O PREFEITO MUNICIPAL DE MACHADINHO D OESTE, ESTADO DE RONDÔNIA, no exercício de suas atribuições legais:



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Transcrição:

LEI MUNICIPAL Nº 864 De 31 de Março de 2.008 Estabelece normas técnicas específicas, visando ao controle e prevenção da proliferação do mosquito Aedes, transmissor da Dengue e Febre Amarela e outros vetores responsáveis por epidemias e endemias no Município de Machadinho D Oeste, no que se refere ao Estado de Rondônia. O PREFEITO MUNICIPAL DE MACHADINHO D OESTE, ESTADO DE RONDÔNIA, no exercício de suas atribuições legais: FAZ SABER que a CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE MA- CHADINHO D OESTE, aprovou e ele sanciona a seguinte: L E I CAPÍTULO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1º - Visando ao controle e à prevenção da Dengue e Febre Amarela no âmbito do Município de Machadinho D Oeste, e a proliferação dos mosquitos transmissores de demais doenças e outros vetores, bem como, pragas urbanas que oferecem risco a saúde coletiva, ficam estabelecidas as seguintes normas e competências, visando zelar pela saúde da população. Art. 2º - Considerando que o dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade, quanto a proteção e promoção da saúde, aos munícipes e aos responsáveis pelos estabelecimentos públicos e privados em geral compete adotarem as medidas necessárias à manutenção de suas propriedades, mantendoas limpas, sem acúmulos de lixos e materiais inservíveis, evitando a proliferação de vetores e, em especial os causadores da dengue e febre amarela, Aedes aegypti e Aedes albopictus. DAS HABITAÇÕES Art. 3º - Aos proprietários, inquilinos ou responsáveis por residências, estabelecimentos comerciais, instituições públicas ou privadas, bem como em terrenos compete: I. Manter e conservar limpos os quintais, evitando lançar e recolhendo pneus, latas, plásticos e outros objetos ou recipientes inservíveis em geral que possam acumular água; II. vedar adequadamente caixas d água, tinas, barris, cisternas e/ou recipientes similares; a. os reservatórios de água deverão obedecer os seguintes requisitos:

DOS TERRENOS BALDIOS 1) vedação total que evite o acesso de substâncias, objetos estranhos, em especial vetores e/ou tudo que possa contaminar a água; 2) facilidade de sua inspeção por parte da fiscalização competente; 3) tampa removível. III. Trocar a água dos vasos de plantas em intervalos máximos de dois dias ou, a critério do Agente da Saúde, substituindo-a por areia ou similar; IV. Manter livres de detritos ou qualquer obstáculo que possa represar água, os sistemas de drenagem e escoamento de águas pluviais, tais como calhas, canais, etc.; IV. Ficam os responsáveis por imóveis dotados de piscinas obrigados a manter tratamento adequado da água de forma a não permitir a proliferação de vetores. compete: Art. 4º - Aos proprietários ou responsáveis, de datas ou terrenos baldios I. Remover os entulhos e outros recipientes que possam conter água parada ali depositados, sob pena de esse serviço ser executado pela Prefeitura Municipal, sendo todas as despesas cobradas do proprietário ou responsável, a título de taxa de serviço, nos valores descritos: a) R$200,00(duzentos reais) para terrenos localizados em áreas residenciais; b) R$400,00(quatrocentos reais) para terrenos localizados em área comercial e industrial. II. manter convenientemente fechados, drenados, periodicamente limpos e capinados, e, encontrando-se focos de mosquitos e larvas, ficam obrigados a adotarem medidas destrutivas, de acordo com as respectivas normas técnicas e, pela sua falta, aplicar-se-á a execução na forma do disposto no inciso anterior; BORRACHARIAS E SIMILARES Art. 5º - Aos industriais, comerciantes e proprietários de estabelecimentos prestadores de serviço, nos ramos de laminadoras de pneus, empresas de recauchutagens, borracharias, depósitos de materiais em geral, inclusive de construção, ferrosvelhos, desmanches e comércios similares além dos dispostos dos artigos anteriores, competem ainda: I. Os pneus devem ser armazenados secos, não contendo água em seu interior, cobertos com lonas ou acondicionados em barracões devidamente vedados, ficando proibido seu depósito a céu aberto; II. Manter secos e abrigados de chuvas quaisquer recipientes, avulsos ou não, suscetíveis à acumulação de água; III. Atender às recomendações orientativas, emitidas pelos Agentes de Saúde Pública; IV. designar um responsável devidamente treinado, para realizar vistorias periódicas no estabelecimento, visando à eliminação dos focos onde possam acumular água parada.

OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Art. 6º - os responsáveis por obras de construção civil estão obrigados a adotarem medidas tendentes à drenagem permanente de coleções líquidas, originadas ou não por chuvas, bem como à limpeza das áreas sob sua responsabilidade, providenciando o descarte de materiais inservíveis que possam acumular água. DOS PRÉDIOS E LOCAIS PÚBLICOS desta Lei. Art. 7º - Aplicam-se aos prédios e locais públicos o disposto nos Artigos Art. 8º - Aos responsáveis ou dirigentes de prédios e locais públicos, que se omitir ao cumprimento desta Lei, será caracterizado como dano a terceiros causado por ato omissivo do servidor e será apurada a responsabilidade civil do servidor por meio de processo administrativo, observando os princípios do contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5.º, LV). DA EDUCAÇÃO SANITÁRIA E TRATAMENTO FOCAL Art. 9º - À Secretaria Municipal de Saúde e à seus órgãos competentes são incumbidos de: DAS PENALIDADES I. Pesquisar, planejar, orientar, fiscalizar, coordenar e executar as medidas e ações que visem à promoção, preservação e recuperação da saúde, bem como promover e incentivar a esfera pública ou privada, estudos e programas de ordem sanitária do município; II. Realizar inspeções rotineiras em todo o Município, para o levantamento do índice de infestação desses vetores nas habitações, estabelecimentos comerciais ou industriais, públicos ou privados, e as entidades e instituições de qualquer natureza, terrenos ou logradouros públicos ou privados, garantindo-se o acesso após a devida identificação; III. elaborar educação sanitária, como palestras em escolas, associações civis em geral (de moradores, igrejas, clubes sociais e de serviços), programas de rádio, sobre a prevenção da dengue e febre amarela e outras doenças, além de divulgação de cartazes, cartilhas, folhetos e outros materiais educativos referentes aos cuidados a serem tomados no combate aos referidos vetores; IV. mobilizar a comunidade na promoção de mutirões de limpeza intra e extradomiciliar, visando eliminar os locais propícios à proliferação do vetor; V. realizar tratamento focal utilizando-se de larvicidas ou inseticidas nos locais com proliferação dos vetores transmissores da dengue e febre amarela e outras doenças, de acordo com as indicações e normas técnicas. Art. 10º - O Poder Executivo Municipal promoverá ações de polícia administrativa, visando a impedir hábitos e práticas que exponham a população ao risco de contrair doenças relacionadas a vetores e, em especial os transmissores da dengue e febre amarela o Aedes aegypti e ao Aedes albopictus.

Art. 11 - A competência para a fiscalização das disposições desta lei e para a aplicação das penalidades nela previstas caberá à Secretaria Municipal da Saúde e seus órgãos competentes. em: Art. 12 - As infrações às disposições constantes desta lei classificam-se I. Leves, quando detectada a existência de 01(um) a 02(dois) focos de vetores; II. Médias, de 03 (três) a 04 (quatro) focos; III. Graves, de 05 (cinco) a 06 (seis) focos; IV. Gravíssimas, de 07 (sete) ou mais focos. Art. 13 - As infrações previstas no artigo anterior estarão sujeitas à imposição das seguintes multas e demais penalidades: I. Das Multas: a) infrações leves: R$100,00(cem Reais); b) infrações médias: R$150,00(cento e cinqüenta Reais); c) infrações graves: R$300,00(trezentos Reais); d) infrações gravíssimas: R$500,00(quinhentos Reais). II. Interdição, até a solução do problema, não ultrapassando o prazo de trinta dias; III. Cassação da Licença Sanitária, quando for o caso, observados também os procedimentos da Legislação Sanitária em vigor; IV. Publicidade da Infração. A autoridade sanitária poderá, a seu critério, dar publicidade a infração, através de cartazes e/ou faixas afixadas na propriedade onde se constatou a infração, com os seguintes dizeres: PROPRIEDADE ou ESTABELECIMENTO COM INCIDÊNCIA DE INFES- TAÇÃO POR VETORES TRANSMISSORES DE DOENÇAS Parágrafo Único A retirada não autorizada de material de publicidade afixado pela autoridade sanitária, sem seu prévio consentimento, recorrerá em infração grave. Art. 14 - caso de reincidência por infração ao item I letras a, b, c e d d, as multas serão cobradas em dobro, tendo como base o último valor aplicado. DO PROCEDIMENTO Art. 15 - As infrações a presente lei serão apuradas, mediante a vistoria da autoridade sanitária no local, com notificação escrita e/ou auto de infração, cujas penalidades serão aplicadas observados os dispostos dos artigos anteriores. Art. 16 - Se, a juízo da autoridade sanitária, a irregularidade constatada não constituir perigo eminente para a saúde pública, está, expedirá intimação para corrigi-la, não podendo o prazo ultrapassar 30 (trinta) dias. Parágrafo Único Quando o interessado, além do prazo estipulado no artigo anterior, pleitear novo prazo, se requerido ao órgão competente, alegando motivos relevantes, devidamente comprovados e fundamentados, poderá ser excepcionalmente prorrogado não ultrapassando por mais 30 (trinta) dias o novo prazo.

Art. 17 - Lavrado o Termo de Intimação, e desde que não corrigida a irregularidade, deverá ser lavrado o Auto de Infração seguido da Imposição da Penalidade, observados as formas dos dispostos dos artigos décimo segundo e décimo terceiro desta Lei. DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 18 - Os Agentes da Secretaria Municipal da Saúde, através do departamento competente, terão livre ingresso em todos os lugares onde houver necessidade de exercer a ação que lhes é atribuída. Parágrafo Único O desrespeito ou desacato ao servidor ou a obstaculização ao seu desempenho sujeitarão ao infrator às sanções do artigo 268 do Código Penal. Art. 19 - A arrecadação proveniente das multas referidas nesta lei, será destinada, integralmente, ao Fundo Municipal da Saúde FMS. Art. 20 - As habitações, estabelecimentos comerciais ou industriais, públicos ou privados, e as entidades e instituições de qualquer natureza, terrenos ou logradouros públicos ou privados além dos dispostos desta Lei, estarão sujeitas, e, atenderão ainda as normas previstas na Legislação Sanitária em vigor. Art. 21 - Em qualquer caso, a presente Lei, obedece ao princípio da hierarquia legislativa, condicionando-se à Constituição Federal, às leis e decretos federais e estaduais e à Constituição do Estado de Rondônia. Art. 22 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PREFEITURA MUNICIPAL DE MACHADINHO D OESTE, ESTADO DE RONDÔNIA, aos 31 dias do mês de Março de 2.008. Luis Flávio Carvalho Ribeiro Prefeito Municipal