Manuel Fonseca. constituição jurídica das sociedades

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Manuel Fonseca. constituição jurídica das sociedades"

Transcrição

1 Manuel Fonseca constituição jurídica das sociedades

2 José Serrano

3 constituição jurídica das sociedades Antes de iniciar um projecto, qualquer potencial empresário deve ponderar sobre o tipo de empresa que pretende constituir, tendo em conta que esta determinará o modelo de funcionamento desde a constituição da empresa até ao desenvolvimento do empreendimento. Esta decisão passa numa primeira fase por decidir se irá desenvolver o projecto sozinho ou conjuntamente com outras pessoas. Se decidir estabelecer-se individualmente, poderá optar por uma das seguintes hipóteses: a) Empresário em Nome Individual; b) Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L.); c) Sociedade Unipessoal por Quotas. Se a opção recair sobre a constituição de uma empresa em conjunto com outras pessoas, poderá decidir sobre uma das seguintes formas: a) Sociedades em Nome Colectivo; b) Sociedades por Quotas; c) Sociedade Anónima; d) Sociedade em Comandita Simples; e) Sociedade em Comandita por Acções. Dentro destes tipos de sociedades, as mais usuais devido à limitação da responsabilidade dos sócios, são as sociedades por quotas e anónimas EMPRESÁRIO EM NOME INDIVIDUAL É uma empresa titulada por um só indivíduo, que afecta os bens próprios à exploração da sua actividade económica. No que respeita à responsabilidade do empresário, ele responde ilimitadamente pelas dívidas contraídas no exercício da sua actividade perante os seus credores, com todos os bens que integrem o seu património. Decreto-Lei nº 339/85, de 21/08, art. 3.º - Condições para ser empresário em nome individual EIRL (Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada) É uma empresa titulada por um só indivíduo, cuja responsabilidade pelas dívidas decorrentes da actividade empresarial é limitada a uma parcela dos seus bens. Decreto-Lei nº 248/86 de 25/08. B 3

4 1.3. SOCIEDADE UNIPESSOAL POR QUOTAS Possibilidade de constituir uma sociedade unipessoal, ou seja, a redução do número de sócios de uma sociedade por quotas até um, evitando a necessidade de existência de sócios de favor. Constituída por um único sócio, pessoa singular ou colectiva, que é o titular da totalidade do capital social; Capital social mínimo de euros ( $00); Pode resultar da concentração das quotas da sociedade num único sócio, independentemente da causa da concentração; A firma da sociedade deve ser formada pela expressão "Sociedade Unipessoal" ou "Unipessoal" antes da palavra "limitada" ou "lda"; Só o património social responde pelas dívidas da sociedade; Um EIRL poderá a qualquer momento ser transformado numa sociedade unipessoal por quotas; Uma pessoa singular só pode ser sócia de uma única sociedade desta natureza; Estas sociedades podem ser constituídas com escritura ou por documento particular. Artigo 270.º-A a 270.º-G do Código das Sociedades Comerciais SOCIEDADE EM NOME COLECTIVO Nestas sociedades o sócio além de responder individualmente pela sua entrada, responde pelas obrigações sociais subsidiariamente em relação à sociedade e solidariamente com os outros sócios. A firma, quando não individualiza todos os sócios, deve conter o nome ou firma de um deles, com o aditamento, abreviado ou por extenso "e Companhia" ou por qualquer outro que indique a existência de outros sócios. Artigo 175.º a 196.º do Código das Sociedades Comerciais SOCIEDADE POR QUOTAS O capital social mínimo é de euros ( $00); O capital está dividido em quotas e a cada sócio fica a pertencer uma quota correspondente à entrada; Os sócios respondem solidariamente pelas entradas convencionadas no contrato social; Nenhuma quota pode ser inferior a 100 euros (20.048$00); Só o património social responde pelas dívidas da sociedade; A firma deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome ou firma de todos, algum ou alguns sócios, por denominação particular ou por ambos, acrescido de "limitada" ou "Lda". Artigos 197.º a 270.º do Código das Sociedades Comerciais. B 4

5 1.6. SOCIEDADE ANÓNIMA As sociedades anónimas têm o capital dividido em acções e cada accionista limita a sua responsabilidade ao valor das acções que subscreveu. Todas as acções têm o mesmo valor nominal, que não pode ser inferior a 1 cêntimo (2$01); O valor nominal mínimo do capital é de euros ( $00); Não pode ser constituída por um número de sócios inferior a 5, salvo quando a lei o dispense; A firma deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome ou firma de um ou alguns sócios ou por denominação particular, ou ainda pela reunião de ambos, ao que acresce a expressão "sociedade anónima" ou "SA". Artigo 271.º a 464.º do Código das Sociedades Comerciais SOCIEDADE EM COMANDITA Cada um dos sócios comanditários responde apenas pela sua entrada. Os sócios comanditados respondem pelas dívidas da sociedade nos mesmos termos da sociedade em nome colectivo; A firma é formada pelo nome ou firma de um, pelo menos, dos sócios comanditados e o aditamento "em comandita" ou "& Comandita", "em comandita por acções" ou "& comandita por acções"; O nome dos sócios comanditários não pode figurar na firma da sociedade, salvo se o consentirem expressamente. Existem dois tipos de sociedades em comandita: Sociedade em Comandita Simples; Sociedades em Comandita por Acções. Artigo 465.º a 480.º do Código das Sociedades Comerciais. B 5

6

FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES

FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES Associação Nacional de Jovens Empresários APOIO JURÍDICO FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários Casa do Farol Rua Paulo Gama s/n 4169-006

Leia mais

Percurso lógico para a criação de uma empresa:

Percurso lógico para a criação de uma empresa: Percurso lógico para a criação de uma empresa: [3] Formas jurídicas de criar um negocio: Os negócios desenvolvidos por uma pessoa poderão ter a forma jurídica de Empresário em Nome Individual, Estabelecimento

Leia mais

Sistemas de Informação da Empresa

Sistemas de Informação da Empresa Sistemas de Informação da Empresa Noção de Organização Grupo de pessoas que se constitui de forma organizada para atingir objetivos comuns. Ex: escolas, empresas, creches, cooperativas, famílias, etc.

Leia mais

Albufeira, 18 de abril de 2012 Formalidades para a Constituição de Empresas

Albufeira, 18 de abril de 2012 Formalidades para a Constituição de Empresas Albufeira, 18 de abril de 2012 Formalidades para a Constituição de Empresas Quem Somos O Balcão do Empreendedor, presencial e eletrónico oferece às empresas um ponto único de contacto com a Administração

Leia mais

EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 174 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA KATYLENE COLLYER PIRES DE FIGUEIREDO¹ Inspirada na Palestra dos Professores Leonardo Marques e Monica Gusmão. Está em vigor desde janeiro a Lei nº 12.441,

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL - NOME EMPRESARIAL. Olá, pessoal. Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos.

DIREITO EMPRESARIAL - NOME EMPRESARIAL. Olá, pessoal. Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos. DIREITO EMPRESARIAL - NOME EMPRESARIAL Olá, pessoal. Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos. Hoje, vamos conversar um pouco sobre um aspecto interessantíssimo concernente ao direito empresarial, qual

Leia mais

José Serrano. passos para constituir uma empresa

José Serrano. passos para constituir uma empresa José Serrano passos para constituir uma empresa José Serrano passos para constituir uma empresa 2.1. EMPRESÁRIO EM NOME INDIVIDUAL Pedido de Certificado de Admissibilidade de firma ou denominação (nos

Leia mais

SOCIEDADE EMPRESÁRIA

SOCIEDADE EMPRESÁRIA SOCIEDADE EMPRESÁRIA I-CONCEITO Na construção do conceito de sociedade empresária dois institutos jurídicos servem de alicerce: a pessoa jurídica e a atividade empresarial. Um ponto de partida, assim para

Leia mais

Quadro comparativo do Projeto de Lei do Senado nº 96, de 2012

Quadro comparativo do Projeto de Lei do Senado nº 96, de 2012 Quadro comparativo do 1 Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será

Leia mais

Outubro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA REGIME PROVISÓRIO DE CONSTITUIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS UNIPESSOAIS LEGISLAÇÃO EM DESTAQUE 4

Outubro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA REGIME PROVISÓRIO DE CONSTITUIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS UNIPESSOAIS LEGISLAÇÃO EM DESTAQUE 4 LEGAL FLASH I ANGOLA Outubro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA REGIME PROVISÓRIO DE CONSTITUIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS UNIPESSOAIS 2 LEGISLAÇÃO EM DESTAQUE 4 I. REGIME PROVISÓRIO DE CONSTITUIÇÃO

Leia mais

Sociedades. Feedback aula anterior: 26/10/2010

Sociedades. Feedback aula anterior: 26/10/2010 Prof. Thiago Gomes Sociedades Feedback aula anterior: Quais são os tipos societários que uma sociedade pode adotar? Adoção de tipo societário na sociedade simples/empresária Sociedade em nome coletivo

Leia mais

PASSAPORTE PARA ANGOLA

PASSAPORTE PARA ANGOLA PASSAPORTE PARA ANGOLA Susana Almeida Brandão 27 de Maio 2011 VEÍCULOS DE INVESTIMENTO Veículos de Investimento Sociedade comercial angolana Sucursal de sociedade estrangeira SOCIEDADES POR QUOTAS vs SOCIEDADES

Leia mais

TIPOS DE EMPRESAS. Se a opção for a de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa.

TIPOS DE EMPRESAS. Se a opção for a de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa. 1 TIPOS DE EMPRESAS A atividade econômica organizada produtiva pode ser exercida individualmente ou de forma coletiva, objetivando a partilha do resultado. Se a opção for a de Empresário Individual, o

Leia mais

Conceito de Empresário

Conceito de Empresário Conceito de Empresário Requisitos (Art. 966,caput,CC): a) Profissionalismo; b) Atividade Econômica; c) Organização; d) Produção/Circulação de bens/serviços; Não Empresário Requisitos (Art. 966, único,

Leia mais

Outros actos que têm de ser registados no Registo Comercial

Outros actos que têm de ser registados no Registo Comercial Outros actos que têm de ser registados no Registo Comercial A maior parte das alterações que ocorrem na vida de uma empresa têm de ser registadas no Registo Comercial. O registo comercial destina-se a

Leia mais

Consulta de Viabilidade de Nome Empresarial. Guia do Usuário

Consulta de Viabilidade de Nome Empresarial. Guia do Usuário Consulta de Viabilidade de Nome Empresarial Guia do Usuário Curitiba - 2013 Índice 1. Consulta de Viabilidade...3 Guia do usuário...3 1.1. Descrição da Consulta de Viabilidade... 4 1.2. Passo a passo...

Leia mais

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES Prof. Cristiano Erse www.erse.com.br CONCEITO GERAL Sociedade, de acordo com CC em seu art. 981, é o contrato em que pessoas reciprocamente se obrigam a contribuir com bens

Leia mais

O sócio que ceder suas quotas continua responsável pelas obrigações sociais até dois anos depois de modificado o contrato social:

O sócio que ceder suas quotas continua responsável pelas obrigações sociais até dois anos depois de modificado o contrato social: AULA 2 4. Tipos societários 4.1 Sociedade Simples Se a sociedade simples não optar por outra forma essa é a forma que será a ela aplicada. Esse tipo é também subsidiário aos outros tipos sociais, ou seja,

Leia mais

Tipos societários P A U L A F R E I R E 2 0 1 2

Tipos societários P A U L A F R E I R E 2 0 1 2 Tipos societários P A U L A F R E I R E 2 0 1 2 Espécies: empresárias ou simples Sociedade em nome coletivo; Sociedade em comandita simples; Sociedade em comandita por ações. Sociedade limitada; Sociedade

Leia mais

Elaboração e Modalidades de contratos

Elaboração e Modalidades de contratos Elaboração e Modalidades de contratos Dra. Sabrina Moreira Batista Advogada especialista em Direito Tributário, sócia do escritório Batista Silva Freire Advogados, Assessora Jurídica do CRN/5 e do Corecon/Ba.

Leia mais

Estatutos da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A.

Estatutos da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. Estatutos da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. CAPÍTULO I Denominação, duração, sede e objecto Artigo 1º Denominação e duração 1 - A sociedade adopta a forma de sociedade anónima e a denominação

Leia mais

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Extinção da empresa por vontade dos sócios Extinção da empresa por vontade dos sócios A dissolução de uma sociedade por deliberação dos sócios pode fazer-se de várias formas, designadamente de forma imediata, com liquidação simultânea, com partilha,

Leia mais

Unidade de Empreendedorismo ÁREA JURÌDICA Mónica Veloso

Unidade de Empreendedorismo ÁREA JURÌDICA Mónica Veloso Aspetos Jurídicos na Atividade Empresarial -A Criação da Empresa e o Registo de Marca - Unidade de Empreendedorismo ÁREA JURÌDICA Mónica Veloso Como Criar uma Empresa Definição da Natureza Jurídica pretendida

Leia mais

TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL

TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL Direito Societário É subárea do direito empresarial que disciplina a forma de exercício coletivo de atividade econômica empresária; Importante observação sobre as questões da primeira fase da OAB: 25%

Leia mais

CONSEST, promoção imobiliária, S.A.

CONSEST, promoção imobiliária, S.A. CONSEST, promoção imobiliária, S.A. CAPITULO I Denominação, objecto e sede social Artigo 1º Denominação e sede 1. A Sociedade adopta a firma CONSEST Promoção Imobiliária, S.A., e tem sede na Av. Defensores

Leia mais

DAS SOCIEDADES: (A) A PERSONALIZAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS (PRINCÍPIOS DO DIREITO SOCIETÁRIO) GERA TRÊS CONSEQÜÊNCIAS:

DAS SOCIEDADES: (A) A PERSONALIZAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS (PRINCÍPIOS DO DIREITO SOCIETÁRIO) GERA TRÊS CONSEQÜÊNCIAS: DAS SOCIEDADES: CONCEITO: A sociedade empresária pode ser conceituada como a pessoa jurídica de direito privado não estatal, que explora empresarialmente seu objeto social ou a forma de sociedade por ações.

Leia mais

A fim de determinar o nome empresarial torna-se necessário entender as seguintes conceituações:

A fim de determinar o nome empresarial torna-se necessário entender as seguintes conceituações: FORMAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL - Regras Aplicáveis A matéria foi elaborada com base na legislação vigente em: 18/07/2011. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - CONCEITUAÇÕES DE NOME, FIRMA E DENOMINAÇÃO 3 - PRINCÍPIOS

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO DE SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS E NOMEAÇÃO PELAS SOCIEDADES DE CONTABILIDADE DO RESPONSÁVEL TÉCNICO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito O

Leia mais

Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - São Paulo

Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - São Paulo PROCEDIMENTOS GERAIS PARA O REGISTO DE EMPRESAS EM PORTUGAL As sociedades estrangeiras podem praticar as suas actividades em Portugal através da constituição de uma representação permanente no território

Leia mais

Agências de Viagens e Turismo. guia para empresários e empreendedores

Agências de Viagens e Turismo. guia para empresários e empreendedores Agências de Viagens e Turismo guia para empresários e empreendedores Agências de Viagens e Turismo guia para empresários e empreendedores Índice pág. 1. Viagens Turísticas 5 2. Agências de Viagens e Turismo

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

ESTATUTO DA SOCIEDADE .. SOCIEDADE UNIPESOAL S.A.

ESTATUTO DA SOCIEDADE .. SOCIEDADE UNIPESOAL S.A. ESTATUTO DA SOCIEDADE.. SOCIEDADE UNIPESOAL S.A. CAPÍTULO I Da Firma, Tipo, Sede, Duração e Objecto Social ARTIGO 1.º (Natureza jurídica, denominação e duração) A sociedade adopta o tipo de sociedade anónima

Leia mais

Profa. Joseane Cauduro. Unidade I DIREITO SOCIETÁRIO

Profa. Joseane Cauduro. Unidade I DIREITO SOCIETÁRIO Profa. Joseane Cauduro Unidade I DIREITO SOCIETÁRIO Introdução A unidade I aborda: empresa e empresário; formação das sociedades; tipos de sociedades. Objetivos da disciplina: apresentar aos estudantes

Leia mais

- Crédito trabalhista: obrigação solidária do adquirente e alienante;

- Crédito trabalhista: obrigação solidária do adquirente e alienante; Aula de 02/03/15 5. ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL - Conceito: corresponde ao conjunto de bens reunidos pelo empresário (individual ou sociedade empresária) para a realização de sua atividade econômica; -

Leia mais

Empreendedorismo. Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros

Empreendedorismo. Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros Empreendedorismo Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros Panorama histórico Empreendedores medievais Panorama histórico Desde a antiguidade até a Revolução Industrial (Século XVIII), o trabalho sempre foi feito

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 15, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 15, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013 Presidência da República Secretaria da Micro e Pequena Empresa Secretaria de Racionalização e Simplificação Departamento de Registro Empresarial e Integração INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 15, DE 5 DE DEZEMBRO

Leia mais

SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES

SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES DIREITO SOCIETÁRIO DIREITO SOCIETÁRIO Sociedade empresária/ Empresário individual Distinção entre a sociedade simples e a sociedade empresária objeto social art.982 CC/02 Duas exceções p.único do art.982

Leia mais

SOCIEDADES COMERCIAIS

SOCIEDADES COMERCIAIS Legislação Societária / Direito Comercial Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 11 SOCIEDADES COMERCIAIS Sociedade comercial é a pessoa jurídica de direito privado, nãoestatal, que tem por objeto social

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES SOCIEDADE LIMITADA

DÚVIDAS FREQUENTES SOCIEDADE LIMITADA DÚVIDAS FREQUENTES SOCIEDADE LIMITADA Quais os documentos necessários para a participação de sociedade estrangeira em sociedades brasileiras e quais os documentos necessários para participação de pessoa

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL PROF. ROBERTA MAROPO AULA 02

DIREITO EMPRESARIAL PROF. ROBERTA MAROPO AULA 02 REFORÇO ACADÊMICO DIREITO EMPRESARIAL PROF. ROBERTA MAROPO AULA 02 ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL CONCEITO - Art. 1142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa,

Leia mais

Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)

Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) A EIRELI é uma nova forma de pessoa jurídica composta por uma só pessoa física. Os primórdios das pessoas jurídicas sempre estiveram ligados à ideia

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 96, DE 2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 96, DE 2012 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 96, DE 2012 Altera a Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para aperfeiçoar a disciplina da empresa individual de responsabilidade limitada e

Leia mais

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:...

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:... 1 DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Registro PONTO 2: Incapacidade Superveniente PONTO 3: Sociedade Empresária 1. REGISTRO Para fazer o registro, a pessoa deve estar livre de qualquer impedimento ou proibição.

Leia mais

Parágrafo único. O nome empresarial compreende a firma e a denominação.

Parágrafo único. O nome empresarial compreende a firma e a denominação. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 116, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2011. Dispõe

Leia mais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 20/2013. Entidades do Sector Não lucrativo ESNL Associações, Clubes Desportivos, IPSS (Oficio Circulado n.

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 20/2013. Entidades do Sector Não lucrativo ESNL Associações, Clubes Desportivos, IPSS (Oficio Circulado n. INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 20/2013 Entidades do Sector Não lucrativo ESNL Associações, Clubes Desportivos, IPSS (Oficio Circulado n.º 20167/2013) As exigências contabilísticas e fiscais para as entidades do

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

TABELA DE NATUREZA JURÍDICA 2014

TABELA DE NATUREZA JURÍDICA 2014 TABELA DE NATUREZA JURÍDICA 2014 NOTAS EXPLICATIVAS 1. Administração Pública A categoria Administração Pública compreende os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas da União, dos Estados,

Leia mais

Sugestões de Alteração aos Projetos de Lei n os. 4.605/09 e 4.953/09

Sugestões de Alteração aos Projetos de Lei n os. 4.605/09 e 4.953/09 Sugestões de Alteração aos Projetos de Lei n os. 4.605/09 e 4.953/09 A SITUAÇÂO ATUAL Art. 985-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por um único sócio, pessoa natural,

Leia mais

ESTABELECIMENTO DE EMPRESAS EM MOÇAMBIQUE

ESTABELECIMENTO DE EMPRESAS EM MOÇAMBIQUE ESTABELECIMENTO DE EMPRESAS EM MOÇAMBIQUE Edição Online e coordenação técnica: Icep Portugal/Unidade Conhecimento de Mercado Actualização: Unidade Conhecimento de Mercado Data: Julho 2004 ÍNDICE 1. Princípios

Leia mais

Anacleta Cipriano Advogada Associada FBL Angola. 12 a 14 de Junho de 2012, Luanda, Angola

Anacleta Cipriano Advogada Associada FBL Angola. 12 a 14 de Junho de 2012, Luanda, Angola Anacleta Cipriano Advogada Associada FBL Angola ENQUADRAMENTO LEGAL, REGULAMENTAR, BUROCRÁTICO E FISCAL Módulo II Requisitos para Aprovação de Projectos, Documentos Necessários e Processo Burocrático Índice

Leia mais

Código das Sociedades Comerciais

Código das Sociedades Comerciais CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Código das Sociedades Comerciais Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É expressamente

Leia mais

Direito Societário. Centro de Informática UFPE Disciplina: Gestão de Negócios Bruno Suassuna Carvalho Monteiro

Direito Societário. Centro de Informática UFPE Disciplina: Gestão de Negócios Bruno Suassuna Carvalho Monteiro Direito Societário Centro de Informática UFPE Disciplina: Gestão de Negócios Bruno Suassuna Carvalho Monteiro Importância do Direito Societário Conhecimento Jurídico como ferramenta para a gestão de negócios

Leia mais

www.uniestudos.com.br Direito Empresarial

www.uniestudos.com.br Direito Empresarial www.uniestudos.com.br Direito Empresarial Helder Goes Professor de Direito Empresarial do Universo de Estudos Advogado e Consultor Jurídico Graduado em Direito pela Universidade Tiradentes Especialista

Leia mais

CCV Correios de Cabo Verde, SA. Decreto Lei nº 9-A/95:

CCV Correios de Cabo Verde, SA. Decreto Lei nº 9-A/95: CCV Correios de Cabo Verde, SA Decreto Lei nº 9-A/95: Transforma a empresa Pública dos Correios e Telecomunicações CTT, em duas sociedades anónimas de capitais públicos. ESTATUTOS CAPÍTULO I Denominação,

Leia mais

1-ELEMENTOS DO ATO CONSTITUTIVO O

1-ELEMENTOS DO ATO CONSTITUTIVO O Srs. Analistas/Examinadores No dia 9/1/2012 - Segunda feira- entra em vigor o novo tipo jurídico Empresa Individual de Responsabilidade Limitada-Eireli.Estaremos disponibilizando o ato de constituição

Leia mais

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado. A Ação Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde

Leia mais

Os Processos de Constituição de Sociedades por Quotas face às Alterações Legislativas de 2011

Os Processos de Constituição de Sociedades por Quotas face às Alterações Legislativas de 2011 Os Processos de Constituição de Sociedades por Quotas face às Alterações Legislativas de 2011 ANTÓNIO AMADO * Este pequeno artigo destina-se a ajudar os alunos de Direito Comercial do ISMAT a compreender,

Leia mais

1- ENTIDADE ADJUDICANTE:

1- ENTIDADE ADJUDICANTE: CONCURSO PÚBLICO PARA ARRENDAMENTO COMERCIAL DO ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO/BEBIDAS DENOMINADO ADEGA DO ARRUFA, SITO NA TRAVESSA DAS FRANCAS, 3, EM CUBA PROGRAMA DE CONCURSO 1- ENTIDADE ADJUDICANTE:

Leia mais

Resumo. Para ser Comerciante (pessoa física) ou Sociedade Comercial (pessoa jurídica) era necessário ter:

Resumo. Para ser Comerciante (pessoa física) ou Sociedade Comercial (pessoa jurídica) era necessário ter: 1. Generalidades Resumo Antes do CC tínhamos o CCom de 1850 que era dividido em 3 partes: Parte Primeira: do Comércio em geral Parte Segunda: do Comércio Marítimo Parte Terceira: das Quebras (essa parte

Leia mais

AVISO Nº. 05/98 DE 30 DE NOVEMBRO. Havendo necessidade de se actualizarem as regras de constituição e funcionamento das Casas de Câmbio;

AVISO Nº. 05/98 DE 30 DE NOVEMBRO. Havendo necessidade de se actualizarem as regras de constituição e funcionamento das Casas de Câmbio; AVISO Nº. 05/98 DE 30 DE NOVEMBRO Havendo necessidade de se actualizarem as regras de constituição e funcionamento das Casas de Câmbio; No uso da competência que é atribuída pelo artigo 580 da Lei nº.

Leia mais

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome Sociedade Limitada I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome II a limitação refere-se aos sócios 2. Responsabilidade dos Sócios I - Decreto 3.708/19 (sociedade

Leia mais

TEORIA. Como Tudo Começou... EMPRESA TEORIA DA EMPRESA EXPANSÃO MARÍTIMA E AS FASES DO DIREITO EMPRESARIAL ATOS DE COMERCIO : COMERCIANTE

TEORIA. Como Tudo Começou... EMPRESA TEORIA DA EMPRESA EXPANSÃO MARÍTIMA E AS FASES DO DIREITO EMPRESARIAL ATOS DE COMERCIO : COMERCIANTE TEORIA DA EMPRESA TEORIA DA EMPRESA Como Tudo Começou... EXPANSÃO MARÍTIMA E AS FASES DO DIREITO EMPRESARIAL ATOS DE COMERCIO : COMERCIANTE FASE SUBJETIVA Matrícula PRODUTOR CONSUMIDOR FASE OBJETIVA Atos

Leia mais

A NECESSIDADE DE INSERÇÃO DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (SOCIEDADE UNIPESSOAL) NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

A NECESSIDADE DE INSERÇÃO DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (SOCIEDADE UNIPESSOAL) NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO A NECESSIDADE DE INSERÇÃO DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (SOCIEDADE UNIPESSOAL) NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO A questão da aceitação, no direito brasileiro, da empresa individual

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO I. EMPREGADOR 1. Conceito A definição celetista de empregador é a seguinte: CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual

Leia mais

Decreto-Lei nº 70/2004, de 25 de Março

Decreto-Lei nº 70/2004, de 25 de Março Decreto-Lei nº 70/2004, de 25 de Março O Decreto-Lei nº 172/99, de 20 de Maio, reconheceu no ordenamento nacional os warrants autónomos qualificando-os como valores mobiliários. Em decorrência de normas

Leia mais

MODELO DE GESTÃO PARA A TRIENAL DE ARQUITECTURA 2007

MODELO DE GESTÃO PARA A TRIENAL DE ARQUITECTURA 2007 PROPOSTA MODELO DE GESTÃO PARA A TRIENAL DE ARQUITECTURA 2007 Como Presidente do Conselho Directivo Nacional, proponho à Assembleia Geral: 1. A constituição de uma Sociedade Unipessoal por quotas, cujo

Leia mais

Contabilidade Financeira II 2008/2009

Contabilidade Financeira II 2008/2009 Contabilidade Financeira II 2008/2009 Capital Próprio CAPITAL PRÓPRIO Conceitos Gerais Aplicação de resultados Valor nominal, contabilístico e de mercado Demonstração das Alterações do C.P. Aumentos de

Leia mais

Espelho Empresarial Peça

Espelho Empresarial Peça Espelho Empresarial Peça A hipótese contempla a elaboração de petição inicial relativa à ação de execução, porquanto se encontram no enunciado reunidas as condições exigidas pelo artigo 15, II, da Lei

Leia mais

PARTE I DO DIREITO PRIVADO

PARTE I DO DIREITO PRIVADO PARTE I INTRODUÇÃO ÍNDICE SISTEMÁTICO AO ESTUDO DO DIREITO PRIVADO O DIREITO ÍNDICE E AS SUAS FONTES Objecto e plano do curso... 21 PARTE I INTRODUÇÂO AO ESTUDO DO DIREITO PRIVADO TÍTULO I O DIREITO E

Leia mais

COMO ABRIR SUA EMPRESA

COMO ABRIR SUA EMPRESA COMO ABRIR SUA EMPRESA Hoje, ter o próprio negócio é algo muito comum. Flexibilidade, possibilidade de aumentar a renda e instabilidade como funcionário são os principais motivos para se empreender. É

Leia mais

AS PRINCIPAIS SOCIETÁRIAS.

AS PRINCIPAIS SOCIETÁRIAS. PALESTRA: AS PRINCIPAIS FORMAS SOCIETÁRIAS. (Novo Código Civil (Lei nº: 10.406 de 10/01/2002). Palestrante: Ana Júlia Nascimento Souza 1 Empresário; 2 - Sociedade Limitada; 3 Autônomo; 4 - Sociedade Simples;

Leia mais

3. OFERT FER AS PÚBLICAS

3. OFERT FER AS PÚBLICAS . OFERTAS 3.. O PÚBLICAS 3. Ofertas Públicas O QUE É UMA OFERTA PÚBLICA NO MERCADO DE CAPITAIS? O QUE SÃO OPAS, OPVS, OPSS E OPTS? Uma oferta pública no mercado de capitais é uma proposta de negócio feita

Leia mais

ESTATUTOS DA COMPANHIA DAS LEZÍRIAS, S.A.

ESTATUTOS DA COMPANHIA DAS LEZÍRIAS, S.A. ESTATUTOS DA COMPANHIA DAS LEZÍRIAS, S.A. CAPÍTULO I Denominação, sede, duração e objecto Artigo 1.º A sociedade adopta a forma de sociedade anónima e a denominação de Companhia das Lezírias, S.A., abreviadamente

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Direito empresarial: nome empresarial no novo Código Civil Joseph Robert Terrell* RESUMO Com o Novo Código Civil em vigor, ocorreram algumas modificações quanto ao nome empresarial.

Leia mais

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio Decreto-Lei n.º 15/97/M de 5 de Maio Desenvolveram-se, nos últimos tempos, as sociedades dedicadas à entrega rápida de pequenos valores em numerário, entre diversos países e territórios, prestando serviços,

Leia mais

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Considerando a necessidade de apoiar a criação e a consolidação de cooperativas residentes no concelho. Considerando a necessidade de incentivar a expansão

Leia mais

A teoria do direito empresarial se subdivide em três:

A teoria do direito empresarial se subdivide em três: TEORIAS DO DIREITO EMPRESARIAL A teoria do direito empresarial se subdivide em três: TEORIA SUBJETIVA o direito comercial se caracterizava por dois fatores: RAMO ASSECURATÓRIO DE PRIVILÉGIOS À CLASSE BURGUESA,

Leia mais

OUTRAS - Direito da União Europeia - Direito da Nacionalidade e dos Estrangeiros - Banca e Seguros

OUTRAS - Direito da União Europeia - Direito da Nacionalidade e dos Estrangeiros - Banca e Seguros PRINCIPAIS ÁREAS DE ACTUAÇÃO - Cobranças e contencioso de volume - Direito Societário e Comercial - Fusões e Aquisições, Reestruturações e Consórcios - Investimento Estrangeiro, Auditorias Legais - Contratos

Leia mais

Direito Tributário 8. Capacidade tributária. 9. Domicílio tributário.

Direito Tributário 8. Capacidade tributária. 9. Domicílio tributário. Direito Tributário 8. Capacidade tributária. 9. Domicílio tributário. Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Capacidade Passiva x Convenções Particulares: Salvo disposições de lei em contrário,

Leia mais

Advocacia e Cidadania

Advocacia e Cidadania REGRA GERAL: SUJEIÇÃO TRIBUTÁRIA (Art. 3.º e 48.º CIRC) IPSS não exercem a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola Tributadas pelo rendimento global, o qual corresponde

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

1. ESTRUTURA JURÍDICA DE PESSOAS COLECTIVAS E INDIVIDUAIS

1. ESTRUTURA JURÍDICA DE PESSOAS COLECTIVAS E INDIVIDUAIS 1. ESTRUTURA JURÍDICA DE PESSOAS COLECTIVAS E INDIVIDUAIS O início de uma actividade profissional ou empresarial implica várias opções. Desde logo, a estrutura jurídica a adoptar, isto é, como é que em

Leia mais

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir

Leia mais

DIREITO SOCIETÁRIO. Sociedades não personificadas

DIREITO SOCIETÁRIO. Sociedades não personificadas DIREITO SOCIETÁRIO As sociedades são classificadas como simples ou empresárias (art. 982, CC). As sociedades empresárias têm por objeto o exercício da empresa: as sociedades simples exercem uma atividade

Leia mais

Índice PREFÁCIO 13. 1. Introdução 40 2. O que é ser empreendedor? 41. Capítulo 1 Introdução ao empreendedorismo. Capítulo 2 O empreendedor

Índice PREFÁCIO 13. 1. Introdução 40 2. O que é ser empreendedor? 41. Capítulo 1 Introdução ao empreendedorismo. Capítulo 2 O empreendedor introdução ao empreendedorismo 7 Índice PREFÁCIO 13 Capítulo 1 Introdução ao empreendedorismo 1. Dinamizar o empreendedorismo e promover a criação de empresas 16 2. O empreendedorismo em Portugal e no

Leia mais

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Associados Benchmark Beneficiários Beneficiários por Morte CMVM Comissão de Depósito Comissão de Gestão Comissão de Transferência Comissão Reembolso (ou resgate)

Leia mais

A grosso modo a ideia é boa e já foi implantada em vários países com sucesso. Assim, por exemplo: Portugal, França, Itália.

A grosso modo a ideia é boa e já foi implantada em vários países com sucesso. Assim, por exemplo: Portugal, França, Itália. EIRELI Eireli, embora possa parecer, não é nome de uma artista de cinema ou televisão. E i re li é abreviação da expressão empresa individual de responsabilidade limitada e, como deve constar após a denominação

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º. Âmbito

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º. Âmbito REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO DE SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE CONTABILISTAS CERTIFICADOS E NOMEAÇÃO PELAS SOCIEDADES DE CONTABILIDADE DO DIRETOR TÉCNICO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito O presente

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

Linha Específica. Dotação Específica do Têxtil, Vestuário e Calçado CAE das divisões 13, 14 e 15

Linha Específica. Dotação Específica do Têxtil, Vestuário e Calçado CAE das divisões 13, 14 e 15 IAPMEI/DGAE (www.iapmei.pt / www.dgae.pt) PME Invest (Linha de Crédito com juro bonificado) Linha de Crédito PME Investe III Condições e processo de candidatura A Condições 1. Condições a observar pelas

Leia mais

Capítulo I Denominação, sede e objecto. Artigo 1º. (Firma e sede) Artigo 2º. (Agências, filiais, delegações e outras formas de representação)

Capítulo I Denominação, sede e objecto. Artigo 1º. (Firma e sede) Artigo 2º. (Agências, filiais, delegações e outras formas de representação) Capítulo I Denominação, sede e objecto Artigo 1º (Firma e sede) 1 - A sociedade adopta a firma de APOR - Agência para a Modernização do Porto, S.A. e tem a sua sede na Rua Justino Teixeira, nº 861, 4300-281

Leia mais

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Entre Primeira Contraente: Fundação de Serralves, pessoa colectiva de direito privado nº 502266643, instituída pelo Decreto-Lei nº 240-A/89, de 27 de Julho, com sede na

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores.

Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores. Administradores de insolvência ainda sem estatuto Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores. Económico, 23-04-12 As novas regras para o processo de insolvência

Leia mais

Nota do autor, xv. 6 Nome Empresarial, 48 6.1 Conceito e função do nome empresarial, 48 6.2 O nome do empresário individual, 49

Nota do autor, xv. 6 Nome Empresarial, 48 6.1 Conceito e função do nome empresarial, 48 6.2 O nome do empresário individual, 49 Nota do autor, xv Parte I - Teoria Geral da Empresa, 1 1 Introdução ao Direito de Empresa, 3 1.1 Considerações gerais, 3 1.2 Escorço histórico: do direito comercial ao direito de empresa, 4 1.3 Fontes

Leia mais

SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL Titulares de Órgãos de Administração e Fiscalização de Sociedades Comerciais

SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL Titulares de Órgãos de Administração e Fiscalização de Sociedades Comerciais SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL Titulares de Órgãos de Administração e Fiscalização de Sociedades Comerciais O Seguro de Responsabilidade Civil Titulares de Órgãos de Administração e Fiscalização de Sociedades

Leia mais

F O R M A S J U R Í D I C A S E N E G Ó C I O S F A M I L I A R E S. No quadro seguinte são apresentadas as principais opções atualmente

F O R M A S J U R Í D I C A S E N E G Ó C I O S F A M I L I A R E S. No quadro seguinte são apresentadas as principais opções atualmente F O R M A S J U R Í D I C A S E N E G Ó C I O S F A M I L I A R E S A escolha da forma jurídica mais adequada para a criação ou desenvolvimento de um negócio é um processo importante e que deve merecer

Leia mais

CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS Edição de Bolso 8.ª EDIÇÃO ACTUALIZAÇÃO N. 1 1 CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS EDIÇÃO DE BOLSO Actualização n. 1 ORGANIZAÇÃO BDJUR BASE DE DADOS JURÍDICA EDITOR EDIÇÕES

Leia mais