CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA



Documentos relacionados
GOLDEN RETRIEVER CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 8 Padrão FCI N o /10/2009. Padrão Oficial da Raça

CÃO FILA DE SÃO MIGUEL

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 86 22/02/2012. Padrão Oficial da Raça

GRUPO 6 Padrão FCI N o /06/2009

GRUPO 7 Padrão FCI N o 1 28/10/2009

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 9 Padrão FCI N o /06/2014. Padrão Oficial da Raça ON TERRIER

GRUPO 10 Padrão FCI N o /11/2000

CÃO DE CRISTA CHINÊS

CÃO DE CRISTA CHINÊS. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 9 Padrão FCI N o /02/2011

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /08/2000 ZWERGSCHNAUZER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 86 19/05/2009. Padrão Oficial da Raça

AFFENPINSCHER CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 2 Padrão FCI N o /09/2009. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /08/2002

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 2 Padrão FCI N o /08/1999. Padrão Oficial da Raça SHAR PEI

GRUPO 7 Padrão FCI N o 2 28/10/2009

GRUPO 7 Padrão FCI N o /03/2014

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

GRUPO 3 Padrão FCI N o /01/1998

GRUPO 3 Padrão FCI N o 85 12/01/2011

LABRADOR RETRIEVER. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 8 Padrão FCI N o /01/2011

GRUPO 6 Padrão FCI N o 22 18/02/1997

GRUPO 2 Padrão FCI N o 45 05/05/2003

COCKER SPANIEL INGLÊS ENGLISH COCKER SPANIEL

PEQUENO CÃO LEÃO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 9 Padrão FCI N o /04/2004. Padrão Oficial da Raça

WOLFHOUND IRLANDÊS. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 10 Padrão FCI N o /04/2001

GRUPO 8 Padrão FCI N o 5 23/11/2012

COCKER SPANIEL INGLÊS

ASTOR BRANCO SUÍÇO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 1 Padrão FCI N o /08/2011. Padrão Oficial da Raça PAST

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 1. Padrão FCI 44 19/12/2001

GRUPO 2 Padrão FCI N o 50 06/11/1996

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI 94 03/11/1999. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 3 Padrão FCI N o 3 11/05/2005. Padrão Oficial da Raça TERRIER

ASTOR HOLANDÊS CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 1 Padrão FCI N o /10/2009. Padrão Oficial da Raça PAST

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

BRACO DE BOURBON NAIS

WEST HIGHLAND WHITE TERRIER

PEQUENO LEBRÉL ITALIANO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI /06/1999. Padrão Ofi cial da Raça SPITZ JAPONÊS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 11 Padrão CBKC NR 10. Padrão Oficial da Raça TOY FOX TERRIER

GRANDE AZUL DA GASCONHA GRAND BLEU DE GASCOGNE

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 2 Padrão FCI N o /06/2000. Padrão Oficial da Raça ROTTWEILER

GRUPO 9 Padrão FCI N o 65 06/04/1998

SAMOIEDA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 5 Padrão FCI N o /01/1999. Padrão Oficial da Raça. Fédération Cynologique Internationale

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 2 Padrão FCI N o /02/1994. Padrão Oficial da Raça DOBERMANN

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 7 Padrão FCI N o 99 13/02/2002. Padrão Oficial da Raça WEIMARANER

GRUPO 4 Padrão FCI N o /07/2001

GRUPO 2 Padrão FCI N o /01/2011

GRUPO 2 Padrão FCI N o /03/2004

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 6 Padrão FCI N o /05/2011

GRUPO 9 Padrão FCI N o /04/1998

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /09/1992. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA GRUPO 2. Padrão FCI /06/1987

PEQUENO SPANIEL CONTINENTAL

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /03/2011. Padrão Oficial da Raça

BRACO HÚNGARO DE PÊLO CURTO

CÃO DA SERRA DA ESTRELA

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 9. Padrão FCI /04/1998

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 11 Padrão CBKC NR06. Padrão Oficial da Raça BULLDOG AMERICANO (AMERICAN BULLDOG)

GRUPO 1 Padrão FCI N o /11/2012

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /06/2000. Rottweilers Apodi

SPITZ ALEMÃO, CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 5 Padrão FCI N o 97 25/01/2013. Padrão Oficial da Raça. incluindo o KEESHOND e o POMERÂNIA

DACHSHUND Padrão. aça DACHSHUND

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI /06/1999. Padrão Ofi cial da Raça

MASTIM ESPANHOL. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 2 Padrão FCI N o 91 30/08/2002

GRUPO 2 Padrão FCI N o /08/2012

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 8. Padrão FCI /01/1999

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2. Padrão FCI /07/2008. Padrão Ofi cial da Raça B Ó X E R

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale GRUPO 7. Padrão FCI /12/1998. Padrão Ofi cial da Raça

AMERICAN STAFFORDSHIRE TERRIER

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

GRUPO 1 Padrão FCI N o /12/2012

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI 97 05/03/1998. Padrão Ofi cial da Raça SPITZ ALEMÃO

BASSET ARTESIANO NORMANDO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 5. Padrão FCI /06/1999. Padrão Oficial da Raça

GRUPO 11 Padrão CBKC NR 06

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 8. Padrão FCI /02/1999. Padrão Oficial da Raça

CÃO DA SERRA DA ESTRELA

GRUPO 2 Padrão FCI N o /12/1997

GRUPO 1 Padrão FCI N o 39 01/12/2010

GRUPO 5 Padrão FCI N o /08/1999

CÃO D ÁGUA PORTUGUÊS

GRUPO 5 Padrão FCI N o /06/1999

GRUPO 7 Padrão FCI N o /09/1998

RASTREADOR BRASILEIRO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 1. Padrão FCI /08/1996

TERRIER CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 3 Padrão FCI N o 76 20/01/1998. Padrão Oficial da Raça STAFFORDSHIRE BULL

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 11 Padrão CBKC NR14. Padrão Oficial da Raça ULLY AMERICAN BULL

GRUPO 9 Padrão FCI N o /01/2009

Julgando o Dogue Alemão

GRUPO 1 Padrão FCI N o 38 07/02/2017

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

FOXHOUND AMERICANO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 6 Padrão FCI N o /03/1998. Padrão Oficial da Raça

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 6. Padrão FCI /07/2000. Padrão Oficial da Raça BEAGLE

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 7. Padrão FCI 1 07/09/1998

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 71 02/02/1998. Padrão Oficial da Raça

GRUPO 9 Padrão FCI N o /06/2016

PELADO PERUANO PERRO SIN PELO DEL PERÚ

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI /08/1999

CÃO FILA DE SÃO MIGUEL

YORKSHIRE TERRIER. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale. GRUPO 3 Padrão FCI N o 86 22/02/2012

Transcrição:

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 2 Padrão FCI N o 235 20/12/2012 Padrão Oficial da Raça DOGUE ALEMÃO (DEUTSCHE DOGGE) Esta ilustração não representa necessariamente o exemplo ideal da raça.

2 CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Filiada à Fédération Cynologique Internationale TRADUÇÃO: Eulâmpio Neto, Milton Apter e Monica Reifegerste. REVISÃO: Claudio Nazaretian Rossi / Jayme Martinelli. PAÍS DE ORIGEM: Alemanha. DATA DE PUBLICAÇÃO DO PADRÃO OFICIAL VÁLIDO: 08/10/2012. UTILIZAÇÃO: Companhia, guarda e proteção. CLASSIFICAÇÃO F.C.I.: Grupo 2 - Pinscher e Schnauzer, Molossóides, Boiadeiros e Montanheses Suíços e raças assemelhadas. Seção 2.1- Raças Molossóides, tipo Mastife. Sem prova de trabalho. NOME NO PAÍS DE ORIGEM: Deutsche Dogge. Sergio Meira Lopes de Castro Presidente da CBKC Roberto Cláudio Frota Bezerra Presidente do Conselho Cinotécnico Importante: Essa tradução é apenas para gerar uma facilidade aos interessados que não dominam os idiomas oficiais da FCI. Atualizado em: 23 de fevereiro de 2015.

3 DOGUE ALEMÃO (Deutsche Dogge) BREVE RESUMO HISTÓRICO: Como ancestrais do atual Dogue Alemão, devemse considerar o antigo Bullenbeißer (buldogue alemão ancestral) e os Hatz e Saurüden (cães de caça em geral e de caça de javalis), os quais eram intermediários entre um robusto Mastiff Inglês e um rápido e ágil galgo. No início, entendia-se por Dogge (Dogue) um cão grande e forte, não necessariamente pertencente a uma determinada raça. Posteriormente, denominações como Ulmer Dogue (Dogue de Ulm), Dogue Inglês, Dogue Dinamarquês, Hatzrüde (Cão de Caça), Saupacker (Cão Caçador de Javalis) e Grande Dogue passaram a designar os diversos tipos desses cães de acordo com a cor e tamanho (porte). No ano de 1878 em Berlim, um comitê de sete membros formado por dedicados criadores e juízes e coordenado pelo Dr. Bodinus, tomou a decisão de registrar todas as variedades supracitadas sob a denominação Deutsche Doggen (Dogue Alemão em português). Desta forma, era lançada a pedra fundamental para a criação de uma raça canina alemã autônoma. Em 1880, por ocasião de uma exposição canina realizada em Berlim, foi redigido pela primeira vez um padrão para o Dogue Alemão, o qual desde então está sob os cuidados do Deutsche Doggen Club 1888 e. V. (Clube do Dogue Alemão 1888), já tendo sido modificado algumas vezes ao longo dos anos. Sua configuração atual corresponde às exigências da F.C.I.. APARÊNCIA GERAL: O Dogue Alemão reúne à sua nobreza, constituída por uma constituição forte, vigorosa e bem proporcionada, altivez, força e elegância. Devido à sua substância, aliada à sua nobreza, aparência harmoniosa, bem como à sua silhueta bem proporcionada e à cabeça especialmente expressiva fazem com que quem o vê tenha a impressão de estar diante de uma estátua cheia de nobreza. Sua conformação física não é grosseira nem elegante demais; seu dimorfismo sexual é claramente definido. Ele é o Apolo dentre as raças caninas. PROPORÇÕES IMPORTANTES: Apresenta uma estrutura quase quadrada; isto se observa especialmente nos machos. Fêmeas podem ser um pouco mais longas. COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: Amável, carinhoso e afeiçoado aos seus donos; podem ser reservados diante de desconhecidos. Quando requerido é autoconfiante, corajoso, de fácil trato e um dócil cão de companhia e de família, com um alto limiar de excitação e sem comportamento agressivo.

4 CABEÇA: Em harmonia com o conjunto; alongada, estreita, marcante, mas não em forma de cunha; expressiva, finamente cinzelada (particularmente a região abaixo dos olhos). A distância da ponta da trufa até o stop e deste até o osso occipital levemente pronunciado deve ser preferencialmente a mesma. As linhas superiores do focinho e do crânio devem ser paralelas. Vista de frente, a cabeça deve parecer estreita, com a face dorsal da cana nasal (ponte nasal) o mais largo possível. REGIÃO CRANIANA Crânio: Arcadas superciliares bem desenvolvidas, mas sem serem protuberantes. Stop: Claramente definido. REGIÃO FACIAL Trufa: Bem desenvolvida, mais para larga do que para redonda e com narinas bem abertas. Deve ser preta, com exceção dos dogues arlequins (dogues preto e branco malhado), nos quais uma trufa preta é desejável, mas se tolera uma trufa rósea com manchas negras ( nariz de borboleta ) ou toda cor de carne (rósea). Nos azuis, a trufa é de cor antracita (preto diluído). Focinho: Deve ser profundo e o mais retangular possível, sem ser pontudo ou com escassez de lábios, nem com lábios excessivamente pendulares ( lábios flutuantes ). Bordas dos lábios (comissuras labiais) bem visíveis. Lábios com pigmentação escura. Nos arlequins, toleram-se lábios parcialmente pigmentados ou cor de carne (lábios rosados). A cana nasal nunca deve ser côncava ( nariz em sela ou focinho em prato ), convexa ( nariz romano ou focinho de carneiro ) ou caindo em direção à ponta ( nariz de águia ou Drop-off ). Maxilares / Dentes: Maxilares largos e bem desenvolvidos. Mordedura forte, saudável e completa (42 dentes de acordo com a fórmula dentária), articulada em tesoura (isto é, os incisivos superiores sobrepõem-se ajustados aos incisivos inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares). É tolerada a ausência dos P1 na mandíbula (maxilar inferior). Qualquer desvio de uma completa mordedura em tesoura é absolutamente indesejável. Bochechas (Região infraorbitária): Os músculos das bochechas devem ser apenas levemente marcantes, e de forma alguma muito salientes. Olhos: De tamanho médio, com uma expressão vivaz, inteligente, amável, preferencialmente escuros, com formato amendoado e pálpebras bem aderentes. Olhos não demasiadamente afastados e sem serem orientais ( fendidos ). Olhos claros de

5 expressão dura e cor amarela-âmbar são indesejáveis. Nos cães azuis, olhos ligeiramente mais claros são admitidos. Nos arlequins, olhos claros ou de cores diferentes são tolerados. Orelhas: Naturalmente pendentes, inseridas altas, de tamanho médio, com as bordas frontais tocando as bochechas. Inseridas nem excessivamente altas, nem muito baixas; não devem ser projetadas lateralmente para fora ou totalmente deitadas em plano vertical. PESCOÇO: Longo, seco, musculoso, não deve ser curto ou grosso. A partir de sua inserção bem construída, vai afunilando suavemente em direção à cabeça, com a linha da nuca (linha dorsal do pescoço) arqueada. Portado erguido, com uma leve inclinação para frente, mas sem ser pescoço de cervo. Muita pele de pescoço solta (papada) ou barbela é indesejável. TRONCO Cernelha: É o ponto mais alto do seu robusto tronco. É formada pelas espinhas escapulares, as quais ultrapassam as apófises espinhosas (processos espinhosos) das vértebras. Dorso: Curto e firme, caindo, numa linha praticamente reta, quase imperceptivelmente para trás (em direção à garupa), de modo algum ascendente para trás ou muito longo. Lombo: Ligeiramente arqueado, largo, com musculatura vigorosa. Garupa: Larga, com musculatura forte, em declive suave do sacro à base da cauda, fundindo-se imperceptivelmente com a inserção da cauda. Sem inclinação acentuada nem em posição plana. Peito: Atingindo as articulações dos cotovelos. Costelas bem arqueadas, estendendose bem para trás. Peito com boa largura e profundidade, com antepeito bem definido (pronunciado), sem ser excessivamente projetada a ponta do esterno. Sem costelas planas ou em forma de barril. Linha inferior e ventre: Ventre bem esgalgado para trás, formando uma linha graciosamente curvada com a parte inferior da caixa torácica. É indesejável um ventre pouco esgalgado, bem como mamas insuficientemente retraídas. CAUDA: Alcançando a articulação tíbio-tarsiana (ponta dos jarretes). Nem muito longa ou muito curta. Inserção alta e larga, mas nem alta nem baixa demais e não

6 muito grossa, afilando uniformemente até a extremidade. Em repouso, pende para baixo formando uma curva natural; quando o cão está excitado ou em movimento, a cauda se curva ligeiramente em forma de sabre, mas não deve ser portada em forma de gancho ou em anel (enrolada), nem ultrapassar sensivelmente a linha dorsal, nem ser lateralmente virada (torcida para o lado). Não é desejável uma cauda em forma de escova. MEMBROS ANTERIORES: Bem angulados, com músculos e ossos fortes. Ombros: Musculatura vigorosa. A escápula longa e inclinada forma, com o braço, um ângulo de aproximadamente 100 a 110. Braços: Fortes e musculosos, bem ajustados ao tórax; devem ser ligeiramente mais longos que as escápulas. Cotovelos: Nem virados para fora nem para dentro. Antebraços: Fortes, musculosos, perfeitamente retos quando vistos tanto de frente quanto de perfil. Carpos: Fortes, firmes, destacando-se apenas ligeiramente da estrutura dos antebraços. Metacarpos: Vistos de frente, são fortes e retos; vistos de perfil, apresentam uma leve inclinação para frente. Patas: Arredondadas, bem arqueadas, com dedos bem ajustados (pés de gato). Unhas curtas, fortes, na cor mais escura possível. POSTERIORES: Todo o esqueleto é coberto por músculos fortes que fazem com que a garupa, os quadris e as coxas pareçam largos e arredondados. Vistas por trás, as fortes e bem anguladas pernas traseiras (pélvicas) são paralelas aos membros anteriores (torácicos). Coxas: Longas, largas, muito musculosas. Joelhos: Fortes, posicionados quase verticalmente abaixo da articulação coxofemoral. Pernas: Longas, aproximadamente do mesmo comprimento das coxas, bem musculosas. Jarretes: Fortes, firmes, nem virando para dentro nem para fora.

7 Metatarsos: Curtos, fortes, quase perpendiculares em relação ao solo. Patas: Arredondadas; dedos bem arqueados e ajustados (pés de gato). Unhas curtas, fortes, na cor mais escura possível. MOVIMENTAÇÃO: Harmoniosa, flexível, com boa cobertura de solo, ligeiramente elástica; quando vistos pela frente e por trás, os membros devem movimentar-se paralelamente. Nunca com passadas curtas ( picada ) ou em passo de camelo. PELE: Bem ajustada ao corpo. Bem pigmentada em cães monocromáticos (sólidos de uma só cor); nos dogues arlequins, a distribuição dos pigmentos corresponde essencialmente às marcações. PELAGEM Pelo: Muito curto, espesso, liso, bem assentado, brilhante. Não deve ser fosco ou com pelagem dupla. COR: O Dogue Alemão é criado em três variedades independentes de cores: Dourado e Tigrado; Arlequim e Preto; e Azul. Dourado: Do dourado claro até o dourado escuro; uma máscara preta é desejável. O dourado não deve ser acinzentado, azulado ou enegrecido (cor de fuligem). Sem marcas brancas. Tigrado: A cor básica vai do dourado claro até o dourado escuro, com listras pretas tão uniformes e claramente definidas quanto possível, posicionadas na direção das costelas e não esmaecidas. Uma máscara preta é desejável; sem marcas brancas. Arlequim (com manchas pretas e brancas, os chamados Tigerdoggen ou Dogues Tigres ): A cor básica é o branco puro preferencialmente sem nenhum salpicado, tendo sobre o corpo manchas pretas brilhantes, bem distribuídas, irregulares e rasgadas. Não são desejáveis partes manchadas em cinza, azul ou amarronzadas, assim como salpicado azul acinzentado. Merles ( Grautiger ou Tigres cinzas - estes apresentam uma pigmentação preta sobre uma cor de base predominantemente cinza) incidem na criação, mas não são desejáveis, embora também não devam ser desqualificados.

8 Preto: Cor preto profundo, sendo permitidas manchas brancas no peito e nas patas; também estão incluídos aqui os Mantados ( Manteltiger ou Tigres Mantados ), nos quais o preto cobre todo o corpo como um manto, enquanto o focinho, o pescoço, o peito, o ventre, as pernas e a ponta da cauda podem ser brancos; assim como os dogues com a cor de base branca e grandes placas pretas ( Plattenhunde ou Plaqueados ). Azul: Azul aço puro, sendo permitidas marcas brancas no peito e nas patas. Constitui falta o azul dourado ou enegrecido. TAMANHO Altura na cernelha: Machos: no mínimo 80 cm, não devem exceder 90 cm. Fêmeas: no mínimo 72 cm, não devem exceder 84 cm. FALTAS: Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão. Cabeça: Stop muito pouco marcado. Focinho: Lábio enrolado (lábio inferior se posiciona entre os incisivos dos maxilares superior e inferior). Maxilares / Dentes: Desalinhamento individual de qualquer dos incisivos, mas desde que a mordedura permaneça predominantemente correta; dentes muito pequenos, mordedura parcialmente em torquês. Olhos: Proeminentes ou inseridos muito profundamente. Ombros: Soltos, sobrecarregados. Escápula em posição reta (verticalizada, pouca inclinada). Cotovelos: Soltos. Antebraços: Arqueados. Proeminentes acima do carpo. Carpos: Proeminentes. Consideravelmente cedidos ou fletidos (dobrados) para frente. Membros posteriores: Angulações muito abertas ou muito fechadas. Jarretes (articulações tíbio-tarsianas) de vaca, muito próximos (Perna em X ) ou muito afastados (Perna em Arco ou em Barril ). Patas: Achatadas, espalmadas (pés achinelados ), longas; esporões (quintos dedos ou ergôs ). FALTAS GRAVES Temperamento: Falta de autoconfiança, tímido, nervoso.

9 Cabeça: Cabeça de maçã, músculos das bochechas (da região infraorbitária) muito proeminentes. Olhos: Pálpebras frouxas, conjuntivas oculares excessivamente vermelhas. Dorso: Selado ou carpeado. Garupa: Muito inclinada ( caída ). Cauda: Com feridas abertas, espessa na ponta ou amputada. Movimentação: Passo de camelo contínuo. FALTAS DESQUALIFICANTES Agressividade ou timidez excessiva. Cães que apresentarem evidentes anomalias físicas ou distúrbios de comportamento devem ser desqualificados. Temperamento: Mordedor por medo, baixo limiar de tolerância. Trufa: Cor de fígado, trufa fendida. Olhos: Ectrópio, entrópio, macroblefaria. Olhos de cores diferentes nos dogues monocromáticos (de cores sólidas). Olhos de cor azul porcelana. Maxilares / Dentes: Prognatismo (inferior), enognatismo (prognatismo superior), mordedura cruzada (torção de mandíbula), mordedura em torquês (pinça). Falta dentária, exceto dois P1 no maxilar inferior. Cauda: Quebrada. Cor: Dogues dourados ou tigrados: Azul prateado ou cor isabela, listra branca na testa, colar branco, patas ou meias brancas e a ponta da cauda branca. Dogues arlequins: brancos sem nenhuma mancha preta (albinos), assim como os dogues surdos; os chamados Porzellantiger ( Tigres da China ou dogues porcelana - estes geralmente apresentam manchas azuis, cinzas, douradas ou ainda tigradas sobre uma base branca). Dogues azuis: listra branca na testa, colar branco, patas ou meias brancas e a ponta da cauda branca. Tamanho/Altura: Abaixo da altura mínima. NOTAS: Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal. Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução. As últimas modificações estão em negrito.

10 ASPECTOS ANATÔMICOS stop crânio olho orelha nuca crista cara cana nasal trufa focinho maxilar superior queixo pescoço escápula cernelha dorso lombo garupa maxilar inferior comissura labial bochecha garganta inserção da cauda ísquio ponta do ombro ponta do peito braço esterno antebraço punho metacarpo pata anterior linha cotovelo inferior peito /caixa flanco torácica linha abdominal joelho perna coxa cauda articulação do jarrete metatarso pata posterior