Mobilidade Urbana. Políticas Públicas de Mobilidade Urbana: conquistas e desafios

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1 Mobilidade Urbana Políticas Públicas de Mobilidade Urbana: conquistas e desafios

2 Entende-se mobilidade urbana como a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização das atividades cotidianas em tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro.

3 1 - Em grandes cidades é cada vez mais problemática. 2 - Locais onde o adensamento urbano se deu de forma desordenada e rápida, impedindo planejamento e estrutura adequada. 3 - A a mobilidade dos moradores desses locais fica comprometida. 4 Tem grande impacto na economia local e na qualidade de vida das pessoas. 5 - Custa caro ao estado e a sociedade, em virtude das perdas que proporciona.

4 Estudos que conseguem medir: - custo com doenças respiratórias e estresse; - perdas de materiais perecíveis ou mesmo com os cuidados necessários para sua conservação queda de produtividade em geral; custos decorrentes dos impactos ambientais causados pelas emissões de CO2 (petróleo carvão).

5 Mobilidade urbana de modo eficiente: - em termos sociais, econômicos e ambientais, é sustentabilidade; - com mais tecnologia e inovação, é um dos mais urgentes desafios deste século.

6 Acessibilidade e Mobilidade - Conceitos ACESSIBILIDADE: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. (NBR 9050:2004) ACESSIBILIDADE: A facilidade, em distância, tempo e custo, de se alcançar, com autonomia, os destinos desejados na cidade. ( ANTE-PROJETO DE LEI, DE 6 JULHO DE 2006, Art. 4º, Inciso X) MOBILIDADE: Habilidade de movimentar-se, em decorrência de condições físicas e econômicas. (VASCONCELOS, Eduardo A., 1996). A mobilidade é um atributo associado às pessoas e aos bens, corresponde às diferentes respostas dadas por indivíduos e agentes econômicos às suas necessidades de deslocamento, consideradas as dimensões do espaço urbano e a complexidade das atividades nele desenvolvidas. (VASCONCELOS, Eduardo A., 1996) MOBILIDADE URBANA: É um atributo das cidades e se refere à facilidade de deslocamentos de pessoas e bens no espaço urbano. Tais deslocamentos são feitos através de veículos, vias e toda a infra-estrutura (vias, calçadas, etc.) que possibilitam esse ir e vir cotidiano. (...) É o resultado da interação entre os deslocamentos de pessoas e bens com a cidade. (...) (Anteprojeto de lei da política nacional de mobilidade urbana, Ministério das Cidades, 2. ed, 2005). SUSTENTABILIDADE: A sustentabilidade, para a mobilidade urbana, é uma extensão do conceito utilizado na área ambiental, dada pela capacidade de fazer as viagens necessárias para a realização de seus direitos básicos de cidadão, com o menor gasto de energia possível e menor impacto no meio ambiente, tornando-a ecologicamente sustentável. (BOARETO, 2003);

7 Mobilidade Urbana Escala Humana atributo das cidades, relativo ao deslocamento de pessoas e bens no espaço o urbano, utilizando veículos, vias e toda infraestura urbana

8 Mobilidade Urbana Escala Humana Deslocamentos nas grandes metrópoles: 65% trabalho 30% escola 5% lazer

9 Perfil da Mobilidade Viagens por ano, por modo principal (bilhões de viagens), ,0 20,0 Total = 50,6 bilhões de viagens/ano 19,7 21,0 Bilhões de viagens/ano 15,0 10,0 5,0 11,3 2,0 1,5 14,8 13,8 1,0 14,8 1,4 0,0 Municipal Metropolitano Trilho TC Auto Moto TI Bicicleta TNM

10 Perfil da Mobilidade Mobilidade por habitante, por porte da cidade e modo, ,50 2,28 2,00 0,80 Viagem/habitante/dia 1,50 1,00 0,50 0,00 1,62 0,02 0,03 0,67 0,65 0,50 0,79 0,40 1,49 1,16 0,58 0,90 0,03 0,49 0,83 0,02 0,04 0,41 0,37 0,41 0,03 0,06 0,08 0,31 0,03 0,21 0,04 0,15 0,44 0,29 0,20 0,19 >1 Milhão mil mil mil mil Total 0,04 0,03 TC Auto Moto Bicicleta A pé

11 Perfil da Mobilidade Divisão modal, 2005 A pé 38,9% TC 29,3% Ôn. Mun. 22,3% Bicicleta 2,7% Moto 2,0% Ôn. Met. 4,0% Auto 27,2% Trilhos 3,0%

12 Perfil da Mobilidade Divisão modal por porte de município, % 90% 80% 35% 41% 42% 45% 45% 39% 70% 60% 50% 40% 30% 29% 1% 1% 2% 2% 31% 27% 4% 3% 6% 10% 3% 23% 18% 4% 27% 3% 2% 20% 10% 34% 24% 25% 22% 23% 29% 0% >1 Milhão mil mil mil mil Total TC Auto Moto Bicicleta A pé

13 Perfil da Mobilidade Distância percorrida pelas pessoas, por modo e porte do município, ,0 20,0 19,2 0,9 km/habitante/dia 15,0 10,0 5,0 0,0 6,4 10,2 9,8 0,8 0,8 5,1 3,5 5,2 11,9 0,7 3,4 2,9 1,8 0,7 0,7 4,4 5,6 1,2 2,7 0,7 1,6 1,4 >1 Milhão mil mil mil mil Sistema Coletivo Individual Não motorizado

14 Perfil da Mobilidade Tempo gasto por habitante, por porte do município e modo, Minutos/habitante/dia >1 Milhão mil mil mil mil Sistema Coletivo Individual Não motorizado

15 Perfil da Mobilidade Energia gasta por habitante, por dia, por modo de transporte, 2005 GEP/habitante/dia >1 Milhão mil mil mil mil Sistema TI TC

16 Perfil da Mobilidade Emissão de poluentes por habitante, por porte de município, gr/habitante/dia >1 Milhão mil mil mil mil Sistema Ôn. Mun. Ôn. Met. Auto Moto

17 Perfil da Mobilidade Custos individuais da mobilidade, por modo e porte de município, 2005 Custo individual por habitante por dia (R$) 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 4,47 3,03 3,35 2,64 1,77 2,52 1,31 2,05 1,43 1,07 1,11 1,08 0,83 0,51 0,34 0,23 0,24 0,58 >1 Milhão mil mil mil mil Brasil Transporte Coletivo Transporte Individual

18 Perfil da Mobilidade Custos de mobilidade e de externalidades, por modo, Bilhões de reais/ano Cu sto to ta l = 109, 5 bilhões de reais/ano 23,6 19,8 0,8 1,4 1,6 85, 9 5,1 2,7 8,5 69,6 0 Transporte Coletivo Transporte Individual Custo Individual Custo Social Poluição A cidentes

19 Rapidez em locomoção

20 Espaço o ocupado

21 Consumo energético

22 1 VAGA para AUTOMÓVEL = 12 VAGAS para BICICLETAS

23 Bons exemplos urbanísticos São Paulo : Acesso ao Metrô Novos trechos de ciclovias ( zona Leste) Aluguel nas estações de metrô Iniciativa Privada ( Porto Seguro) Sorocaba : 42 Km de vias exclusivas Rio de Janeiro : 140 Km de malha cicloviária

24 Plano Diretor de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana Considerações

25 Premissas básicas b e orientadoras do Plano Diretor de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana Definir os objetivos para o Sistema de Transporte e para a circulação viária; Definir estratégias imediatas, indicando princípios a adotar; Definir planos e projetos de longo prazo; Inserir referências e critérios para a revisão da legislação urbanística; Estabelecer diretrizes gerais das políticas de transporte para a Regiões Metropolitanas; Conceber uma cidade sustentável, facilitar as conexões urbanas, os fluxos de pessoas e bens, a ampliação dos direitos sociais e de cidadania;

26 Principais objetivos do Plano Diretor de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana Promover o aumento da acessibilidade da população; Promover a diminuição dos tempos de viagem e dos processos; Racionalizar o uso de infra-estrutura disponível, evitando desperdícios e sobreposições desnecessárias; Promover a integração física, operacional e tarifária entre os vários meios de transporte; Diminuir os custos operacionais;

27 Principais objetivos do Plano Diretor de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana Reduzir o custo da tarifa para o trabalhador; Incorporar os desejos da sociedade (participativo); Reduzir o impacto ambiental de sua operação; Promover maior fluidez do trânsito; Promover a segurança do trânsito; Promover a hierarquização do sistema viário, de acordo com as diretrizes macro viárias do município.

28 Integração do Planejamento Urbano, Transportes e Circulação

29 Prioridade para o Transporte Coletivo As cidades sustentáveis garantem a mobilidade de sua população tornando o transporte coletivo competitivo em tempo com os automóveis privados. Medidas como, corredores exclusivos, faixas exclusivas,faixas para veículos de alta ocupação; atuação dos sinais pelos ônibus,destinação de vias exclusivas para transporte público e transporte não motorizado. Gerenciamento do crescimento da demanda para os fluxo pesados sem a expansão da capacidade viária.

30 Prioridade para o Transporte Coletivo

31 Prioridade para o Transporte Coletivo

32 Desenho Urbano: cidade para pessoas Cidade destina-se à pessoas e não para os automóveis. Transporte público de qualidade é compatível com esta filosofia. Também faz parte dela a priorização do pedestre e do ciclista. Os equipamentos públicos devem ter o melhor desenho urbano possível para garantir sua atratividade à população e o prazer dela usufruí-las.

33 Restrição aos Automóveis Muitas cidades sustentáveis alcançaram melhorias para os pedestres, ciclistas e transporte coletivo através de restrições a posse e ao uso de automóveis. Mecanismos como sobre-taxas no combustível e automóveis, aumento de taxas de estacionamento em áreas centrais, pedágios urbanos, rodízios, proibição de circulação, exigência de garagem, etc. são e foram usados para desestimular o transporte por automóvel.

34 Transporte Público Hierarquizado e Integrado Algumas metrópoles dispõe de uma ampla e abrangente rede de transporte coletivo com veículos de diversas capacidades. há uma otimização do seu uso, apoiado por um sistema de informação ao usuário política e integração tarifária que permite o deslocamento de forma rápida e confortável dos usuários por toda a região com o pagamento de uma só tarifa. Nesta rede estão contemplados e integrados os pedestres e ciclistas.

35 Ferramentas para elaboração do Plano Diretor de Transportes, Transito e Mobilidade Cadastro Multifinalitário Físico Territorial e Ambiental atualizado Base Cartográfica atualizada Sistema de Informação Geográfica Equipe multidisciplinar

36 Insumos Sistemas para o de PD Informações de Transportes, Geográficas Trânsito e PESQUISAS DE TRÂNSITO Mobilidade E TRANSPORTES Volumétricas Acidentes Embarque/desembarque Carregamentos Origem/destino Freqüência de ônibus Itinerários Localização de pontos de embarque desembarque Terminais Linhas alimentadoras Volume de usuários Controle de horários

37 Base de Dados para o Plano Diretor de Transportes Sobe/Desce com e sem Senha Objetivo: obtenção dos dados da movimentação espacial dos passageiros, com a identificação dos locais de embarque e desembarque. Permite ainda, a estimativa da quantidade de passageiros isentos/evasão. Freqüência e Ocupação de viagens Objetivo: Identificação dos volumes de veículos/hora e de passageiros/hora no sistema seletivo, através do registro dos veículos seletivos em operação nos postos de controle e de sua ocupação média. Origem e Destino nos pontos de transferência Objetivo: Complementação da pesquisa sobe/desce com senha para efeito de identificação da matriz de viagem de Transporte Coletivo. Além disso, pode-se identificar o grau de transferência no município, ou seja, a quantidade de usuários que é obrigado a trocar de linha pagando nova tarifa.

38 Base de Dados para o Plano Diretor de Transportes Pesquisa de Velocidade Objetivo: Obter a velocidade dos trechos por onde trafegam os veículos, através da subtração sucessiva dos horários anotados, associado à distância entre os postos de observação. Imagem e Opinião do transporte coletivo Objetivo: Identificação das impressões dos usuários sobre diversos aspectos da prestação do serviço na cidade e a caracterização de seu perfil e hábitos de transporte. Operacional Objetivo: Obtenção dos tempos de deslocamento e do total de passageiros pagantes transportados por viagem em cada uma das linhas da cidade.

39 Base de Dados para o Plano Diretor de Transportes Contagem de embarques Objetivo: Para complementação dos dados da pesquisa operacional é necessário a realização de contagem de passageiros embarcados nos terminais, quando o município conta com o sistema de integração livre onde os passageiros embarcados não são computados nas catracas. Caracterização Geral do Município Caracterização do Sistema de Transportes Sistema viário: Sistema Metropolitano e Sistema Municipal Sistema de transporte coletivo Aspectos de oferta Mercado Organização do serviço Características do serviço Rede de Linhas Carregamento veículo/hora outros

40 Base de Dados para o Plano Diretor de Transportes Pesquisa de Opinião dos Usuários de Transporte Coletivo Perfil do usuário Sexo, faixa etária, grau de escolaridade, renda Características da viagem Modos de acesso aos pontos Formas de Pagamento Avaliação do serviço Qualidade Geral do Serviço de Transporte Tempo de Espera Lotação dos Veículos Conservação e Limpeza dos Veículos Tratamento de Motoristas e Cobradores Situação dos Pontos de Parada Serviço no Final de Semana Segurança nas Viagens Identificação de Problemas no Serviço de Transporte Coletivo

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44 Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob Instituída no Ministério das Cidades com a finalidade de formular e implementar a política de mobilidade urbana sustentável. Mobilidade urbana sustentável é a reunião das políticas de transporte e de circulação, e integrada com a política de desenvolvimento urbano. Objetivo de proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando os modos de transporte coletivo e os não-motorizados, de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável.

45 Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob A SeMob atua em três eixos estratégicos que agrupam as questões a serem enfrentadas, quais sejam: 1. Promover a cidadania e a inclusão social por meio da universalização do acesso aos serviços públicos de transporte coletivo e do aumento da mobilidade urbana; 2. Promover o aperfeiçoamento institucional, regulatório e da gestão no setor; e 3. Coordenar ações para a integração das políticas da mobilidade e destas com as demais políticas de desenvolvimento urbano e de proteção ao meio ambiente.

46 Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob Programas Estratégicos e as Ações da SEMOB, integrados com as demais Políticas Urbanas visam: atuação do Governo Federal, Estados e Municípios para desenvolver e implementar uma Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável; priorização dos investimentos federais nos modos coletivos e nos meios não motorizados de transporte;

47 Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob Diretrizes Gerais 1. Em relação a promover a cidadania e priorizar os modos coletivos e não motorizados de transporte: - Estimular a participação cidadã, tanto dos movimentos populares, quanto da sociedade civil organizada, fomentando o efetivo controle social das políticas públicas de mobilidade; - Promover condições de acessibilidade dos cidadãos aos bens e serviços essenciais, ao trabalho, à moradia e ao lazer;

48 Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob Diretrizes Gerais 1. Em relação a promover a cidadania e priorizar os modos coletivos e não motorizados de transporte: - Promover a ampliação da segurança e da qualidade de vida através do aumento da mobilidade e de acessibilidade de todas as pessoas, principalmente das mais carentes e/ou com mobilidade reduzida; - Incentivar a implantação de políticas para pessoas com restrição de mobilidade, adaptando os sistemas de transporte, considerando-se o princípio de acesso universal à cidade;

49 - Apoiar a implantação do Programa Nacional de Paz no Trânsito, com a meta de reduzir ao menos em 50% o atual número de mortes; - Priorizar a circulação, a fluidez e a paz no trânsito dos meios de transporte coletivo edo transporte não motorizado, como forma de se garantir um crescimento urbano sustentável e uma apropriação mais justa e democrática dos espaços públicos; - Incentivar a implantação de sistemas estruturais de transporte de grande e média capacidade em corredores próprios nas cidades de médio e grande porte e nas Regiões Metropolitanas; - Priorizar os investimentos no sistema viário urbano e interurbano onde houver prioridade aos modos coletivos e os não motorizados; - Promover a transformação da tarifa em instrumento de inclusão social e distribuição de renda. - Incentivar a implantação de sistemas estruturais de transporte de grande e média capacidade em corredores próprios nas cidades de médio e grande porte e nas Regiões Metropolitanas; - Priorizar os investimentos no sistema viário urbano e interurbano onde houver prioridade aos modos coletivos e os não motorizados;

50 Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana - SeMob 2. Quanto a promover o aperfeiçoamento institucional, regulatório e da gestão no setor: - Apoiar e induzir o fortalecimento das gestões locais, metropolitanas e regionais dos serviços de transporte; - Propor um novo arcabouço institucional, mais adequado à gestão de uma política de mobilidade, integrando transporte e trânsito; - Promover a regulamentação dos serviços de transporte coletivo, com vistas a fortalecer seu caráter de serviço essencial, com vistas a assegurar a universalização do acesso, e a realização de licitações públicas e contratos transparentes de prestação de serviço;

51 - Favorecer o financiamento aos Estados e Municípios que implantarem medidas de redução do uso do automóvel, principalmente nos centros urbanos e corredores de transportes; - Apoiar Municípios e Estados, na busca de fontes alternativas de custeio dos serviços de transporte coletivo; - Apoiar a implantação do Código de Trânsito Brasileiro, sobretudo quanto a medidas contra a impunidade dos crimes de trânsito;

52 Acessibilidade e Mobilidade - Conceitos Pessoa com mobilidade reduzida É aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros. (ABNT NBR 9050:2004). Pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.(decreto no de 2 de dezembro de 2004, Art. 5o, Inciso II). Impedimento É uma situação desvantajosa para determinado individuo, em conseqüência de uma deficiência ou de uma incapacidade que limita ou impede o seu desempenho normal (em função de idade, sexo e fatores sociais e culturais). O impedimento ocorre em função da relação entre as pessoas incapacitadas e seu ambiente, ou seja: quando essas pessoas encontram barreiras culturais, físicas ou sociais que as impedem de ter acesso aos diversos sistemas da sociedade que estão à disposição dos cidadãos. O impedimento é a perda ou a limitação das oportunidades de participar da vida da comunidade em igualdade de condições com os demais.

53 Acessibilidade e Mobilidade - Conceitos - Equiparação de oportunidades É o processo através do qual o sistema geral da sociedade, tais como os ambientes físicos e culturais, a moradia e o transporte, os serviços sociais e de saúde, as oportunidades educacionais e de trabalho, a vida cultural e social, incluindo as instalações esportivas e recreativas, é tornado acessível para todos. (A ONU, em 1982, adotou o conceito de equiparação de oportunidades no Programa Mundial de Ação Relativo às Pessoas com Deficiência) - Incapacidade A incapacidade está ligada às seqüelas que restringem a execução de determinada atividade. Por exemplo, deficiência mental, deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência física, deficiência psicológica, deficiência de linguagem, entre outras. Nesse sentido, a reabilitação constitui o caminho para reduzir a incapacidade gerada pela deficiência.

54 Acessibilidade e Mobilidade - Conceitos - Desvantagem A desvantagem diz respeito a um limite externo. Refere-se aos obstáculos encontrados pelas pessoas com deficiência em sua integração com a sociedade, isto é: pessoas que tem alguma deficiência apresentam grandes dificuldades para utilizar o transporte coletivo; pessoas que se locomovem em cadeiras de rodas ou com alguma perda visual não conseguem usufruir das ruas da cidade devido a perigos e obstáculos que impedem ou dificultam a sua livre circulação.

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56 - Equiparação de oportunidades Acessibilidade e Mobilidade - Conceitos É o processo através do qual o sistema geral da sociedade, tais como os ambientes físicos e culturais, a moradia e o transporte, os serviços sociais e de saúde, as oportunidades educacionais e de trabalho, a vida cultural e social, incluindo as instalações esportivas e recreativas, é tornado acessível para todos. (A ONU, em 1982, adotou o conceito de equiparação de oportunidades no Programa Mundial de Ação Relativo às Pessoas com Deficiência) - Incapacidade A incapacidade está ligada às seqüelas que restringem a execução de determinada atividade. Por exemplo, deficiência mental, deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência física, deficiência psicológica, deficiência de linguagem, entre outras. Nesse sentido, a reabilitação constitui o caminho para

57 - Desvantagem Acessibilidade e Mobilidade - Conceitos A desvantagem diz respeito a um limite externo. Refere-se aos obstáculos encontrados pelas pessoas com deficiência em sua integração com a sociedade, isto é: pessoas que tem alguma deficiência apresentam grandes dificuldades para utilizar o transporte coletivo; pessoas que se locomovem em cadeiras de rodas ou com alguma perda visual não conseguem usufruir das ruas da cidade devido a perigos e obstáculos que impedem ou dificultam a sua livre circulação. - Via Pública É a superfície de propriedade do Poder Público por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro central. O Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97) classifica as vias como: de trânsito rápido, arterial, coletora, local, rural, urbana

58 Acessibilidade e Mobilidade - Conceitos e de pedestres, porém, é permitido que cada município tenha sua classificação própria. Via é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. (CTB) - Logradouro Espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçadas, parques, áreas de lazer, calçadões, ruas, avenidas, alamedas, etc. Logradouro público é o espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões. (CTB).

59 - Barreiras Acessibilidade e Mobilidade - Conceitos Qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação. São classificadas em: - barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público; - barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar; - barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes; e - barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação.

60 PROBLEMAS DE ACESSIBILIDADE

61 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE

62 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE

63 PESSOA COM DEFICIÊNCIA E RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE

64 Simples detalhe de irregularidade na pavimentação das ruas em concordância com a rampa de descida do meio-fio trava o suporte de pé da cadeira de rodas, impedindo a mesma de se locomover. Passeio público estreito, não suportando a passagem de uma cadeira de rodas, na iminência de provocar um acidente. A falta de manutenção no piso da calçada dificulta, e às vezes impede, a livre e segura circulação de pessoas que possuem dificuldades na locomoção.

65 Grelha de proteção no piso danificada impedindo a circulação de cadeira de rodas. Desnível em calçada impedindo a circulação de cadeira de rodas. Usuário de cadeira de rodas acessando a botoeira de chamada externa do elevador, com autonomia e segurança.

66 Bibliografia Plano Diretor de Campinas Revisão 2006 Plano Locais de Campinas Macrozonas 5, 7 e 9. Seplama 2088 e 2009 Plano Municipal de Transporte da Cidade de Campinas, 2003 Emdec. Plano Municipal de Transporte da Cidade de Campinas Nota Técnica nº Emdec A Importância de um Plano de Transporte para o Desenvolvimento Urbano Osvaldo Cavalcanti da Costa Lima Neto, Secretaria de Planejamento Urbano, Transporte e Meio Ambiente Prefeitura de Olinda Sistemas de Informações Geográficas para transportes: Diogenes Cortijo Costa UNICAMP Sistema de Informações da Mobilidade Urbana ANTP: 16ª Congresso Brasileiro de Transportes e Trânsito

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