Tema 1: Espiritualidade O coração da missão que nos conduz a uma nova terra



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Transcrição:

Tema 1: Espiritualidade O coração da missão que nos conduz a uma nova terra

O CORAÇÃO DA MISSÃO QUE NOS CONDUZ A UMA NOVA TERRA Hão de jorrar rios de água viva do coração de quem acredita A história de nossa espiritualidade é, na verdade, muito simples. É a história de mulheres e homens que sentiram uma sede que só Deus é capaz de saciar. E tendo bebido com sofreguidão, sentem-se impregnados do próprio desejo de Jesus de oferecer sua vida, em favor da Boa-Nova de Deus. Tocados, assim, pelo Espírito e movidos pelo próprio anseio de Deus de trazer vida ao mundo, tornamo-nos rios de água viva, que jorram das dimensões pessoais, comunitárias e apostólicas de nossa existência. (Água da Rocha, 43) INTRODUÇÃO Usando o texto de Água da Rocha, reserve 15-20 minutos para que os participantes leiam as páginas 21-36, recordando as características centrais da espiritualidade Marista. A presença e o amor de Deus Confiança em Deus Amor a Jesus e ao seu Evangelho Do jeito de Maria Espírito de família Uma espiritualidade de simplicidade Os participantes são convidados a escolher uma palavra ou passagem com as quais se identificam neste momento de sua própria vida e apostolado e a partilhar em grupos ou pares. Meditar em silêncio sobre cada uma das seguintes perguntas: 1. Em sua trajetória espiritual, quem ou qual foi a influência mais significativa? Você é capaz de identificar algum acontecimento decisivo que contribuiu para formar a sua espiritualidade? Que momentos decisivos você reconhece como encontros com Montagne? 2. Você conheceu ou conhece alguém cuja espiritualidade seja pés no chão? Que características especiais você percebe nessa pessoa? 3. Das seis características da espiritualidade Marista, qual a mais forte em sua vida? Há algum elemento que você gostaria de destacar a esse respeito? 2 Fases Local e Provincial/Distrital: orientações e subsídios

EXPERIÊNCIA HUMANA Como Maristas do século XXI, somos chamados a descobrir e explorar novas terras para responder aos apelos dos jovens necessitados, partilhar e celebrar com esperança um novo tempo para o carisma Marista no segundo centenário do Instituto. Para assumir esses emocionantes desafios e conhecer o coração da missão Marista, precisamos de um coração de quem acredita. Nesta sessão, vamos partilhar algumas maneiras pelas quais podemos alimentar e fortalecer nosso coração espiritual. Somos evangelizadores do mundo, vivendo no mundo. Como o sal na comida, manifestamos a profundidade que se esconde na vida cotidiana e, imersos nela, testemunhamos as três dimensões da missão de Cristo: consagrar o mundo a Deus, ser profeta de um futuro inédito e estar a serviço dos outros (Em torno da mesma mesa, 37). Uma história do Paquistão Cheguei ao Paquistão em 1966 como um jovem Irmão do Sri Lanka. Era, naquela época, uma missão da Província do Sri Lanka. Como missionário, tudo era desafiador, mas também enriquecedor. O fato de sair da cultura com a qual estava familiarizado e ser transferido para outra cultura estranha, sobre a qual eu não conhecia nada, foi o que hoje chamo de uma nova terra! Eu temia o desconhecido e as incertezas. Em verdade, foi uma descoberta física da nova terra: outra cultura, nova língua, comida e vestiário diferentes. Tudo era inédito pra mim. Ter sido enviado em missão levou-me a muitas novas terras e continua a desafiar minha mente e meu coração. Continuo a ser instigado a mudar meus comportamentos e atitudes, o jeito como penso e ajo. Foi uma trajetória de 37 anos para novas terras. A jornada tem sido cheia de surpresas e maravilhosas experiências. A caminhada tem constantemente mudado meu coração, minha mente e minha alma. Ser missionário me levou a novas terras, embora tenha sempre me sentido em casa. As novas terras foram difíceis de serem desbravadas, mas isso sempre me enriqueceu, bem como aqueles a quem fui enviado. E Deus teve um papel central ao me auxiliar, fortalecer e proteger em tempos de medo, ou quando me senti inseguro em tornar Jesus e Maria conhecidos e amados, na desafiadora missão que é o Paquistão. (Ir. Remigius Fernando, FMS, Rawalpindi, Paquistão). Agora, leia as seguintes passagens de capítulo 4 de Água da Rocha, Anunciamos a Boa-Nova aos Pobres. Sublinhe as frases ou palavras-chave e considere os desafios que elas representam. Em seguida pode-se dialogar ou refletir em grupo. A perguntas sugeridas para reflexão podem ser úteis. 24. A espiritualidade Marista, sendo apostólica, precisa ser vivida em missão. O apostolado Marista nasce da experiência do amor de Deus e do desejo de participarmos ativamente da missão de Jesus. Deus é apaixonado pelo mundo e por seu povo, e Jesus expressa esse amor nos ministérios 3 Fases Local e Provincial/Distrital: orientações e subsídios

da cura e do magistério. Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância. Seguindo os passos de Jesus, reconhecemos os anseios do Espírito em nós, convocando-nos a testemunhar a Boa-Nova. A missão da Igreja nasce dessa inspiração interior: proclamar o Reino como um novo modo de relacionamento com Deus e de nos dedicar ao bem da humanidade. Participamos dessa missão da Igreja, quando acolhemos o mundo, movidos pela compaixão. 127. Os apelos do mundo, especialmente dos pobres, tocam o coração de Deus e também o nosso. A profundidade da compaixão divina nos desafia a ser homens e mulheres de coração sem fronteiras, pois, em Sua infinita bondade, Deus continua a se envolver totalmente com as mulheres e os homens do mundo de hoje, com seus desapontamentos e esperanças. 130. A experiência da presença envolvente de Deus que Marcelino Champagnat viveu foi essencial para seu zelo apostólico. Ele tinha plena certeza de que cada instante da sua vida estava impregnado da presença de Deus. A vontade de Deus lhe foi revelada nas experiências da vida cotidiana. Se percebesse que algo era da vontade de Deus, aquilo imediatamente passava a fazer parte de sua missão. Jamais mediu esforços para realizá-la. No entanto, mantinha a firme convicção de que nada era obra sua, mas de Deus. Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam: eis a convicção fundamental do Fundador. 137. Procuramos enxergar reflexos de Deus nas pessoas que encontramos. Desejamos ser a memória visível e permanente do amor e da presença misericordiosa de Deus em meio às pessoas: sinais vivos da ternura do Pai. Deus age misteriosamente em nós e através de nós. E, apesar de nossas limitações tão evidentes, sua bondade nos torna capazes de superá-las. Vivendo com Deus, aprendemos a imitá-lo: pastor, amigo, companheiro fiel. 141. Os apóstolos Maristas perseveram na missão construindo comunidades, espaços sagrados onde as pessoas podem encontrar em Deus um sentido para a vida. Acolhemos com entusiasmo os jovens, para que mantenham relacionamentos significativos com pessoas em quem possam confiar. Desse modo, com eles, tornamo-nos semeadores de esperança e lhes mostramos como são profundamente amados por Deus. 149. Por isso, dirigimo-nos àqueles lugares aonde ninguém quer ir, para lá partilharmos o sofrimento, como Maria ao pé da cruz e, assim, sermos presença fiel e serviço, apesar de todos os riscos. Essa experiência nos estimula a deslocar-nos, com audácia e senso missionário, para missões de fronteira, áreas marginalizadas, ambientes inexplorados, onde a implantação do Reino é mais necessária. Quando nossa missão está concluída, escolhemos outros lugares que exijam nossa presença. 151. A espiritualidade, mariana e apostólica, convidam-nos a acolher Maria como a Primeira Discípula de Jesus. Ela é modelo de amor pelas pessoas pobres, e de acolhida à mensagem de Deus. Seu modo de viver a Palavra nos serve de inspiração e nos orienta no caminho a seguir. Com ela, exultamos no Senhor e nos comprometemos a servir à justiça de Deus com nossa própria vida. 152. Em suas últimas palavras, registradas no Evangelho, Maria nos recomenda: Fazei tudo quanto ele vos disser. 4 Fases Local e Provincial/Distrital: orientações e subsídios

Anunciamos a Boa-Nova aos Pobres: 1. Quais os anseios e as preocupações do mundo que tocam o seu coração? 2. O que o impede, em sua vida presente, de abandonar o conforto da sua própria casa para habitar a casa dos necessitados? 3. Quando você, junto com Maria, escuta Jesus, o que ele lhe diz? ILUMINCAÇÃO Das Escrituras Leitura das Escrituras: Atos 26,14 18 (Leituras alternativas: Lucas 1,39-45; João 4,1-30; Lucas 15,1-10; Mateus 28,16-20; Lucas 15,11-32; Jonas 3,1-9). Caímos todos no chão e eu ouvi então uma voz na língua dos Hebreus: Saulo, Saulo! Por que me persegues? De nada te serve revoltares-te como um animal espicaçado. Eu entäo perguntei: Quem és tu, Senhor? A voz respondeu-me: Eu sou Jesus, a quem tu persegues! Levanta-te e põe- -te de pé. Eu apareci-te para ficares ao meu serviço e para contares aos outros o que viste hoje e o que eu te hei-de mostrar depois. Hei-de livrar-te dos judeus e dos não judeus, para os quais te vou mandar agora. Irás abrir-lhes os olhos, para os fazeres passar das trevas para a luz. Vais livrá-los do poder do Diabo para os confiares a Deus. Alcançarão assim o perdão dos pecados e passarão a ter parte na herança entre os que são santificados pela fé em mim.... De nossos documentos Maristas 135. Todos os Maristas partilham a mesma missão: Tornar Jesus Cristo conhecido e amado. Como fizeram os apóstolos, centramos apaixonadamente nossa vida em Jesus. Deixamo-nos cativar por Ele e pelo Evangelho. Educamos nosso coração vivendo com Jesus. Aprendemos com Ele os caminhos que conduzem ao Reino e proclamamos sua mensagem e seu jeito de ser e agir, através da presença, da palavra e da ação.. 5 Fases Local e Provincial/Distrital: orientações e subsídios

136. Jesus vive sua missão através da palavra e do testemunho. Em seus relacionamentos, Jesus supera as fronteiras da religião e da cultura. Nos encontros com as pessoas, Ele as valoriza e conforta, mas também as desafia. 138. Marcelino optou por chamar de Irmãos os primeiros Maristas em La Valla. Ele acreditava na força do amor que constrói comunidade e cura as mágoas. Impelido por um amor sem fronteiras, sentiu-se motivado a ser irmão para todo o mundo. Sua visão espalhou-se por toda a parte, superando tempo e espaço: Todas as dioceses do mundo fazem parte de nossos planos. Leituras adicionais: os documentos do 21º Capítulo Geral, A resposta está em tuas mãos ou Pelos olhos de uma criança. Questões para debate: Qual a missão/nova terra específica para a qual Deus está me chamando hoje? Como posso responder a este chamado? De que maneiras? O que me é necessário para chegar à nova terra? Onde Deus se manifesta nessa missão/jornada rumo à nova terra? Como posso me consagrar à missão Marista, ao serviço e a Deus CHAMADOS PESSOAIS E COMUNITÁRIOS Ouvimos o chamado do Senhor: Necessário vos é nascer de novo (João 3:7). Jesus nos convida à conversão o coração. Isso implica tomar uma firme decisão de abertura à graça de Deus e nos transformar. Somente com a mente e o coração abertos é que Deus poderá nos modificar e nos ensinar a viver com os olhos e o coração de Deus. O amor de Deus nos exorta à conversão, para redescobrir o coração de nossas respectivas vocações. O mundo anseia por testemunhosautênticos, por pessoas que arristam suas vidas para que a Boa-Nova seja anunciada a todas as pessoas: O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas-novas! (Marcos 1:15). Reconhecemos realisticamente nosso potencial, mas, também, nossas limitações e fraquezas. Vemos corações endurecidos pela rotina e conformidade. O envelhecimento e a diminuição de nosso Instituto pesam sobre nós. Questionamos nossa identidade e o futuro de nosso modo de vida. Achamos difícil construir comunidades verdadeiramente proféticas. A reestruturação ainda não foi plenamente aceita. Nosso espírito de pobreza continua uma preocupação: não conseguimos enxergar o lugar de Jesus e de seu Evangelho no centro de nossas vidas. E o mundo em transformação segue desafiando nossas estruturas e projetos. 6 Fases Local e Provincial/Distrital: orientações e subsídios

Mas Deus nos surpreende com uma visita, como o Anjo fez com Maria na Anunciação e nos pede para caminharmos rumo a uma nova terra. Por mais fracos e insignificantes que somos, perguntamos: Como isso foi acontecer nesta etapa de nossa história?. Então nossas esperanças são impulsionadas pela recordação do Salmo favorito de Marcelino: Se o Senhor não construir a casa.... Temos consciência disso, não importa nossa insignificância, pois Deus se agiganta ao nosso lado. É em nossa fraqueza que vivemos a experiência do terno abraço e da força de Deus. CELEBRAÇÃO A minha alma exalta o Senhor Com Maria do Magnificat, nossos corações se enchem de gratidão pelo dom da espiritualidade Marista. Neste momento da história do mundo, partilhamos a visão profética de seu Magnificat e, com Marcelino, oramos: (ADR 156) Maria, nossa Mãe, vimos à vossa presença, falar-vos de nossa imensa gratidão a Deus, por ter-nos dado ser suas irmãs e seus irmãos, e por ter-vos, primeira e perfeita discípula de Jesus, como nosso modelo de vida. Maria, queremos fazer de vosso Magnificat nossa oração. Por isso, pedimos: ajudai-nos a compreender melhor o amor de Deus por nós e todos os Seus dons. Ensinai-nos a encarnar esse amor como Jesus o fez, sendo irmãos e irmãs universais, com um amor preferencial pelos jovens e necessitados. Maria, nosso Recurso Habitual, rezai por nós e rezai conosco, para que continuemos a crescer, sendo: irmãs e irmãos, com esperança irradiante, convictos da presença ativa do Espírito, que lança o convite a todos, homens e mulheres, para serem construtores de um mundo novo, de um mundo melhor; irmãos e irmãs, com corações que sabem escutar e discernir, atentos, sempre, à vontade do Pai; irmãs e irmãos, cheios de audácia, mais e mais apaixonados pela vida; apóstolos Maristas, prontos a proclamar Jesus e seu Evangelho com os corações ardentes de Amor Ajudai-nos a ser irmãos e irmãs de quantos encontrarmos no caminho da vida, a estar presentes aos outros como Vós, com corações atentos e compassivos. Aceitai nosso amor, Mãe querida, e pela força de vossa intercessão, com a luz de vosso exemplo, Cristo seja o centro de nossa vida! 7 Fases Local e Provincial/Distrital: orientações e subsídios