O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMO Solange Toldo Soares 1 Jussara das Graças Trindade 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMO Solange Toldo Soares 1 Jussara das Graças Trindade 2"

Transcrição

1 1 O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E SUA DUPLA DIMENSÃO NO CAPITALISMO Solange Toldo Soares 1 Jussara das Graças Trindade 2 Introdução O princípio educativo do trabalho é uma temática muito debatida entre estudiosos dedicados a estudar as relações entre Trabalho e Educação. As bases teóricometodológicas desta linha de investigação nos remetem ao trabalho como atividade especificamente humana e sua dupla dimensão: ontológica, ou seja, de criação da vida humana e histórica, pois é um processo e sua forma de organização em uma sociedade traz transformações sociais específicas. Assim, o trabalho é uma forma de fazer o homem pensar, portanto tem um princípio educativo. Porém, na forma social do capitalismo o trabalho tornou-se mercadoria e o trabalhador não é dono do produto do seu trabalho, ou seja, na sociedade capitalista o trabalhador realiza um trabalho alienado. Assim, o trabalho pode permanecer no capitalismo como princípio educativo? No sistema capitalista quando o trabalhador percebe que é explorado, a própria condição de exploração o educa, porém propicia a emancipação ou simplesmente a adaptação? Se o trabalho como princípio educativo não é possível no capitalismo, qual é o sentido da tentativa da escola recuperar a relação entre conhecimento e a prática do trabalho? A partir desses questionamentos surgem duas hipóteses que orientaram esse artigo 3. Na primeira hipótese, o trabalho se institui como princípio educativo, considerando a educação em sua dupla dimensão - de adaptação e de emancipação - por ser práxis que comporta, como um de seus fundamentos, a integração entre ciência, cultura e trabalho. Na segunda hipótese, o trabalho na formação social do capitalismo, 1 Mestranda em Educação, pela Universidade Federal do Paraná e bolsista pela CAPES. solange_tsoares@yahoo.com.br 2 Mestranda em Educação e professora substituta, pela Universidade Federal do Paraná. jussaratrindade@yahoo.com.br 3 Esse artigo é resultado de discussões realizadas na disciplina O princípio educativo do trabalho, orientada pela professora Dra. Mônica Ribeiro da Silva, no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná, Mestrado, Linha de Pesquisa Mudanças no Mundo do Trabalho e Educação, em 2007.

2 2 ao se instituir como trabalho alienado, reforça o sentido da adaptação e impõe limites à discussão emancipatória da educação. Ou seja, a primeira hipótese de investigação considera a dimensão ontológica do trabalho, ligada à produção do conhecimento e a segunda, considera a dimensão histórica específica da sociedade capitalista, onde o trabalho assume a dimensão de alienação, pois o resultado do trabalho é a mercadoria que não pertence ao trabalhador. O objetivo é analisar o trabalho como princípio educativo, considerando os desafios da formação humana na sociedade capitalista atual, que traz a dicotomia entre educação e trabalho; considerando a dupla dimensão do trabalho capitalista: ontológica e de alienação e, da educação: emancipação e adaptação. Para alcançar esse objetivo, o procedimento metodológico foi a leitura e análise de autores marxistas, investigando a possibilidade de pontuar as duas hipóteses em cada texto analisado. Neste artigo fez-se um apanhado geral das principais contribuições de autores clássicos como Marx (1983; 1989), Lukács (1981) e Gramsci (2001) e de contemporâneos como Saviani (1994; 2007), Tumolo (2005), Gonzalez (2007) e Ramos (2005). O trabalho como princípio educativo e sua dupla dimensão no capitalismo Para Marx, em uma sociedade genérica, o trabalho possui uma dimensão ontológica, de criação da vida humana, considerando que o trabalho é um processo histórico, através do qual o homem transforma a natureza e a si mesmo, torna-se humano, aprende através do trabalho, pois:... é atividade orientada a um fim para produzir valores de uso, apropriação natural para satisfazer as necessidades humanas, condição universal de metabolismo entre o homem e a natureza, condição natural eterna da vida humana, independente de qualquer forma dessa vida, sendo antes igualmente comum a todas as suas formas sociais (MARX, 1983, p.153). Com o surgimento do capitalismo, o trabalho passou a ter uma dimensão de alienação. Para Marx no trabalho alienado o trabalhador tornou-se mercadoria, pois:

3 3 Se a oferta excede por muito a procura, então parte dos trabalhadores cai na penúria ou na fome. Assim, a existência do trabalhador encontra-se reduzido às mesmas condições que a existência de qualquer outra mercadoria. O trabalhador tornou-se uma mercadoria e terá muita sorte se puder encontrar um comprador (1989a, p. 102). No texto do seu Primeiro Manuscrito, Marx faz uma análise do salário do trabalho, que segundo ele é determinado pela luta amarga entre o capitalista e o trabalhador. Relata que o lucro do capitalista é obtido sobre os salários dos trabalhadores e sobre as matérias-primas. Debate sobre a renda de terra (o preço que se paga pelo uso da terra) e por fim faz uma crítica ao trabalho alienado. No trabalho alienado o produto não pertence ao trabalhador, existe a ausência de controle sobre o produto e sobre o próprio trabalho que inclusive expropria o saber do trabalhador. Assim pode-se evidenciar a segunda hipótese de orientação deste trabalho, ou seja, a que se refere à dimensão de alienação do trabalho, pois:... o trabalho é exterior ao trabalhador, quer dizer, não pertence a sua natureza; portanto, ele não se afirma no trabalho, mas nega-se a si mesmo, não se sente bem, mas infeliz, não desenvolve livremente as energias físicas e mentais, mas esgota-se fisicamente e arruína o espírito (...) Assim, o seu trabalho não é voluntário, mas imposto, é trabalho forçado (1989a, p. 162). E também... o trabalho em si, não só nas presentes condições, mas universalmente, na medida em que a sua finalidade se resume ao aumento da riqueza, é pernicioso e deletério... (1989a, p. 108). Por outro lado, Marx considera o trabalho, de um ser genérico (homem) em uma sociedade genérica, como produtor da vida humana, o homem tem um ato de vontade que é elaborado, que o diferencia dos demais animais; então há espaço para apontar-se a 1ª hipótese de pesquisa deste artigo, aquela que se refere à dimensão ontológica: De facto, o trabalho, a atividade vital, a vida produtiva, aparece agora ao homem como o único meio da satisfação de uma necessidade, a de manter a existência física. A vida produtiva, porém, é a vida genérica. É vida criando vida. No tipo de atividade vital reside todo o caráter de uma espécie, o seu

4 4 caráter genérico; e a atividade livre, consciente, constituiu o caráter genérico do homem. A vida revela-se simplesmente como meio de vida (1989a, p. 164). A partir do Primeiro Manuscrito de Marx, existe a possibilidade de afirmar ambas as hipóteses, pois para ele, ao realizar uma atividade vital consciente, o homem se distingue dos animais e torna-se um ser genérico, dessa forma sua atividade é livre, referindo-se a dimensão ontológica. Mas o trabalho alienado transforma a atividade vital do homem em simples meio de existência, o que é referente à dimensão histórica específica do capitalismo: a alienação. Seguindo o mesmo método de análise teórica, Marx no Segundo e no Terceiro Manuscrito discorre ora sobre o trabalho na sua dimensão ontológica, ora como instrumento de alienação no capitalismo. No Segundo Manuscrito, Marx discorre sobre a relação da propriedade privada, iniciando com pensamentos que podemos utilizar para apontar a 2ª hipótese, referente à alienação, para ele:... o trabalhador tem a infelicidade de ser um capital vivo e, portanto, com necessidades, que em cada momento em que não trabalha perde os seus juros e, por conseguinte, a existência (1989b, p. 173). Ou seja, o trabalho está diretamente relacionado com a existência do homem, mas o trabalho alienado torna o homem uma mercadoria, e à medida que não trabalha, perde sua existência. A sua vida é valorizada de acordo com a procura e a oferta, condicionada à Lei de Oferta e Procura do Mercado, à medida que a existência do capital é a existência do homem, evidencia-se a condição da dependência humana em relação ao capital. Consequentemente o burlão, o ladrão, o pedinte, o desempregado, o faminto, o miserável, ou seja, as pessoas excluídas da sociedade são consideradas como inexistentes para o capitalismo, pois não estão produzindo lucro para o capitalista. Quem não faz parte da classe dos trabalhadores não é gente, dessa forma: A produção não produz unicamente o homem como uma mercadoria, a mercadoria humana, o homem sob a forma de mercadoria; de acordo com tal situação, produ-lo ainda como um ser espiritual e fisicamente desumanizado... Imoralidade, deformidade, hilotismo dos trabalhadores e capitalistas... O seu produto é a mercadoria autoconsciente e activa... a mercadoria humana (1989b, p. 174).

5 5 O capitalismo faz do homem mercadoria, e o desumaniza. Assim não é possível, dentro desse sistema, uma condição de emancipação, fato que reforça a afirmação da 2ª hipótese, que aponta a alienação, pois, o trabalhador no capitalismo não passa de mera mercadoria. Porém Marx, também se refere, no Segundo Manuscrito, ao trabalho como atividade humana destacando a dimensão ontológica do mesmo, o que podemos utilizar para defender a 1ª hipótese, o autor reconhece que além do capitalismo que transforma o trabalho em produção de mercadoria, existe o trabalho humano na sua existência concreta 4. Por um lado, há a produção da actividade humana como trabalho, isto é, como actividade que é estranha entre si, ao homem e à natureza, portanto, alheia à consciência e à realização da vida humana; a existência abstrata do homem como simples homem que trabalha, que por conseguinte todos os dias mergulha a partir do seu nada realizado no nada absoluto, na sua nãoexistência social e, portanto, real. Por outro, há a produção do objecto da atividade humana como capital, no qual se dissolve toda a característica natural e social do objecto, na qual a propriedade privada perdeu a sua qualidade natural e social (e, por conseqüência, perdeu todos os disfarces políticos e sociais e deixou de surgir mesclado com relações humanas)-no qual também o mesmo capital permanece idêntico nas mais variadas condições naturais e sociais, que já não têm qualquer relevância a respeito do conteúdo real. (1989b, p.175) No Terceiro Manuscrito, Marx faz relatos sobre a propriedade privada e trabalho, propriedade privada e comunismo, necessidades, produção e divisão do trabalho, discorre sobre o dinheiro e finaliza fazendo uma crítica a filosofia de Hegel. O autor inicia relatando o trabalho como negação da vida humana, pois a propriedade privada determina a essência do homem, fato que reforça a afirmação da 2ª hipótese, pois no capitalismo a valorização do ter impede a valorização do ser, então: Sob a aparência de um reconhecimento do homem, também a economia política, cujo princípio é o trabalho, se manifesta apenas como a conclusão lógica da negação do homem (1989c, p. 184). 4 Trabalho humano concreto é aquele que tem como resultado o valor-de-uso e está ligado diretamente à dimensão ontológica.

6 6 Ou seja, a partir do momento que o trabalho no capitalismo desumaniza o homem, isto é fato para continuarmos afirmando a 2ª hipótese. Por outro lado, Marx considera o trabalho como energia do homem e, portanto da vida e por constituir-se como atividade é um órgão de manifestação da vida: A actividade em directa associação com os outros tornou-se um órgão da manifestação de vida e um modo da apropriação da vida humana (1989c, p.198), fato que pode ser utilizado para defender a 1ª hipótese. O autor também afirma que a indústria é o livro aberto das faculdades humanas, sendo o trabalho considerado como ato genérico do homem exercendo e usando suas faculdades mentais, revelando assim o caráter ontológico do trabalho humano, ou seja:... a ciência natural penetrou tanto mais praticamente na vida através da indústria, transformou-a e preparou a emancipação da humanidade, muito embora o seu efeito imediato tenha consistido em acentuar a desumanização do homem (1989c, p.201). Assim, podemos reforçar a afirmação da 1ª hipótese, pois, Marx reconhece que aconteceu a desumanização no capitalismo, mas não deveria ser assim, o trabalho humano é ontológico. No capítulo V do Capital, Marx refere-se ao processo de trabalho e de valorização da mercadoria. Para expor suas idéias, Marx utiliza um recurso metodológico por categorias de análise. Ele abstrai a história e inicia sua exposição considerando o trabalho em qualquer forma social determinada, ou seja, em uma sociedade genérica. Faz isso para explicar a dimensão ontológica do trabalho, e depois parte para a explanação sobre o trabalho alienado. Para Marx: Antes de tudo, o trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a Natureza (1983a, p. 149). Considerando que ao modificar a natureza o homem também se modifica, há possibilidade de afirmação da 1ª hipótese, pois Marx explica que a diferença entre o homem e os animais é o planejamento mental anterior ao trabalho e também as ferramentas que constrói para auxiliá-lo. Assim:

7 7 Pressupomos o trabalho numa forma em que pertence exclusivamente ao homem. Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha envergonha mais de um arquiteto humano com a construção dos favos de suas colméias. Mas o que distingue, de antemão, o pior arquiteto da melhor abelha é que ele constrói o favo em sua cabeça, antes de construí-lo em cera. No fim do processo de trabalho obtém-se um resultado que já no início deste existiu na imaginação do trabalhador, e portanto idealmente (MARX, 1983a, p ). Por outro lado, Marx explica que o modelo de trabalho simples e concreto não foi mais suficiente no capitalismo, pois o produto do trabalho precisa ter um valor de troca. Assim, o produto não pertence mais ao trabalhador, é necessário calcular o trabalho materializado no produto, o que reforça a exploração do trabalhador e o aliena. É o que Marx denomina como processo de valorização da mercadoria, pois: Quer produzir não só um valor de uso, mas valor e não só valor, mas também mais-valia (1983, p. 155). Ou seja, o capitalista economiza nos meios de produção ao forçar o trabalhador a trabalhar cada vez mais pra obter a mais-valia, reforçando assim a condição de alienação. A partir da explanação de Marx, sobre o processo de valorização da mercadoria, há possibilidade de afirmação da 2ª hipótese. No capítulo VIII do Capital, Marx faz uma análise sobre a jornada de trabalho, expondo que o trabalhador precisa de seis horas diárias de trabalho para produzir seus meios de subsistência. Porém conforme o trabalho é prolongado em uma, três, ou seis horas, a mais-valia é produzida, ou seja, o lucro do capitalista é produzido através de mais trabalho. Assim existe a possibilidade de afirmação da 2ª hipótese, pois no capitalismo, o trabalhador é considerado o seu tempo de trabalho, as diferenças individuais não existem para o capital: O capital é trabalho morto, que apenas se reanima, à maneira dos vampiros, chupando trabalho vivo e que vive tanto mais quanto mais trabalho vivo chupa. O tempo durante o qual o trabalhador trabalha é o tempo durante o qual o capitalista consome a força de trabalho que comprou. Se o trabalhador consome seu tempo disponível para si, então rouba ao capitalista (1983b, p. 189).

8 8 Porém, Marx nos lembra que, o trabalhador ao perceber que está sendo explorado, luta por seus direitos, assim o trabalho o educa, possibilitando a afirmação da 1ª hipótese. Isso acontece segundo Marx, na luta pela diminuição da jornada de trabalho, o trecho a seguir relata o trabalhador falando com o capitalista: Eu exijo, portanto, uma jornada de trabalho de duração normal e a exijo sem apelo ao teu coração, pois em assuntos de dinheiro cessa a boa vontade (1983b, p. 189). Nos trechos lidos das obras de Marx, Primeiro, Segundo e Terceiro Manuscritos e capítulos V e VIII do Capital, pode-se perceber a presença de referencial para afirmação ora da 1ª hipótese, ligada a dimensão ontológica do trabalho, considerando o trabalho como princípio educativo e ora da 2ª hipótese, ligada ao trabalho alienado que impõe limites ao processo emancipatório. Para compreendermos a categoria princípio educativo do trabalho é fundamental a reflexão dialética que Marx nos traz sobre o trabalho no capitalismo, ou seja, sua dupla dimensão, mesmo que o objeto de estudo de Marx não tenha sido o princípio educativo do trabalho. Para compreensão do princípio educativo do trabalho consideraram-se obras de Lukács (1981) e Gramsci (2001), pois se basearam nas obras de Marx para escrever as suas. Lukács (1981) ocupou-se de escrever em A ontologia do ser social sobre a dimensão ontológica do trabalho, ou seja, seu objeto de estudo no trecho estudado sobre O trabalho foi exclusivamente a dimensão ontológica do trabalho, e consequentemente pode-se afirmar, a partir destes seus escritos, somente a 1ª hipótese. Para Lukács (1981), o trabalho nasce em meio à luta pela existência, sendo produto da autoatividade do homem. Assim: Considerando que nos ocupamos do complexo concreto da sociabilidade como forma de ser, poder-se-ia legitimamente perguntar porque, ao tratar deste complexo, colocamos o acento exatamente no trabalho e lhe atribuímos um lugar tão privilegiado no processo e para o salto de sua gênese (LUKÁCS, 1981, p. 3). Para Lukács (1981) o homem transforma a natureza e a natureza transforma o homem biologicamente, só há ontologia porque o indivíduo reconhece em si o mundo, pois:

9 9 Essa separação tornada consciente entre sujeito e objeto é um produto necessário do processo de trabalho e com isso a base para o modo de existência especificamente humano. Se o sujeito enquanto separado na consciência do mundo objetivo, não fosse capaz de observar e de reproduzir no seu ser-em-si este último, jamais aquela posição do fim, que é o fundamento do trabalho, mesmo do mais primitivo, poderia realizar-se (LUKÁCS, 1981, p. 24). Esta questão é fundamental para a discussão do princípio educativo do trabalho, pois a dualidade do ser social, sujeito e objeto, possibilita ao homem sair do meio animal, fato chamado por Lukács (1981) de salto da gênese humana. Para o autor, por ser o trabalho resultado do que já estava na mente humana, imprimindo na natureza seu próprio fim, o trabalho assume uma posição teleológica, que dá origem a uma nova objetividade (ação do homem sobre a natureza a partir de uma ideação, teleologia). Para Lukács (1981), somente o trabalho tem esse caráter ontológico e fora dele não existe teleologia. O processo de tornar-se algo autônomo (a gênese do ser) se baseia no trabalho, pois: Antes de mais nada, a característica real decisiva da teleologia, isto é, o fato de que ela só pode adquirir realidade quando for posta, recebe um fundamento simples, óbvio, real: nem é preciso repetir Marx para entender como qualquer trabalho seria impossível se ele não fosse precedido de um tal por, que determine o processo em todas as suas fases. (...) Só é lícito falar do ser social quando tivermos compreendido que a seu gênese, o seu distinguir-se da sua própria base, o processo de tornar-se algo autônomo, se baseiam no trabalho, isto é, na continuada realização de posições teleológicas (LUKÁCS, 1981, p. 11). Assim a dimensão ontológica do trabalho começa a partir da necessidade da espécie em busca de algo, o pôr teleológico. Lukács (1981) considera que existe desigualdade, mas a ontologia do trabalho sempre está presente. Mas o trabalho alienado (no capitalismo) pode ser portador da dimensão emancipatória? Essa questão não foi objeto de estudo de Lukács, ele estudou o processo de trabalho e sua dimensão ontológica.

10 10 Gramsci (2001) nos auxilia a responder esse questionamento, pois seu objeto de estudo no caderno 12 Apontamentos e notas dispersas para um grupo de ensaios sobre a história dos intelectuais foi o princípio educativo do trabalho. Para Gramsci o trabalho se institui como principio educativo, o processo de educação para emancipação acontece tomando como princípio a ciência e a técnica, na formação de uma escola unitária, rompendo assim com o fetiche da mercadoria para a formação de um ser humano dirigente, cientista e político, em uma atividade teórico-prática, pois todos os homens são intelectuais: Por isso, seria possível dizer que todos os homens são intelectuais, mas nem todos os homens têm na sociedade a função de intelectuais... (GRAMSCI, 2001a, p. 18). Dessa forma, a partir dos escritos de Gramsci no caderno 12 pode-se afirmar a 1ª e negar a 2ª hipótese, pois: Na verdade, o operário ou proletário, por exemplo, não se caracteriza especificamente pelo trabalho manual ou instrumental, mas por este trabalho em determinadas condições e em determinadas relações sociais (sem falar no fato de que não existe trabalho puramente físico, e de que mesmo a expressão de Taylor, do gorila amestrado, é uma metáfora para indicar um limite numa certa direção: em qualquer trabalho físico, mesmo no mais mecânico e degradado, existe um mínimo de qualificação técnica, isto é, um mínimo de atividade intelectual criadora) (GRAMSCI, 2001, p. 18). Assim o trabalho se institui como princípio educativo, por ser práxis que comporta como um de seus fundamentos a integração entre ciência, cultura e trabalho, pois: A escola é o instrumento para elaborar os intelectuais de diversos níveis. A complexidade da função intelectual nos vários Estados pode ser objetivamente medida pela quantidade das escolas especializadas e pela sua hierarquização: quanto mais extensa for a área escolar quanto mais numerosos forem os graus verticais da escola, tão mais complexo será o mundo cultural, a civilização, de um determinado Estado (GRAMSCI, 2001, p. 19).

11 11 O autor acredita que a escola reflete a divisão do trabalho que existe na sociedade capitalista, porém acredita que se a escola integrar ciência, cultura e trabalho em uma escola unitária, a crise da divisão do trabalho intelectual e manual poderá ser amenizada, pois: A tendência atual é a de abolir qualquer tipo de escola desinteressada (não imediatamente interessada) e formativa, ou de conservar apenas um seu reduzido exemplar, destinado a uma pequena elite de senhores e de mulheres que não devem pensar em prepara-se para um futuro profissional, bem como a de difundir cada vez mais as escolas profissionais especializadas, nas quais o destino do aluno e sua futura atividade são predeterminados. A crise terá uma solução que, racionalmente, deveria seguir esta linha: escola única inicial de cultura geral, humanista, formativa, que equilibre de modo justo o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (tecnicamente, industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual (GRAMSCI, 2001, p. 33). No caderno 22 Americanismo e fordismo, Gramsci faz uma explicação de como foi o desenvolvimento da indústria no início do capitalismo, nos Estados Unidos, que estava organizada no molde taylorista/ fordista. Ele relata que a Europa queria o mesmo desenvolvimento industrial dos Estados Unidos, porém sem alterar sua estrutura social. Para Gramsci os Estados Unidos foi educado através do modelo industrial que surgiu e por não possuir uma estrutura social rígida isso aconteceu rapidamente: Dado que existiam essas condições preliminares, já racionalizadas pelo desenvolvimento histórico, foi relativamente fácil racionalizar a produção e o trabalho, combinando habilmente força (destruição do sindicalismo operário de base territorial) com a persuasão (altos salários, diversos benefícios sociais, habilíssima propaganda ideológica e política) e conseguindo centrar toda a vida do país na produção. A hegemonia nasce na fábrica e necessita apenas, para ser exercida, de uma quantidade mínima de intermediários profissionais da política e da ideologia (GRAMSCI, 2001b, p ). Segundo Gramsci, para a Europa alcançar resultados semelhantes aos dos Estados Unidos era necessário mais capitalismo, pois o industrialismo domou a

12 12 animalidade do homem americano, deixando claro o princípio educativo do trabalho no capitalismo: A história do industrialismo foi sempre (e se torna hoje de modo ainda mais acentuado e rigoroso) uma luta contínua contra o elemento animalidade do homem, um processo ininterrupto, frequentemente doloroso e sangrento, de sujeição dos instintos (naturais, isto é, animalescos e primitivos) a normas e hábitos de ordem, de exatidão, de precisão sempre novos, mais complexos e rígidos, que tornam possíveis as formas cada vez mais complexas de vida coletiva, que são a conseqüência necessária do desenvolvimento do industrialismo (GRAMSCI, 2001b, p. 262). Gramsci reconhece a contraditória positividade do trabalho no capitalismo, pois a imposição do modelo taylorista/ fordista foi brutal: Até agora, todas as mudanças do modo de ser e viver tiveram lugar através da coerção brutal... (2001b, p. 262), porém a partir do caderno 22 é possível afirmar a 1ª hipótese e negar em alguns trechos a 2ª hipótese, mas é arriscado afirmar a 2ª hipótese através destes escritos, pois Gramsci não relata que o trabalho no capitalismo impõe limites a discussão emancipatória da educação, pelo contrário ele acredita em uma formação geral, tomando o trabalho como princípio educativo. Autores contemporâneos os quais desenvolvem pesquisas na área educação e trabalho têm abordado a dupla dimensão do trabalho, sobretudo no que diz respeito às mudanças trazidas pelo toyotismo. Tais mudanças apontam possibilidade de maior articulação entre trabalho intelectual e instrumental, unificando as capacidades de pensar e fazer. Como afirma Saviani (1994) a universalização da escola tem sido colocada como uma exigência posta pelo próprio desenvolvimento do processo produtivo, ou seja, o princípio educativo do trabalho é para o autor é norteador dos processos de emancipação humana. Para Gonzalez (2007) o trabalho humano é produtor de valores historicamente produzidos nas sociedades capitalistas, que levam a emancipação por meio das relações sociais. Neste caso, o trabalho é, portanto, elemento central na estrutura constitutiva do ser social. Sendo assim, pode-se afirmar que o trabalho se institui como princípio educativo.

13 13 Em Ramos (2005) a produção da existência humana se faz mediada pelo trabalho. Nesta perspectiva o trabalho pode ser considerado uma categoria ontológica, inerente à espécie humana, o que reafirma a primeira hipótese apontada neste artigo. Tumolo (2005) questiona a possibilidade da existência do trabalho como princípio educativo no capitalismo, considerando que o conhecimento nasceu do trabalho e o capitalismo trouxe a dicotomia entre teoria e prática, ao transformar o trabalho e consequentemente a educação em mercadorias. Assim nos leva a refletir sobre o princípio educativo do trabalho como uma categoria de crítica radical ao capitalismo, possível somente fora desta sociedade capitalista. Saviani (2007) considera que a base em que se assenta a estrutura do ensino fundamental é o princípio educativo do trabalho, pois o modo como está organizada a sociedade atual é referencia para organização da escola. E também pontua o papel fundamental da escola de nível médio para recuperar a relação entre o conhecimento e a prática do trabalho, afirmando que o princípio educativo do trabalho não só é possível no capitalismo, como é inerente à organização da escola. Conclusão Esses apontamentos sobre o trabalho como princípio educativo e sua dupla dimensão no capitalismo, tiveram a intenção de dialogar com as duas hipóteses apresentadas: primeiro, a que reforça a dimensão ontológica, onde o trabalho corresponde à mediação na produção de bens, conhecimento e cultura, e a segunda hipótese que sinaliza a dimensão histórica, especificamente o trabalho no capitalismo, com características do trabalho alienado, que se reduz à produção material. Ou seja, nos autores estudados foi possível encontrar base teórica para sinalizar as duas hipóteses de investigação. Assim, o trabalho como princípio educativo é norteador dos processos de humanização e de atualização histórica do próprio homem, por ser práxis que comporta como um de seus fundamentos, a integração entre ciência, cultura e trabalho, mas ao mesmo tempo, o trabalho na formação histórica do capitalismo impõe limites à emancipação humana. Essa compreensão é possível através de estudos de autores marxistas que trazem a contradição como metodologia de análise.

14 14 Portanto, a categoria princípio educativo do trabalho, compreendida dentro do capitalismo, determinada pelas bases materiais de produção, nos remete a pensar na sua dupla face: a primeira contribui para a educação do trabalhador, onde desta forma ele possa reconhecer-se no produto de sua obra, aprendendo a se organizar, reivindicar seus direitos, desmistificar ideologias, dominar conteúdos do trabalho, compreender as relações sociais e a função que nela desempenham; a segunda, o trabalho na formação social do capitalismo, ao se instituir como alienação, reforça o sentido da adaptação e impõe limites a emancipação humana. Referências FRIGOTTO G., CIAVATTA M., RAMOS M. (orgs). Ensino Médio Integrado: concepções e contradições. São Paulo: Cortez, GONZALEZ,J. L.C. Apontamentos para Investigação das Relações entre Trabalho e Educação. /2007. GRAMSCI, A. Caderno 12: Apontamentos e notas dispersas para um grupo de ensaios sobre a história dos intelectuais. In: Cadernos do Cárcere. Trad. De Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001a. GRAMSCI, A. Caderno 22: Americanismo e Fordismo. In: Cadernos do Cárcere. Trad. De Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001b. LUKÁCS, G. O trabalho. In: Ontologia do ser social (Trad. de Ivo Toned). Roma: Editori Riuniti, MARX, K. Manuscritos Econômicos Filosóficos. Lisboa: edições 70, 1989a. Primeiro Manuscrito. MARX, K. Manuscritos Econômicos Filosóficos. Lisboa: edições 70, 1989b. Segundo Manuscrito. MARX, K. Manuscritos Econômicos Filosóficos. Lisboa: edições 70, 1989c. Terceiro Manuscrito. MARX, K. Processo de Trabalho e Processo de Valorização. In: O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1983a. MARX, K. A jornada de trabalho. In: O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1983b.

15 15 SAVIANI, D. O trabalho como princípio educativo frente às novas tecnologias. In: FERRETI, C. et al (org). Novas tecnologias, trabalho e educação. Rio de Janeiro: Vozes, Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Brasileira de Educação. jan. /abr. 2007, v. 12, n. 34, p In: Revista TUMOLO, P. S. O trabalho na forma social do capital e o trabalho como princípio educativo: uma articulação possível? In: Educação e Sociedade: Campinas, jan. /abr. 2005, v. 26, n. 90, p

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB,

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2009. p. 24-29. CAPITALISMO Sistema econômico e social

Leia mais

Trabalho e Educação. Conceito e compreensão histórica do desenvolvimento da ação humana e sua inserção na EJA

Trabalho e Educação. Conceito e compreensão histórica do desenvolvimento da ação humana e sua inserção na EJA Trabalho e Educação Conceito e compreensão histórica do desenvolvimento da ação humana e sua inserção na EJA Samara Marino Mestranda em Ciências Sociais, pela Pontifícia Universidade Católica PUC-SP. Graduada

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes. Fichamento: Karl Marx

Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes. Fichamento: Karl Marx Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes Fichamento: Karl Marx Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Gustavo Noronha Silva Higina Madalena

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Para pensar... Existe diferença entre criar, inventar e descobrir? O que tem isso a ver com a ação do ser humano? A Evolução da Técnica

Para pensar... Existe diferença entre criar, inventar e descobrir? O que tem isso a ver com a ação do ser humano? A Evolução da Técnica Para pensar... Existe diferença entre criar, inventar e descobrir? O que tem isso a ver com a ação do ser humano? Na Grécia Antiga: A Evolução da Técnica Techné quase sinônimo de arte (enquanto habilidade

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.

Leia mais

Marxismo e Ideologia

Marxismo e Ideologia Rita Vaz Afonso 1 FBAUL, 2010 Marxismo e Ideologia 1 rita.v.afonso@gmail.com. O trabalho responde à disciplina semestral de Cultura Visual I do primeiro ano da Faculdade de Belas Artes da Universidade

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO

SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO Universidade de Franca Graduação em Pedagogia-EAD Profa.Ms.Lucimary Bernabé Pedrosa de Andrade 1 Objetivos da disciplina Fornecer elementos teórico-conceituais da Sociologia,

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO BATISTA, Erika IFSP_Campinas/Unesp erikkabatista@gmail.com DE BLASI, Jacqueline

Leia mais

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu.

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem? A culpa é da sociedade que o transformou Quem sabe faz a hora,

Leia mais

GRAMSCI E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CENTRO DE TRABALHO E CULTURA

GRAMSCI E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CENTRO DE TRABALHO E CULTURA GRAMSCI E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CENTRO DE TRABALHO E CULTURA SPINELLI, Mônica dos Santos IE/PPGE/UFMT RESUMO O texto apresenta resultados parciais da pesquisa teórica sobre categorias conceituais em

Leia mais

A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES: DIFERENTE DE ESTÁGIO Maria de Fátima Targino Cruz Pedagoga e professora da Rede Estadual do Paraná.

A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES: DIFERENTE DE ESTÁGIO Maria de Fátima Targino Cruz Pedagoga e professora da Rede Estadual do Paraná. A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES: DIFERENTE DE ESTÁGIO Maria de Fátima Targino Cruz Pedagoga e professora da Rede Estadual do Paraná. O Curso de Formação de Docentes Normal, em nível médio, está amparado

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

O INTELECTUAL/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA FUNÇÃO SOCIAL 1

O INTELECTUAL/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA FUNÇÃO SOCIAL 1 O INTELECTUAL/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA FUNÇÃO SOCIAL 1 Efrain Maciel e Silva 2 Resumo: Estudando um dos referenciais do Grupo de Estudo e Pesquisa em História da Educação Física e do Esporte,

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

2 Trabalho e sociedade

2 Trabalho e sociedade Unidade 2 Trabalho e sociedade Os seres humanos trabalham para satisfazer suas necessidades, desde as mais simples, como as de alimento, vestimenta e abrigo, até as mais complexas, como as de lazer, crença

Leia mais

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais. 1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO SOCIAL

REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO SOCIAL TEORIA MARXISTA NA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA Disciplina: QUESTÃO E SERVIÇO Professora: Maria da Graça Maurer Gomes Türck Fonte: AS Maria da Graça Türck 1 Que elementos são constitutivos importantes

Leia mais

A crítica à razão especulativa

A crítica à razão especulativa O PENSAMENTO DE MARX A crítica à razão especulativa Crítica a todas as formas de idealismo Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista,

Leia mais

Núcleo de educação a distância - NEAD/UNIFRAN UNIVERSIDADE DE FRANCA

Núcleo de educação a distância - NEAD/UNIFRAN UNIVERSIDADE DE FRANCA Educação conceito permeado por valores e finalidades Educação e Sociedade:algumas visões no século XX Universidade de Franca Pedagogia EAD Sociologia Geral e da Educação Profa. Lucimary Bernabé Pedrosa

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista

Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista As bases do pensamento de Marx Filosofia alemã Socialismo utópico francês Economia política clássica inglesa 1 A interpretação dialética Analisa a história

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco.

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco. VI Encontro Nacional da Anppas 18 a 21 de setembro de 2012 Belém - PA Brasil Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado

FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA. Concepção de currículo integrado FORMAÇÃO CONTINUADA EM PROEJA Concepção de currículo integrado A FORMAÇÃO INTEGRADA A formação Integrada Dois eventos recentes: marcaram as lutas O decreto 2.208/97 Aparta ensino médio de educação profissional

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê?

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? DÍVIDA SOCIAL ESCRAVIDÃO E IMIGRAÇÃO FALTA DE ESTRUTURA SOCIAL

Leia mais

Exercícios de Revisão - 1

Exercícios de Revisão - 1 Exercícios de Revisão - 1 1. Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da sociologia como ciência, assinale o que for incorreto. a) A consolidação do modelo econômico baseado na indústria

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

IDEOLOGIA, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA EM MARX, LUKÁCS E MÉSZÁROS

IDEOLOGIA, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA EM MARX, LUKÁCS E MÉSZÁROS IDEOLOGIA, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA EM MARX, LUKÁCS E MÉSZÁROS Maria Teresa Buonomo de Pinho * O objetivo deste artigo é examinar o caráter de ideologia da práxis educativa e o papel relativo que

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX

EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX Maria Catarina Ananias de Araujo Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Email: mariacatarinaan@gmail.com Prof.Dr. Valmir Pereira Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico;

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico; 1 Apresentação 2ª edição EXPO RH FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO Praia, 20 Outubro 2015 Vargas Melo Presidente do Conselho de Administração Organização da Apresentação Enquadramento; Formação

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

CONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO CONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Ricardo Dantas

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia A CONTRIBUIÇÃO DA DIDÁTICA CRÍTICA NA INTERLIGAÇÃO DE SABERES AMBIENTAIS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA O que é o Projeto de Intervenção Pedagógica? O significado de projeto encontrado comumente nos dicionários da Língua Portuguesa está associado a plano de realizar,

Leia mais

As determinações do trabalho no modo de produção capitalista

As determinações do trabalho no modo de produção capitalista As determinações do trabalho no modo de produção capitalista Amanda Larissa Magalhães Ferreira 1 Luciene de Barros correia Teotonio 2 Sanney Karoliny Calixto Barbosa 3 Resumo: O presente artigo tem como

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos Unidade 1 A sociedade dos indivíduos Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros. Thinkstock/Getty Images Akg-images/Latin Stock Akg-images/Latin Stock Album/akg

Leia mais

Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre

Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre 01-O homo sapiens moderno espécie que pertencemos se constitui por meio do grupo, ou seja, sociedade. Qual das características abaixo é essencial para

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

Módulo 11 Socialização organizacional

Módulo 11 Socialização organizacional Módulo 11 Socialização organizacional O subsistema de aplicação de recursos humanos está relacionado ao desempenho eficaz das pessoas na execução de suas atividades e, por conseguinte, na contribuição

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

A ideologia alemã. Karl Marx e Friedrich Engels

A ideologia alemã. Karl Marx e Friedrich Engels A ideologia alemã Karl Marx e Friedrich Engels Percurso Karl Marx (1817-1883) Filho de advogado iluminista Formou-se em Direito, Filosofia e História pela Universidade de Berlim; não seguiu carreira acadêmica

Leia mais

Exercícios Classe Social x Estratificação Social

Exercícios Classe Social x Estratificação Social Exercícios Classe Social x Estratificação Social 1. Para Karl Marx o conceito de Classes Sociais se desenvolve com a formação da sociedade capitalista. Dessa forma, é correto afirmar que : a) As classes

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Fundamentos e Tendências da Educação: perspectivas atuais

Fundamentos e Tendências da Educação: perspectivas atuais Fundamentos e Tendências da Educação: perspectivas atuais Poplars on the River Epte Claude Monet, 1891 Vandeí Pinto da Silva NEPP/PROGRAD ... as circunstâncias fazem os homens tanto quanto os homens fazem

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

1. O pensamento marxista e o contexto contemporâneo

1. O pensamento marxista e o contexto contemporâneo Prof. Dr. Elydio dos Santos Neto AS CONTRIBUIÇÕES DE ANTONIO GRAMSCI PARA COMPREENDER A ESCOLA E O PROFESSOR NA ESTRUTURA DA SOCIEDADE CAPITALISTA 1. O pensamento marxista e o contexto contemporâneo No

Leia mais

A INDÚSTRIA CULTURAL E SEU DOMINIO SOBRE A CLASSE TRABALHADORA. Aurius Reginaldo de Freitas Gonçalves

A INDÚSTRIA CULTURAL E SEU DOMINIO SOBRE A CLASSE TRABALHADORA. Aurius Reginaldo de Freitas Gonçalves A INDÚSTRIA CULTURAL E SEU DOMINIO SOBRE A CLASSE TRABALHADORA Aurius Reginaldo de Freitas Gonçalves Estamos vivendo um período extremamente difícil, onde as relações sociais encontram em plena estagnação.

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO FINAL 3 ano

LISTA DE EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO FINAL 3 ano LISTA DE EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO FINAL 3 ano 1. Apresente as ideias de Tese, antítese e síntese idealizados por Hegel. 2. Uma das faculdades mais importantes do ser humano é pensar. Nenhum homem conseguiria

Leia mais

ALIENAÇÃO E FETICHE: DESDOBRAMENTOS NO TRABALHO REALIZADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ALIENAÇÃO E FETICHE: DESDOBRAMENTOS NO TRABALHO REALIZADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ALIENAÇÃO E FETICHE: DESDOBRAMENTOS NO TRABALHO REALIZADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Laís Leni Oliveira Lima Universidade Federal de Goiás-Campus Jataí laisleni@yahoo.com.br CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS Este

Leia mais

O desafio do choque de gerações dentro das empresas

O desafio do choque de gerações dentro das empresas O desafio do choque de gerações dentro das empresas Sabe aquele choque de gerações que você vê na sua casa, quando a sua mãe simplesmente não consegue ligar um DVD ou mandar um email no computador? Pois

Leia mais

Max Weber. Sociologia Compreensiva

Max Weber. Sociologia Compreensiva Max Weber Sociologia Compreensiva Índice Max Weber: Vida e obra Uma teia de sentidos 1. O conceito de ação social 1.1 Ação tradicional 1.2 Ação afetiva 1.3 Ação racional com relação a valores 1.4 Ação

Leia mais

THOMAS HOBBES LEVIATÃ MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL

THOMAS HOBBES LEVIATÃ MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL THOMAS HOBBES LEVIATÃ ou MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL Thomas Hobbes é um contratualista teoria do contrato social; O homem natural / em estado de natureza para Hobbes não é

Leia mais

O marxismo heterodoxo de João Bernardo

O marxismo heterodoxo de João Bernardo O marxismo heterodoxo de João Bernardo João Alberto da Costa Pinto 1 Meu propósito neste colóquio é o de fazer uma rápida apresentação de alguns aspectos conceituais que considero fundamentais na proposta

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais