ESQUADREJADORA. Princípios principais de utilização e precauções:
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- Victorio Álvaro Paranhos
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1 ESQUADREJADORA A esquadrejadora é uma máquina de serra circular que permite realizar cortes rectos de precisão, vazados ou interrompidos, de peças de grande dimensão. É constituída por um corpo com mesa fixa e guia paralela, uma mesa deslizante com guia transversal angular onde é apoiada a peça a cortar e dois discos dentados ajustáveis em altura e inclinação, um disco de corte e um disco incisor para auxílio de cortes de materiais melamínicos. Capacidade de trabalho: Cortes rectos longitudinais e transversais Cortes rectos à esquadria, até 45 graus Cortes rectos inclinados (biselados), até 45 graus Cortes compostos, conjugando corte à esquadria e inclinado. Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções:
2 Antes de iniciar o corte deverá ajustar a altura do disco de corte e o resguardo do disco ao tamanho da peça a cortar e certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina. O utilizador deve estar posicionado lateralmente ao corte e fixar com firmeza a peça a cortar devido à possibilidade de projecção desta. Para maior segurança, o corte de peças de tamanho reduzido deve ser auxiliado com o empurrador. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas e óculos aquando o corte de materiais melamínicos. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
3 SERRA DE BRAÇO RADIAL A serra de braço radial é uma máquina de serra circular que permite realizar cortes rectos de precisão, vazados ou interrompidos, com algumas limitações dimensionais de corte. É constituída por um corpo com mesa fixa onde é apoiada a peça a cortar e um braço onde desliza o disco de corte dentado ajustável em altura e inclinação. Capacidade de trabalho: Cortes rectos longitudinais e transversais Cortes rectos à esquadria, até 45 graus Cortes rectos inclinados (biselados), até 45 graus Cortes compostos, conjugando corte à esquadria e inclinado. Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções: Antes de iniciar o corte deverá ajustar a altura do disco de corte e certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina.
4 O utilizador deve com uma das mão fixar firmemente contra a mesa a peça a cortar e com a outra mão controlar o corte, segurando com firmeza a pega do disco dentado. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas e óculos aquando o corte de materiais melamínicos. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
5 SERRA DE FITA DE GRANDE PORTE A serra de fita é uma máquina que possibilita realizar cortes toscos e é composta por um corpo com dois volantes, pelos quais se desloca uma cinta metálica dentada contínua, e uma mesa onde assenta a peça a intervir. O seu porte confere maior distância entre o corpo e a cinta de serra, permitindo a realização de cortes em peças de maior dimensão. A sua cinta de serra de maior largura condiciona os cortes curvos de pequenos diâmetros. Capacidade de trabalho: Cortes rectos longitudinais e transversais Cortes curvos e circulares Cortes inclinados, até 45 graus Corte de peças redondas Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções:
6 Antes de iniciar o corte deverá verificar o tensionamento da fita de serra e ajustar o resguardo da mesma ao tamanho da peça a cortar e certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina. Para maior segurança, o corte de peças de tamanho reduzido deve ser auxiliado com o empurrador. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
7 SERRA DE FITA DE MÉDIO PORTE A serra de fita é uma máquina que possibilita realizar cortes toscos e é composta por um corpo com dois volantes, pelos quais se desloca uma cinta metálica dentada contínua, e uma mesa onde assenta a peça a intervir. O seu porte reflecte-se na distância entre o corpo e a cinta de serra, permitindo a realização de cortes em peças de média dimensão. A sua cinta de serra de largura média permite cortes curvos de diâmetros medianos. Capacidade de trabalho: Cortes rectos longitudinais e transversais Cortes curvos e circulares Cortes inclinados, até 45 graus Corte de peças redondas Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções:
8 Antes de iniciar o corte deverá verificar o tensionamento da fita de serra e ajustar o resguardo da mesma ao tamanho da peça a cortar e certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina. Para maior segurança, o corte de peças de tamanho reduzido deve ser auxiliado com o empurrador. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
9 SERRA DE FITA DE PEQUENO PORTE A serra de fita é uma máquina que possibilita realizar cortes toscos e é composta por um corpo com dois volantes, pelos quais se desloca uma cinta metálica dentada contínua, e uma mesa onde assenta a peça a intervir. O seu porte reflecte-se na distância entre o corpo e a cinta de serra, permitindo a realização de cortes em peças de pequena dimensão. A sua cinta de serra de pequena largura permite cortes curvos de diâmetros reduzidos e com maior pormenor. Capacidade de trabalho: Cortes rectos longitudinais e transversais Cortes curvos e circulares Cortes inclinados, até 45 graus Corte de peças redondas Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções:
10 Antes de iniciar o corte deverá verificar o tensionamento da fita de serra e ajustar o resguardo da mesma ao tamanho da peça a cortar e certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina. Para maior segurança, o corte de peças de tamanho reduzido deve ser auxiliado com o empurrador. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
11 GARLOPA A garlopa é uma máquina de precisão que realiza aparelhamento e desengrosso de madeiras naturais, permitindo obter faces planas com acabamento liso e com relação de ângulo e de paralelismo entre elas. É constituída por um corpo principal, três mesas e a ferramenta de desbaste, formada por um cilindro com quatro lâminas. Para realizar o aparelhamento são utilizadas as duas mesas superiores, a mesa de entrada que é regulável permitindo ajustar a espessura de desbaste e a mesa de saída que é fixa. Para realizar o desengrosso é utilizada a terceira mesa, que por meio regulação, permite conferir à peça a espessura pretendida. Capacidade de trabalho: Aparelhar, estabelecendo relação de ângulo entre faces, de 45 a 90 graus. Desengrossar, estabelecendo relação de paralelismo entre faces. Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Princípios principais de utilização e precauções: Antes de iniciar o trabalho deverá ajustar o resguardo da ferramenta de desbaste de forma a expor unicamente a área necessária à realização da tarefa e certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina.
12 Ao executar o trabalho, o utilizador deve estar posicionado lateralmente ao desbaste, acompanhando a peça em intervenção, de forma a não desequilibrar-se. Para maior segurança, o desbaste de peças de tamanho reduzido deve ser auxiliado com o empurrador. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
13 DESENGROSSADEIRA A desengrossadeira é uma máquina de precisão que realiza desengrosso de madeiras naturais, permitindo obter faces planas com acabamento liso e com relação de paralelismo entre elas. É constituída por um corpo principal, uma mesa regulável em altura que permite conferir à peça a espessura pretendida e a ferramenta de desbaste, formada por um cilindro com quatro lâminas. O desengrosso é efectuado apoiando a madeira na mesa e fazendo deslocar-se entre esta e a ferramenta de desbaste. Capacidade de trabalho: Desengrossar, estabelecendo relação de paralelismo entre faces. Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Princípios principais de utilização e precauções: Antes de iniciar o trabalho deverá ajustar a altura da mesa à espessura que pretende, tendo em atenção que o desbaste máximo permitido é de 5 mm em cada passagem e certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina.
14 O utilizador deve estar posicionado lateralmente ao desbaste, evitando a possível projecção da madeira. Tendo em conta que o posicionamento da ferramenta de desbaste não é visível, o utilizador, em caso algum, deverá colocar as mãos no interior da máquina. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
15 ENGENHO DE FURAR DE COLUNA (VERTICAL) O engenho de furar de coluna é uma máquina que permite realizar furação circular, vertical e angular, por acção de rotação de brocas acopladas. Esta máquina é constituída por uma coluna com um cabeçote no seu topo e uma mesa ajustável em altura que desliza na coluna. No cabeçote está compreendido o motor, a transmissão que possibilita a regulação da velocidade de rotação, a bucha de aperto onde se fixa a ferramenta de furação, e o manípulo que permite controlar a profundidade da furação, possibilitando a execução de furos vazados e interrompidos. Capacidade de trabalho: Furos vazados ou interrompidos verticais. Furos vazados ou interrompidos angulares, até 45 graus. Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções:
16 Antes de iniciar o trabalho deverá ajustar a mesa à furação a realizar. Deste modo a furação será mais rigorosa e evita a perfuração da mesa. Por motivos de segurança, antes de iniciar a rotação da ferramenta, certificar que a mesma está correcta e firmemente apertada. Por motivos de segurança, a peça a trabalhar deverá estar bem fixa à mesa, preferencialmente com grampos de aperto, pois evita que a peça entre em rotação se a ferramenta de furação prender. Deverá certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas e óculos. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
17 ENGENHO DE FURAR HORIZONTAL O engenho de furar horizontal é uma máquina que permite realizar furação e rasgos (entalhes), horizontais e angulares, vazados e interrompidos, em madeira natural e derivados. Esta máquina é constituída por um corpo principal com uma mesa fixa e um cabeçote. A mesa permite acoplar uma guia angular, para orientação da peça a intervir, e um fixador para assegurar a correcta fixação da mesma. O cabeçote é composto pelo motor e pela bucha de aperto da ferramenta e é ajustável em altura, em profundidade e inclinação. Este também move-se transversalmente, permitindo a realização de furos espaçados e rasgos horizontais e angulares. Capacidade de trabalho: Furos e rasgos (entalhes) vazados e interrompidos, horizontais com várias orientações angulares e ou com inclinação do cabeçote, até 45 graus. Furos vazados e interrompidos com espaçamento definido com auxílio de barra guia perfurada. Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções:
18 Antes de iniciar o trabalho deverá ajustar o cabeçote à tarefa a realizar e fixar com segurança a peça a intervir à mesa. Por motivos de segurança, antes de iniciar a rotação da ferramenta, certificar que a mesma está correcta e firmemente apertada e que retirou a chave de aperto. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina. Deverá certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas e óculos. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
19 ENGENHO DE FURAR DE BEDAMES (FUROS RECTOS) O engenho de furar de bedames, também denominado de furador de furos rectos, é uma máquina que permite realizar furação rectangular, horizontal e angular, vazada e interrompida, por acção de movimento excêntrico do bedame (ferramenta de desbaste) que rasga a madeira. É constituída por um corpo principal, que comporta uma pequena mesa ajustável em altura e um fixador para assegurar a correcta fixação da peça a intervir, e um cabeçote. Este é composto pelo motor e pela ferramenta de desbaste e é ajustável em profundidade e em inclinação. A dimensão dos furos é variável e regulada em profundidade por batente e em largura pelo ajuste do movimento excêntrico do bedame. Capacidade de trabalho: Furos rectos horizontais com várias orientações angulares, vazados e interrompidos. Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais
20 Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções: Antes de iniciar o trabalho deverá ajustar a mesa à tarefa a realizar, fixar com segurança a peça e ajustar o cabeçote à tarefa a realizar. Deverá certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas e óculos. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
21 LIXADEIRA DE CINTA (ROLOS) A lixadeira de cinta, também denominada de lixadeira de rolos, é uma máquina concebida para desbaste por abrasão (lixar) de madeiras e matérias similares por acção de deslocação de cinta abrasiva e de rotação de rolos abrasivos. É constituída por um corpo principal com duas mesas, uma consola de comandos e dois rolos que conferem o movimento aos abrasivos. Nas mesas, uma fixa e outra inclinável até 45 graus, apoiam-se as peças a desbastar pela cinta abrasiva que se encontra esticada nos rolos por sistema hidráulico. Nestes rolos é possível também acoplar rolos abrasivos que permite aumentar o leque de diâmetros de abrasão já oferecido pelos rolos que esticam a cinta. Capacidade de trabalho: Desbastes rectos longitudinais, transversais e angulares até 45 graus. Desbastes inclinados e biselados até 45 graus. Desbastes de secções perfiladas internas em L. Desbastes curvos e circulares, externos e internos. Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais
22 Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB, Lamelado e Cortiça. Princípios principais de utilização e precauções: Antes de iniciar o trabalho deverá verificar se a máquina tem a pressão de ar necessária para o tensionamento da cinta abrasiva (4 bar). Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina. Deverá certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Ao executar o trabalho, o utilizador deve agarrar a peça com segurança de forma a evitar a projecção desta. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas e máscara de pó. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
23 TUPIA A tupia é uma máquina que permite perfilar e rasgar madeira natural e derivados de madeira através da utilização de fresas, que terão que ser seleccionadas de acordo com o tipo de material e o perfil a maquinar, conferindo à peça o perfil inverso (negativo) da sua forma. É constituída por um corpo principal com mesa fixa e guia paralela, uma mesa deslizante com guia transversal angular que permite respigar e perfilar topos e um alimentador automático que permite minimizar riscos de exposição das mãos às fresas. Capacidade de trabalho: Perfis e rasgos rectos longitudinais e transversais Perfis e rasgos curvos e circulares Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais
24 Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções: Antes de iniciar o desbaste deverá ajustar a altura da fresa e todos os resguardos de protecção à mesma e certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina. Ao executar o trabalho, o utilizador deve agarrar com segurança e acompanhar a peça, posicionando-se lateralmente ao desbaste, de forma a evitar a projecção da mesma e evitar desequilibrar-se. Para maior segurança deverá, sempre que a tarefa a executar o permita, utilizar o alimentador automático. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas e óculos. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
25 TORNO MECÂNICO O torno mecânico é uma máquina destinada ao torneamento, permitindo executar, de modo livre ou cópia, peças de revolução. É constituído por um corpo principal, dois cabeçotes, um apoio de ferramentas e um sistema hidráulico de cópia. A peça a tornear é fixa entre os dois cabeçotes, o cabeçote principal que confere a rotação à peça a tornear e o contra ponto (segundo cabeçote), formando o eixo de revolução da peça. Para o torneamento livre utiliza-se o apoio de ferramentas para o uso das goivas e para o torneamento por cópia utiliza-se o sistema hidráulico que executa o desbaste por ataque do ferro e deslocação automática. Capacidade de trabalho: Torneamento de modo livre Torneamento de modo cópia Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais MDF Princípios principais de utilização e precauções:
26 Antes de iniciar o torneamento deverá verificar a segurança da fixação da peça entre os cabeçotes e ajustar o apoio de ferramentas à mesma. No caso de torneamento por cópia retirar o apoio de ferramentas. Certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Deverá ligar o sistema de extracção de pós durante o uso da máquina. Ao executar o trabalho, o utilizador deve apoiar as ferramentas de desbaste (goivas), agarrando-as com firmeza. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas, óculos e máscara. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
27 SERRA DE RODEAR A serra de rodear é uma máquina que possibilita realizar recortes muito elaborados e pormenorizados. É constituída por um corpo principal, uma mesa onde assenta a peça a intervir e dois braços oscilantes que têm na sua extremidade uma serra dentada muito fina que permite a execução de recortes de curvas muito fechadas e diâmetros muito reduzidos. É uma máquina limitada na dimensão das peças a recortar devido ao comprimento dos braços e na espessura máxima de 6 milímetros devido à reduzida espessura da serra. Capacidade de trabalho: Recortes longitudinais e transversais Recortes curvos e circulares Recortes inclinados, até 45 graus Materiais permitidos a trabalhar: Madeiras naturais Derivados de madeira como: MDF, Aglomerado de fibras duro (Platex), Aglomerado de partículas, Contraplacado, OSB e Lamelado. Princípios principais de utilização e precauções:
28 Antes de iniciar o corte deverá verificar o tensionamento da serra e certificar-se que ninguém se encontra na zona abrangida pelo trabalho a executar na máquina. Para maior segurança, no corte de peças de tamanho reduzido deve ajustar o aro protector à espessura da peça a recortar de modo a minimizar vibrações. É aconselhável a utilização de equipamento de protecção individual com especial atenção para uso de luvas. Nunca abandonar a máquina com esta a trabalhar ou sem que se verifique a paragem completa de todos os órgãos rotativos.
Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.
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