TÍTULO: COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DA PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA E LINEAR NA APTIDÃO FÍSICA DE INDIVÍDUOS DESTREINADOS
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1 Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN TÍTULO: COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DA PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA E LINEAR NA APTIDÃO FÍSICA DE INDIVÍDUOS DESTREINADOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE UIRAPURU AUTOR(ES): MARCOS ROBERTO LOLATA JUNIOR ORIENTADOR(ES): SERGIO PAULO DE TARSO DOMINGUES
2 COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DA PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA E LINEAR NA APTIDÃO FÍSICA DE INDIVÍDUOS DESTREINADOS. 1. RESUMO Introdução: Atualmente, o exercício físico é reconhecido por suas implicações positivas na saúde das pessoas. Nesse sentido, o sedentarismo, é considerado como um fator de risco para redução da longevidade, tão importante quanto o tabagismo, hipertensão arterial e a dislipidemia. Objetivo: Comparação dos efeitos da periodização ondulatória e linear na aptidão física de indivíduos destreinados. Método: Será realizado um estudo experimental, envolvendo vinte voluntários submetidos a programas de treinamento resistido e que irão constituir dois grupos, sendo o grupo A de um mês de treinamento na periodização linear e mais um mês na periodização ondulatória e o grupo B o oposto do grupo A, ou seja, um mês na periodização ondulatória e um mês da periodização linear. Serão avaliados antes, durante e após a periodização a composição corporal, flexibilidade, força e resistência muscular. A análise estatística será realizada inicialmente pelo Teste de normalidade de Shapiro-Wilk,, serão calculados a média e o desvio-padrão, para comparação das médias referente às variáveis estudadas será utilizado Anova e Anova com medidas repetidas, com pós-teste de Bonferroni adotando-se um nível de significância 5%. Resultados Esperados: Espera-se que os programas de exercícios resistidos promovam melhora da aptidão física dos voluntários e que a realização da periodização linear antes da ondulatória promova benefícios adicionais da força muscular. 2. INTRODUÇÃO Atualmente, o exercício físico é reconhecido por suas implicações positivas na saúde das pessoas. Nesse sentido, o sedentarismo, é considerado como um fator de risco para redução da longevidade, tão importante quanto o tabagismo, hipertensão arterial e a dislipidemia. Sugere-se a aplicação do exercício físico na prevenção e controle de relevantes Problemas de Saúde Pública, como por exemplo, a Síndrome Metabólica, caracterizada pela hipertensão arterial, resistência à insulina, hiperinsulinemia, intolerância à glicose/diabete do tipo II, obesidade central e dislipidemia (CIOLAC & GUIMARÃES, 2004). Especificamente, é consenso entre várias entidades relacionadas à promoção e intervenção na área da saúde, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que o exercício físico deve ser utilizado para a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial, considerada um importante fator de risco para mortalidade (PESCATELLO et al., 2004). Destaca-se também, a influência dos exercícios com pesos e pliométricos para o aumeto da mineralização óssea, sendo que os respectivos tipos de AF, quando realizados na infância e adolescência e mantidos durante a idade adulta, podem reduzir a perda de massa óssea na 1
3 terceira idade, prevenir fraturas, bem como, os agravos à saúde decorrente de quedas e imobilizações (KOHRT et al. 2004). De acordo com os clássicos conceitos de Aptidão Física (McARLDLE et al, 2004), os exercícios podem ser direcionados para melhoria das variáveis físicas relacionadas à Saúde (aptidão aeróbia, força e resistência muscular, flexibilidade e composição corporal) ou Desempenho Esportivo (potência anaeróbia, velocidade, potência muscular, agilidade, equilíbrio, além das mencionadas para a saúde). As variáveis relacionadas à saúde podem ser desenvolvidas a partir da realização de exercícios aeróbios, de flexibilidade e pelo treinamento resistido. De forma geral, para estimular maiores adaptações aos objetivos do treinamento resistido, é necessário à utilização de modelos de progressão de exercícios. As características ótimas de programas de força específicos incluem o uso de contração muscular tanto concêntrica quanto excêntrica e a realização de exercícios envolvendo única ou múltiplas articulações. Recomenda-se também que a seqüência do programa de força otimize a qualidade da intensidade do exercício, ou seja, solicitação dos grandes grupos musculares antes dos pequenos, exercícios de múltiplas articulações antes de única e alta intensidade de treinamento antes de baixa intensidade. Sugere-se que as cargas nos treinamento de força, correspondam de 1 a 6 repetições máximas (RM) seguindo modelos de periodização, com ênfase sobre as cargas de alta intensidade (1-6 RM) usando no mínimo três minutos de intervalo entre as séries. A frequência de treinamento prevista é de 2-5 vezes por semana. Programas similares são recomendados para o treinamento de hipertrofia com a respectiva seleção de exercícios e frequência. A carga deve corresponder a 8-12 RM, usando entre 1-2 minutos de intervalo entre as séries, com velocidade moderada. Programas com alto volume e séries múltiplas são indicados para maximização da hipertrofia. A progressão nos treinamentos de potência muscular devem envolver duas estratégias gerais: 1) treinamento de força e 2) uso de cargas leves (30-60% de 1 RM) realizadas em alta velocidade com 2 a 3 minutos de repouso, com múltiplas séries. Para resistência muscular localizada, recomenda-se cargas leves a moderadas (40-60% de 1 RM) sendo realizadas com altas repetições (mais do que quinze), utilizando pequenos intervalos com menos que 90 segundos (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS AND MEDICINE, 2002). No entanto poucos estudos foram realizados para verificar os efeitos de programas de treinamento resistido linear e ondulatório em indivíduos não treinados. 3. OBJETIVOS Comparar dos efeitos da periodização ondulatória e linear na aptidão física de indivíduos destreinados 2
4 4. METODOLOGIA Será realizado um estudo experimental, na sala de Treinamento Resistido da Anhanguera Educacional (Unidade Sorocaba) envolvendo vinte voluntários, os quais irão constituir dois grupos, sendo o grupo A um mês de treinamento na periodização linear e mais um mês na periodização ondulatória e o grupo B o oposto do grupo A, ou seja, um mês na periodização ondulatória e um mês da periodização linear. Como critérios de inclusão serão considerados: i) homens e mulheres saudáveis; ii) Professores e colaboradores da Anhanguera Educacional (Unidade Sorocaba); iii) não terem praticado musculação por pelo menos 6 meses; iv) com idades entre 18 e 60 anos; v) sem presença de lesões e aptos fisicamente com liberação médica; vi) não usuários de substâncias ergogênicas. Por outro lado, serão excluídas pessoas com limitações físicas e clínicas. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Anhanguera Educacional (parecer no ). Todos voluntários inseridos no estudo firmarão o termo de consentimento informado consistindo em esclarecimento a respeito dos seguintes aspectos (Anexo 1): i) justificativa, objetivos e procedimentos utilizados; ii) desconfortos, possíveis riscos e benefícios esperados; iii) forma de acompanhamento e assistência e seus respectivos responsáveis; iv) informação sobre a possibilidade de inclusão no grupo controle; v) liberdade de recusar a participar ou retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, sem penalização ou prejuízo e vi) garantia de sigilo em relação aos dados coletados. Os participantes realizarão teste de 1RM para supino e agachamento e serão classificados em um ranking, do melhor para o pior rendimento. Dessa forma os participantes serão separados para os grupos A e B através do procedimento A-B-B-A, em que o primeiro e o quarto integrante do ranking irão para o grupo A e o segundo e terceiro irão para o grupo B, e assim por diante até que os vinte indivíduos estejam devidamente engajados. Será realizado também um treino prévio, de uma semana, para familiarização dos indivíduos a fim de prepará-los para o início do estudo. A investigação terá duração de dois meses de treinamento, ambos os grupos A e B, farão um mês de cada tipo de periodização. Ambas as periodizações realizaram a sessão de exercício, executada três vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras), constituída dos seguintes exercícios: Remada, Puxador Dorsal, Supino Reto, Cross Over, Rosca direta, Pulley Tríceps, Agachamento, Banco Extensor, Banco Flexor, Flexão Plantar, Abdominal. Ambos os treinos terão um aquecimento prévio de 10 minutos. 3
5 Serão avaliados antes, durante (após dois meses de intervenção) e no final da periodização, as seguintes variáveis da aptidão física: Composição corporal, Relação cintura-quadril, Flexibilidade, Força, Resistência Muscular. A análise estatística será realizada inicialmente pelo Teste de normalidade de Shapiro-Wilk,,serão calculados a média e o desvio-padrão, para comparação das médias referente às variáveis estudadas será utilizado Anova e Anova com medidas repetidas, com pós-teste de Bonferroni adotando-se um nível de significância 5%. O software utilizado será o GraphPad Prism 5. FONTES CONSULTADAS AMERICAN COLLEGE OF SPORTS AND MEDICINE. Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine and Science of Sports and Exercise, v. 34, n. 2, p , AMERICAN COLLEGE OF SPORTS AND MEDICINE. American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Med Sci Sports Exerc. 2002; 34(2): ARNHEIM, D.D. & PRENTICE, W.E. Princípios de treinamento atlético. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BADILLO, Juan J.G. & AYESTARÁN, Esteban G. Fundamentos do treinamento de força: aplicação ao alto rendimento desportivo. Porto Alegre: Artemed Editora, BOMPA, O.T. & CORNACCHIA, J. L. Treinamento de Força Consciente. São Paulo: Phorte Editora, BRZYCKI M. Strength testing: predicting a one-rep max from reps to fatigue. Journal of Physical Education, Recreation and Dance. 1993; 64: CIOLAC, E.G. & GUIMARÃES, G.V. Exercício Físico e Síndrome Metabólica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 4. p.,2004. FEIGENBAUM, M.S. & POLLOCK, M.L. Prescription of resistance training for health and disease. Medicine and Science of Sports and Exercise, v. 31, n. 1, p , FLECK, S.J. Treinamento de força para fitness e saúde. Guarulhos, Phorte Editora: FLECK, J. S. & KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, GOMES, A.C. Treinamento Desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, HERNANDES JR, BDO. Treinamento Desportivo. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2000 KRAEMER et. al. Progression Model in Resistance Training for Healthy Adults. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 34, n.3, p , 2002 MATVEEV, L.P. Treino desportivo: metodologia e planejamento. Guarulhos: Phorte, PESCATELLO, L.O., Franklin, B.A, Fagard, R, Farquhar, W.B, Kelley, G.A., Ray, C.A. Exercise and Hypertension. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 31, n. 1, p , ZATSIORSKY, VM. Science and Practice of Strenght Training. Human Kinetics, Illinois,
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