PRIMEIRO ATENDIMENTO DO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PRIMEIRO ATENDIMENTO DO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO"

Transcrição

1 PRIMEIRO ATENDIMENTO DO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO UNITERMOS PEDIATRIA; RECÉM-NASCIDO; EXAME FÍSICO. Letícia Machado Acosta Ana Luiza Tainski de Azevedo Mateus Lusa Bordin Manuel Antonio Ruttkay Pereira KEYWORDS PEDIATRICS; INFANT, NEWBORN; PHYSICAL EXAMINATION. SUMÁRIO Esse artigo é uma revisão bibliográfica sobre o primeiro atendimento do recém-nascido e o primeiro exame físico realizado na sala de parto. Aborda também a importância do primeiro contato do bebê e de sua mãe e da presença do pai na hora do parto. Tem o objetivo de revisar o primeiro atendimento ao recém-nascido que é fundamental na redução de óbitos e sequelas neurológicas. SUMMARY This article is a literature review on the first care of the newborn and the first physical examination in the delivery room. It also discusses the importance of the first contact of the baby and his mother and father's presence during childbirth. It aims to review the first care of the newborn that is critical in reducing deaths and neurological sequel. INTRODUÇÃO O período neonatal é de extrema vulnerabilidade para a criança que está completando os muitos ajustes fisiológicos necessários para a existência extraútero. As elevadas taxas de morbidade e mortalidade atestam a fragilidade da vida neste período. 1 Os recém-nascidos que não fizeram essa transição adequadamente irão necessitar de assistência em sala de parto para o início da sua respiração. Aproximadamente 10% das crianças necessitam de atendimento para iniciar a respiração, e 1% irá necessitar de manobras agressivas para sobreviver. 2 O atendimento inadequado leva ao quadro de asfixia neonatal com

2 sequelas neurológicas. Consequentemente, o atendimento adequando do recém-nascido pelo pediatra em sala de parto reduz a mortalidade neonatal e o número de sequelas neurológicas. HISTÓRIA DO RECÉM-NASCIDO A obtenção dos primeiros dados importantes relativos ao recém-nascido é feita pouco tempo antes do seu nascimento. Sempre que possível, a obtenção das informações deve ocorrer logo após a entrada da gestante, no início do trabalho de parto. Muitos dos dados necessários podem também ser obtidos a partir do cartão de acompanhamento pré-natal da gestante e do prontuário médico da paciente, quando houver. 3 A história clínica do recém-nascido deverá conter dados sobre antecedentes dos pais, de outras gestações, incluindo história de anomalias congênitas, partos e evoluções das crianças. Ainda deverá constar a evolução da gestação atual, exames pré-natais e fatores de risco para sepse. 4 PREPARO PARA ASSISTÊNCIA Em qualquer nascimento o pediatra deverá estar preparado para a reanimação neonatal. É necessário que em cada atendimento em sala de parto esteja presente um profissional habilitado em reanimação. Nos casos em que houver condições de risco, duas pessoas deverão estar presentes no momento da reanimação. 2 Os equipamentos deverão ser conferidos e testados antes do parto, mantendo-se o berço aquecido ligado e os campos e as compressas aquecidas. Deverá sempre ser testada a rede de oxigênio e vácuo, assim como o funcionamento do balão auto-inflável e o laringoscópio. 5 Esse material é destinado à manutenção da temperatura, aspiração de vias aéreas, ventilação e administração de medicações. 3 PROTEÇÃO Em todo parto o pediatra deverá usar material de proteção contra agentes infecto-contagiosos, tais como luvas, óculos, máscara e avental. Esses equipamentos além de servirem como proteção ao pediatra também reduzem o risco de infecção para o recém-nascido, pois as luvas devem ser estéreis e a escovação das mãos até os cotovelos é obrigatória. O campo em que o recémnascido será envolto e aquecido deve ser estéril. 2 SALA DE PARTO Após o nascimento, o cuidado neonatal imediato inclui secar a criança, aspirar as secreções das vias aéreas e aquecê-lo. Durante o cuidado inicial na

3 sala de parto se realiza a avaliação rápida do estado clínico do neonato, respondendo as seguintes perguntas: 6 1) Ausência de mecônio? 2) Respirando ou chorando? 3) Bom tônus muscular? 4) Rosado? 5) Gestação a termo? Se todas as perguntas foram respondidas afirmativamente, o neonato não necessita de maiores intervenções, sendo realizado apenas a aspiração da boca e do nariz (vácuo ou bulbo), secagem e desprezo dos campos úmidos. Após esses procedimentos, o bebê deve ser posicionado no tórax e/ou no abdome materno. 2 Se alguma das perguntas anteriores apresentou resposta negativa, o bebê necessita de maior avaliação e intervenção. A determinação da necessidade de reanimação e a avaliação de sua eficácia dependem da avaliação simultânea de dois sinais: 1) Respiração 2) Frequência cardíaca (FC) A FC é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação. Logo após o nascimento, o bebê deve respirar de maneira regular e suficiente para manter a FC acima de 100 batimentos por minuto (bpm). A FC é avaliada por meio da ausculta do precórdio com estetoscópio ou pela palpação do pulso do cordão umbilical. A avaliação da coloração da pele e das mucosas do bebê não é mais utilizada para decidir procedimentos na sala de parto. 3 ESCORE DE APGAR O Escore de Apgar (Tabela 1) quantifica e sumariza a resposta do recémnascido à vida extra-uterina e às medidas de reanimação. Um valor de 0 a 2 é dado a cada um dos cinco itens. Os cinco valores são adicionados, sendo a soma dos itens o Escore de Apgar. Essa avaliação é feita com 1 e 5 minutos após o nascimento. 2,6 Se o escore é inferior a sete no 5º minuto, recomenda-se sua aplicação a cada cinco minutos até 20 minutos de vida. 3 O Escore de Apgar não deve ser utilizado para determinar o início da reanimação nem as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento. No entanto, sua aferição permite avaliar a resposta do bebê às manobras realizadas e a eficácia dessas manobras. 1,3 Tabela 1 - Escore de Apgar ESCORE SINAL 0 1 2

4 Freqüência Cardíaca Ausente Baixa (100 bpm) > 100 bpm Respiração Ausente Lenta, irregular Choro forte Tônus Muscular Flácido Alguma flexão Movimentos ativos Irritabilidade Reflexa Sem resposta Careta Tosse, espirro e choro Cor Azul ou pálido Corpo rosado, extremidades azuis Completamente rosado HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO Logo após o nascimento, em situações de ausência de complicações materna e neonatal, a interação precoce entre a mãe e o seu filho deve ser estimulada. O neonato vigoroso pode ser secado e deixado nu sobre a pele de sua mãe. Campos aquecidos são colocados sobre os dois no intuito de minimizar a perda de calor. 7 O contato pele a pele reduz o risco de hipotermia em recémnascido a termo e maximiza interação mãe-bebê. 3 Nesse momento, pode-se iniciar a amamentação. A presença do pai deve ser estimulada durante todo o trabalho de parto e ao nascimento de seu filho. 2 PRIMEIRO EXAME FÍSICO O exame físico do recém-nascido deve ser feito na primeira hora de vida. Tem como finalidade principal detectar a presença de alguma anomalia congênita, se houve possíveis danos ao recém-nascido causados pela gestação, pelo trabalho de parto, uso de drogas usadas pela mãe, ou se há algum sinal de infecção ou distúrbios metabólicos. Verifica-se a presença de duas artérias e de uma veia umbilical, pois a existência de artéria umbilical única pode associar-se a anomalias congênitas. A passagem de uma sonda gástrica em cada narina durante o atendimento inicial permite analisar a permeabilidade das coanas nasais. A dificuldade ou a impossibilidade de realizar tal procedimento levanta a suspeita de atresia de coanas. O grau de esforço respiratório é um importante sinal do bem-estar do recém-nascido. A frequência respiratória varia de 40 a 60 mpm, eles apresentam respiração torácica sincronizada com a respiração abdominal, sem retrações visíveis. Na boca verifica-se se há presença de lábio leporino ou fenda palatina. A postura do recém-nascido reflete suas condições físicas, com ele adotando uma posição semelhante à intra-uterina. Um recém-nascido a termo fica numa postura predominantemente flexora. Verifica-se a permeabilidade anal, posição e tamanho do ânus. Descartar ânus imperfurado e presença de fístulas. Na genitália masculina verifica-se o tamanho do pênis (3,5 a 5 cm), testículos na bolsa escrotal, hérnias inguinais, hipospádias ou epispádia e

5 ambiguidade sexual. Na genitália feminina verifica-se abertura vaginal, clitóris e lábios. Medidas antropométricas incluindo peso, comprimento, perímetro cefálico, torácico e abdominal são realizados. PREVENÇÃO DA CONJUNTIVITE GONOCÓCICA A profilaxia da conjuntivite gonocócica é feita com a instilação de nitrato de prata a 1% na bolsa conjuntival inferior. Outras alternativas para a prevenção da conjuntivite gonocócica são: pomada de eritromicina a 0,5% ou de tetraciclina a 1%. 2,3 PREVENÇÃO DA DOENÇA HEMORRÁGICA Os recém-nascidos têm baixos níveis de fatores de coagulação dependentes de vitamina K. Além de o transporte dessa vitamina ser deficiente através da placenta, os recém-nascidos não a produzem. A prevenção é feita com a administração de vitamina K na primeira hora após o nascimento. 2,3 Doses: RN > 1500g Vitamina K 1 mg IM RN < 1500g Vitamina K 0,5 mg IM REFERÊNCIAS 1. Jenson HB, Kliegman R, Behrman RE. Nelson: tratado de pediatria. 18ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; Nader, SS, Pereira, DN. Atenção integral ao recém-nascido guia de supervisão de saúde. Porto Alegre: Artmed; Brasil. Ministério da Saúde. Atenção a saúde do recém-nascido guia para profissionais de saúde. 2ª ed. Vol. 1, Cuidados gerais. Brasília: Ministério da Saúde; McKee-Garrett, TM. Assessment of the newborn infant. In: UpToDate. [Database on Internet]. 19.0;2013 [updated Mar 21, 2013]. Disponível em: ant&search=assessment+of+the+newborn+infant&selectedtitle=1%7e150&provider=google 5. Margotto PR, Resende JG. Assistência ao recém-nascido na sala de parto [Site na Internet]. In: Margotto PR, editor. Assistência ao Recém-Nascido de Risco. 2ª ed. [Brasília]; Disponível em: 6. McKee-Garrett, TM. Overview of the routine management of the healthy newborn infant. UpToDate. [Database on Internet] C21.98;2013 [updated Nov 27, 2012]. Disponível em: result&searchterm=overview+of+the+routine+management+of+the+healthy+newborn+infant&sel ectedtitle=1%7e150&view=print&displayedview=full 7. Berens P. Overview of postpartum care. UpToDate. [Database on Internet] C21.98; [updated: Abr 25, 2013]. Disponível em:

6 care?detectedlanguage=en&source=search_result&translation=overview+of+postpartum+care&se arch=overview+of+postpartum+care&selectedtitle=1%7e150&provider=google.

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 5. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 5. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 5 Profª. Lívia Bahia Assistência imediata ao recém- nascido Objetivo: proporcionar condições ótimas que visam auxiliá-los em sua

Leia mais

A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO Ao nascimento, a maioria dos RN apresenta boa vitalidade e não necessita de manobras de

Leia mais

REANIMAÇÃO DO RN 34 SEMANAS EM SALA DE PARTO - Direitos autorais SBP PRÉ E PÓS-TESTE. Local (Hospital e cidade)

REANIMAÇÃO DO RN 34 SEMANAS EM SALA DE PARTO  - Direitos autorais SBP PRÉ E PÓS-TESTE. Local (Hospital e cidade) PRÉ E PÓS-TESTE Data / / PRÉ-TESTE PÓS-TESTE Curso Médico Curso Profissional de Saúde Local (Hospital e cidade) Nome do aluno 01. Quais situações abaixo indicam maior possibilidade de o recém-nascido (RN)

Leia mais

Assessoria didática. Revisão técnica

Assessoria didática. Revisão técnica Assessoria didática Glaucylara Reis Geovanini Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em Marca-Passo pelo Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) e em

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ENFERMAGEM RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro Define-se como a assistência de enfermagem a

Leia mais

Adaptação do Recém-Nascido

Adaptação do Recém-Nascido Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo ENP 375 Enfermagem na Saúde da Mulher, na Saúde Materna e Neonatal Adaptação do Recém-Nascido Período transitivo neonatal Profª Drª Camila Amaral Borghi Abril,

Leia mais

REANIMAÇÃO NEONATAL RN COM IG > OU = 34 SEMANAS NEONATOLOGIA

REANIMAÇÃO NEONATAL RN COM IG > OU = 34 SEMANAS NEONATOLOGIA REANIMAÇÃO NEONATAL NEONATOLOGIA RN COM IG > OU = 34 SEMANAS Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 PREPARO PARA A ASSISTÊNCIA EM SALA DE PARTO Anamnese

Leia mais

Reanimação Neonatal 2015

Reanimação Neonatal 2015 Reanimação Neonatal 2015 Preview das novas diretrizes da SBP Maria Fernanda B de Almeida & Ruth Guinsburg Membros de ILCOR Delegação Neonatal Coordenação Geral PRN-SBP http://www.sbp.com.br/reanimacao

Leia mais

Institui diretrizes para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido (RN) no Sistema Único de Saúde(SUS).

Institui diretrizes para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido (RN) no Sistema Único de Saúde(SUS). MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 371, DE 7 DE MAIO DE 2014 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DOU de 08/05/2014 (nº 86, Seção 1, pág. 50) Institui diretrizes

Leia mais

Aula 1 REANIMAÇÃO NEONATAL. Passos Iniciais e VPP. Curso para Profissionais de Saúde. Direitos autorais SBP

Aula 1 REANIMAÇÃO NEONATAL. Passos Iniciais e VPP. Curso para Profissionais de Saúde. Direitos autorais SBP Direitos autorais SBP REANIMAÇÃO NEONATAL Curso para Profissionais de Saúde Aula 1 Passos Iniciais e VPP Perlman JM et al. Circulation 2015;132 (16 Suppl 1):S204-41 Reanimação do RN 34 semanas em sala

Leia mais

PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA SUPORTE DE VIDA EM PEDIATRIA CAUSAS DE PCR RN: INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA LACTENTE: DOENÇAS RESPIRATÓRIAS, OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS, SUBMERSÃO, SEPSE E DOENÇAS

Leia mais

Aula 1 REANIMAÇÃO NEONATAL. Curso para Médicos. Passos Iniciais e VPP. Direitos autorais SBP

Aula 1 REANIMAÇÃO NEONATAL. Curso para Médicos. Passos Iniciais e VPP. Direitos autorais SBP Direitos autorais SBP REANIMAÇÃO NEONATAL Curso para Médicos Aula 1 Passos Iniciais e VPP Perlman JM et al. Circulation 2015;132 (16 Suppl 1):S204-41 Reanimação do RN 34 semanas em sala de parto: Diretrizes

Leia mais

O RECÉM-NASCIDO NORMAL A TERMO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM PROFª LETICIA PEDRSO

O RECÉM-NASCIDO NORMAL A TERMO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM PROFª LETICIA PEDRSO O RECÉM-NASCIDO NORMAL A TERMO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM PROFª LETICIA PEDRSO Cuidados com RN Recém-nato a termo é a criança nos 28 primeiros dias de vida, nascida de uma gestação de 38 a 42 semanas. Características

Leia mais

REANIMAÇÃO NEONATAL NEONATOLOGIA. 1 PREPARO PARA A ASSISTÊNCIA EM SALA DE PARTO Anamnese materna Disponibilidade do material Disponibilidade da equipe

REANIMAÇÃO NEONATAL NEONATOLOGIA. 1 PREPARO PARA A ASSISTÊNCIA EM SALA DE PARTO Anamnese materna Disponibilidade do material Disponibilidade da equipe REANIMAÇÃO NEONATAL Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro NEONATOLOGIA 1 PREPARO PARA A ASSISTÊNCIA EM SALA DE PARTO Anamnese materna Disponibilidade do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO Unidade: Departamento de Saúde Materno Infantil Curso: Medicina Unidade: Departamento de Saúde Materno Infantil

Leia mais

ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883

ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883 ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883 CUIDADOS INICIAIS NO RN Renata Loretti - Enfermeira 2 Cuidados imediatos Realizados na Sala de Parto pelo Obstetra n

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS (2014) Roteiro para estudo dirigido - Aula de Exame Físico da Criança I. (aparência geral, cabeça, pescoço, e pele)

AVALIAÇÃO DE INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS (2014) Roteiro para estudo dirigido - Aula de Exame Físico da Criança I. (aparência geral, cabeça, pescoço, e pele) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419 - CEP 05403-000 Tel.: (011) 3061.7602 - Fax: (011) 3061.7615 C.P. 41633 - CEP 05422-970 - São Paulo - SP - Brasil e-mail:

Leia mais

25/09/2018. Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo

25/09/2018. Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo ENP 0375 Enfermagem na Saúde da Mulher, na Saúde Materna e Neonatal Período neonatal: intervalo de tempo que vai do nascimento até o momento em que a criança

Leia mais

Primeiros cuidados logo após nascimento

Primeiros cuidados logo após nascimento Instituto Politécnico de Educação Profissional do Ceará Disciplina Enfermagem em Saúde da Criança, do Adolescente e da Mulher Aula 13: Primeiros cuidados logo após nascimento Profa. Karine Moreira de Melo

Leia mais

Reanimação neonatal. Adriana Prado Lombardi José Roberto Vasconcelos de Araújo Marcelo Higa Maria Teresa Luis Luis

Reanimação neonatal. Adriana Prado Lombardi José Roberto Vasconcelos de Araújo Marcelo Higa Maria Teresa Luis Luis Adriana Prado Lombardi José Roberto Vasconcelos de Araújo Marcelo Higa Maria Teresa Luis Luis Ana Thamilla Fonseca Danniella Corrêa Netto Pedroso Lenharo Camila Luiza Biazi Lygia de Souza Lima Lauand Este

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR.

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. CAMPOS, Maiara Aparecida de 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Levantar no período de 2015 a 2017,

Leia mais

TRANSPORTE DO RECÉM-NASCIDO

TRANSPORTE DO RECÉM-NASCIDO ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO O ideal é realizar o Transporte Inter hospitalar dentro do útero. Taxas de mortalidade e morbidade entre crianças nascidas no local e transferidos DESFECHOS NASCIDOS NO LOCAL TRANSFERIDOS

Leia mais

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO A oftalmia neonatal é uma importante doença ocular em neonatos, sendo considerada uma condição potencialmente séria, tanto pelos efeitos locais, quanto pelo risco de disseminação

Leia mais

Catálogo Laboratório de Simulação

Catálogo Laboratório de Simulação Catálogo Laboratório de Simulação Cirurgia Clínica Médica Emergência Emergência Pediatria Ginecologia e Obstetrícia Odontologia Oftalmologia Ortopedia Otorrino Pediatria Urologia Assessoria de Comunicação

Leia mais

Noções de Neonatologia. Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan

Noções de Neonatologia. Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan Noções de Neonatologia Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan O BEBÊ PEQUENO PARA A IDADE GESTACIONAL (PIG) O bebê pequeno para a idade gestacional (PIG) é geralmente definido como aquele cujo peso ou nascimento

Leia mais

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é:

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é: Regras Básicas de Primeiros Socorros Análise Primária Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Frente ao acidente, não se desespere. Não movimente o paciente, salvo quando for absolutamente necessário. Use barreiras:

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 4 Profª. Lívia Bahia Assistência de enfermagem durante o Parto Cesáreo A cesariana é uma operação pela qual o feto é liberado

Leia mais

CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS

CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED - UNIOESTE CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS Acadêmica Lydia Gayet de Bortoli Prof.

Leia mais

prontas para uso. Regendo a equipe, pelo menos um profissional, cuja responsabilidade seja apenas o recém-nascido

prontas para uso. Regendo a equipe, pelo menos um profissional, cuja responsabilidade seja apenas o recém-nascido Reanimação Neonatal Em aproximadamente 10% dos nascimentos há necessidade de reanimação neonatal. Essa taxa, embora a priori possa parecer o contrário, é suficientemente visível e alta. As sua elevadas

Leia mais

AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR FETAL INTRAPARTO

AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR FETAL INTRAPARTO ATENÇÃO ÀS MULHERES Alterações na frequência cardíaca fetal (FCF) podem associar-se à oxigenação fetal inadequada. A identificação das alterações leva à aplicação de intervenções oportunas para redução

Leia mais

DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN

DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Renato S Procianoy Prof. Titular de Pediatria da UFRGS Chefe do Serviço de Neonatologia HCPA Editor Jornal de Pediatria DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Hipoglicemia Hipocalcemia

Leia mais

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido...

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido... Sumário Parte I Papéis e relacionamentos 1. Visão geral da enfermagem materna...23 O processo de enfermagem...25 Planejamento familiar...26 Gestação na infância ou na adolescência...26 Gestação após os

Leia mais

Plano de Parto Hospital Universitário da USP. Nome: Data de Nascimento: Data Provável do Parto:

Plano de Parto Hospital Universitário da USP. Nome: Data de Nascimento: Data Provável do Parto: Plano de Parto Hospital Universitário da USP Nome: Data de Nascimento: Data Provável do Parto: O Plano de Parto é um meio de comunicação entre a gestante e a equipe que a atende. Dessa forma, criar o seu

Leia mais

Neonatologia. Profa. Dra. Carla Bargi Belli FMVZ-USP

Neonatologia. Profa. Dra. Carla Bargi Belli FMVZ-USP Neonatologia Profa. Dra. Carla Bargi Belli FMVZ-USP O que esperar logo após o parto? decúbito esternal: 60 seg. ruptura do cordão reflexo de sucção: 10 min. estação: 1 h ingestão de colostro: < 2 h mecônio:

Leia mais

PATOLOGIAS CIRÚRGICAS NO RECÉM-NASCIDO

PATOLOGIAS CIRÚRGICAS NO RECÉM-NASCIDO PATOLOGIAS CIRÚRGICAS NO RECÉM-NASCIDO ATRESIA DE ESÔFAGO: Malformação em que a parte proximal do esôfago termina em fundo cego. Classificação Segundo tipo de atresia: Tipo I (A): atresia sem fistula (8%);

Leia mais

CATÁLOGO DE MANEQUINS E SIMULADORES LABORATÓRIO DE HABILIDADES

CATÁLOGO DE MANEQUINS E SIMULADORES LABORATÓRIO DE HABILIDADES FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA LABORATÓRIO DE HABILIDADES CLÍNICAS CATÁLOGO DE MANEQUINS E SIMULADORES LABORATÓRIO DE HABILIDADES Elaboração: Profa.

Leia mais

RISCO IMINENTE SINAIS PREMONITÓRIOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

RISCO IMINENTE SINAIS PREMONITÓRIOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) 80 Souto, Lima, Breigeiron e cols. ANEXO 4.2 GRUPO DE ENFERMAGEM (GENF) SERVIÇO DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA (SEPED) GRUPO DE ESTUDOS EM REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA (GERPED) Este material foi elaborado para auxiliar

Leia mais

Noções de Neonatologia

Noções de Neonatologia Noções de Neonatologia ATENDIMENTO AO RN NA SALA DE PARTO O atendimento ao RN, logo após o nascimento, pode ser realizado na própria sala de parto, em local adequado, seja na mesa, seja no berço, ou em

Leia mais

Marlou Cristine Ferreira Dalri. Declaração de conflito de interesse

Marlou Cristine Ferreira Dalri. Declaração de conflito de interesse Marlou Cristine Ferreira Dalri Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia

Imagem da Semana: Radiografia Imagem da Semana: Radiografia Imagem 01. Radiografia de tórax e abdome em AP Recém-nascido (RN), a termo, sexo masculino e parto vaginal. Foi reanimado na sala de parto devido a apneia e frequência cardíaca

Leia mais

ADMISSÃO DA CRIANÇA NO HOSPITAL

ADMISSÃO DA CRIANÇA NO HOSPITAL ADMISSÃO DA CRIANÇA NO HOSPITAL O 1º contato da criança no hospital deve constituir-se numa experiência agradável. O preparo para internação sempre é feito levando-se em conta o seu grau de compreensão,

Leia mais

Atualizações 2006 para o manual do Curso de Reanimação Neonatal

Atualizações 2006 para o manual do Curso de Reanimação Neonatal Atualizações 2006 para o manual do Curso de Reanimação Neonatal DOCUMENTO CIENTÍFICO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL REANIMAÇÃO NEONATAL: CONDUTAS 2006 RELATORAS: Ruth Guinsburg: Professora Associada

Leia mais

Reanimação do recém-nascido 34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria 26 de janeiro de 2016

Reanimação do recém-nascido 34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria 26 de janeiro de 2016 Maria Fernanda Branco de Almeida & Ruth Guinsburg Coordenação Geral do Programa de Reanimação Neonatal da SBP e Membros do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) Neonatal Task Force 1.

Leia mais

Reanimação do recém-nascido 34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria 26 de janeiro de 2016

Reanimação do recém-nascido 34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria 26 de janeiro de 2016 Maria Fernanda Branco de Almeida & Ruth Guinsburg Coordenação Geral do Programa de Reanimação Neonatal da SBP e Membros do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) Neonatal Task Force 1.

Leia mais

Reanimação do recém-nascido 34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria 26 de janeiro de 2016

Reanimação do recém-nascido 34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria 26 de janeiro de 2016 Maria Fernanda Branco de Almeida & Ruth Guinsburg Coordenação Geral do Programa de Reanimação Neonatal da SBP e Membros do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) Neonatal Task Force 1.

Leia mais

PATOLOGIAS NEONATAIS PROF. ELIÉL MARTINS

PATOLOGIAS NEONATAIS PROF. ELIÉL MARTINS PATOLOGIAS NEONATAIS PROF. ELIÉL MARTINS ASFIXIA NEONATAL DEFINIÇÃO PREJUIZO NAS TROCAS GASOSAS QUE RESULTA EM DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE OXIGÊNIO NO SANGUE (HIPÓXIA) E EXCESSO DE CO2. AGRAVO CLÍNICO MAIS

Leia mais

[244] 113. TRAUMA PEDIÁTRICO

[244] 113. TRAUMA PEDIÁTRICO [244] Efetuar o transporte da paciente para o hospital em todos os casos. Incluir no exame a avaliação da irritabilidade uterina (presença de contrações e seu ritmo) e a altura do fundo de útero. Prestar

Leia mais

Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte

Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte Passo 1 - Avaliar a criança Prevendo a parada cardiopulmonar A parada cardiopulmonar em lactentes e crianças raramente é um evento súbito!

Leia mais

Puericultura para crianças de 1 a 4 anos de idade

Puericultura para crianças de 1 a 4 anos de idade apresentam Puericultura para crianças de 1 a 4 anos de idade Tatiana da Silva Oliveira Mariano Médica Pediatra - UFSM/RS Nefrologista Pediatra- HFB/RJ Especialista em Gestão em Saúde Pública Estácio/RJ

Leia mais

Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória

Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória (aula 2) AVALIAÇÃO INICIAL DA NECESSIDADE DA TERAPIA DE HB AVALIAR: Prontuário médico (HMA e HMP). Pctes c/ indicação de cirurgia abdominal alta ou torácica,

Leia mais

ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASILE NO MUNDO

ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASILE NO MUNDO INSTITUCIONALIZAÇÃO DO Até meados do século XX, a maioria das mulheres pariram em casa e com a ajuda de outras mulheres. ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASILE NO MUNDO A vivência do parto, nas mais diferentes

Leia mais

Noções de Neonatologia. Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan

Noções de Neonatologia. Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan Noções de Neonatologia Prof.º Enf.º Diógenes Trevizan ATENDIMENTO AO RN NA SALA DE PARTO O atendimento ao RN, logo após o nascimento, pode ser realizado na própria sala de parto, em local adequado, seja

Leia mais

Módulo 5: TEMPERATURA

Módulo 5: TEMPERATURA Atenção à saúde do Recém-nascido de Risco Superando pontos críticos Módulo 5: TEMPERATURA Como os bebês ganham e perdem calor? Por que o frio pode ser prejudicial para o bebê? E quando sentem muito calor,

Leia mais

Aula 2 Intubação, Massagem e Medicações

Aula 2 Intubação, Massagem e Medicações Direitos autorais SBP REANIMAÇÃO NEONATAL AVANÇADA Curso para Médicos Aula 2 Intubação, Massagem e Medicações Perlman JM et al. Circulation 2015;132 (16 Suppl 1):S204-41 Reanimação do RN 34 semanas em

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das

Leia mais

Utilização de Log Book Relação com os objectivos da Unidade Curricular e a avaliação dos alunos.

Utilização de Log Book Relação com os objectivos da Unidade Curricular e a avaliação dos alunos. Utilização de Log Book Relação com os objectivos da Unidade Curricular e a avaliação dos alunos. Avaliação da aprendizagem 1. Avaliação contínua 60% 2. Exame final 40% Avaliação contínua: 0 a 20 valores

Leia mais

Prof.ª

Prof.ª Prof.ª Viviane Marques @vivianemarquesfono @fonovim www.fonovim.com.br Assistência multidsciplinar Subdivisão: 1. Alojamento conjunto 2. Unidade de recém-nascidos normais 3. Unidade de recém nascidos de

Leia mais

Atenção após o Parto

Atenção após o Parto Atenção após o Parto Untitled-46 221 Untitled-46 222 Atenção imediata ao recém-nascido CAPÍTULO 44 1 Introdução 2 Atenção imediata ao recém-nascido normal 2.1 Recepção do recém-nascido 2.2 Estabelecimento

Leia mais

Curso de Emergências Obstétricas COLAPSO MATERNO

Curso de Emergências Obstétricas COLAPSO MATERNO Curso de Emergências Obstétricas COLAPSO MATERNO ASPECTOS GERAIS Raro mas extremamente grave Vários fatores etiológicos SOBREVIDA FETAL Ressuscitação agressiva SOBREVIDA MATERNA Fator etiológico Ambiente

Leia mais

Enfermagem da Criança: Portaria 1.130/ Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Prof.

Enfermagem da Criança: Portaria 1.130/ Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Prof. Enfermagem da Criança: Portaria 1.130/ 2015 - Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Prof. Fernanda Barboza Curso Completo de Enfermagem para Concursos Públicos A PNAISC tem

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ASSUNTO: Aspiração de Secreção Traqueal/Oral/Nasal

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ASSUNTO: Aspiração de Secreção Traqueal/Oral/Nasal 1 de 5 1- Situação de Revisão: Situação Data Alteração 0.0 27/10/2009 Validação 2- Referência: 01 CCIH Higienização das mãos 18 CCIH Prevenção de Infecção Respiratória Hospitalar 3- Em que consiste? Consistem

Leia mais

ATENDIMENTO AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO

ATENDIMENTO AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO ATENDIMENTO AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO PREPARO PARA REANIMAÇÃO HISTÓRIA MATERNA Intercorrências clínicas Intercorrências gestacionais Intercorrências no trabalho de parto e parto Líquido amniótico

Leia mais

Malformações Congênitas Pulmonares. Leonardo A. Pinto, MD/PhD Pneumologia Pediátrica

Malformações Congênitas Pulmonares. Leonardo A. Pinto, MD/PhD Pneumologia Pediátrica Malformações Congênitas Pulmonares Leonardo A. Pinto, MD/PhD Pneumologia Pediátrica MF congênitas do trato respiratório Existem muitas condições que podem deixar alterada a anatomia desde a fossa

Leia mais

Materiais e Métodos As informações presentes neste trabalho foram obtidas a partir de revisão bibliográfica e do prontuário do paciente

Materiais e Métodos As informações presentes neste trabalho foram obtidas a partir de revisão bibliográfica e do prontuário do paciente Introdução A displasia tanatofórica (DT) consiste em displasia óssea quase sempre fatal, que ocorre em virtude de distúrbio da ossificação encondral 1. É caracterizada por encurtamento dos membros, caixa

Leia mais

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO SESSÃO CLÍNICA CASO CLÍNICO DO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA Luanda, Setembro de 2016 Anete Caetano Identificação Nome: J.A.M Idade: 13 dias (DN: 27/07/2016) Sexo: Masculino

Leia mais

RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO

RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO NUTRIÇÃO FETAL Fase trofoblástica digestão e fagocitose do endométrio Placenta recobre um sexto da superfície do útero Os nutrientes atravessam as vilosidades

Leia mais

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM- NASCIDOS PRÉ-TERMOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM- NASCIDOS PRÉ-TERMOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM- NASCIDOS PRÉ-TERMOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL 1 Jaiana Kevilin Gubert²; Cláudia Silveira Viera³; Silvana Delatore 4 INTRODUÇÃO A

Leia mais

Consiste no processo de introdução de uma sonda apropriada através da cavidade nasal ou oral até o estômago.

Consiste no processo de introdução de uma sonda apropriada através da cavidade nasal ou oral até o estômago. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP N 15 Título: Sondagem Orogástrica e Nasogástrica em Recém-nascidos Responsável pela prescrição do POP Médico Neonatologista, Enfermeiro Responsável pela execução do

Leia mais

AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL

AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL FACIMED CAC0AL FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS - RONDÔNIA DISCIPLINA SAÚDE DA MULHER 7º SEMESTRE AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL CARDITOCOGRAFIA - CTG Objetivos Conhecer as

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

ORGANIZADOR. Página 1 de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 PEDIATRIA (R) / ( 4) PROVA DISCURSIVA Página de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 PEDIATRIA (R) / ( 4) PROVA DISCURSIVA PEDIATRIA ) Menina de oito anos apresenta, há dois dias, febre

Leia mais

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO EM CENTRO DE PARTO NORMAL

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO EM CENTRO DE PARTO NORMAL HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO EM CENTRO DE PARTO NORMAL Ana Lucia de Araújo Jacqueline Luiza da Silva Floriano Rosana Rosa de Oliveira Muniz Introdução: A motivação para realizar este trabalho

Leia mais

Ficha de Investigação de Óbito Infantil

Ficha de Investigação de Óbito Infantil MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise de Situação de Saúde Ficha de Investigação de Óbito Infantil Serviço de saúde hospitalar 1 da Criança N do Caso I2 2 da mãe

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: COLAPSO MATERNO Profa. Arlene Fernandes COLAPSO MATERNO E PCR Incidência 0,05/ 1.000 partos Sobrevida 7% SOBREVIDA FETAL SOBREVIDA MATERNA

Leia mais

ABORDAGEM GERAL. Seqüência céfalopodal,caso não, assim registrar Registro padrão de dados(troca de

ABORDAGEM GERAL. Seqüência céfalopodal,caso não, assim registrar Registro padrão de dados(troca de ABORDAGEM GERAL Seqüência céfalopodal,caso não, assim registrar Registro padrão de dados(troca de informações) Utilizar o desenvolvimento e a idade como critérios principais p/ avaliar cada sistema Preparar

Leia mais

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Profª Tatiani UNISALESIANO DEFINIÇÃO É um procedimento de suporte avançado de vida que busca manter as vias aéreas do paciente permeáveis, por meio da passagem

Leia mais

P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L P A D R Ã O

P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L P A D R Ã O Encaminhamos pela presente, Norma e Procedimento que implanta e define a sistemática de do HOSPITAL SANTA ROSA. Controle Nome/Cargo Assinatura Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Mara Lílian Soares

Leia mais

ENFERMEIRO ( ) GABARITO ENFERMEIRO PROCESSO

ENFERMEIRO ( ) GABARITO ENFERMEIRO PROCESSO DATA / /. Telefone: ( ) ( ) NOME COMPLETO: GABARITO PROCESSO 001-2018 Instruções de preenchimento do gabarito Você recebeu um cartão de resposta, contendo 20 questões objetivas. Leia atentamente as questões

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia.

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIJUÍ. 3

Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIJUÍ.   3 BENEFÍCIOS DO CLAMPEAMENTO OPORTUNO DO CORDÃO UMBILICAL: REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA 1 BENEFITS OF OPPORTUNE CLAMPING OF THE UMBILICAL CORD: LITERATURE S NARRATIVE REVIEW Martha Gaulke 2, Gabriela

Leia mais

Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil

Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil Tatiana Coimbra Coordenadora Adjunta da Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil e regiões,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL

AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO Para estimarmos com maior precisão o risco do RN apresentar determinadas patologias ou morrer, torna-se necessária a análise de duas grandes

Leia mais

Disciplina: ESTÁGIO EM CLÍNICA PEDIÁTRICA - MÓDULO NEONATOLOGIA

Disciplina: ESTÁGIO EM CLÍNICA PEDIÁTRICA - MÓDULO NEONATOLOGIA Disciplina: ESTÁGIO EM CLÍNICA PEDIÁTRICA - MÓDULO NEONATOLOGIA 1. Características Gerais Disciplina obrigatória Cenários de prática Hospital das Clínicas/UFMG - 4º andar Hospital Risoleta Tolentino Neves/UFMG

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA MONITORES MEDICINA /2017.1

PROCESSO SELETIVO PARA MONITORES MEDICINA /2017.1 FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA DIREÇÃO ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIOS PROCESSO SELETIVO PARA MONITORES MEDICINA 2016.2/2017.1 PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 02/08/2016

Leia mais

Provas Comentadas Enfermeiro

Provas Comentadas Enfermeiro Provas Comentadas Enfermeiro Marinha/2013 1. (Enfermeiro - Marinha/2013) A BCG compõe o calendário de vacinação do Ministério da Saúde, sendo administrada nos primeiros dias de vida. Com relação a essa

Leia mais

22/07/14. ! Sucesso anestésico depende...! Escolha de um protocolo anestésico adequado! Adequada perfusão e oxigenação tecidual! Monitoração eficiente

22/07/14. ! Sucesso anestésico depende...! Escolha de um protocolo anestésico adequado! Adequada perfusão e oxigenação tecidual! Monitoração eficiente ! Procedimento anestésico! Utilização de medicamentos que promovem inconsciência e/ ou analgesia! Geralmente associado à depressão cardiopulmonar! Sucesso anestésico depende...! Escolha de um protocolo

Leia mais

Processo Seletivo para Residência Médica 2010

Processo Seletivo para Residência Médica 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 3. Prova Escrita Cancerologia Pediátrica, Ano Opcional em Pediatria e Áreas de Atuação

Leia mais

As profissões regulamentadas por lei de que trata o parágrafo único, do art. 3º do Regulamento do PROASA são as seguintes:

As profissões regulamentadas por lei de que trata o parágrafo único, do art. 3º do Regulamento do PROASA são as seguintes: Cartilha O PROASA consiste em disponibilizar aos beneficiários dos planos médico-hospitalares, serviços de Nutricionista e Terapia Ocupacional para atendimento em consultório, bem como, profissionais da

Leia mais

Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato

Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato Método Mãe Canguru: avaliação do ganho de peso dos recém-nascidos prematuros e ou de baixo peso nas unidades que prestam assistência ao neonato EDILAINE APARECIDA FREITAS(UNINGÁ) 1 HILTON VIZI MARTINEZ(UNINGÁ)

Leia mais

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE)

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) Lucimar Aparecida Françoso Definições: Lactente ou bebê: menor de um ano de idade Criança: de um ano até antes do início da puberdade (detectado na

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP PEDIÁTRICA ENFA. MA. AMANDA ROSSI MARQUES-CAMARGO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP PEDIÁTRICA ENFA. MA. AMANDA ROSSI MARQUES-CAMARGO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP PEDIÁTRICA ENFA. MA. AMANDA ROSSI MARQUES-CAMARGO ETIOLOGIA Adulto Criança PCR súbita e de origem cardíaca; PCR resulta de insuficiência respiratória e choque O reconhecimento

Leia mais

Genética Clínica História e Exame Físico

Genética Clínica História e Exame Físico 7 o Congresso Nacional de Pediatria Região Norte - Manaus Genética Clínica História e Exame Físico Prof a Dr a Ana Maria Martins UNIFESP-EPM CONCEITOS Ana Maria Martins UNIFESP -EPM DESVIO FENOTÍPICO:

Leia mais

SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1

SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1 883 SEPSE NEONATAL: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS1 Caroline Bianca Souza de Freitas2, Graciana Maria Teixeira2, Priscilla De Pinho Lana2, Raiane Barbara Andrade Zopelaro2, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto3

Leia mais

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU )

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) 1. Definição de casos e tratamento 1. 1 Definição de caso- Síndrome Gripal (SG): Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida,

Leia mais

THAMES DIANNA VALENTE RIBEIRO CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO: REFLEXÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

THAMES DIANNA VALENTE RIBEIRO CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO: REFLEXÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA THAMES DIANNA VALENTE RIBEIRO CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO: REFLEXÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FLORIANÓPOLIS (SC) 2014 2 THAMES DIANNA VALENTE RIBEIRO

Leia mais

Capítulo 15 Perinatologia PATOLOGIA PERINATAL

Capítulo 15 Perinatologia PATOLOGIA PERINATAL Capítulo 15 Perinatologia PATOLOGIA PERINATAL Tanto as patologias como as anomalias que têm origem no período perinatal estão classificadas no capítulo 15 da CID-9-MC e categorias 760 779. LOCALIZAÇÃO

Leia mais

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado.

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado. Intervenções de Enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) para o diagnóstico de Volume de líquidos deficiente em pacientes vitimas de trauma Quadro 1- Reestruturação dos níveis de

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2009 PROVA TIPO C/NN PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 3º ANO OPCIONAL NEONATOLOGIA 2 CONCURSO 2009 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Leia mais

no capítulo anterior... Manejo do Neonato Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Introdução parto; Manejo parto; Manejo pré-parto; Manejo do Neonato.

no capítulo anterior... Manejo do Neonato Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Introdução parto; Manejo parto; Manejo pré-parto; Manejo do Neonato. no capítulo anterior... Manejo do Neonato Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Manejo pré-parto; parto; Introdução Manejo parto; Manejo do Neonato. 1 Manejo pré-parto parto local de parto um mês antes do

Leia mais

Atender às crianças nos cuidados pertinentes, com uma visão de excelência.

Atender às crianças nos cuidados pertinentes, com uma visão de excelência. Projeto Uniepre de Primeiros Socorros A atenção à saúde e ao bem-estar da criança passam pela prevenção de doenças e de acidentes. Estas prevenções são os focos principais de incansáveis trabalhos no Núcleo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ELISETE SILVA DOS SANTOS QUINELLATO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ELISETE SILVA DOS SANTOS QUINELLATO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ELISETE SILVA DOS SANTOS QUINELLATO MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL DE RECÉM-NASCIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL FLORIANÓPOLIS (SC) 2014 2 UNIVERSIDADE

Leia mais