o disposto neste artigo, a ADMINISTRADORA fará expedir sua convocação no prazo de 05 (cinco) dias úteis contado da respectiva solicitação; XI - A convocação da assembléia geral extraordinária será efetuada, mediante o envio de carta com AR ou telegrama notificatório ou e-mail com confirmação de leitura a todos os CONSORCIADOS, com prazo mínimo de 08 (oito) dias úteis de antecedência de sua realização. Para a contagem deste prazo considera-se excluído o dia da expedição da convocação e incluída a data de realização da mesma constando, obrigatoriamente, informações relativas ao dia, hora e local em que será realizada a assembléia, bem como os assuntos a serem deliberados; XII - Nas Assembléias Gerais Extraordinárias, os procuradores ou representantes legais dos CONSORCIADOS, deverão ter poderes específicos para deliberar e votar sobre os assuntos constantes da convocação e a ADMINISTRADORA somente poderá representar o CONSORCIADO se esse lhe outorgar poderes específicos para o evento. CAPÍTULO XI: DA DISSOLUÇÃO DO GRUPO

Art. 37 - Deliberada na Assembléia Geral Extraordinária a dissolução do grupo: I - Quando for assunto tratado no inciso IV, do artigo 36 deste Regulamento, os CONSORCIADOS que já tiverem recebido os créditos, recolherão, na data do vencimento, as contribuições vincendas, relativas ao fundo comum, que serão atualizadas de acordo com o preço do bem móvel, imóvel ou serviço, na forma do critério estabelecido neste Regulamento; II - No caso do disposto no inciso V, do artigo 36, deste Regulamento, a parcela do CONSORCIADO contemplado, calculada de acordo com o preço do bem móvel, imóvel ou serviço, será atualizada mediante a aplicação do índice de preço igualmente deliberado na respectiva assembléia; III - As importâncias recolhidas na forma dos incisos anteriores serão restituídas mensalmente, de acordo com a disponibilidade de caixa do grupo, por rateio proporcional ao saldo credor de cada CONSORCIADO, primeiramente, aos ativos que não receberam o crédito e posteriormente aos excluídos. Nestas restituições serão deduzidas as taxas previstas neste regulamento. CAPÍTULO XII: DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM OBJETO DO PLANO POR DECISÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Art. 38 - Deliberada em assembléia geral extraordinária a substituição do bem móvel, imóvel ou serviço, para atendimento do disposto no inciso V, do artigo 36 deste Regulamento, serão aplicados os seguintes critérios na cobrança dos débitos: I - As prestações dos CONSORCIADOS contemplados, vincendas ou em atraso, serão atualizadas de acordo com as variações que ocorrerem no preço do bem objeto substituto. O mesmo critério de atualização será observado para os créditos dos consorciados desistentes e excluídos, na forma do art. 53; II - As prestações dos CONSORCIADOS não contemplados, serão calculadas com base no preço do novo bem, na data da substituição e posteriores alterações, observando-se que as prestações já pagas deverão ser atualizadas na data da substituição, de acordo com o preço do novo bem, devendo o valor resultante ser somado às prestações devidas, ou das mesmas subtraído, conforme o preço do novo bem escolhido, seja superior ou inferior, respectivamente ao do bem originalmente previsto no plano; III - Tendo sido paga importância igual ou superior ao preço do bem substituto, vigente na data da Assembléia Geral Extraordinária, o CONSORCIADO terá direito à aquisição do bem somente após a sua contemplação por sorteio e as importâncias recolhidas a maior deverão ser devolvidas, independentemente de contemplação, na medida da disponibilidade do saldo de caixa do grupo. CAPÍTULO XIII: DAS CONTEMPLAÇÕES Art. 39 - A contemplação é a atribuição ao CONSORCIADO do direito de utilizar o

crédito, equivalente ao valor do bem móvel, imóvel ou serviço, bem como para a restituição das parcelas pagas no caso dos CONSORCIADOS EXCLUÍDOS, nos termos dos artigos 42 e 53 deste regulamento; 1o - Para concorrer as contemplações, o CONSORCIADO deverá estar em dia com as suas obrigações perante o grupo e a ADMINISTRADORA, e ter pago a prestação até a data do seu vencimento sendo que o CONSORCIADO EXCLUÍDO participará somente do sorteio, para efeito de restituição dos valores pagos, na forma do artigo 42 deste regulamento; 2o - Para efeito de contemplação, será sempre considerado a data da Assembléia Geral Ordinária; 3o - As contemplações serão realizadas através do sistema de sorteios, sorteios extraordinários, encerramento do grupo e lances; 4o - A ADMINISTRADORA que proceder a contemplação sem a existência de recursos suficientes para pagar o crédito, ficará responsável pelos eventuais prejuízos causados ao CONSORCIADO contemplado; 5o - A ADMINISTRADORA deverá contemplar, nas Assembléias Gerais Ordinárias, tantos créditos quanto for suficiente o saldo de caixa do grupo e na medida do possível, deverá priorizar o sorteio; 6o - O CONSORCIADO que durante o transcorrer do grupo não for contemplado por sorteio, nem por lance, será contemplado por encerramento, na última Assembléia Geral Ordinária do grupo. Art. 40 - A contemplação deverá ser cancelada, com retorno do crédito e dos respectivos rendimentos financeiros líquidos ao fundo comum, quando o CONSORCIADO contemplado: I Solicitar formalmente o cancelamento, e desde que tal condição não prejudique o andamento normal do grupo; II Não apresentar as garantias exigidas no prazo de 20 (vinte) dias úteis contados da ciência da contemplação; III Não tendo utilizado o crédito à sua disposição, atrasar o pagamento de duas ou mais prestações mensais, consecutivas ou não; 1o - Ocorrendo o cancelamento da contemplação, se o valor que retornar ao fundo comum, incluindo rendimentos líquidos provenientes da aplicação financeira dos recursos, compreendidos entre a data em que o crédito foi colocado a disposição do CONSORCIADO contemplado e o dia da assembléia geral ordinária imediatamente seguinte a data do cancelamento da contemplação for inferior ao valor do crédito devido na data da referida assembléia, a diferença correspondente será complementada pelos recursos do fundo de reserva, se houver e por rateio entre os CONSORCIADOS, nessa ordem. 2o - Nos casos de cancelamento da contemplação por lance, o mesmo deverá ser devolvido, acrescido dos rendimentos líquidos da respectiva aplicação financeira, e

descontado os impostos financeiros incidentes (IOF, etc.). 3o - Na ocorrência do cancelamento de uma contemplação, a ADMINISTRADORA deverá distribuir mais um crédito, na assembléia geral ordinária imediatamente seguinte a data do cancelamento, caso existam recursos suficientes. 4o - Cancelada a contemplação, o CONSORCIADO retorna à condição de participante ativo não contemplado. CAPÍTULO XIV: DOS SORTEIOS Art. 41 - As contemplações por sorteios somente ocorrerão se houver recursos suficientes no fundo comum do grupo para a atribuição de no mínimo um crédito, facultada a complementação do valor necessário pelos recursos do fundo de reserva, se for o caso. 1o - Aos sorteios concorrerão todos os CONSORCIADOS não contemplados e que estiverem em dia com suas obrigações, salvo aqueles que solicitarem formalmente a exclusão de suas cotas dos respectivos sorteios, oportunidade em que a ADMINISTRADORA somente poderá acatar o pedido, enquanto tiverem outros CONSORCIADOS no grupo, para concorrerem às contemplações; 2o - Os sorteios serão realizados através de aproveitamento dos resultados da Extração da Loteria Federal, de conformidade com o critério entregue ao CONSORCIADO e disponível na ADMINISTRADORA, o qual, passa a integrar este contrato para todos os fins de direito; 3o - A forma de realização dos sorteios poderá ser alterada pela ADMINISTRADORA após comunicação formal aos CONSORCIADOS. Art. 42 O CONSORCIADO EXCLUÍDO participará de sorteio mensal de acordo com o disposto no artigo 41 2o deste regulamento. 1o - caso o resultado aponte para um número de cota com mais de um CONSORCIADO desistente / excluído, será considerado contemplado, com devolução dos valores pagos conforme art. 53 deste regulamento, o CONSORCIADO com data de adesão mais antiga. CAPÍTULO XV: DOS SORTEIOS EXTRAORDINÁRIOS Art. 43 - Faculta-se aos CONSORCIADOS integrantes do grupo e ainda não contemplados, após a realização das contemplações normais, agruparem-se objetivando a contemplação extraordinária de mais créditos, na assembléia geral ordinária, mediante a antecipação de 100% (cem por cento) do valor dos créditos a serem contemplados extraordinariamente. Parágrafo único - A ADMINISTRADORA não poderá utilizar recurso já existente no caixa do grupo, para realização dos sorteios extraordinários e a eles somente participarão os CONSORCIADOS que se agruparam objetivando aqueles sorteios.

CAPÍTULO XVI: DOS LANCES Art. 44 - Após a realização do sorteio ou não tendo ocorrido, por insuficiência de recursos, poderão ser admitidas ofertas de lances para viabilizar contemplações desde que o saldo de caixa do grupo, somado ao valor líquido do lance ofertado e vencedor, seja suficiente para pagar a totalidade dos créditos contemplados. Art. 45 - Os lances serão secretos e a eles poderão concorrer todos os CONSORCIADOS não contemplados e que estiverem em dia com suas obrigações, para com o grupo e para com a ADMINISTRADORA, e que tenha pago a prestação até a data de seu vencimento e presentes à assembléia geral ordinária, por si ou por seus representantes, devidamente autorizados. Parágrafo único: Os lances poderão ser ofertados também, através de correspondência, enviada à ADMINISTRADORA, através do Correio, de fax ou ainda e-mail, desde que a mesma seja recebida até o dia útil anterior ao da realização da assembléia geral ordinária e que o pagamento dos vencedores seja efetuado no primeiro dia útil seguinte ao da realização da assembléia que o contemplou. Art. 46 - Para realização dos lances o representante da ADMINISTRADORA, e presidente da mesa diretora da assembléia, determinará a distribuição de impresso apropriado entre os CONSORCIADOS presentes à assembléia e que manifestarem interesse devendo nos referidos impressos serem apontados, por escrito, os lances ofertados e em seguida fechados e devolvidos à mesa para apuração do vencedor. 1o - Os lances deverão ser ofertados em percentuais do valor do bem, acrescidos das taxas acessórias, vigente na data da assembléia geral ordinária em que forem oferecidos, sendo o valor mínimo de 10% (dez por cento) do valor do bem e o valor máximo o saldo devedor do CONSORCIADO licitante, incluídas as taxas e as despesas previstas neste regulamento; 2o - Será considerado vencedor o lance representativo do maior percentual sobre o valor do bem ou conjunto de bens, independentemente do grupo ter créditos diferenciados e de seu valor em dinheiro, e que somado ao saldo de caixa seja suficiente para a aquisição de um bem ou conjunto de bens. Na ocorrência de empate o vencedor será conhecido por sorteio realizado entre os empatados; 3o - Após conhecida a cota ou as cotas contempladas por lance, os seus titulares serão convocados à mesa diretora da assembléia, para efetuarem o pagamento dos respectivos lances vencedores, que servirão para quitar prestações vincendas integral ou parcial, na ordem direta ou indireta, a critério do CONSORCIADO contemplado, devendo os pagamentos serem efetuados em espécie ou cheques, ou na ordem indireta se o pagamento for efetuado com a utilização de até 50% (cinquenta por cento) do crédito contemplado, caso assim tenha sido deliberado na Assembléia de Constituição do Grupo; 4o - O CONSORCIADO sorteado e ausente a assembléia geral ordinária será comunicado de seu sorteio, pela ADMINISTRADORA, através de carta ou telegrama notificatório, expedido no primeiro dia útil após o conhecimento do sorteado; 5o - A contemplação somente ocorrerá se houver recursos suficientes no fundo

comum, facultada a utilização do fundo de reserva, se houver, para a distribuição de no mínimo 01 (um) crédito para a compra de bem, observado que: I Após a distribuição por sorteio de no mínimo um crédito para a compra de bem, ou não tendo sido realizado por insuficiência de recursos, admite-se a oferta de lances; II Havendo ainda recursos suficientes no fundo comum para novas contemplações e não havendo mais oferta de lances, deverão ser realizadas contemplações por sorteio. 6o - Quando o grupo estiver caminhando para o seu final, não existindo CONSORCIADOS em dia com suas prestações, em caráter excepcional, a ADMINISTRADORA poderá contemplar aqueles CONSORCIADOS que embora estando em atraso, não tenham sido excluídos do grupo. Oportunidade em que a ADMINISTRADORA deverá quitar o débito do CONSORCIADO, contemplado em tal situação, utilizando para esse fim parte do crédito que terá direito. CAPÍTULO XVII: DAS GARANTIAS, DO CADASTRO E DOS DOCUMENTOS Art. 47 - Para garantir o pagamento dos débitos vincendos o bem ou conjunto de bens adquiridos pelo CONSORCIADO contemplado será objeto de alienação fiduciária, nos termos do artigo 66, da Lei no 4.728, de 14/07/65, com sua nova redação que lhe deu o Decreto-lei no 911, de 01/10/69, e artigo 1.361 e seguintes do Código Civil Brasileiro; 1o - Nos casos de consórcio de imóveis, será outorgado Escritura Pública com alienação fiduciária do imóvel adquirido ou dado em garantia na forma da Lei 9.514, de 20/11/97, ou hipoteca, a critério da ADMINISTRADORA, submetendo, em qualquer situação ao registro no Cartório Imobiliário competente; 2o - Nos casos de consórcio de serviços será ofertado pelo CONSORCIADO contemplado garantia real ou Fiança de pessoas reconhecidamente idôneas e que possuam rendimentos e patrimônio econômico compatíveis com os débitos, ou Fiança bancária, salvo se o CONSORCIADO contar com seguro de crédito; 3o - Em todos os casos o CONSORCIADO, para ter seu cadastro aprovado, terá seu nome consultado nos Serviços de Proteção ao Crédito, não podendo o mesmo conter apontamentos de restrições negativas, quaisquer que sejam. Art. 48 - A ADMINISTRADORA, a seu critério, poderá exigir garantias complementares, proporcionalmente ao saldo devedor do CONSORCIADO, tais como, Fiança de pessoas reconhecidamente idôneas e que possuam rendimentos e patrimônio econômico compatíveis com os débitos, Títulos de Crédito, salvo se o CONSORCIADO contar com Fiança Bancária, nos termos do artigo 14, 4o da lei 11.795/2008; 1o - Os Títulos de Crédito, entregues como garantia, não poderão ser negociados pela ADMINISTRADORA, condição esta que deverá ser anotada nos mesmos.