MODELAGEM E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA INTEGRADO DE DIMENSIONAMENTO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO: CASO DE UMA PEQUENA EMPRESA DE PRODUTOS DE LIMPEZA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELAGEM E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA INTEGRADO DE DIMENSIONAMENTO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO: CASO DE UMA PEQUENA EMPRESA DE PRODUTOS DE LIMPEZA"

Transcrição

1 MODELAGEM E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA INTEGRADO DE DIMENSIONAMENTO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO: CASO DE UMA PEQUENA EMPRESA DE PRODUTOS DE LIMPEZA LUIZ PHILLIPE MOTA PESSANHA (UENF) phillipempessanha@hotmail.com Roberta Lemos Alvarenga (UENF) roberta.alvarenga@live.com gudelia g. morales de arica (UENF) gudelia@uenf.br Este trabalho aborda o problema integrado de Dimensionamento e Sequenciamento da produção de amaciantes e desinfetantes de uma empresa de pequeno porte, cujo mercado é a região norte do estado do Rio de Janeiro. O objetivo é determinar em que ordem e quanto de cada produto será produzido, visando atender à demanda com os menores custos possíveis. Para atingir este objetivo foi formulado um modelo integrado de Dimensionamento e Sequenciamento da produção que expressa às condições encontradas na empresa tais como as quantidades de produtos e equipamentos (mono máquina), os tempos e custos de preparação e de troca entre produtos, a demanda, a capacidade de tempo disponível, entre outras. O modelo elaborado foi implementado e resolvido utilizando um pacote de otimização, o

2 CPLEX Os resultados encontrados condizem com a realidade da empresa e provam que o modelo foi elaborado adequadamente. Esses resultados também poderão auxiliar a empresa a reduzir os custos de produção e apoiá-la no seu processo de tomada de decisão. Palavras-chave: Programação linear inteira, Dimensionamento da produção, Sequenciamento da produção 2

3 1. Introdução A estrutura hierárquica de um sistema de planejamento e controle da produção possui três níveis para tomada de decisões: nível estratégico, nível tático e nível operacional. Um problema de Dimensionamento da produção faz parte do nível tático/operacional e envolve o planejamento, a médio e curto prazo, das quantidades de cada produto que devem ser produzidas em um horizonte de tempo (FERREIRA, 2007). Em processos industriais têm-se a produção de mais de um produto em um mesmo horizonte de planejamento e, portanto, a ordem ou Sequência de produção de cada um desses produtos deve ser determinada. Essas decisões dizem respeito ao nível operacional que controla as atividades semanais ou diárias dos planos de produção provenientes do nível tático e estratégico (ARENALES et al., 2007; POCHET e WOLSEY, 2010). Dessa forma, o problema integrado de Dimensionamento e Sequenciamento da produção busca determinar a quantidade de cada produto e em qual ordem (sequência) os itens-produtos serão produzidos, visando satisfazer a demanda e respeitando às restrições de capacidade de tempo e de recursos disponíveis, propiciando assim uma gestão integrada, eficiente e socialmente sustentável dos estoques, armazenagem, transporte, pedidos e da produção. Nesta pesquisa foi proposta uma modelagem matemática para esse problema de planejamento da produção através da Programação Linear Inteira (PLI). O modelo matemático, objeto de estudo dessa pesquisa, foi elaborado após um levantando de dados realizado in situ e foi formulado a partir de um estudo de caso no processo industrial de uma pequena empresa da cidade de Campos dos Goytacazes/RJ, produtora de amaciantes e desinfetantes. Esse processo de produção envolve, basicamente, as etapas de preparação da matéria-prima, o envasamento dos vasilhames, a rotulagem e o empacotamento das garrafas. As informações sobre os tempos e movimentos, inter-relações de dependência e limitações foram levantadas durante visitas realizadas à empresa, as quais serviram para estimar os parâmetros de entrada do modelo tais como a demanda, tempos de troca, tempos de preparação de cada produto e a capacidade de produção do maquinário e da mão-de-obra. 3

4 A diversidade de produtos de limpeza oferecidos aos consumidores, a produção em escala das grandes indústrias e a complexidade da modernização das linhas de envase exigem a adoção de programas baseados na otimização para gerar planos de produção eficientes (FERREIRA et al., 2008). Nesse contexto, as pequenas empresas encontram muitas dificuldades para colocar seus produtos e se manter no mercado por não possuírem, em geral, um sistema de gestão integrado e por tomarem decisões baseando-se apenas no bom senso e em suas experiências. Tal fato é característico das pequenas empresas da região e não existem, na literatura, trabalhos que tratam do problema planejamento da produção dessas empresas. Visando incentivar e qualificar estes empreendimentos que juntos, em 2011, tiveram uma participação de 27% no PIB e empregaram 52% de mão de obra formal no país, de acordo com o SEBRAE (2012), neste trabalho foi proposto um modelo que será capaz de gerar soluções melhores que as encontradas na fábrica, contribuindo para construção de um plano de produção eficiente e reduzindo custos. 2. Revisão bibliográfica Arenales et al. (2007) mencionam que uma tendência atual, presente na literatura, é a integração dos modelos de Dimensionamento e Sequenciamento da produção para obtenção de resultados mais satisfatórios e próximos da realidade. Dois exemplos desses modelos são: o problema discreto de Dimensionamento e Programação de lotes e o problema geral de Dimensionamento e Programação de lotes. No trabalho de Drexl e Kimms (1997) é feita uma revisão dos modelos gerais de Dimensionamento e Sequenciamento de lotes, pontuando as diferenças entre eles e classificando-os de acordo com o número de máquinas, de itens, a informação da demanda e a inclusão ou não de restrições de capacidade. Em Araújo et al. (2004), foi proposto um modelo que traduz o problema prático de planejamento da produção em uma fundição de pequeno porte, buscando determinar a sequência de processamento das ligas de metal e o tamanho dos lotes de itens finais que são produzidos a partir de cada liga. Neste trabalho, também foi apresentado um modelo chamado de Horizonte Rolante, no qual somente as decisões relativas ao período imediato são implementadas, posteriormente o horizonte de planejamento é rolado 4

5 (passa-se ao próximo período) e o modelo é aplicado novamente com as informações de demanda, estoque e capacidade atualizadas. Em Ferreira (2007) foi tratado o problema integrado de Dimensionamento e Sequenciamento de lotes na produção de bebidas em fábricas de pequeno, médio e grande porte. O processo de produção nessas fábricas envolve o preparo de xaropes em tanques e a produção de bebidas em linhas de envase (representando dois estágios de produção). São propostos três modelos de otimização inteira mista: modelo dois estágios multi máquinas; modelo dois estágios mono máquina; e o modelo mono estágio multi máquina. Os modelos são resolvidos em um software de otimização, o CPLEX, e por meio de heurísticas, em particular, baseadas na estratégia relax and fix. No trabalho de Ferreira et al. (2008) foi proposto um modelo de otimização inteira mista para o problema de Dimensionamento e Sequenciamento da produção em uma fábrica de refrigerantes de pequeno porte. Nessa pesquisa o modelo foi resolvido utilizando uma abordagem de solução baseada na heurística relax and fix, visto que as soluções encontradas utilizando métodos de otimização clássicos não foram satisfatórias. Nessa heurística as variáveis inteiras do modelo são particionadas em P subconjuntos disjuntos (Q i, i = 1,2,...,P) de diferentes importâncias (onde P é número de iterações). Em determinada iteração k, apenas as variáveis pertencentes ao conjunto Q k são definidas como inteiras, as demais variáveis são relaxadas. O submodelo gerado é resolvido. Analisa-se a viabilidade do submodelo para, então, prosseguir com as iterações, ou com a análise dos demais subconjuntos, admitindo a inteireza viável das variáveis em Q k. Vale ressaltar que a partição do conjunto de variáveis inteiras e o critério de seleção das variáveis a serem fixadas têm grande influência na dificuldade de solução dos submodelos. Outros trabalhos também tratam de aplicações, tais como: Toledo et al. (2007) que apresenta a modelagem e solução de um problema multi-nível de Dimensionamento de lotes e Sequenciamento da produção em uma fábrica de refrigerantes; Toso et al. (2008) onde é estudada a abordagem de dois modelos (GLSP - General Lot Sizing and Scheduling Problem e ATSP - Asymmetric Travelling Salesman Problem) para o problema de Dimensionamento e Sequenciamento de lotes na indústria de nutrição animal; Em Luche e Morabito (2005) são 5

6 apresentados modelos de Sequenciamento e Dimensionamento de lotes monoestágio para o caso de uma indústria de grãos eletro fundidos. Em Bernardes et al. (2010) é feita uma revisão teórica para o modelos integrados de Dimensionamento e Sequenciamento que compara a incorporação de restrições para melhorar candidatos a soluções viáveis. Em geral, os trabalhos encontrados na literatura pesquisada tratam do problema de Planejamento e Programação da produção em grandes empresas. No entanto, em especial, para as empresas de pequeno porte não existem muitos trabalhos publicados. 3. Processo produtivo O processo produtivo da fábrica em estudo foi acompanhado durante visitas supervisionadas por um funcionário da empresa que proporcionava as informações. A empresa produz sete tipos de produtos, sendo quatro desinfetantes e três amaciantes. Os insumos necessários à produção são: água e alguns produtos químicos, tais como cloreto de sódio, cloreto de cetil, corante, essência, dentre outros. O preparo dos amaciantes e desinfetantes é um processo simples que consiste basicamente da mistura desses insumos, respeitando-se as dosagens específicas estabelecidas para cada produto. A fábrica está dividida em 4 setores, são eles: o administrativo, o de embalagem e rotulagem, o de estoque da matéria-prima e o de produção. Para este trabalho, foi analisado, em especial, o setor produtivo que inclui desde a preparação das misturas até o envase do produto final em garrafas de dois litros. O processo produtivo foi analisado e é ilustrado na figura abaixo: Figura 1 - Processo de produção de amaciantes e desinfetantes 6

7 Fonte: Alvarenga e Pessanha (2014) A produção é acionada pelos pedidos dos clientes. A partir da matéria-prima, a mistura é preparada no tanque de preparação. Em seguida, essa mistura, que nesta etapa é o amaciante ou desinfetante pronto, é enviada ao tanque pulmão. Nesse tanque, os concentrados de amaciante ou desinfetante completam a diluição para o engarrafamento e permanecem ali armazenados até serem escoados, através de dutos, para a linha de produção ou de envase. Nessa linha acontece à entrada das garrafas (já rotuladas) em uma esteira. Por meio de uma máquina de enchimento com vários bicos (linha de envase) as garrafas são cheias e, posteriormente empacotadas em caixas. Cada produto tem o seu próprio tanque pulmão e, por este motivo, é considerado, para fins da modelagem, que não há necessidade de fazer uma parada na produção e esperar que a mistura seja preparada. Ou seja, foi admitido que sempre haverá mistura pronta para iniciar a produção de determinado produto. Por esse motivo na presente modelagem só foi considerado o estágio de envase das garrafas (gargalo da produção). Em modelos que abordam problemas de Dimensionamento e Sequenciamento de envase de produtos (ex.: FERREIRA et al., 2008; TOLEDO et al., 2007) é comum considerar os dois estágios de produção: preparação do produto e envase das garrafas. Foram medidos os tempos de rotulagem das garrafas, de envase dos lotes de produtos e do empacotamento em caixas contendo cada uma 6 garrafas de dois litros. Além disso, foram 7

8 coletados dados da estimativa de demanda, custos, estocagem baseando-se na percepção do supervisor responsável pela produção e nas notas de venda mensal facilitadas pelo mesmo. Nas duas primeiras visitas observou-se que a empresa tinha problemas para atender sua demanda e, por esse motivo, fazia uso de horas-extras. Entretanto, através dos dados coletados e de alguns cálculos simples, constatou-se que havia uma capacidade de produção teórica suficiente para o atendimento da demanda, contudo algumas falhas no processo produtivo impossibilitavam a empresa de cobrir sua demanda. Além de várias paradas por problemas na linha de envase, o principal gargalo da empresa era a rotulagem das garrafas que fazia com que a produção fosse interrompida por falta de garrafas disponíveis. Na última visita percebeu-se um cenário completamente diferente. A empresa passou a produzir as suas próprias garrafas e com isso reduziu os custos de transporte e solucionou problemas comuns como atrasos na entrega. As horas de trabalho aumentaram, fazendo com que a produção e a rotulagem das garrafas operassem em tempo suficiente para acompanhar a linha de envase. Esta última também sofreu um aumento de jornada de trabalho, duplicando a sua capacidade produtiva. Essa mudança estratégica da empresa foi motivada principalmente por um aumento na demanda e pela forte concorrência existente no mercado de produtos de limpeza, obrigando essa fábrica a modernizar sua produção e aumentar sua capacidade produtiva. Isso reforça a maior necessidade de adotar um sistema de informação gerencial que integre todos os dados e processos em um único sistema (ERP - Enterprise Resource Planning). A incorporação desse sistema para o planejamento da produção pode ser facilitada por essa pesquisa e, posteriormente, estendida a outras organizações. Atualmente, mesmo considerando algumas falhas comuns ao processo, tais como as paradas da linha de envase, que já ocorriam, a empresa atende a sua demanda, que também sofreu um aumento significativo. Esta melhora não seria possível se não houvesse investimentos tanto em maquinário como em mão de obra Parâmetros do modelo Segundo informação dos supervisores, responsáveis pela produção, a previsão de demanda 8

9 dessa fábrica é feita para um horizonte de tempo de um mês e é atualizada semanalmente. Para o modelo aqui abordado, foi considerada uma demanda semanal de unidades de desinfetantes e unidades de amaciantes. Essas informações foram colhidas com a gerência. Para estimar os custos foram utilizados os valores dos salários dos funcionários envolvidos diretamente no processo produtivo, os tempos de preparação de cada matéria-prima, tempos de troca entre os produtos e o tempo necessário para produção de uma unidade de amaciante ou desinfetante. A partir desses dados obteve-se o custo de hora-homem (também chamado custo hh). Esse custo foi calculado pela soma dos salários (com os encargos incluídos) de toda mão de obra envolvida diretamente na produção dividida pelo total de horas trabalhadas por mês, considerando-se 20 dias úteis e 8 horas diárias. O custo de troca foi calculado utilizando o custo hh proporcional à parcela de tempo utilizada para realizar a troca do produto n para o produto p. Os custos de preparação de cada unidade de produto foram fornecidos pela própria empresa. Por fim, os custos de estoque e de atraso foram estimados convenientemente, de forma que o atraso na produção custe mais que estocar os produtos. A técnica utilizada para estimar a quantidade de tempo gasto com a produção de uma unidade de cada produto, foi acompanhar e observar o processo produtivo fazendo a cronometragem do envasamento das garrafas, como proposto por SLACK et al. (2009) para registrar os tempos e o ritmo de trabalho para uma determinada tarefa Formatação dos períodos e desconto dos tempos de setup Para o modelo proposto nesse trabalho, uma semana é considerada um macro período. Visando tornar viável a formulação do modelo o macro período é distribuído durante os cinco dias da semana chamados, então, de períodos. Esses períodos são novamente divididos em subperíodos, ou seja, um dia possui vários subperíodos. O tamanho dos subperíodos é determinado exatamente pelo tempo de envase de um tanque-pulmão que corresponde a 40 minutos ou segundos. Os tempos de setup são considerados, porém é descontada do total de horas de produção a soma dos tempos de todos os setups, um método adotado a fim de facilitar a implementação do modelo e aproximá-lo o máximo possível da realidade. Por exemplo, os tempos de trocas 9

10 entre os produtos foram aproximados e somados para serem descontados do total de horas trabalhadas em um período (um dia). 4. Modelagem matemática A modelagem matemática tem como finalidade descrever um problema real, a ser resolvido, através de representações algébricas, relações e funções que identificam as diferentes condições do problema, formulando-se um modelo abstrato. Neste processo, de construção do modelo, definem-se as variáveis e as relações matemáticas entre essas variáveis como as limitantes ou restrições e uma (ou várias) função(ões), ou critério(s) de decisão, chamado de função(ões) objetivo (RANGEL, 2005). Ao equacionar o problema em estudo são identificados os dados associados ao mesmo, por exemplo, determina-se a quantidade de demanda, os custos e os tempos envolvidos no processo produtivo, dentre outros. Também é necessária considerar algumas hipóteses e simplificações que viabilizam a resolução do modelo sem comprometer muito a representação prática do problema. O modelo integrado foi formulado a partir das informações colidas durante as visitas ao processo produtivo aqui apresentado. Esse modelo integra às questões de quanto e em que ordem serão produzidos os produtos (amaciantes e desinfetantes). As vantagens da integração das questões de dimensionar e sequenciar a produção estão em obter resultados mais acurados e de menor custo. Abaixo podem ser encontrados os índices, parâmetros e variáveis que serão utilizados no modelo. Índices: = produtos; = períodos; = subperíodos. Parâmetros: = custo de estocar uma unidade do produto p; = custo de atrasar a produção de uma unidade do produto p; demanda do produto p; 10

11 custo para produzir uma unidade do produto p; custo hora-homem em segundos; custo de fazer a troca do produto p para o produto n; capacidade de tempo disponível, em segundos; tempo, em segundos, necessário para produzir uma unidade de cada produto p. Variáveis: quantidade em estoque do produto p no período t; quantidade em atraso do produto p no período t; quantidade produzida do produto p em cada subperíodo s; Variável binária ( 1 indica que há troca do produto n para p, no subperíodo s. Caso contrário 0); Variável binária ( 1 indica que o produto p é produzido no subperíodo s. Caso contrário 0). A seguir serão apresentadas a função objetivo (1) e as restrições (2)-(9) que compõe esse modelo. 11

12 Como pode ser observado a função objetivo (1) minimiza a soma de todos os custos, são eles os custos de estoque, atraso na produção, de produção de cada unidade, o custo de horahomem e de troca entre os produtos. As restrições (2) e (3) garantem que o estoque e o atraso, respectivamente, no período 0 sejam igual a 0. A restrição de balanço (4) faz com que a produção do produto p, acumulada nos subperíodos s, seja igual à demanda desse produto considerando-se os estoques finais e os atrasos na produção. A restrição de capacidade (5) impede que o tempo gasto com a produção seja maior que a capacidade de tempo disponível. Vale ressaltar que nessa capacidade de tempo já estão inclusos os setups e o tempo gasto com as trocas entre os produtos. As restrições (6) impõem que x pt < 0 se somente z pt = 1. Em (7) controla-se as trocas dos produtos na linha, assegurando que se um novo produto for produzido, a variável de troca y npt será igual a 1. A restrição (8) limita o número máximo de trocas. A restrição (9) determina o domínio das variáveis. O modelo proposto foi implementado e executado no CPLEX 12.4, utilizando um computador com sistema operacional Windows 8, processador Intel(R) Celeron(R) CPU 1.10 GHz e com 2 GB de memória RAM. 12

13 O código do modelo na linguagem de modelagem específica do software utilizado e os parâmetros referentes a cada modelo podem ser consultados no Anexo A. 5. Resultados Abaixo serão apresentados os resultados obtidos para as rodadas do modelo. Esses resultados referem-se às rodadas computacionais feitas utilizando os dados coletados nas últimas visitas à empresa, quando foi detectado que a mesma passou por um processo de modernização em seu processo de produção. As quantidades produzidas e as sequências encontradas foram obtidas através da observação e análise dos resultados apresentados pelo software, dos testes realizados em Alvarenga e Pessanha (2014). O valor da função objetivo para o modelo foi de ,00 reais. Para avaliar a qualidade da solução encontrada, foi calculado o gap de dualidade diferença entre os valores da função objetivo do modelo primal e do modelo dual avaliados em pontos viáveis respectivos que neste caso foi igual a zero, então afirma-se que este é o valor ótimo. A tabela 1 apresenta as quantidades produzidas em cada período e na tabela 2 tem-se a sequência da produção. Tabela 1 Quantidade produzida em cada período 13

14 Tabela 2 Sequência da produção Os resultados da tabela 1 mostram que as quantidades produzidas em cada produto foram suficientes para atender a demanda sem a necessidade de utilizar estoques ou gerar atrasos na produção. Pode ser observado também o total produzido em cada período. Vale ressaltar que a análise desses resultados aponta a existência de capacidade de tempo excedente, como pode ser observado no período 3 (3º dia) onde só é acionada a produção do produto 6. Tal fato pode ser explicado por não serem considerados nesse modelo os tempos de setup da máquina e as paradas não programadas. A sequência de produção, apresentada na tabela 2, foi determinada considerando as trocas que oferecem o menor custo. 14

15 6. Conclusão Este trabalho teve como objetivo formular um modelo matemático para um problema prático relacionado ao planejamento da produção de uma pequena indústria. Tal problema envolve as decisões de Dimensionamento e Sequenciamento da Produção. O modelo foi implementado e resolvido no software CPLEX. Tal software possui uma linguagem de modelagem específica e, portanto, foram encontradas algumas dificuldades para implementar o modelo. Inicialmente foi necessário aprender a sintaxe da linguagem matemática do software que incluía conhecer as regras de declaração das variáveis, índices e parâmetros, necessários ao modelo. Posteriormente, foi preciso entender o funcionamento de alguns comandos e funções para exprimir corretamente as equações, respeitando a lógica do modelo, e também perceber a importância de dimensionar corretamente os índices para não ocupar espaços desnecessários na memória e tornar a execução do programa mais lenta. Com as demandas existentes o modelo funciona bem, mas ao extrapolá-las há a produção de mais de um produto por subperíodo ao invés de serem gerados atrasos na produção, o que não deveria ser possível. Isso revela que o modelo pode ser melhorado e estimulam pesquisas futuras com novos testes computacionais e a inclusão de novas restrições. Os resultados obtidos estão coerentes com a realidade da empresa e a aplicação prática do modelo aqui proposto pode apoiar as decisões de planejamento da produção da empresa, porém ainda faltam mais testes de variações dos dados para melhor ajustar o modelo formulado. REFERÊNCIAS ALVARENGA, R.; PESSANHA, L. O Problema Integrado De Dimensionamento e Sequenciamento da Produção: caso de uma pequena empresa de produtos de limpeza. 63 f. Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia de Produção, Universidade Estadual do Norte Fluminense UENF, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, ARENALES, M; ARMENTANO, V; MORABITO, R; YANASSE, H. Pesquisa Operacional: para cursos de engenharia. 5ª Tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, ARAUJO, S. A.; ARENALES, M. N.; CLARK, A. R. Dimensionamento de Lotes e Programação do Forno numa Fundição de Pequeno Porte. Gestão e Produção, São Paulo, v. 11, n. 2, p , mai.-ago

16 BERNARDES, E. D.; ARAUJO, S. A.; RANGEL, S. Reformulação para um Problema Integrado de Dimensionamento e Sequenciamento de Lotes. Pesquisa Operacional, São Paulo, v. 30, n. 3, p , set.- dez DREXL, A.; KIMMS, A. Lot Sizing and Scheduling Survey and Extensions, European Journal of Operational Research, v. 99, p , FERREIRA, D. Abordagens para o Problema Integrado de Dimensionamento e Sequenciamento de Lotes na Produção de Bebidas. 253 f. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, Cap. 1,2,3 e 4. FERREIRA, D.; MORABITO, R.; RANGEL, S. Um modelo de otimização inteira mista e heurística relax and fix para a programação da produção de fábricas de refrigerantes de pequeno porte. Produção, São Paulo, v. 18, n. 1, p , Jan/Abr FERREIRA, D.; MORABITO, R.; RANGEL, S. Solution approaches for the soft drink integrated production lot sizing and scheduling problem. European Journal of Operational Research. P Mar ILOG (2006). ILOG Cplex 10: User s Manual. LUCHE, J.; MORABITO, R. Otimização na Programação da Produção de Grãos Eletro fundidos: Um Estudo de Caso. Gestão e Produção, São Paulo, v. 12, n. 1, p , jan.-abr POCHET, Y.; WOLSEY, L. A. Production Planning by Mixed Integer Programming. New York, USA: Springer, RANGEL S. Introdução à Construção de Modelos de Otimização Linear e Inteira. São Carlos, SP: Notas em Matemática Aplicada, v. 18, 82 p. SBMAC, SEBRAE (2012). Disponível em: < >. Acesso em 09 de Maio de SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 3ª Edição. São Paulo: Ed. Atlas, TOLEDO, C. F. M.; FRANÇA, P. M.; MORABITO, R; KIMMS, A. Um Modelo de Otimização para o Problema Integrado de Dimensionamento de Lotes e Programação da Produção em Fábricas de Refrigerantes. Pesquisa Operacional, São Paulo, v. 27, n. 1, p , jan.-abr TOSO, E.; MORABITO R.; CLARK A. Combinação de abordagens GLPS e ATSP para o Problema de Dimensionamento e Sequenciamento de Lotes de Produção de Suplementos para Nutrição Animal. Pesquisa Operacional, São Paulo, v. 28, n. 3, p , set.-dez

17 ANEXO A Implementação do modelo integrado de dimensionamento e sequenciamento da produção no CPLEX 17

18 18

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Tópicos em Engenharia de Software (Optativa III) AULA 2. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com (81 )9801-6619

Tópicos em Engenharia de Software (Optativa III) AULA 2. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com (81 )9801-6619 Tópicos em Engenharia de Software (Optativa III) AULA 2 Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com (81 )9801-6619 Engenharia de Software Objetivo da aula Depois desta aula você terá uma revisão sobre o

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14 1 Introdução O termo "roteamento de veículos" está relacionado a um grande conjunto de problemas de fundamental importância para a área de logística de transportes, em especial no que diz respeito ao uso

Leia mais

Concentração Mínima de Açúcar (g/l) N (normal) 2000 60 2 E (europeu fino) 1000. 80 1. Teor Máximo de Acidez (%)

Concentração Mínima de Açúcar (g/l) N (normal) 2000 60 2 E (europeu fino) 1000. 80 1. Teor Máximo de Acidez (%) FACULDADE LOURENÇO FILHO Revisão ENADE 2011 Disciplina: Pesquisa Operacional Profa. Danielle Abreu 17/096/2011 Questão 1 ENADE 2008 O gerente de planejamento e controle da produção de uma empresa de suco

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Introdução à Engenharia de Software

Introdução à Engenharia de Software Introdução à Engenharia de Software Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br Imagem Clássica Objetivo da aula Depois desta aula você terá uma visão sobre o que é a engenharia

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção)

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção) Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Engenharia de Produção Custos Industriais Aplicação de Custos Diretos e Indiretos Luizete Fabris Introdução tema. Assista à videoaula do professor

Leia mais

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Laureilton José Almeida BORGES¹; Warley Alves Coutinho CHAVES¹; Júlio César Benfenatti FERREIRA 2 ; Adriana Giarolla VILAMAIOR 2 ¹ Estudante de Engenharia

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA

PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA PLANEJAMENTO E DESPESAS O controle de custos deve estar associado a programas

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 *

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR 1 Graduando Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * 2 Pesquisador - Orientador 3 Curso de Matemática, Unidade Universitária

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

Pesquisa Operacional. 4x1+3x2 <=1 0 6x1 - x2 >= 20 X1 >= 0 X2 >= 0 PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL

Pesquisa Operacional. 4x1+3x2 <=1 0 6x1 - x2 >= 20 X1 >= 0 X2 >= 0 PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL PESQUISA OPERACIONAL Modelo em Programação Linear Pesquisa Operacional A programação linear é utilizada como uma das principais técnicas na abordagem de problemas em Pesquisa Operacional. O modelo matemático de programação

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação

Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação Janniele Aparecida Conceitos Sistema de Informação Conjunto de componentes interrelacionados que coletam (ou recuperam), processam e armazenam e distribuem

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

XLVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL

XLVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE Debora Jaensch Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Aula 04 - Planejamento Estratégico

Aula 04 - Planejamento Estratégico Aula 04 - Planejamento Estratégico Objetivos da Aula: Os objetivos desta aula visam permitir com que você saiba definir o escopo do projeto. Para tal, serão apresentados elementos que ajudem a elaborar

Leia mais

Gestão da Qualidade por Processos

Gestão da Qualidade por Processos Gestão da Qualidade por Processos Disciplina: Gestão da Qualidade 2º Bimestre Prof. Me. Patrício Vasconcelos adm.patricio@yahoo.com.br Gestão da Qualidade por Processos Nas empresas, as decisões devem

Leia mais

DATA WAREHOUSE. Introdução

DATA WAREHOUSE. Introdução DATA WAREHOUSE Introdução O grande crescimento do ambiente de negócios, médias e grandes empresas armazenam também um alto volume de informações, onde que juntamente com a tecnologia da informação, a correta

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

O CONTROLE DE ESTOQUES E O PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO

O CONTROLE DE ESTOQUES E O PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL - CTAE

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

PLANEJAMENTO E PROJETOS. Lílian Simão Oliveira

PLANEJAMENTO E PROJETOS. Lílian Simão Oliveira PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS Lílian Simão Oliveira Contexto Gerentes lutam com projetos assustadores e com prazos finais difíceis de serem cumpridos Sistemas não satisfazem aos usuários Gastos

Leia mais

ESTRUTURANDO O FLUXO PUXADO

ESTRUTURANDO O FLUXO PUXADO Pós Graduação em Engenharia de Produção Ênfase na Produção Enxuta de Bens e Serviços (LEAN MANUFACTURING) ESTRUTURANDO O FLUXO PUXADO Exercícios de Consolidação Gabarito 1 º Exercício Defina os diferentes

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

Brochura - Panorama ILOS. Supply Chain Finance Como o Supply Chain pode contribuir no planejamento financeiro das empresas - 2015 -

Brochura - Panorama ILOS. Supply Chain Finance Como o Supply Chain pode contribuir no planejamento financeiro das empresas - 2015 - Brochura - Panorama ILOS Supply Chain Finance Como o Supply Chain pode contribuir no planejamento financeiro das empresas - 2015 - Por que adquirir este Panorama ILOS? O Supply Chain Finance é a forma

Leia mais

Metodologia de Desenvolvimento de Software. Prof. M.Sc. Sílvio Bacalá Jr

Metodologia de Desenvolvimento de Software. Prof. M.Sc. Sílvio Bacalá Jr Metodologia de Desenvolvimento de Software Prof. M.Sc. Sílvio Bacalá Jr Objetivos Discutir aspectos de Engenharia de Software Aplicar um método de desenvolvimento para especificação e projeto de software

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF

7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF 7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF Nos capítulos anteriores foi abordada a implementação do programa VMI na Empresa XYZ, bem como suas características, vantagens e benefícios,

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

REFORÇO DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA EM LINGUAGEM C PARA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

REFORÇO DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA EM LINGUAGEM C PARA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA REFORÇO DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA EM LINGUAGEM C PARA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Andréa Willa Rodrigues Villarim (Voluntário) Marcelo Pereira Rufino (Bolsista) Larissa Aguiar (Bolsista) Nady Rocha

Leia mais

Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte

Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte Marcelo Saraiva Limeira INPE/LAC e-mail: marcelo@lac.inpe.br Horacio Hideki Yanasse INPE/LAC e-mail: horacio@lac.inpe.br Resumo Propõe-se um

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA Em qualquer empresa que atua na comercialização de produtos, o estoque apresenta-se como elemento fundamental. No ramo farmacêutico, não é diferente, sendo o controle

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12)

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) As siglas MRP, MRP II e ERP são bastante difundidas e significam: MRP Materials Requirements Planning Planejamento das Necessidades de Materiais; MRP II Resource

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

1.1. Organização de um Sistema Computacional

1.1. Organização de um Sistema Computacional 1. INTRODUÇÃO 1.1. Organização de um Sistema Computacional Desde a antiguidade, o homem vem desenvolvendo dispositivos elétricoeletrônicos (hardware) que funciona com base em instruções e que são capazes

Leia mais

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO. Prof. Fernando 1

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO. Prof. Fernando 1 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO Prof. Fernando 1 Manutenção Antigamente Visão da empresa: Mal necessário Função: consertar eventuais defeitos Funcionários: Pouco qualificados Restritos apenas

Leia mais

PRODUÇÃO - Conceitos Iniciais

PRODUÇÃO - Conceitos Iniciais PRODUÇÃO - Conceitos Iniciais 1. Conceito - é a atividade de transformação (processo) de matéria-prima em utilidades necessárias ao consumidor. * Nenhuma organização sobrevive, a menos que produza alguma

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva Joel Alves da Silva, Diretor Técnico JAS-METRO Soluções e Treinamentos

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

Sistemas de Apoio a Decisão

Sistemas de Apoio a Decisão Universidade do Contestado Campus Concórdia Curso de Sistemas de Informação Prof.: Maico Petry Sistemas de Apoio a Decisão DISCIPLINA: Sistemas de Apoio a Decisão O QUE É UM SISTEMA DE APOIO À DECISÃO?

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Planejar as Aquisições Desenvolver o Plano de Recursos Humanos Planejar as Aquisições É o

Leia mais

Sistemas ERP. A Interdisciplinaridade dos

Sistemas ERP. A Interdisciplinaridade dos A Interdisciplinaridade dos Sistemas ERP CLEBER DE CARVALHO OLIVEIRA CLEVER LOPES RODRIGUES LEANDRO SILVA CAMPOS LILIANE VERÔNICA MICHELLE GOMES SAINÇA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL INSTITUTO LUTERANO

Leia mais

Dimensionamento dos Estoques

Dimensionamento dos Estoques Administração Dimensionamento, Planejamento e Controle de Profª. Patricia Brecht Dimensionamento dos s Cada área possui interesse em aumentar os níveis de estoque para garantir a segurança e reduzir o

Leia mais

Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto

Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto VII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí VII Jornada Científica 21 a 23 de outubro de 2014 Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto Warley Alves Coutinho CHAVES

Leia mais

Planejamento da produção: Previsão de demanda para elaboração do plano de produção em indústria de sorvetes.

Planejamento da produção: Previsão de demanda para elaboração do plano de produção em indústria de sorvetes. Planejamento da produção: Previsão de demanda para elaboração do plano de produção em indústria de sorvetes. Tiago Esteves Terra de Sá (UFOP) tiagoeterra@hotmail.com Resumo: Este trabalho busca apresentar

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

5.4 Manufacturing Resources Planning

5.4 Manufacturing Resources Planning 5.4 Manufacturing Resources Planning 5.4 Manufacturing Resources Planning O Planejamento dos Recursos de Manufatura (Manufacturing Resourdes Panning, em inglês, ou MRP II) representa um esforço para expandir

Leia mais

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras RP1102 Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras MAPEAMENTO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE COMPRAS EM MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS NO BRASIL Coordenadores Paulo Tarso

Leia mais

Plano de Gerenciamento das Aquisições Exemplo 1

Plano de Gerenciamento das Aquisições Exemplo 1 Plano de Gerenciamento das Aquisições Exemplo 1 Este plano descreve como serão administrados os processos de aquisição de bens e serviços neste projeto. As perguntas a serem respondidas no plano são: o

Leia mais

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS)

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Definição Geral: Disciplina de Compiladores Prof. Jorge Bidarra (UNIOESTE) A especificação de requisitos tem como objetivo

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

QUALIDADE Noções iniciais

QUALIDADE Noções iniciais Este segmento do curso é baseado no livro: JURAN, J.M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Thomson, 1992. QUALIDADE Noções iniciais Questões de qualidade e gerenciamento de qualidade são preocupações

Leia mais

4 Um Exemplo de Implementação

4 Um Exemplo de Implementação 4 Um Exemplo de Implementação Neste capítulo será discutida uma implementação baseada na arquitetura proposta. Para tanto, será explicado como a arquitetura proposta se casa com as necessidades da aplicação

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias CONSULTORIA Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias PADRÃO DE QUALIDADE DESCRIÇÃO ISO 9001 Esse Modelo de Produto de Consultoria tem por objetivo definir e melhorar todos os processos da empresa,

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos Bloco Suprimentos Controle de Produção PCP Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Controle de Produção PCP, que se encontra no Bloco Suprimentos. Todas informações aqui disponibilizadas

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Universidade São Judas Tadeu Profª Dra. Ana Paula Gonçalves Serra Engenharia de O Processo Uma Visão Genérica Capítulo 2 (até item 2.2. inclusive) Engenharia de - Roger Pressman 6ª edição McGrawHill Capítulo

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Administração 6ª Série Planejamento, Programação e Controle de Produção A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais