MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 1999

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1 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL ANO BASE

2 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL PRESIDENTE DA REPÚBLICA Fernao Henrique Cardoso MINISTRO DE MINAS E ENERGIA Rodolpho Tourinho Neto SECRETÁRIO DE ENERGIA Benedito Aparecido Carraro DEPARTAMENTO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA COORDENAÇÃO-GERAL DE INFORMAÇÕES ENERGÉTICAS João Antonio Moreira Patusco ISS - BRASIL, MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Balanço Energético Nacional, Brasília, pg. ilustradas, cm.brasil:energia.brasil:recursos Minerais CDU.:.()

3 BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL O Balanço Energético Nacional - BEN, ano base, foi elaborado no âmbito do Departamento Nacional de Política Energética, da Secretaria de Energia - DNPE/SEN/MME. A ser revisto anualmente, teo em vista o seu progressivo aperfeiçoamento e a periódica análise do Setor Energético Nacional. NOVIDADES Este documento incorpora matéria sobre os critérios de conversão da eletricidade para tep - ver páginas e. Veja a nova abordagem de "Dados Muiais" à página.

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5 APRESENTAÇÃO O Balanço Energético Nacional-BEN, ano base, completa vinte e quatro anos de existência, os últimos dezoito seguio uma mesma metodologia, a qual apresenta os fluxos energéticos das fontes primárias e secuárias de energia, desde a produção até o consumo final, nos principais setores da economia. A exemplo de anos anteriores, no BEN são incorporados os dados do ano de e revistos os dados de, não haveo nenhuma alteração nos dados dos anos anteriores. Um melhor enteimento do Balanço pode ser obtido se alguns conceitos básicos forem, inicialmente, conhecidos. Por energia primária entee-se aquelas fontes providas pela natureza na sua forma direta, como o petróleo, gás natural, carvão mineral, energia hidráulica, lenha, etc. A maior parcela da energia primária é consumida (transformada) nos Centros de Transformação (refinarias de petróleo, plantas de gás natural, coquerias, usinas hidrelétricas, etc.), oe é convertida em fontes de energia secuária (óleo diesel, gasolina, coque de carvão mineral, eletricidade, etc.), com as respectivas perdas na transformação. A outra parcela de energia primária é consumida diretamente nos diversos setores da economia, seo este consumo designado por consumo final. Exemplos: consumo de lenha para cocção de alimentos, consumo de carvão vapor em fornos e caldeiras na iústria, etc. Com a energia secuária, também acontece o mesmo, seo que a maior parcela vai diretamente para o consumo final nos setores da economia e a outra vai para os Centros de Transformação, oe é convertida em outras formas de energia secuária. Exemplos: óleo combustível em eletricidade, nafta em gás canalizado, etc. O consumo total de cada fonte de energia primária e de energia secuária está representado, portanto, pela soma de energia transformada com a energia que foi para consumo final. É de se destacar, aia, que o consumo final de fontes primárias e secuárias se desagrega

6 em energético e não-energético, seo que o consumo final energético abrange diversos setores da economia, tais como: o próprio setor energético, o residencial, comercial, público, agropecuário, transporte e iustrial. Por sua vez, o setor de transporte é desagregado em: rodoviário, ferroviário, aéreo e hidroviário e o setor iustrial em: cimento, ferro-gusa e aço, ferro-ligas, mineração/pelotização, não-ferrosos, química, alimentos e bebidas, têxtil, papel e celulose, cerâmica e outras iústrias. O presente Balanço foi dividido em capítulos, a saber:. RESUMO - / Apresenta uma sinopse de e os dados consolidados de produção, consumo e depeência externa de energia. Apresenta, aia, a composição setorial do consumo dos diferentes grupos de energéticos e um resumo do Balanço de Energia Útil.. OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA POR FONTE - / Apresenta para cada fonte de energia primária e secuária a contabilização da produção, importação, exportação, variação de estoques, perdas, ajustes e consumo total, este último desagregado pelos setores da economia.. CONSUMO DE ENERGIA POR SETOR - / Apresenta para cada setor da economia o consumo final de energia discriminado por cada fonte primária e/ou secuária.. COMÉRCIO EXTERNO DE ENERGIA - / Apresenta as importações, exportações e depeência externa de energia.. BALANÇOS DE CENTROS DE TRANSFORMAÇÃO - / Apresenta os balanços dos centros de transformação, caracterizao a energia que entra e que sai dos centros, com as respectivas perdas de transformação.. RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS - / Apresenta os recursos e reservas das fontes primárias de energia, e respectivas metodologias de apuração.. ENERGIA E SOCIOECONOMIA - / Apresenta iicadores de energia, economia e população - consumos específicos, relações energia/pib, gastos em divisas, preços de energéticos, etc.. INFORMAÇÕES ENERGÉTICAS ESTADUAIS - / Apresenta informações parciais sobre balanços energéticos estaduais e regionais e relações energia/população.. ANEXOS A. Capacidade Instalada Apresenta a capacidade instalada de geração elétrica e de refino. B. Dados Muiais Apresenta os principais dados de energia ao nível de países e regiões. C. Estrutura Geral do Balanço Apresenta a conceituação da metodologia do balanço energético. D. Tratamento das Informações Apresenta as instituições-fontes de dados do BEN, os aspectos peculiares no tratamento das informações, inclusive na parte de consumo setorial, e os esclarecimentos, julgados necessários, para dirimir dúvidas quanto a alterações em relação aos Balanços anteriores. E. Unidades Apresenta tabelas de conversão e comentários sobre como são obtidos os poderes caloríficos, as densidades e os fatores de conversão para tep, das fontes primárias e secuárias de energia. F. Balanços Energéticos Consolidados Apresenta as matrizes anuais oe são consolidados todos os fluxos de energia das diferentes fontes primárias e secuárias.

7 SUMÁRIO Texto Características do Desenvolvimento Energético Brasileiro - Período /.... RESUMO - / Texto Sinopse de.... Produção de energia primária.... Evolução da oferta interna de energia (caso A).... Evolução da oferta interna de energia (caso B )....a Evolução do consumo final por fonte (tep)....b Evolução do consumo final por fonte (%).... Evolução do consumo final por setor.... Evolução do consumo final energético por fonte.... Evolução do consumo final não-energético por fonte.... Depeência externa de energia.... Composição setorial do consumo total de derivados de petróleo.... Composição setorial do consumo final de eletricidade.... Composição setorial do consumo total de carvão vapor.... Composição setorial do consumo final energético de biomassa.... Oferta interna de energia - período /... Texto Balanço de Energia Útil.... OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA POR FONTE - /. Total de fontes primárias.... Petróleo.... Gás natural.... Carvão vapor.... Carvão metalúrgico.... Energia hidráulica.... Urânio U O.... Caldo de cana.... Lenha.... Melaço.... Bagaço de cana.... Lixívia.... Outras recuperações.... Total de fontes secuárias.... Derivados de petróleo e de gás natural.... Óleo diesel.... Óleo combustível.... Gasolina.... GLP.... Nafta.... Coque de carvão mineral.... Querosene.... Gás de cidade.... Gás de coqueria.... Eletricidade.... Carvão vegetal.... Álcool etílico.... Álcool anidro.... Álcool hidratado.... Outras secuárias de petróleo.... Alcatrão de carvão mineral.... Produtos não-energéticos de petróleo.... CONSUMO DE ENERGIA POR SETOR - /. Setor energético.... Setor comercial.... Setor público.... Setor residencial.... Setor agropecuário.... Setor de transporte..... Rodoviário..... Ferroviário..... Aéreo..... Hidroviário.... Setor iustrial..... Cimento..... Ferro-gusa e aço..... Ferro-ligas..... Mineração/Pelotização..... Química..... Não-Ferrosos e outros da metalurgia..... Têxtil..... Alimentos e bebidas..... Papel e celulose..... Cerâmica..... Outras iústrias.... COMÉRCIO EXTERNO DE ENERGIA - /. Evolução da depeência externa de energia.... Evolução da depeência externa de petróleo...

8 . Evolução das importações de energia.... Evolução das exportações de energia.... Evoluções das exportações e/ou importações líquidas.... BALANÇOS DE CENTROS DE TRANSFORMAÇÃO - /. Refinarias de petróleo.... Usinas de gaseificação.... Centrais elétricas de serviço público.... Centrais elétricas autoprodutoras.... Coquerias.... Destilarias.... RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS - /. Recursos e reservas energéticas brasileiras.... Recursos e reservas de petróleo e gás natural.... Recursos hidráulicos.... Recursos e reservas de carvão mineral e turfa.... Reservas de urânio.... ENERGIA E SOCIOECONOMIA - /. Oferta interna de energia/ PIB/população.... Oferta interna de energéticos/pib.... Consumo final de energia por setor (compatível com os dados econômicos).... Produto Interno Bruto por setor (compatível com os dados energéticos).... Consumo final de energia do setor/pib do setor.... Setor residencial - Energia/população.... Setor transporte - Energia/PIB do setor.... Consumo específico de energia em setores selecionados.... Preços médios constantes de fontes de energia -R$/Unidade física.... Preços médios constantes de fontes de energia - US$/bep.... Relações entre os preços das fontes de energia.... Gastos em divisas com importação de petróleo.... INFORMAÇÕES ENERGÉTICAS ESTADUAIS - /. Produção de energia primária.... Consumo final de energia.... Consumo iustrial de energia.... Consumo de energia no transporte.... Consumo residencial de energia.... Consumo residencial de eletricidade.... Consumo residencial de GLP.... Consumo de gasolina e álcool.... Consumo total de derivados de petróleo.... Consumo de eletricidade.... Produção e consumo per capita de energia.... ANEXOS A. CAPACIDADE INSTALADA... A. Capacidade instalada de geração elétrica... A. Capacidade instalada de refino... B. DADOS MUNDIAIS DE ENERGIA... C. ESTRUTURA GERAL DO BALANÇO... D. TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES... E. UNIDADES... F. BALANÇOS ENERGÉTICOS CONSOLIDADOS... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de... F. Ano de...

9 CARACTERÍSTICAS DO DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO BRASILEIRO - PERÍODO / No período /, a economia brasileira cresceu a uma taxa média anual de,%, apresentao comportamentos distintos a cada década -,% nos anos setenta,,% nos anos oitenta e,% nos anos noventa. No mesmo período, a Oferta Interna de Energia-OIE apresentou praticamente o mesmo desempenho -,%, determinao, uma elasticidade-rea de,. Ao nível da demaa de energéticos, a eletricidade, os derivados de petróleo e a biomassa, também apresentaram comportamentos bem distintos, com elasticidades-rea de,,, e,, respectivamente. A figura (a) mostra os íices de crescimento destas variáveis, tomao como ano base. Figura (a) EVOLUÇÃO DA ENERGIA E PIB (=) ELETRICIDADE PIB BIOMASSA OIE ELASTICIDADES-RENDA - MÉDIAS POR PERÍODO DERIV. PETR. ESPECIFICAÇÃO / / / / / / OFERTA INTERNA ENERGIA/PIB,,,,,, CONSUMO DE ELETRICIDADE/PIB,,,,,, CONSUMO DE DER. PETROLEO/PIB,, -,,,, CONSUMO DE BIOMASSA/PIB,,, -,,, CONS.INDUSTRIAL DE ENERGIA/VA IND.,,,,,, CONS. ELETRIC.INDUST./VA IND.,,,,,, ELET.COMER.&PUBLICA/VA COMERCIO,,,,,, No início da década de noventa, a atividade econômica, após uma severa contração em (-,%) e uma certa estagnação em (,%) e (-,%), voltou a crescer em, apresentao taxa média de,% ao ano no período /. No mesmo período, a OIE apresentou uma taxa média anual de crescimento de,%, determinao, uma elasticidade rea de,. Já em, sob a pressão da crise dos países asiáticos a economia brasileira se retraiu, teo apresentado crescimento de apenas,%. Como resultado de uma política de redução da depeência externa de energia, principalmente a partir de - seguo grae aumento do preço internacional do petróleo - as importações líquidas deste produto e de seus derivados caíram de quase um milhão de barris equivalentes de petróleo por dia (bep/dia) em - % de depeência externa - para cerca de mil bep/dia em - % de depeência externa. Em, com a volta dos preços do petróleo aos níveis de, a dólares por barril, as importações líquidas voltaram a crescer em volume, chegao em a mil bep/dia, quantidade que resultou em uma depeência externa de apenas,%. Pode-se afirmar que o dispêio em divisas com as importações de petróleo e derivados deixou de ser uma limitação ao crescimento da economia brasileira. A participação dos derivados de petróleo no consumo final de energia foi de % em, passou a % em, retrocedeu a % em e, atualmente, encontra-se no patamar de %. A produção de petróleo, depois de passar por uma estagnação no período / - média anual de mil bbl/dia - passou a crescer acentuadamente, apresentao em, média diária de mil bbl (incluio LGN). As reservas provadas de petróleo também evoluíram, manteo-se sempre em níveis superiores a dez anos da produção. A produção de gás natural mais que acompanhou a de petróleo - passou de, a, bilhões de m no período /. A capacidade de refino, em //, era de, milhões de bbl/dia. O balanço consumo/produção, durante o período de bruscas alterações no perfil de

10 demaa de derivados obrigou, de modo especial, a importações de diesel e GLP e a exportações de óleo combustível e gasolina, apesar de ter ocorrido considerável alteração na estrutura de refino brasileira. O Setor Elétrico mais que quintuplicou sua capacidade instalada de geração no período /. Em dezembro o setor contava com, GW em operação (incluio os autoprodutores), proporcionao % de geração hidráulica e % de geração térmica e nuclear. A capacidade instalada de geração hidráulica de, GW, em //, representava cerca de % do potencial hidráulico total do País. O consumo de eletricidade no período / cresceu,% a.a., e a participação da eletricidade no consumo final de energia passou de % em para % em. O carvão mineral (reservas medidas e iicadas de, bilhões de t), o urânio (usado em apenas uma central nucleoelétrica de MW) e o gás natural são recursos energéticos pouco utilizados na Matriz Energética Brasileira. A partir de, o carvão mineral de uso térmico foi incentivado e, também, contribuiu para a substituição de óleo combustível na iústria, principalmente, na iústria cimenteira. Atualmente, o Setor de Carvão está privatizado e compete em coições de mercado com os demais energéticos, no uso iustrial. A geração elétrica a carvão mineral aia goza de salvaguardas que permitem a progressiva adaptação da iústria ao novo contexto competitivo do mercado elétrico. O uso do carvão mineral metalúrgico (% importado) acompanha a expansão da produção de aço. A hidroeletricidade, a lenha e os produtos da canade-açúcar contribuem para uma alta participação das fontes renováveis (% da OIE) na Matriz Energética Brasileira. O Programa do Álcool, criado em, representou o esforço de maior êxito no desenvolvimento de fontes renováveis para substituir derivados de petróleo, mediante o uso de álcool adicionado à gasolina e uso de álcool puro (cerca de, milhões de veículos utilizam exclusivamente álcool como combustível). O Setor Iustrial, na década de, aumentou a sua participação no consumo final de energia de %para %, manteo-se neste patamar até, quao passou a declinar. Na figura (b), nota-se a crescente participação dos energointensivos no consumo de energia da iústria, passao de % em para cerca de % em, variação esta, decorrente, em grae parte, da expansão da Metalurgia, voltada para o mercado externo (as exportações de aço, ferro-ligas e alumínio, de a, passaram de, a cerca de milhões de t). De em diante o mercado interno absorveu parte das exportações, refletio positivamente na redução de participação dos energointensivos no consumo iustrial, que caiu para % em. Assim, enquanto no período / o consumo de energia na iústria apresentou elasticidade de, em relação ao Valor Agregado, nos anos subsequentes esse iicador declinou favoravelmente para,, ou seja, o País passou a agregar mais valor aos seus produtos iustriais com menor consumo de energia. Figura (b) PARTICIPAÇÃO % NO CONSUMO INDUSTRIAL OUTROS ENERGO INTENSIVOS A participação dos Transportes no consumo final de energia tem apresentado ligeiro crescimento, passao de,% em para,% em. Já o Setor Residencial apresentou participação decrescente (de % para %), em função da substituição da lenha por GLP, este com eficiência de uso a vezes maior. Se estima que,% dos domicílios estejam usao GLP e gás de cidade. Historicamente, até, os investimentos no Setor Energético Brasileiro representaram cerca de a % dos investimentos totais. A política de redução da depeência externa e o aumento da intensidade energética passaram a exigir maiores investimentos em energia. O ápice ocorreu em, com os investimentos em energia representao % do total. Nos últimos anos os investimentos em energia voltaram a representar cerca de % a % dos investimentos totais. As figuras a seguir apresentam as principais alterações ocorridas na expansão do Setor Energético Brasileiro, nos períodos delimitados pelas graes variações nos preços do petróleo e início dos processos de abertura de mercado e estabilidade econômica. Assim, se detalham variáveis relativas aos períodos: / - / - / - / e /.

11 A figura (c) mostra elasticidades de algumas variáveis energéticas em relação ao PIB. Nota-se as graes alterações ocorridas no período /, decorrentes da política de redução da depeência externa de petróleo. As principais diretrizes de política energética nesse período, foram: aumento real dos preços de derivados de petróleo, linhas de financiamentos para fontes alternativas, estabelecimento de quotas de óleo combustível, preços subsidiados de fontes alternativas, aumento dos investimentos na produção de petróleo e conservação de energia. Figura (c) ELASTICIDADES EM RELAÇÃO AO PIB As alterações ocorridas no Setor de Transportes são mostradas na figura (e). Em, começaram a ser adaptados e produzidos os primeiros carros movidos % a álcool. Nota-se, no período /, taxas decrescentes no consumo de gasolina e taxas crescentes no consumo de álcool. O diesel que não sofreu nenhum processo de substituição se mantém estável em relação ao PIB. Nos períodos posteriores a, observa-se uma retomada acelerada da gasolina em relação ao álcool. Figura (e ) SETOR DE TRANSPORTES E PIB TAXAS MÉDIAS DE CRESCIMENTO AO ANO (%) - / / / / / / OIE ELET. D. PETR. BIOM. A figura (d) apresenta as taxas de crescimento do Valor Agregado-VA da Iústria e consumo de alguns energéticos. Percebe-se comportamentos distintos em todos os períodos. Os mais significativos ocorreram no período /, quao houve grae substituição de óleo combustível por carvão mineral, lenha, carvão vegetal e eletricidade, além do acréscimo de eletrointensivos. Figura (d) CONSUMO DE ENERGIA E VA INDUSTRIAL TAXAS MÉDIAS DE CRESCIMENTO AO ANO (%) - Na figura (f) são apresentadas as alterações ocorridas no consumo de energia do Setor Residencial, oe se percebe a gradual penetração do GLP e da eletricidade. - / / / / / / PIB DIESEL GASOL. ÁLCOOL Figura (f ) SETOR RESIDENCIAL E PIB TAXAS MEDIAS DE CRESCIMENTO AO ANO (%) / / / / / / PIB BIOMASSA GLP ELET. VA IND. ELET. O.COMB. LENHA C.VEG.

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13 RESUMO /

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15 SINOPSE DE DADOS GERAIS Area do Brasil (km) Densidade Demográfica (hab/km), População Urbana -, Taxa de Câmbio - média de - R$/US$, Moeda Nacional Idioma Oficial Real Português ESPECIFICAÇÃO UNIDADE % POPULAÇÃO ^, PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB ^US$(), PER CAPITA US$() -, OFERTA INTERNA DE ENERGIA ^ tep,,, PER CAPITA tep,,, POR PIB tep/mil US$,,, CONSUMO FINAL DE ENERGIA ^ tep,,, OFERTA DE ELETRICIDADE TWh, GERAÇÃO DE ELETRICIDADE TWh, PRODUÇÃO DE PETRÓLEO(+LGN) ^ b/d, IMPORTAÇÃO DE ENERGIA ^bep/d -, EXPORTAÇÃO DE ENERGIA ^bep/d, CONSUMO DERIVADOS DE PETRÓLEO ^bep/d, GASOLINA E ÁLCOOL ^ b/d, ÓLEO DIESEL ^ b/d, ÓLEO COMBUSTÍVEL ^ b/d -, QUEROSENE DE AVIAÇÃO ^ b/d, ELETRICIDADE TWh, ELETRICIDADE INDUSTRIAL TWh, ELETRICIDADE RESIDENCIAL TWh, ELETRICIDADE COMERCIAL TWh, GÁS NATURAL ^ m/d,,, RESERVA DE PETRÓLEO(+) GÁS NATURAL(+)LGN ^ bep,,, PREÇOS MÉDIOS - US$() PETRÓLEO (CIF) /b,, -, GASOLINA /bep,,, ÓLEO DIESEL /bep,,, ÓLEO COMBUSTÍVEL /bep,, -, ÁLCOOL /bep,,, GÁS NATURAL INDUSTRIAL /bep,, -, LENHA /bep,,, CARVÃO VEGETAL /bep,,, ELETRICIDADE RESIDENCIAL /bep,,, ELETRICIDADE INDUSTRIAL /bep,,, PRODUÇÃO FERRO-GUSA E AÇO ^ t,, -, FERRO-LIGAS ^ t,, -, ALUMÍNIO ^ t,,, CIMENTO ^ t,,, PRODUTOS QUÍMICOS ^ t,, -, PAPEL E CELULOSE ^ t,,, RESIDÊNCIAS COM ELETRICIDADE (*) %,,, RESIDÊNCIAS COM GLP E GÁS DE CIDADE(*) %,,, Nota: bep = barril equivalente de petróleo ( * ) Inclui área rural da Região Norte (dados revistos) DESTAQUES ENERGÉTICOS Em, por força da crise nos países asiáticos, o Governo Brasileiro determinou medidas que levaram a uma forte retração no crescimento econômico. Ocorre, entretanto, que na área de energia, os energéticos associados ao bem estar da população, mantiveram altos níveis de consumo, como é o caso da eletricidade residencial e comercial, da gasolina automotiva e do querosene de aviação. Em conseqüência, o consumo final de energia com crescimento de,%, apresentou elasticidade atípica de em relação ao PIB. Em dezembro de, as reservas totais (medidas, iicadas e inferidas) de petróleo, LGN e gás natural atingiram, bilhões de barris equivalentes de petróleo - bep, volume,% superior ao de. Ao se considerar somente as reservas medidas de petróleo, de, bilhões de barris, verifica-se que correspoem a cerca de anos da produção atual. A produção média de petróleo foi de mil barris/dia, em, ( mil, se incluído LGN), cresceo,% em relação a. O consumo de derivados de petróleo cresceu,% ( mil bep/dia, incluio o consumo próprio do Setor de Petróleo). No mesmo ano, as importações de petróleo e derivados chegaram a mil bep/d e as exportações a mil bep/d. Neste contexto, a depeência externa de petróleo e derivados ficou em %, contra % em. A exemplo de, o querosene de aviação e a gasolina automotiva continuaram a apresentar expressivas taxas de crescimento de consumo em,,% e,%, respectivamente. Considerao o consumo automotivo total de gasolina e álcool, observa-se uma queda na taxa de crescimento, de,% em para,% em. Assim, após três anos de elevadas taxas de crescimento do consumo e ateidas as demaas reprimidas resultantes do período recessivo de /, o consumo de combustível do ciclo otto volta a ter desempenho mais próximo ao do crescimento econômico. O consumo de álcool automotivo foi de, milhões de m em,,% inferior ao consumo de. Em razão do

16 volume de veas de veículos novos a álcool ter ficado abaixo do montante de carros sucateados, o que provocou a redução e o envelhecimento da frota, o consumo de álcool hidratado decresceu,% em. Já o consumo de álcool anidro acompanhou o crescimento do consumo de gasolina. Em, foram incorporados ao mercado interno cerca de, milhões de automóveis ciclo otto, que consumiram, seguo estimativas, cerca de, milhões de m de gasolina e álcool. No mesmo ano, foram acrescidos ao mercado, milhões de m deste combustível (gasolina e álcool), quantidade menor que a exigida pela nova frota. Assim, cálculos estimados apontam para uma redução de,% no consumo médio por veículo em. O consumo de energia elétrica cresceu,%, em, impulsionado pelos desempenhos dos Setores Comercial (,%) e Residencial (,%), bem superiores ao desempenho da Iústria (,%). Embora com menor vigor, o consumo residencial continuou seo impulsionado pelas novas ligações e pela incorporação de bens de consumo durável, principalmente pelas classes menos favorecidas, que têm seu poder de compra aumentado com a redução da inflação. No Comércio, o consumo de energia elétrica continuou refletio a expansão e modernização dos serviços e o uso mais intenso de aparelhos de ar coicionado, além da abertura de graes centros comerciais. Aia, em relação ao Setor Residencial, cabe acrescentar que, mesmo teo havido um acréscimo de cerca de, milhão de novas contas em, o consumo médio por conta apresentou crescimento de,% (cerca de kwh/mês), aia expressivo, mas menor que os,% verificados em. No Setor Iustrial (exclusive a Iústria de Energia), o consumo de energia cresceu,% em, contra um desempenho negativo de,% do Valor Agregado - VA do seguimento. Os ramos iustriais que mais influenciaram no crescimento do consumo de energia, com taxas superiores a %, foram o de Açúcar, de Papel e Celulose e de Cimento, todos energointensivos. Ao nível dos energéticos, o bagaço de cana apresentou crescimento de,% e o carvão mineral de,%, ambos associados aos ramos iustriais mencionados. No caso da eletricidade, o crescimento do consumo foi de apenas,%, explicado pelo desempenho negativo ou próximo de zero de ramos iustriais eletrointensivos, como Ferro-Gusa e Aço, Ferro-Ligas e Alumínio. DESTAQUES ECONÔMICOS O Produto Interno Bruto - PIB, da economia brasileira, cresceu,% em, resultado bem menor que o verificado em, de,%. Considerado um crescimento anual da população de,%, o PIB per capita do Brasil decresceu,% em, passao de US$,. para US$,. (dólares de ). A economia brasileira, no início de, não apresentou a retração esperada, não apresentao o PIB, no primeiro trimestre, variação significativa em volume em relação ao quarto trimestre de, sustentada, basicamente, pela manutenção do crescimento da Iústria de Transformação. Além disso, diante das taxas de juros atrativas, apesar de declinantes em termos nominais, as reservas brasileiras foram se recompoo e ultrapassaram o nível anterior `a crise asiática no final do trimestre. Dentro deste quadro, o seguo trimestre do ano apontava para uma relativa recuperação do nível de atividade econômica, traduzido por um crescimento do PIB de,% na comparação com o primeiro trimestre e,,% no acumulado do primeiro semestre. No início do seguo semestre, a crise da Rússia, deflagrada com a sua moratória, afetou a recuperação em curso da economia, interrompeo o fluxo de capitais para os países emergentes, entre os quais o Brasil. Diante de tal quadro, o governo elevou bruscamente as taxas de juros, buscao maior nível de confiança externa, uma vez que o país havia perdido aproximadamente US$ bilhões de reservas internacionais. No terceiro trimestre, a continuidade na evasão de capitais levou o governo a buscar um acordo junto ao FMI e a outras instituições financeiras internacionais, para reforço às reservas do país e, consequentemente, da confiança dos investidores quanto à possibilidade do país de honrar seus compromissos. O acordo com o FMI teve como contrapartida do país o saneamento das contas públicas, consubstanciado no Programa de Estabilização Fiscal (PEF) divulgado no mês de outubro. Apesar do acordo citado e da razoável média mensal do fluxo de investimentos diretos (US$,bilhões por mês) - o que iica a confiança em estabilização futura do País por parte dos investidores produtivos - não ocorreu o estancamento da saída de reservas, que depois de ter atingido US$, bilhões no mês de abril, chegou a US$, bilhões em dezembro, contabilizao o valor referente à primeira parcela dos recursos repassados pelo FMI. Portao, foi marcado, basicamente, além dos fatores internos citados, pela posição cautelosa dos mercados internacionais em relação ao Brasil. Ao final do ano, o objetivo do governo centrava-se no equilíbrio das contas públicas, postergao o crescimento da atividade econômica para um ambiente de maior estabilidade.

17 TABELA..a PRODUÇÃO DE ENERGIA PRIMÁRIA UNIDADE: ^ tep ENERGIA PRIMÁRIA NÃO RENOVÁVEL PETRÓLEO GÁS NATURAL CARVÃO VAPOR CARVÃO METALÚRGICO URÂNIO (UO) ENERGIA PRIMÁRIA RENOVÁVEL ENERGIA HIDRÁULICA LENHA PRODUTOS DA CANA-DE-AÇÚCAR OUTRAS PRIM. RENOVÁVEIS PRODUÇÃO DE ENERGIA PRIMÁRIA ^ tep PRODUTOS DA CANA OUTRAS LENHA HIDRÁULICA PETRÓLEO TABELA..b PRODUÇÃO DE ENERGIA PRIMÁRIA UNIDADE: % ENERGIA PRIMÁRIA NÃO RENOVÁVEL PETRÓLEO GÁS NATURAL CARVÃO VAPOR CARVÃO METALÚRGICO URÂNIO (UO) ENERGIA PRIMÁRIA RENOVÁVEL ENERGIA HIDRÁULICA LENHA PRODUTOS DA CANA-DE-AÇÚCAR OUTRAS PRIM. RENOVÁVEIS,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

18 TABELA..a EVOLUÇÃO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA - caso A UNIDADE: ^ tep ENERGIA NÃO RENOVÁVEL PETRÓLEO E DERIVADOS GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL E DERIVADOS URÂNIO (UO) E DERIVADOS ENERGIA RENOVÁVEL HIDRÁULICA E ELETRICIDADE (*) LENHA E CARVÃO VEGETAL DERIVADOS DA CANA-DE-AÇÚCAR OUTRAS PRIM. RENOVÁVEIS (*) kwh = kcal (equivalente térmico médio do óleo combustível nas termelétricas brasileiras) OFERTA INTERNA DE ENERGIA ^ tep HIDRÁULICA E ELETRICIDADE PETRÓLEO E DERIVADOS LENHA E CARVÃO VEGETAL DERIVADOS DA CANA CARVÃO MINERAL TABELA..b EVOLUÇÃO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA - caso A UNIDADE: % ENERGIA NÃO RENOVÁVEL PETRÓLEO E DERIVADOS GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL E DERIVADOS URÂNIO (UO) E DERIVADOS ENERGIA RENOVÁVEL HIDRÁULICA E ELETRICIDADE LENHA E CARVÃO VEGETAL DERIVADOS DA CANA-DE-AÇÚCAR OUTRAS PRIM. RENOVÁVEIS,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

19 TABELA..a EVOLUÇÃO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA - caso B UNIDADE: ^ tep ENERGIA NÃO RENOVÁVEL PETRÓLEO E DERIVADOS GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL E DERIVADOS URÂNIO (UO) E DERIVADOS ENERGIA RENOVÁVEL HIDRÁULICA E ELETRICIDADE (*) LENHA E CARVÃO VEGETAL DERIVADOS DA CANA-DE-AÇÚCAR OUTRAS PRIM. RENOVÁVEIS (*) kwh = kcal (equivalente térmico teórico - Primeiro Princípio da Termodinâmica) Ver ANEXOS, D - Tratamento das Infomações, item, pg OFERTA INTERNA DE ENERGIA ^ tep PETRÓLEO E DERIVADOS LENHA E CARVÃO VEGETAL DERIVADOS DA CANA HIDRÁULICA E ELETRICIDADE CARVÃO MINERAL TABELA..b EVOLUÇÃO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA - caso B UNIDADE: % ENERGIA NÃO RENOVÁVEL PETRÓLEO E DERIVADOS GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL E DERIVADOS URÂNIO (UO) E DERIVADOS ENERGIA RENOVÁVEL HIDRÁULICA E ELETRICIDADE LENHA E CARVÃO VEGETAL DERIVADOS DA CANA-DE-AÇÚCAR OUTRAS PRIM. RENOVÁVEIS,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

20 TABELA..a EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL POR FONTE UNIDADE: ^ tep GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL LENHA BAGAÇO DE CANA OUTRAS PRIM. RENOVÁVEIS GÁS DE COQUERIA COQUE DE CARVÃO MINERAL ELETRICIDADE CARVÃO VEGETAL ÁLCOOL ETÍLICO OUTRAS SECUNDÁRIAS - ALCATRÃO SUB DERIVADOS DE PETRÓLEO ÓLEO DIESEL ÓLEO COMBUSTÍVEL GASOLINA GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO NAFTA QUEROSENE GÁS CANALIZADO OUTRAS SECUNDÁRIAS DE PETRÓLEO PRODUTOS NÃO-ENERG.DE PETRÓLEO CONSUMO FINAL POR FONTE ^ tep OUTRAS DERIVADOS DE PETRÓLEO ÁLCOOL ELETRICIDADE LENHA BAGAÇO DE CANA

21 TABELA..b EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL POR FONTE UNIDADE: % GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL LENHA BAGAÇO DE CANA OUTRAS PRIM. RENOVÁVEIS GÁS DE COQUERIA COQUE DE CARVÃO MINERAL ELETRICIDADE CARVÃO VEGETAL ÁLCOOL ETÍLICO OUTRAS SECUNDÁRIAS - ALCATRÃO SUB DERIVADOS DE PETRÓLEO ÓLEO DIESEL ÓLEO COMBUSTÍVEL GASOLINA GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO NAFTA QUEROSENE GÁS CANALIZADO OUTRAS SECUNDÁRIAS DE PETRÓLEO PRODUTOS NÃO-ENERG.DE PETRÓLEO,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO FINAL POR FONTE % OUTRAS DERIVADOS DE PETRÓLEO BAGAÇO DE CANA ÁLCOOL ELETRICIDADE LENHA

22 TABELA..a UNIDADE: ^ tep EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL POR SETOR SETOR SETOR CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL NÃO-ENERGÉTICO CONSUMO FINAL ENERGÉTICO SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES - RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AÉREO HIDROVIÁRIO INDUSTRIAL - CIMENTO FERRO-GUSA E AÇO FERRO-LIGAS MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO NÃO-FERROSOS E OUTROS METAL. QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÊXTIL PAPEL E CELULOSE CERÂMICA OUTROS CONSUMO NÃO-IDENTIFICADO TABELA..b UNIDADE: % EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL POR SETOR SETOR SETOR,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO FINAL,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO FINAL NÃO-ENERGÉTICO,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO FINAL ENERGÉTICO,,,,,,,,,,,,,,,, SETOR ENERGÉTICO,,,,,,,,,,,,,,,, RESIDENCIAL,,,,,,,,,,,,,,,, COMERCIAL,,,,,,,,,,,,,,,, PÚBLICO,,,,,,,,,,,,,,,, AGROPECUÁRIO,,,,,,,,,,,,,,,, TRANSPORTES -,,,,,,,,,,,,,,,, RODOVIÁRIO,,,,,,,,,,,,,,,, FERROVIÁRIO,,,,,,,,,,,,,,,, AÉREO,,,,,,,,,,,,,,,, HIDROVIÁRIO,,,,,,,,,,,,,,,, INDUSTRIAL -,,,,,,,,,,,,,,,, CIMENTO,,,,,,,,,,,,,,,, FERRO-GUSA E AÇO,,,,,,,,,,,,,,,, FERRO-LIGAS,,,,,,,,,,,,,,,, MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO,,,,,,,,,,,,,,,, NÃO-FERROSOS E OUTROS METAL.,,,,,,,,,,,,,,,, QUÍMICA,,,,,,,,,,,,,,,, ALIMENTOS E BEBIDAS,,,,,,,,,,,,,,,, TÊXTIL,,,,,,,,,,,,,,,, PAPEL E CELULOSE,,,,,,,,,,,,,,,, CERÂMICA,,,,,,,,,,,,,,,, OUTROS,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO NÃO-IDENTIFICADO

23 TABELA. UNIDADE: ^ tep EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL ENERGÉTICO POR FONTE GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL LENHA BAGAÇO DE CANA LIXÍVIA OUTRAS RECUPERAÇÕES GÁS DE COQUERIA COQUE DE CARVÃO MINERAL ELETRICIDADE CARVÃO VEGETAL ÁLCOOL ETÍLICO OUTRAS SECUNDÁRIAS - ALCATRÃO SUB DERIVADOS DE PETRÓLEO ÓLEO DIESEL ÓLEO COMBUSTÍVEL GASOLINA GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO NAFTA QUEROSENE GÁS CANALIZADO OUTRAS SECUNDÁRIAS DE PETRÓLEO TABELA. UNIDADE: ^ tep EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL NÃO-ENERGÉTICO POR FONTE GÁS NATURAL ÁLCOOL ETÍLICO ANIDRO ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO OUTRAS SECUNDÁRIAS - ALCATRÃO SUB DERIVADOS DE PETRÓLEO NAFTA QUEROSENE ILUMINANTE GÁS DE REFINARIA OUTROS

24 TABELA. DEPENDÊNCIA EXTERNA DE ENERGIA (*) ESPECIFICAÇÃO UNIDADE mil tep %,,,,,,,,,,,,,,,, PETRÓLEO mil bep/d %,,,,,,,,,,,,,,,, CARVÃO METALÚRGICO mil t %,,,,,,,,,,,,,,,, ELETRICIDADE GWh - - % -, -,,,,,,,,,,, Nota: valores negativos correspoem a exportação líquida. (*) Diferença entre a demaa interna de energia (inclusive perdas de transformação, distribuição e armazenagem) e a produção interna.,,,, DEPEDÊNCIA EXTERNA DE ENERGIA % - CARVÃO METALÚRGICO PETRÓLEO ELETRICIDADE

25 TABELA. COMPOSIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO (*) SETORES T O T A L (mil tep) UNIDADE: % CONSUMO NA TRANSFORMAÇÃO CENTRAIS ELET. SERV. PÚBLICO CENTRAIS ELET. AUTOPRODUTORAS,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO FINAL ENERGÉTICO SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES INDUSTRIAL CONSUMO NÃO-IDENTIFICADO,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO FINAL NÃO-ENERGÉTICO, T O T A L, (*) Inclui líquidos de gás natural.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO % OUTROS NÃO-ENERGÉTICO INDUSTRIAL TRANSPORTE RESIDENCIAL SETOR ENERGÉTICO TABELA. COMPOSIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO DE ELETRICIDADE SETORES UNIDADE: % CONSUMO FINAL (mil tep) SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES INDUSTRIAL CONSUMO FINAL,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

26 TABELA. COMPOSIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO DE CARVÃO VAPOR SETORES UNIDADE: % CONSUMO (^ tep) TERMELETRICIDADE INDUSTRIAL CIMENTO QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS PAPEL E CELULOSE OUTRAS INDÚSTRIAS OUTROS SETORES,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO DE CARVÃO VAPOR % INDUSTRIAL TERMELETRICIDADE OUTROS TABELA. COMPOSIÇÃO SETORIAL DO CONSUMO FINAL ENERGÉTICO DE BIOMASSA SETORES UNIDADE: % CONSUMO FINAL ENERGÉTICO(^ tep) SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL E PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES INDUSTRIAL CIMENTO FERRO-GUSA E AÇO FERRO-LIGAS MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO NÃO-FERROSOS E OUTROS METAL. QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÊXTIL PAPEL E CELULOSE CERÂMICA OUTROS,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, CONSUMO FINAL ENERGÉTICO,,,,,,, * Inclui bagaço de cana, lenha, outras fontes primárias renováveis, carvão vegetal e álcool.,,,,,,,,,

27 TABELA..a OFERTA INTERNA DE ENERGIA F O N T E S UNIDADE: ^ tep PETRÓLEO E GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL HIDRÁULICA LENHA PRODUTOS DA CANA OUTRAS T O T A L TABELA..b OFERTA INTERNA DE ENERGIA F O N T E S PETRÓLEO E GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL HIDRÁULICA LENHA PRODUTOS DA CANA OUTRAS T O T A L,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, UNIDADE: %,,,,,,,,,,,,,, OFERTA INTERNA DE ENERGIA - / ^ tep OFERTA INTERNA DE ENERGIA - / % CARVÃO MINERAL E OUTROS LENHA PRODUTOS DA CANA HIDRÁULICA LENHA PETRÓLEO E GÁS NATURAL PETRÓLEO E GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL HIDRÁULICA

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29 BALANÇO DE ENERGIA ÚTIL - BEU Por energia útil entee-se a energia de que dispõe o consumidor depois da última conversão feita nos seus próprios equipamentos. Trata-se da energia final (a energia fornecida aos equipamentos) diminuída das perdas na conversão. A identificação desta energia útil permite visualizar quais setores econômicos são energéticamente menos eficientes e quais as formas de energia que são utilizadas com maior eficiência, permitio, assim, a implementação de programas de substituição e conservação de energia. Em realizou-se o primeiro estudo de energia útil ao nível nacional, aplicado ao consumo final de energia por setor econômico de do BEN, e oe se considerou os usos finais: força motriz, calor de processo, aquecimento direto, iluminação, eletroquímica e outros usos. Em, por iniciativa do MME, concluiu-se um novo estudo de energia útil, aplicado ao consumo final de energia de do BEN, incorporao as mudanças tecnológicas ocorridas no período / e considerao outros setores de consumo como Alumínio, Açúcar e Pelotização, antes não considerados. O estudo incorpora, aia, um modelo de previsão do potencial de economia de energia, quao consideradas as eficiências de referência (eficiências dos equipamentos mais modernos, existentes em cada Setor Consumidor, em ). Nas tabelas a seguir são apresentados os principais resultados dos estudos, discriminados por Setores, por Energéticos e por Usos. As colunas das tabelas são assim enteidas: ª coluna - reimentos médios verificados em ª coluna - reimentos médios em, utilizao-se as eficiências de uso de ª coluna - reimentos médios verificados em ª coluna - reimentos médios em, utilizao-se as eficiências de referência Os reimentos médios resultam do quociente entre a energia útil e a energia final e são afetados tanto pelas eficiências típicas de cada processo como pela distribuição do uso de energia final. Colocadas dessa forma, essas tabelas permitem isolar os efeitos da melhora de eficiência dos equipamentos (comparação entre a ª e RENDIMENTO MÉDIO POR SETOR-% Setores \ R Energético Residencial Público/Comercial/Agricultura Iustrial Transportes Total RENDIMENTO MÉDIO POR USO-% Usos \ R Força Motriz Calor de Processo Aquecimento Direto Outros Total RENDIMENTO MÉDIO POR FONTE-% Fontes \ R Gás Natural/Gás/GLP CarvãoVegetal/Lenha/Bagaço Eletricidade Óleo Combustível Gasolina/Querosene/Diesel/Álcool Total ª colunas), dos efeitos das alterações na estrutura do consumo (comparação entre a ª e ª colunas). As tabelas mostram que do BEU/ ao BEU/ o reimento energético total passou de % a %, ou seja aumentou pontos percentuais. Metade desse aumento se deve à melhora efetiva no reimento dos equipamentos. A outra metade se deve à redução da participação de energéticos de usos menos eficientes (lenha, carvão mineral, etc), pelo aumento da participação de energéticos de usos mais eficientes (GLP, gás natural, gás de cidade, energia elétrica, etc). A hipótese de se adotar, para, as eficiências de referência (sem alteração na estrutura do consumo), propicia uma melhora adicional no reimento energético total de pontos percentuais (comparação entre a ª e ª colunas).

30 ANÁLISE SETORIAL SETOR ENERGÉTICO O consumo de energia no Setor Energético brasileiro está centrado, em grae parte, em duas áreas: Refino de Petróleo e Destilarias de Álcool. Na geração e distribuição de eletricidade há pouco consumo final de energia. O refino do petróleo, que é a atividade oe se consome mais energia, aumentou em apenas % no período / (cerca de,% ao ano). A produção de álcool teve, nesse período, um aumento de % (,% ao ano). Dessa forma, a maior penetração do bagaço de cana - de uso menos eficiente que os demais combustívies - acabou proporcionao uma redução no reimento médio do Setor Energético como um todo. SETOR RESIDENCIAL O aumento de reimento médio decorreu de uma série de fatores, tais como: o aumento da participação do GLP( a vezes mais eficiente que a lenha); o aumento de % no consumo da energia elétrica no Setor (% ao ano); o aumento de participação dos usos mais eficientes da energia elétrica, como por exemplo: os outros usos (aparelhos eletrônicos), o uso como força motriz (eletrodomésticos em geral) e o uso como calor de processo; a melhora de reimento nos usos finais, como força motriz e iluminação. PÚBLICO, COMERCIAL E AGROPECUÁRIO Em linhas gerais, esses três setores passaram por um processo semelhante ao descrito no Setor Residencial: aumento do consumo de energia elétrica (% no Setor Comercial, % no Setor Público e % no Setor Agropecuário); aumento dos usos mais eficientes da eletricidade; melhoria de eficiência de processos elétricos, diminuição do consumo da lenha (% no Setor Comercial, % no Setor Público e % no Setor Agropecuário). SETOR DE TRANSPORTES O uso de energia no Setor de Transportes está muito identificado com o uso força motriz e com os combustíveis gasolina, querosene, diesel e álcool, de forma que as modificações observadas estão, em grae parte, associadas à melhora da eficiência dos motores. A redução no reimento médio da ª para a ª coluna se deve ao aumento da participação da gasolina e do álcool no setor, cujas eficiências de uso são menores que as do diesel. SETOR INDUSTRIAL No Setor Iustrial o reimento médio passou de % a %. Foram ganhos pontos percentuais devido ao aumento da eficiência dos equipamentos e ganhos pontos percentuais devido às alterações estruturais do consumo. Contribuíram para esses ganhos, por exemplo, o maior uso de gás natural e de eletricidade e, também, o maior crescimento de segmentos iustriais mais eficientes em termos energéticos. É importante salientar que a expansão do Setor Iustrial tem ocorrido com a instalação de plantas iustriais mais eficientes que as existentes. CONCLUSÕES Os resultados dos estudos mostram que houve uma melhora significativa no reimento médio de uso da energia do Sistema Produtivo Brasileiro. Assim, constata-se que de a, houve um aumento de apenas % (,% ao ano-eletricidade= kcal/kwh) em termos de energia final, embora o aumento de energia útil seja estimado em % (,% ao ano). O crescimento do PIB, no mesmo período, foi, no entanto, de apenas % (,% ao ano), aparentao correlacionar-se melhor com a variação da energia final do que com a energia útil. Para explicar esse elevado aumento de consumo de energia útil por unidade de PIB, é conveniente lembrar, inicialmente, que nem toda energia útil se destina a atividades produtivas. Assim, a parcela da energia útil destinada ao setor residencial não se vincula diretamente ao sistema produtivo. Isso ocorre, também, com parte da energia útil destinada ao setor público e ao setor de transportes. Essa energia é consumida para gerar bem estar à população, não se vinculao, todavia, à atividade produtiva. Outro fato que explica o aumento da intensidade energética, foi a opção do Brasil pelo forte crescimento de segmentos energointensivos, com capacidade de geração de Valor Agregado desproporcional ao consumo de energia (Alumínio, Aço, Soda-cloro, Papel e Celulose, Fertilizantes, etc). O contexto atual da economia muial, em que alguns produtos tiveram drásticas reduções de preços, também contribuiu para esse aumento da intensidade.

31 OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA /

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33 TABELA. UNIDADE: ^ tep DE PRIMÁRIAS FLUXO FLUXO PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO VAR.EST.PERDAS E AJUSTES (*) CONSUMO TRANSFORMAÇÃO CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL NÃO-ENERGÉTICO CONSUMO FINAL ENERGÉTICO SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO HIDROVIÁRIO INDUSTRIAL CIMENTO FERRO-GUSA E AÇO FERRO-LIGAS MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO NÃO-FERROSOS E OUTROS METAL. QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÊXTIL PAPEL E CELULOSE CERÂMICA OUTROS CONSUMO NÃO-IDENTIFICADO (*) Inclusive energia não-aproveitada e reinjeção. TRANSFORMAÇÃO CONSUMO FINAL PARTICIPAÇÃO NO CONSUMO DE PRIMÁRIAS % PRODUÇÃO CONSUMO PRIMÁRIAS ^ tep

34 TABELA. PETRÓLEO FLUXO UNIDADE: ^ m PRODUÇÃO () IMPORTAÇÃO () EXPORTAÇÃO VAR.EST.PERDAS E AJUSTES CONSUMO TRANSFORMAÇÃO () () Não inclui líquido de Gás Natural. () Inclui coensados de Nafta e LGN importado PETRÓLEO ^ m PARTICIPAÇÃO NO CONSUMO DE GÁS NATURAL % CONSUMO CONS. FINAL ENERGÉTICO PRODUÇÃO CONS. FINAL NÃO-ENERG. TRANSFORMAÇÃO TABELA. GÁS NATURAL FLUXO UNIDADE: ^ m PRODUÇÃO VAR.EST.PERDAS E AJUSTES (*) CONSUMO TRANSFORMAÇÃO CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL NÃO-ENERGÉTICO CONSUMO FINAL ENERGÉTICO SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL/PÚBLICO TRANSPORTES RODOVIÁRIO INDUSTRIAL CIMENTO FERRO-GUSA E AÇO FERRO-LIGAS MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO NÃO-FERROSOS E OUTROS METAL. QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÊXTIL PAPEL E CELULOSE CERÂMICA OUTROS - ( *) Inclusive não-aproveitada e reinjeção

35 TABELA. UNIDADE: ^ t CARVÃO VAPOR FLUXO FLUXO PRODUÇÃO - EXPORTAÇÃO/IMPORTAÇÃO VAR.EST.PERDAS E AJUSTES CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL ENERGÉTICO TRANSPORTES FERROVIÁRIO INDUSTRIAL CIMENTO FERRO-GUSA E AÇO FERRO-LIGAS MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO NÃO-FERROSOS E OUTROS METAL. QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÊXTIL PAPEL E CELULOSE CERÂMICA OUTROS CONSUMO NÃO-IDENTIFICADO (*) Geração de energia elétrica. TABELA. UNIDADE: ^ t CARVÃO METALÚRGICO FLUXO FLUXO PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO VAR.EST.PERDAS E AJUSTES CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) CONSUMO FINAL NA INDÚSTRIA (*) Processado em coquerias. TABELA. UNIDADE: ^ MWh ENERGIA HIDRÁULICA FLUXO FLUXO PRODUÇÃO CONSUMO TRANSFORMAÇÃO TABELA. UNIDADE: ^ kg URÂNIO (U) FLUXO FLUXO PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO VAR.EST.PERDAS E AJUSTES CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) (*) Produção de urânio contido no UO dos elementos combustíveis.

36 TABELA. UNIDADE: ^ t CALDO DE CANA FLUXO FLUXO PRODUÇÃO CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) (*) Processado nas destilarias para produção de álcool etílico. TABELA. UNIDADE: ^ t LENHA FLUXO FLUXO PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES FERROVIÁRIO HIDROVIÁRIO INDUSTRIAL CIMENTO MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO FERRO-LIGAS E OUTROS METAL. QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÊXTIL PAPEL E CELULOSE CERÂMICA OUTROS (*) Produção de carvão vegetal e geração elétrica. CONSUMO DE LENHA TRANSFORMAÇÃO (prod. C. Vegetal) RESIDENCIAL ^ t INDUSTRIAL AGROPECUÁRIO

37 TABELA. UNIDADE: ^ t MELAÇO FLUXO FLUXO PRODUÇÃO CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) (*) Processado nas destilarias para produção de álcool etílico. TABELA. UNIDADE: ^ t BAGAÇO DE CANA FLUXO FLUXO PRODUÇÃO CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL ENERGÉTICO SETOR ENERGÉTICO INDUSTRIAL QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS PAPEL E CELULOSE OUTROS (*) Geração de energia elétrica. TABELA. UNIDADE: ^ t LIXÍVIA FLUXO FLUXO PRODUÇÃO CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL ENERGÉTICO INDUSTRIAL PAPEL E CELULOSE (*) Geração de energia elétrica. TABELA. UNIDADE: ^ tep OUTRAS RECUPERAÇÕES FLUXO FLUXO PRODUÇÃO CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL ENERGÉTICO INDUSTRIAL CIMENTO PAPEL E CELULOSE CERÂMICA (*) Geração de energia elétrica e produção de álcool etílico.

38 TABELA. UNIDADE: ^ tep DE SECUNDÁRIAS FLUXO FLUXO PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO VAR.EST.PERDAS E AJUSTES CONSUMO TRANSFORMAÇÃO CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL NÃO-ENERGÉTICO CONSUMO FINAL ENERGÉTICO SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AÉREO HIDROVIÁRIO INDUSTRIAL CIMENTO FERRO-GUSA E AÇO FERRO-LIGAS MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO NÃO-FERROSOS E OUTROS METAL. QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÊXTIL PAPEL E CELULOSE CERÂMICA OUTROS CONSUMO NÃO-IDENTIFICADO SECUNDÁRIAS ^ tep PRODUÇÃO CONSUMO

39 TABELA. Unidade: ^ tep DERIVADOS DE PETRÓLEO E DE GÁS NATURAL FLUXO FLUXO PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO VAR.EST.PERDAS E AJUSTES (*) CONSUMO TRANSFORMAÇÃO CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL NÃO-ENERGÉTICO CONSUMO FINAL ENERGÉTICO SETOR ENERGÉTICO RESIDENCIAL COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES - RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO AÉREO HIDROVIÁRIO INDUSTRIAL - CIMENTO FERRO-GUSA E AÇO FERRO-LIGAS MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO NÃO-FERROSOS E OUTROS METAL. QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÊXTIL PAPEL E CELULOSE CERÂMICA OUTROS CONSUMO NÃO-IDENTIFICADO (*) Inclui energia não aproveitada. CONSUMO DE DERIV. DE PETRÓLEO E DE GÁS NATURAL NÃO-ENERGÉTICO TRANSPORTE ^ tep INDUSTRIAL OUTROS

40 TABELA. UNIDADE: ^ m ÓLEO DIESEL FLUXO FLUXO PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO VAR.EST.PERDAS E AJUSTES CONSUMO TRANSFORMAÇÃO (*) CONSUMO FINAL CONSUMO FINAL ENERGÉTICO SETOR ENERGÉTICO COMERCIAL PÚBLICO AGROPECUÁRIO TRANSPORTES RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO HIDROVIÁRIO INDUSTRIAL CIMENTO FERRO-GUSA E AÇO MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO QUÍMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÊXTIL PAPEL E CELULOSE CERÂMICA OUTROS (*) Geração de eletricidade. COMPOSIÇÃO DO CONSUMO DE ÓLEO DIESEL TRANSPORTE % AGROPECUÁRIO OUTROS

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