Tendências do Petróleo e Gás na América Latina: Desafios. Waldyr Martins Barroso Diretor

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Maria do Loreto Ribas Igrejas
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1 Tendências do Petróleo e Gás na América Latina: Desafios Waldyr Martins Barroso Diretor Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2015

2 Sumário Alterações nas Variáveis da Indústria de Petróleo e Gás América Latina -Desenvolvimento e Obstáculos Rodadas no Brasil Conclusões

3 Panorama da América Latina Aumento relativo dos custos de exploração e desenvolvimento no setor de petróleo (novas fronteiras de exploração, inovações tecnológicas). Necessidade de fortalecimento da integração energética entre os países da América Latina. Contexto Macroeconômico. Necessidade de se conciliar os desafios da política energética com as estruturas de incentivo adequadas para os investimentos privados e públicos. Necessidade de adaptação do setor ao novo cenário internacional 3

Necessidade de fortalecimento da integração energética entre os países da América Latina. Contexto Macroeconômico.

4 Previsão de Preços do Petróleo Para 2015, as projeções para os principais preços de referência se alteraram significativamente, em face da nova dinâmica na oferta e na demanda de petróleo no mercado internacional. As principais instituições reajustaram suas projeções para níveis mais baixos na medida em que os preços mantiveram sua trajetória decrescente nos últimos meses de Previsões dos preços médios do petróleo tipo Brent e WTI em 2015 (US$/bbl) EIA/DOE Citigroup Goldman Sachs Societé Générale BNP Paribas WTI 54,58 55,00 47,15 51,00 55,00 Brent 57,58 63,00 50,40 55,00 60,00 Fonte: EIA/DOE (2014), WSJ (2015b; 2015c) e Reuters (2015b) 4

As principais instituições reajustaram suas projeções para níveis mais baixos na medida em que os preços mantiveram sua trajetória decrescente nos últimos meses

5 Produção e Consumo de Óleo Cru por País na América Latina (mil barris/dia) (mil barris/dia) Fonte: BP Statistical Review of World Energy

6 Cenário Internacional: Novos Rumos Em um contexto de preços baixos e incertezas quanto à evolução dos custos de exploração, as estratégias das empresas precisam mudar para a manutenção de suas carteiras de investimento em todo o mundo levando à revisão de seus business plans. Rodadas de Licitação na América Latina Desafios: Perspectivas dos não convencionais e deep offshore (Pré-sal) 6

de suas carteiras de investimento em todo o mundo levando à revisão de seus business plans.

7 Rodadas na América Latina País Bolívia Equador Guatemala Ano 2012 YPFB 15 blocos 3empresas Acordos de Estudos 6 blocos Contratos de Serviços 2 blocos Suroriente 4 blocos 5 empresas Contrato de Serviços Fase de exploração de até 6 anos e 20 anos de produção 6 blocos contratados 15 ofertas de 9 empresas Contrato de Serviços Fase de exploração e produção 25 anos 7

Contrato de Serviços Fase de exploração de até 6 anos e 20 anos de produção 6 blocos

8 Na Rodada II do Uruguai, realizada em 29/03/2012, a ANCAP recebeu 19 ofertas, de 9 empresas, para 8 dos 15 blocos offshore ofertados. Empresas Vencedoras: BP, BG, Total e Tullow Oil. Rodadas na América Latina Uruguai 8

9 Rodadas na América Latina Colômbia Colombia blocos onshore arrematados 5 dos 19 blocos offshore oferecidos foram arrematados convencional 1 bloco dos 18 blocos onshore oferecidos foi arrematado - não convencional 19 empresas ofertantes 1,4 bilhão de dólares investimentos em exploração. 9

convencional 1 bloco dos 18 blocos onshore oferecidos foi arrematado -

10 Rodadas na América Latina Peru e Suriname Peru blocos onshore - A Agência Estatal Peru-Petro suspendeu o processo de licitação, previsto para agosto de 2015, de 7 blocos localizados na selva peruana, devido à queda dos preços do petróleo. A empresa retomará o processo quando as condições se mostrarem mais atrativas para os investidores. Suriname blocos offshore - A Rodada internacional do Suriname recebeu 2 propostas para apenas um dos 3 blocos ofertados. A licitante vencedora foi a Apache. O bloco 58 possui área superficial de km² e lâmina d água entre 55 e 2.250m. 10

A empresa retomará o processo quando as condições se mostrarem mais atrativas para os investidores.

11 Rodadas na América Latina México (I) O governo mexicano leiloou em 15/07/2015 apenas 2 dos 14 campos de petróleo ofertados em sua primeira licitação para companhias privadas nacionais e estrangeiras em quase 80 anos. Os únicos dois contratos concedidos foram ganhos por consórcio liderado pela companhia mexicana Sierra Oil & Gas. 11

companhias privadas nacionais e estrangeiras em quase 80 anos.

12 Bloco 2 Bacias Marinhas do Sudeste Rodadas na América Latina México (II) Bloco 7 Bacias Marinhas do Sudeste 12

13 Rodadas na América Latina México (III) A segunda fase da primeira rodada de licitações do México, realizada em 30 de setembro de 2015, teve três blocos arrematados de um total de cinco áreas oferecidas. Os vencedores foram a italiana Eni, o consórcio argentino entre a Pan American e a E&P Hidrocarburos y Servicios, e a parceria entre a americana Fieldwood e a mexicana Petrobal. Todas as áreas ofertadas estão nas águas rasas da região de Cuencas de Surest e eram consideradas de baixo risco exploratório, pois já tinham reservas descobertas. 13

Os vencedores foram a italiana Eni, o consórcio argentino entre a Pan American e a E&P Hidrocarburos y Servicios, e a parceria entre a

14 Rodadas na América Latina Brasil (I) 3 Rodadas (diferentes oportunidades) 78 empresas qualificadas 37 vencedores (Empresas / Consórcio) Bonus de Assinatura: R$ 17,6 bilhões ( US $ 7,7 bilhões PEM: R$ 6,9 bilhões ( US$ 3 bilhões) Conteúdo local: 37% 72% na fase de exploração 55% 84% na fase de desenvolvimento 14

Assinatura: R$ 17,6 bilhões ( US $ 7,7 bilhões PEM: R$ 6,9 bilhões ( US$ 3

15 Rodadas na América Latina Brasil (II) 266 Blocos Ofertados 37 Blocos Arrematados 35 Onshore e 2 Offshore Área Ofertada km² Área Arrematada km² 36 empresas Inscritas 17 Empresas Vencedoras Bônus de Assinatura: R$ 121,1 milhões PEM: R$ 216,04 milhões Conteúdo local: 73% na fase de exploração 80% na fase de desenvolvimento 15

617 km² 36 empresas Inscritas 17 Empresas Vencedoras Bônus de Assinatura: R$ 121,1

16 Rodadas na América Latina Brasil (III) 140 Rodadas de Licitação e preços do Petróleo (média anual) US$ Milhões de barris por dia Produção Média Brasil, bpd (eixo dir) Brent Médio do ano, US$ Nominal Brent Médio do Ano, US$ corrigido 2014 Fontes: Ipeadata e BP Statistical Review of World Energy

5 Milhões de barris por dia 0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

17 Rodadas na América Latina Brasil (IV) 17

18 Rodadas na América Latina Brasil (V) 18

19 Cenário Atual Brasil Reservas provadas (Bboe) 45 Reservas Provadas Petróleo - 16,2 bilhões de barris Gás- 471 bilhões de m 3 Futuro Próximo: x2 Produção (maio/2015) Petróleo e LGN - 2,58 milhões barris/dia Gás - 96,2 milhões m 3 /dia Futuro Próximo x2 * * Considerando as descobertas já realizadas, especialmente, na área do pré-sal Source: ANP Balanço Importações/Exportações (jan-jun/2015) Petróleo 480 mil barris/dia Gás 58,9 milhões m 3 /dia Petróleo Gás Natural Fonte: ANP 19

* * Considerando as descobertas já realizadas, especialmente, na área do pré-sal.

20 Desenvolvimento de novas Fronteiras Águas Profundas e Não Convencionais Fatores Chave: Estudos e Conhecimento Geológico Tipos de Contratos Regime Fiscal Tecnologia Externalidades: Regulação Ambiental, Impactos Sociais e Locais Logística Capacidade de Investimento das Empresas Custos Produtividade dos Poços Tendência de Preços 20

Tecnologia Externalidades: Regulação Ambiental, Impactos Sociais e Locais

21 Pré Sal: Um exemplo 52 poços o Produção crescente desde 2008 o Desafios tecnológicos superados 21

22 Atratividade do Brasil em E&P Ranque (128) País Classificação Geral Tendência 12 meses Previsão para 5 anos 1 Brasil 7,58 2 Estados Unidos 7,33 6 Noruega 6,34 9 Gana 6,01 10 Moçambique 5,89 16 Congo 5,68 17 Malásia 5,57 23 Angola 5,43 24 Indonésia 5,37 34 Camarões 5,01 35 Serra Leoa 5,00 39 Chipre 4,92 47 Brunei Darussalam 4,78 48 Côte d Ivoire 4,77 51 Guiné Equatorial 4,69 55 Nigéria 4,58 61 Libéria 4,46 85 Gabão 4, República Democrática do Congo 3,21 Fonte: IHS Guiné 2,65 22

23 Conclusões 1 Novos preços do Petróleo impactos microeconômicos (revisão dos planos de investimentos) e macroeconômicos (redução das exportações, cortes agressivos nos orçamentos do governo ) 2 Novas Fronteiras: concorrência inter-energia mais difícil curvas de aprendizagem mais aceleradas. requerem 3 Os desafios e importância dos instrumentos de política energética nacional e as perspectivas para a integração energética. 23

24 Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis +55 (21)

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