Información sobre Herramientas Metodológicas de Diagnóstico Participativo
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- Danilo Amado Balsemão
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1 Datos generales: Información sobre Herramientas Metodológicas de Diagnóstico Participativo 1. Nombre de la herramienta: Conselhos de Desenvolvimento Comunitário (Programa Comunidade Ativa) 2. Organización de contacto: Instituto BRF 3. País: Brasil 4. Dato de contacto: / barbara.azevedo@brf-br.com Datos de la metodología: 1. Objetivo de la metodología: 1- Consolidar um grupo intersetorial voltado e comprometido com o desenvolvimento de um determinado território; 2- Desenvolver projetos relevantes para o desenvolvimento do território, tendo em vista ativos, necessidades e um diálogo com a população local. 2. Sector de aplicación: Desarrollo local 3. Tipo de población a la que se dirige: Membros de organizações que representam legitimamente ou prestam serviço às comunidades nas quais as unidades da BRF estão inseridas. 4. Duración de la implementación: Aproximadamente 3 anos 5. Pasos metodológicos (cómo se implementa): a. Formação do Conselho de Desenvolvimento Comunitário: órgão composto por colaboradores da empresa que compõem o Comitê de investimento social da Unidade e membros de organizações que representam ou prestam serviços à população dos bairros envolvidos no Programa e que, por isso, têm legitimidade para debater sobre a realidade local e seus problemas. Cabe ao CDC todo o processo de condução do Programa no município, e seu objetivo maior é o estabelecimento de um espaço de diálogo direto e de construção e atuação conjunta entre as diferentes instituições ativas naquele território entre elas, a BRF, visando o desenvolvimento local. b. Realização da Consulta Participativa: todo o processo de construção e realização da consulta é feito pelo CDC, depois que este é capacitado pelo IPM (Instituto Paulo Montenegro, parceiro do Programa) para cumprir tais tarefas, por meio de oficinas de capacitação que buscam debater e construir coletivamente os objetivos, sentidos e instrumentos da metodologia proposta. O objetivo da consulta não é fazer um diagnóstico, mas sim testar as hipóteses levantadas pelo CDC, ou levantar novas, sobre quais são os temas que requerem investimento e que terão impacto central na qualidade de vida naquele território. Dessa forma, a consulta permite um diálogo organizado do CDC com a população. É importante ressaltar que a consulta não está focada em projetos que devem ser implementados ou financiados pela companhia, mas em temas que sejam relevantes e que possam ser foco de atuação
2 do CDC como um todo, inclusive buscando outros parceiros e o próprio apoio da população dos bairros, de acordo com o caso. As etapas de trabalho para capacitação dos CDCs são: i. o levantamento dos temas que serão discutidos na consulta; ii. a qualificação desses temas, por meio de pesquisas e levantamento de dados sobre a situação dos bairros; iii. a definição de qual o foco da consulta o que nós queremos saber? ; iv. o levantamento das hipóteses a situação ou opinião X está correlacionada à variável ou característica ou opinião Y que serão testadas (validadas ou não) na consulta; v. a definição do público a ser consultado (a amostra); vi. a construção dos instrumentos de pesquisa (os questionários); vii. o treinamento para a ida a campo; viii. a qualificação em digitação e tabulação de resultados. c. Definição conjunta das prioridades e construção participativa do plano de ação do CDC: A análise dos resultados da consulta participativa, feita de maneira coletiva pelos membros do CDC, dá base para a definição conjunta de prioridades e de objetivos para cada um deles. Com base nisso, são construídos pelos próprios CDCs planos de ação que respondem de maneira concreta às demandas e aos potenciais levantados pela consulta. Uma vez definidos os planos, todo o trabalho desenvolvido pelo CDC, os resultados da consulta participativa e os próximos passos são apresentados às populações por meio de fóruns comunitários, como forma de comunicar as ações do Programa, permitir as contribuições dos moradores e engajá-los nos próximos passos e projetos resultantes das propostas do CDC. Vale ressaltar que a forma pela qual os objetivos e projetos foram construídos leva a que todos os membros do CDC e respectivas organizações representadas sintam-se corresponsáveis pela implementação do trabalho, além de estimular o aprimoramento das práticas de cada uma das organizações identificadas como necessárias para o desenvolvimento dos bairros. Vale ressaltar que estes objetivos e projetos são um primeiro exercício desta mobilização e engajamento em prol do desenvolvimento local. d. Implementação dos planos de ação pelos CDCs. e. Monitoramento f. Seminário de Avaliação: tem como objetivo refletir sobre resultados alcançados e impacto no desenvolvimento local, bem como para promover, troca e aprendizagem, e por fim estruturar juntos qual pode ser um novo passo para aprofundar a atuação dos CDCs na promoção do desenvolvimento destas localidades. 6. Productos obtenidos (entregables): Consulta participativa Visão Planos de ação Realização dos projetos locais, realizados e financiados conjuntamente pelos membros do CDC (entre eles, a BRF)
3 7. Resultados obtenidos (en cuanto a capacidades, capital social y ampliación de la democracia): Hoje, existem redes intersetoriais mobilizadas em prol do desenvolvimento desses bairros (na forma de CDCs formados e atuantes). É possível já reconhecer o fortalecimento de laços de confiança entre as organizações que compõem os CDC, bem como o estreitamento da relação entre empresa e bairros, inclusive com reconhecimento por parte da população do papel que a empresa está tendo na promoção do desenvolvimento dessas localidades. Além disso, percebem-se resultados diretamente relacionados à implementação compartilhada de projetos entendidos pelos CDCs e pela população dos bairros como significativos para os territórios, mencionados na seção anterior. Tratam-se de projetos que ou não existiam ou, em alguns casos, estavam paralisados ou haviam sido implementados de forma frágil, e que o esforço de trabalho do CDC permitiu avançar e alcançar resultados mais sustentáveis em médio e longo prazo. Vale ressaltar que a metodologia do Programa prevê que a implementação desses primeiros projetos e a consequente geração de resultados, mesmo que pontuais ou de processo, que concretizam este trabalho conjunto prepararão os CDCs e a própria população para se engajarem, no futuro, em iniciativas mais complexas visando o desenvolvimento das localidades. 8. Factores de éxito: Os procedimentos que contribuíram para os bons resultados alcançados pelo Programa podem ser divididos em três temas centrais. No que se refere à gestão do Programa e aos papéis de cada ator envolvido, destacam-se: - O desenho de um programa que considera o alinhamento entre o negócio da empresa e seu trabalho em investimento social, para que, por um lado, o seu potencial de impacto positivo no desenvolvimento dos bairros onde as fábricas estão inseridas seja ampliado e, por outro, para que os resultados esperados pela empresa em relação ao Programa sejam atingidos; - A construção compartilhada e o alinhamento constante entre diferentes equipes, gerências, diretorias, vice-presidências da empresa e equipe e diretoria do Instituto, por meio de seminários e reuniões de validação, para que o Programa tenha sentido para todos os envolvidos e esteja alinhado às diferentes expectativas e processos; - A definição clara de papéis, grau de autonomia e responsabilidades entre a empresa, o Instituto as Unidades, o CDC e as organizações que o compõem; - A construção de parcerias com organizações que possuem expertise em temas estratégicos para o Programa, como Instituto Paulo Montenegro (mobilização comunitária e consulta participativa); - O apoio de organizações focadas em desenvolvimento de processos sociais, como o Instituto Fonte; - Especificamente na disseminação, um primeiro exercício de definição de critérios para que uma Unidade seja definida como potencial para receber o Programa. Em termos da mobilização dos atores sociais um dos objetivos centrais do Programa, a noção de que a população dos bairros vizinhos é um sujeito ativo, cuja inserção no processo decisório é central para o sucesso do trabalho, guiou o desenho dos procedimentos no tema. Entre eles, destacam-se:
4 - O desenho de uma proposta que promove a construção da autonomia da comunidade, não da relação de dependência dela em relação à BRF; - O desenho de um projeto que tem uma metodologia clara, bem como resultados esperados, mas com um processo flexivel, de forma tanto a garantir que todos os atores sejam ouvidos e que o trabalho seja de fato compartilhado quanto a dar aos sujeitos autonomia para realizar ajustes nos planejamentos anteriores, caso percebam que eles não são ideais para aquele contexto ou para chegar aos resultados esperados; - A atenção ao perfil necessário dos representantes das organizações que irão compor o CDC; - A promoção do trabalho em parceria entre as organizações que compõem o CDC, por meio da realização de oficinas de capacitação, da tarefa de construir e realizar a consulta participativa, e da construção e implementação dos planos de ação entender a mobilização como um processo. Já a metodologia do Programa baseou-se no entendimento de que todo o processo tem de ser participativo, para que seus resultados sejam efetivos e tenham legitimidade frente à população. Além disso, para que o relacionamento entre a empresa e a comunidade de fato sofra mudanças, é necessário garantir a adesão tanto interna quanto externa. Com base nesses pressupostos, foram definidos os seguintes procedimentos metodológicos: - A construção de uma metodologia que prevê o engajamento interno, no qual o Comitê de Investimento Social da Unidade é protagonista e liderança central do processo, apoiado por meio da mobilização e do alinhamento constantes entre Instituto, membros dos CISRCs, gerências, diretorias e vice-presidências; - A construção de uma metodologia passível de atender e adaptar-se a culturas e realidades diferentes; - A delegação de todo o processo de consulta participativa a um comitê formado por representantes com diferentes perspectivas sobre uma mesma realidade e diretamente interessados nos resultados (os CDCs); - A construção de uma consulta participativa passível de entendimento por todos os participantes e, por isso, acessível a todos e capaz de criar diálogos com os diferentes públicos que compõem a população ouvida; - A realização da consulta participativa nas comunidades como forma de escuta das expectativas, ativos e demandas dos moradores e instrumento de identificação / legitimação das prioridades locais; - O desenho de planos de ação que consideram previamente o que cada organização participante do CDC pode trazer como aporte; - A realização de fóruns de apresentação dos resultados para as comunidades participantes como forma de prestação de contas e estratégia de comunicação, avaliação e mobilização. 9. Lecciones aprendidas: A importância e o impacto interno e externo positivo quando as empresas se entendem como parte de comunidade e se disporem a trabalhar com ela na promoção do desenvolvimento de determinado território. A importância de se construir objetivos que façam sentido para todas as partes e que estejam pautados tanto em ativos como necessidades. A importância e impacto de parcerias estratégicas ao se desenvolver e implementar um trabalho.
5 Competências internas e externas necessárias tanto para se começar como para manter um processo de fortalecimento de capital social. Importante: formação permanente dos atores envolvidos e priorização de processos de reflexão e aprendizagem. A metodologia do Programa investe no aprendizado contínuo, elemento essencial para que todos estejam devidamente preparados e amadurecidos para que possam engajar-se em uma iniciativa dessa complexidade. A aprendizagem permite aos atores pensar o processo e ter flexibilidade para adaptar o trabalho e realizar ajustes caso percebam que os caminhos planejados não são ideais para atingir o resultado esperado. Importância de se entender como mais um investidor e não o único nos projetos que surgem desse processo de construção coletiva Um importante desafio: como expandir o impacto de um trabalho como esse de algo mais pontual para algo em todo um território. Outro importante desafio: como diminuir o impacto da rotatividade do grupo num processo que é muito pautado em aprendizagem individual e coletiva. Adjuntar las herramientas utilizadas para la aplicación (formatos, ejercicios, etc). a. Modelo_ConviteMobilizacaoCDC b. Modelo_RecomendacoesPesquisa c. Modelo_QuestionarioConsultaParticipativa d. Modelo_Guia_digitacao e. Modelo_Digitacao f. Modelo_OficinaContinuada_ Concordia2013
Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;
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