Contribuições da Cemig AP 043/2010
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- Luana Correia Bicalho
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1 Contribuições da Cemig AP 043/ /01/2011
2 Disponibilização de informações aos consumidores Proposta: Disponibilizar aos consumidores as informações relativas aos registros acumulados de energia elétrica ativa, energia elétrica reativa indutiva e energia elétrica reativa capacitiva, conforme a seguir: Art. 9º Devem ser disponibilizadas ao consumidor as informações relativas aos seguintes itens: I Energia elétrica ativa: deve estar disponível o valor totalizador de energia elétrica ativa acumulada por posto horário; II Energia elétrica reativa indutiva: deve estar disponível o valor totalizador de energia elétrica reativa indutiva acumulada por posto horário; III Energia elétrica reativa capacitiva: deve estar disponível o totalizador de energia elétrica reativa capacitiva acumulada por posto horário;
3 1. Utilização de totalizador de energia elétrica ativa: O processo de faturamento estabelecido em todas as distribuidoras baseia-se na leitura de registradores totalizadores, nos quais a quantidade de energia consumida é permanentemente acumulada. O montante de energia consumido é obtido fazendo-se a subtração entre o registro atual e o registro anterior. Esse método é mundialmente consolidado e aplicado, e todos os sistemas de faturamento utilizados no Brasil foram projetados e construídos partindo dessa premissa. A proposta apresentada na minuta de resolução não traz vantagens em relação ao sistema tradicionalmente utilizado e traria diversos dificultadores conforme a seguir: a) deve-se considerar que os medidores estarão instalados em caixas seladas, e não seria possível ter acesso ao medidor para realizar um fechamento de fatura sem o rompimento de selos e a necessidade de nova selagem, posterior ao processo; isso geraria uma imensa quantidade de resíduos e gastos desnecessários;
4 b) necessidade de alteração no sistema de faturamento das distribuidoras para atender à nova metodologia proposta, e de convívio de dois sistemas diferentes, o que poderia induzir a erros de faturamento e insatisfação de clientes;
5 c) a possibilidade de adoção de fechamento de fatura automático também seria desaconselhável pois tornaria os processos de logística e de instalação de medidores muito mais complexos e caros, pois seria necessário efetuar uma programação específica para cada razão utilizada pela distribuidora e a respectiva aplicação nos clientes correspondentes; d) a proposta de exibição do consumo relativo ao ciclo de faturamento anterior também agrega complexidade ao processo de forma desnecessária sem agregar benefícios tangíveis, uma vez que esses dados já foram disponibilizados ao consumidor através da fatura do ciclo anterior; 2. Utilização de totalizador de energia elétrica reativa indutiva: As mesmas considerações relativas à exibição de consumo de energia ativa expostas acima são aplicáveis à energia reativa, motivo pelo qual propõese a exibição de totalizadores de energia reativa indutiva;
6 3. Utilização de totalizador de energia elétrica reativa capacitiva: A introdução desse item visa adequar o texto do artigo 9º à indicação da medição de energia capacitiva, que passaria a ser uma grandeza contemplada entre as funcionalidades mínimas do medidor, conforme proposto no artigo 5º. 4. Não disponibilização de FIC, DIC e DMIC: Não disponibilizar no mostrador do medidor FIC, DIC e DMIC para evitar o conflito provocado pelas possíveis discrepâncias das informações dos medidores e os índices efetivos provocadas pelos expurgos autorizados das informações contabilizadas por dias com comportamento atípicos e por atuações dos dispositivos de proteção, nas concessionárias que optam pela instalação destes à montante da medição.
7 Reconhecimento Tarifário Proposta: Inserir o único no Artigo 3º: único: Os impactos financeiros anuais, de acordo com o cronograma de implantação definido, resultantes dos investimentos em medição para atender esta resolução, serão calculados e incorporados no reajuste ou revisão seguinte. Justificativas: Os medidores propostos nesta resolução são mais caros do que os utilizados atualmente, de forma que a cobertura tarifária dos modelos atuais seria insuficiente para a aquisição dos novos modelos, gerando desequilíbrio no contrato de concessão.
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