A EVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO ACADÊMICO NA COPPE/UFRJ: uma análise sobre a influência do ambiente institucional no perfil dos spin-offs criados

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Ruy Covalski de Escobar
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1 A EVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO ACADÊMICO NA COPPE/UFRJ: uma análise sobre a influência do ambiente institucional no perfil dos spin-offs criados Thiago Borges Renault Marcus Vinícius de Araujo Fonseca Rodrigo da Silva Carvalho Robson Moreira Cunha Setembro, 2010

dos spin-offs criados Thiago Borges Renault Marcus Vinícius de

2 CONTEXTO Sociedade do conhecimento; Processo de transformação das universidades; Primeira Revolução Acadêmica; Segunda Revolução Acadêmica. 2

3 OBJETIVOS DA PESQUISA Ambiente Institucional; Como a evolução deste ambiente afeta o perfil das empresas criadas em universidades? Como afeta os fluxos de recursos entre universidades e empresas criadas no ambiente acadêmico? 3

4 ABORDAGENS CONCEITUAIS: Perspectiva Institucional Spin-offs de base tecnológica são criados para explorar comercialmente conhecimentos gerados em atividades de pesquisa; Ligação com a cultura organizacional de suas instituições de origem; Conjunto de leis, atores institucionais e nível de investimento. 4

em atividades de pesquisa; Ligação com a cultura organizacional de suas

5 ABORDAGENS CONCEITUAIS: Visão Baseada em Recursos Conferem vantagem competitiva; Ativos Tangíveis Intangíveis Base de Competências. 5

6 ABORDAGENS CONCEITUAIS: Visão Baseada em Recursos Recursos presentes no processo de formação de spin-offs Fonte: Elaboração própria baseado em Mustar et al (2006) & Landry et al (2006). 6

7 METODOLOGIA Dados primários e secundários; Etapa I- análise da evolução do ambiente institucional; Etapa II- casos de spin-offs(incubadora COPPE/UFRJ). 7

8 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE DE C&T NO BRASIL 1990 Emerge debate sobre a criação de empresas por pesquisadores como possibilidade adicional de promoção de transferência de tecnologia entre a academia e o mercado; Leis voltadas para a regulamentação do sistema de C&T; Lei 8.010/90 isenção de impostos para compra de equipamentos e matéria-prima destinados ao P&D; Lei 8.248/91 dedução de percentual do imposto de renda para empresas de informática que aplicam pelo menos 5%do faturamento em P&D. 8

sistema de C&T; Lei 8.010/90 isenção de impostos para compra de equipamentos e matéria-prima destinados ao P&D; Lei 8.

9 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE DE C&T NO BRASIL Lei 8.661/93 estimula investimentos empresariais em P&D tecnológico por meio da redução de impostos; Lei 9.279/96 Lei de Propriedade Industrial estabelece direitos e obrigações relacionados à propriedade intelectual; Lei 9.609/98 Lei de Propriedade Intelectual de Programa de Computador. 9

10 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE DE C&T NO BRASIL Fundos Setoriais, operacionalizados a partir de 1999; Novo sistema de financiamento para as atividades de P&D; Aumento dos recursos destinados à C&T. 10

11 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE DE C&T NO BRASIL Lei /2004 Lei de Inovação: Estreita relacionamento entre empresas privadas e laboratórios de pesquisa; Instalação de empresas no campus da universidade; Participação de pesquisadores servidores públicos em empresas. 11

privadas e laboratórios de pesquisa; Instalação de empresas no

12 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE DE C&T NO BRASIL Determina que as universidades federais devem ter um Núcleo de Inovação Tecnológica; Financiamentos públicos não reembolsáveis para empresas privadas(atividades de P&D). 12

Inovação Tecnológica; Financiamentos públicos não

13 EVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO ACADÊMICO NA COPPE/UFRJ A Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia(COPPE); Mecanismos Institucionais: INCUBADORA ETT PARQUE TECNOLÓGICO 13

14 EMPRESAS SPIN-OFFS APOIADAS PELA INCUBADORA DA COPPE Estágio Inicial ( ) Estágio Emergente Grom Acústica e Automação. Terrae Engenharia Geotécnica. Solucionar Informática e Sistemas. Polinova Consultoria em Polímeros. ( ) Eneltec Energia Elétrica e Tecnologia. Estágio de amadurecimento e expansão ( ) Gerar Tecnologia Gestão de Energia Renovável e Aproveitamento de Resíduos. Pam Membranas Seletivas. Controllato Monitoração e Controle de Vibrações em Estruturas. Kognitus Automação e Processamento de Imagens. BrStreams Tecnologia de Informação e Comunicação. Fonte: Renault (2010). 14

Estágio de amadurecimento e expansão (2005 2006) Gerar Tecnologia Gestão de Energia Renovável e Aproveitamento de Resíduos. Pam Membranas Seletivas.

15 VISÃO BASEADA EM RECURSOS: Recursos Tecnológicos ESTÁGIOS Inicial ( ) Tecnologias de complexidade média. Foco em automação, software e serviços técnicos e de consultoria. Emergente ( ) Tecnologias de maior complexidade, inseridas em cadeias produtivas, perfil multidisciplinar, serviços de consultoria especializada. Início da preocupação com propriedade intelectual. Amadurecimento e expansão ( ) Alta tecnologia, desenvolvimento conjunto universidade / empresas. Maior preocupação com propriedade intelectual. Serviços de consultoria especializada e de P&D. Propensão para o desenvolvimento de produtos. 15

Emergente (2001 2004) Tecnologias de maior complexidade, inseridas em cadeias produtivas, perfil multidisciplinar, serviços de consultoria especializada.

16 VISÃO BASEADA EM RECURSOS: Recursos Humanos ESTÁGIOS Inicial ( ) Emergente ( ) Amadurecimento e expansão ( ) Alunos de mestrado e doutorado. Alunos de mestrado e doutorado, envolvimento informal de professores. Alunos de mestrado e doutorado e professores no quadro societário dos spin-offs 16

17 VISÃO BASEADA EM RECURSOS: Recursos Organizacionais ESTÁGIOS Inicial ( ) Emergente ( ) Amadurecimento e expansão ( ) Ausência de recursos organizacionais capturados a partirdo ambiente acadêmico. Compartilhamento informal de laboratórios e infra-estrutura física para as atividades de P&De produção. Compartilhamento formal de laboratórios e infra-estrutura física para as atividades de P&De produção. 17

18 VISÃO BASEADA EM RECURSOS: Recursos Financeiros ESTÁGIOS Inicial ( ) Baixo investimento em C&T. As empresas surgem a partir de pesquisas de mestrado e doutorado e de projetos demandados pela universidade. Emergente ( ) Projetos temáticos com foco em cadeias produtivas, financiados pelos fundos setoriais. Projetos demandados por empresas públicas e por concessionárias de serviços públicos. Amadurecimento e expansão ( ) Projetos de desenvolvimento tecnológico, financiados pelos fundos setoriais. Projetos demandados por empresas públicas, por concessionárias de serviços públicos. Subvenção econômica e capital de risco. 18

Emergente (2001 2004) Projetos temáticos com foco em cadeias produtivas, financiados pelos fundos setoriais.

19 VISÃO BASEADA EM RECURSOS: Recursos de Capital Social ESTÁGIOS Inicial ( ) Emergente ( ) Amadurecimento e expansão ( ) Trajetória predominantemente acadêmica. Vínculos informais com a universidade. Trajetória predominantemente acadêmica. Vínculos formais com a universidade. Relacionamento incipiente com empresas. Trajetória predominantemente acadêmica. Vínculos formais com a universidade. Relacionamento consolidado com empresas 19

Vínculos informais com a universidade. Trajetória predominantemente acadêmica. Vínculos formais com a universidade.

20 MUITO OBRIGADO! Conhecimento em Ação ROBSON CUNHA 20

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