UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE <> <> <> <> <> OS INTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE <> <> <> Por: Vitor Pampin Rodriguez <> <> <> Orientador Prof. Dr. Francisco José de Jesus Carrera Rio de Janeiro 2010

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE <> <> <> <> <> OS INTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE <> <> <> <> Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Ambiental Por: Vitor Pampin Rodriguez

3 3 AGRADECIMENTOS À nosso amado Deus-Pai todo poderoso, à nosso amado senhor Jesus Cristo, à amada mãe celestial Nossa Senhora Virgem Maria santíssima; ao meu amado pai Ismael S. Pampin Q., in memoriam; à minha amada mãe Marina Rodriguez G.; à minha amada irmã Viviane Pampin R. e a todas as pessoas que, alegremente, posso chamar de amigos, por fazerem minha vida mais feliz.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico o presente opúsculo à nosso amado Deus-Pai todo poderoso, à nosso amado senhor Jesus Cristo, à amada mãe celestial Nossa Senhora Virgem Maria santíssima; ao meu amado pai Ismael S. Pampin Q., in memoriam; à minha amada mãe Marina Rodriguez G.; à minha amada irmã Viviane Pampin R. e a todas as pessoas que, alegremente, posso chamar de amigos, por fazerem minha vida mais feliz.

5 5 RESUMO Os intrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente têm por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando harmonizar medidas estruturar mecanismos para a melhora dos parâmetros ambientais no país, bem como as condições ao desenvolvimento sócio-econômico, os interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana por meio da conservação e proteção ambiental. A política nacional do meio ambiente é regida por princípios fundamentais à preservação do meio ambiente, mas, para a observância dos referidos princípios no corpo da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente se encontram aqueles instrumentos de efetividade, ou seja, os mecanismos que se bem trabalhados, concorrerão para que a preservação do meio ambiente se dê da forma mais efetiva possível. Como se vê, os instrumentos da política nacional do meio ambiente visam dar efetividade aos princípios que demandaram a sua estruturação. A política nacional do meio ambiente é norteadora das ações governamentais para a manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um todo, determinando que o uso do solo, do subsolo, da água e do ar seja feito de forma racional, mas não é só isso, há a necessidade de planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais. Por meio da criação de Unidades de Conservação, um dos instrumentos mais eficazes da política nacional de educação ambiental, se pode realizar a proteção de ecossistemas com a preservação de áreas representativas. No mesmo sentido, se perfaz o controle e o zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras. Ainda na contextualização dos princípios da política nacional do meio ambiente, para que esta seja efetiva, faz-se necessária a criação de incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais.

6 6 METODOLOGIA O presente estudo será desenvolvido através do método de pesquisa em livros, artigos e publicações especializadas; mediante o cotejo de todos os posicionamentos da melhor doutrina, desde que relevantes para atingir os objetivos a que nos propusemos e, por fim, a análise de toda a legislação federal e dos posicionamentos da jurisprudência.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I. -.Dos Instrumentos da PNMA Dos Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente CAPÍTULO II.-.O Estabelecimento de Padrões de Qualidade Ambiental O Estabelecimento de Padrões de Qualidade Ambiental Os Padrões de Qualidade da Água Os Padrões de Balneabilidade Os Padrões de Efluentes Líquidos Os Padrões de Drenagem Classificação dos Padrões de Drenagem Segundo a Densidade Classificação dos Padrões de Drenagem Segundo a forma O Padrão Dendítrico de Drenagem O Padrão Retangular de Drenagem O Padrão Paralelo de Drenagem O Padrão Treliça de Drenagem O Padrão Radial de Drenagem O Padrão Anelar de Drenagem Os Padrões do Solo Os Padrões do Subsolo Os Padrões do Ar CAPÍTULO III.-.O Zoneamento Ambiental O Zoneamento Ambiental Os Objetivos do Zoneamento Econômico-Ecológico O Processo de Elaboração e Implementação do ZEE As Funções do Zoneamento Econômico-Ecológico... 38

8 8 CAPÍTULO IV.-.A Avaliação dos Impactos Ambientais A Avaliação dos Impactos Ambientais O Conceito de Impacto Ambiental Os Requisitos formais do EPIA-RIMA CAPÍTULO V.-.O Licenciamento e a Revisão de Atividades Poluidoras O Artigo 17 do Código de Defesa do Consumidor O Conceito de Licenciamento Ambiental A Razão do Licenciamento Ambiental A Obrigatoriedade do Licenciamento Ambiental As Etapas do Licenciamento Ambiental A Licença Prévia A Licença de Instalação A Licença de Operação CAPÍTULO VI.-.Os Incentivos Tecnológicos para a Melhoria Ambiental Os Incentivos à Produção e Instalação de Equipamentos e à Criação ou Absorção de Tecnologia Voltada para a Melhoria da Qualidade Ambiental CAPÍTULO VII.-.A Criação de Espaços Protegidos pelo Poder Público A Criação de Espaços Protegidos pelo Poder Público As Unidades de Proteção Integral A Estação Ecológica A Reserva Biológica O Parque Nacional O Monumento Natural O Refúgio de Vida Silvestre As Unidades de Uso Sustentável... 57

9 A Área de Proteção Ambiental A Área de Relevante Interesse Ecológico A Floresta Nacional A Reserva Extrativista A Reserva de Fauna A Reserva de Desenvolvimento Sustentável A Reserva Particular do Patrimônio Natural CAPÍTULO VIII.-.O Sistema Nacional de Informação Sobre o Meio Ambiente O Sistema Nacional de Informação Sobre o Meio Ambiente CAPÍTULO IX.-.O Cadastro Técnico Federal de Instrumentos O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental...69 CAPÍTULO X.-.As Penalidades As Penalidades Disciplinares ou Compensatórias pelo Não Cumprimento das Medidas Necessárias à Preservação da Degradação Ambiental CAPÍTULO XI.-.O Relatório de Qualidade do Meio Ambiente O Relatório de Qualidade do Meio Ambiente CAPÍTULO XII.-.A Garantia da Prestação de Informações Ambientais A Garantia da Prestação de Informações Ambientais CAPÍTULO XIII.-.O Cadastro Técnico Federal de Atividades Poluidoras O Cadastro Técnico Federal de Atividades Poluidoras CAPÍTULO XIV.-.Os Instrumentos Econômicos... 81

10 Os Instrumentos Econômicos como Concessão Florestal, Servidão Florestal e Seguro Ambiental A Concessão Florestal A Servidão Florestal O Seguro Ambiental CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BIBLIOGRAFIA CITADA FOLHA DE AVALIAÇÃO

11 11 INTRODUÇÃO Os instrumentos para a consecução dos objetivos da política nacional do meio ambiente estão previstos, de forma taxativa, no artigo 9 o, incisos I a XIII, da Lei n , de 31 de agosto de 1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente) De acordo com o referido diploma legislativo, os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente são o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental 1 ; o zoneamento ambiental; a avaliação de impactos ambientais; o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental; as penalidades disciplinares ou compensatórias não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental; a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis.-.IBAMA; a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes; o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais, e, por fim, os instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. 1 SISTER, Gabriel. Mercado de Carbono e Protocolo de Quioto. RJ: Campus Jurídico, 2008.

12 12 Deles nos deteremos a segui no texto ressaltando sempre que, em conjunto, concorrem para que a política nacional do meio ambiente seja cada vez mais efetiva em nosso País.

13 13 CAPÍTULO 1 DOS INSTRUMENTOS DA PNMA Deus é pai, todo pai ama seu filho e espera por ele ser amado Dos Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente A política nacional do meio ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando harmonizar medidas estruturar mecanismos para a melhora dos parâmetros ambientais no país, bem como as condições ao desenvolvimento sócio-econômico, os interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana por meio da conservação e proteção ambiental. A política nacional do meio ambiente é regida por princípios fundamentais ao meio ambiente, mas, para a observância dos referidos princípios no corpo da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente se encontram aqueles instrumentos de efetividade, os mecanismos que, implementados concorrerão para que a preservação do meio ambiente da forma mais efetiva possível 2. Como se vê, não se pode falar em instrumentos da política nacional do meio ambiente sem antes mencionar os princípios que nortearam a sua estruturação. A política nacional do meio ambiente é norteadora das ações governamentais para a manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um todo, determinando que o uso do solo, do subsolo, da água e do ar seja feito de forma racional, mas não é só isso, há também a necessidade de planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais. Outrossim, há de ser prevista a proteção de ecossistemas com a Editora, ANDRADE, Josimar Ribeiro de. Gestão Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. SP: Thex

14 14 preservação de áreas representativas. No mesmo sentido, há a necessidade de controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras 3. Ainda na contextualização dos princípios da política nacional do meio ambiente, para que esta seja efetiva, faz-se necessária a criação de incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais, o acompanhamento do estado da qualidade ambiental, a recuperação das áreas degradadas, a proteção de áreas ameaçadas de degradação e a educação ambiental disponível em todos os níveis de ensino formal, inclusive a educação da comunidade, a educação ambiental não-formal, objetivando capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente. Uma vez analisados os princípios norteadores e estruturada a política nacional do meio ambiente, deve-se analisar os objetivos a serem alcançados, uma vez implementada aquela política. Assim, como objetivos da política nacional do meio ambiente temos a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade ambiental e equilíbrio ecológico, a definição de áreas prioritárias de ação governamental relativas à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais, o desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais, a difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, a divulgação de dados e informações ambientais, a formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico, a preservação e restauração dos recursos ambientais com vista à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida, a imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de 3 SÉGUIN, Elida. O Direito Ambiental Nossa Casa Planetária. RJ; Forense, 2006.

15 15 recuperar e/ou indenizar os danos causados, a imposição ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. Assim, uma vez explicitados os princípios que nortearam a estruturação da política nacional do meio ambiente e conhecidos os objetivos desejados com a política nacional do meio ambiente, pode-se falar nos instrumentos pensados para a sua consecução. Os instrumentos para a consecução dos objetivos da política nacional do meio ambiente estão previstos, de forma taxativa, no artigo 9 o, incisos I a XIII, da Lei n , de 31 de agosto de 1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente). Vejamos, ipsis litteris, a redação do referido artigo: Art..9 o..são Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: I.-.o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; II.-.o zoneamento ambiental; III.-.a avaliação de impactos ambientais; IV.-.o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; V.-.os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; VI.-.a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; VII.-.o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

16 16 VIII.-.o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental; IX.-.as penalidades disciplinares ou compensatórias não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. X.-.a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis.-.IBAMA; XI.-.a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes; XII.-.o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. XIII.-.instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. Passaremos, de agora em diante, à análise detida dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

17 17 CAPÍTULO II O ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL Deus é infinitamente maior que todos os obstáculos O Estabelecimento de Padrões de Qualidade Ambiental O estabelecimento dos padrões de qualidade ambiental está previsto no artigo 9º, inciso I, da Lei n , de 31 de agosto de 1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente). Inicialmente, insta definir o que seja padrão. Segundo a melhor técnica, padrão é o nível ou grau de qualidade de um elemento, substância ou produto, certificando que está adequado ao propósito a que se destina. Os padrões são estabelecidos por órgãos competentes e, nas ciências ambientais, isso não poderia ser diferente, também se estabelecem previamente, normas de padrões de qualidade ambiental e dos componentes do meio ambiente. Os padrões ambientais, aqueles exigidos pela legislação ambiental, dizem respeito ao nível ou grau de qualidade de um elemento, uma substância, um produto ou mesmo para os serviços e padrões de qualidade ambiental, observando se este é adequado a um determinado propósito. O estabelecimento de padrões na área ambiental não é utópico, pois para tal a ciência se vale do estado atual de desenvolvimento da ciência e dos

18 18 padrões já previamente estabelecidos. Como exemplos de estabelecimento de padrões ambientais, temos: Os padrões da qualidade da água Os padrões de qualidade da água vêm definidos na Resolução CONAMA n. 20, de 18 de junho de No exercício de sua competência o Conselho Nacional do Meio Ambiente.-.CONAMA restou editada a referida resolução que inaugurou, no âmbito nacional, a gestão da qualidade das águas e, por sua importância e seus reflexos na Política Nacional de Recursos Hídricos, merece consideração especial. A prevenção da saúde pública e da saúde ambiental é o requisito essencial da qualidade da água, a partir de uma classificação dos corpos de água, sendo estes protegidos, instituindo-se restrições legais de uso. Desse modo, as características físicas e químicas da água devem ser mantidas dentro de certos limites, os quais são representados por padrões, valores orientadores da qualidade de água, dos sedimentos e da biota, como bem o fazem a Resoluções CONAMA n , a Resolução CONAMA n , e Portaria n. 518, do Ministério da Saúde.-.MS. Ainda com relação às águas, o estabelecimento dos padrões de qualidade ambiental visa fundamentalmente o controle de substâncias potencialmente prejudiciais à saúde humana, como microorganismos patógenos, substâncias tóxicas e radioativas. Segundo a Resolução CONAMA n. 20, de 18 de junho de 1986, as águas são classificadas em nove grupos, segundo os seus usos preponderantes, são eles: a) Águas Doces I.-.Classe.Especial.-.águas destinadas ao abastecimento doméstico, sem tratamento prévio ou com simples desinfecção e à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas;

19 19 II.-.Classe.1.-.águas destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado, à proteção das comunidades aquáticas, à recreação de contato primário e à irrigação de hortaliças e frutas consumidas cruas; III.-.Classe.2.-.águas destinadas ao consumo doméstico após tratamento convencional, à proteção das comunidades aquáticas, à recreação de contato primário, à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas e à criação de natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação de espécies destinadas à alimentação humana. IV.-.Classe.3.-.águas destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento convencional, à irrigação de espécies arbóreas, cerealíferas e forrageiras e à dessedentação dos animais; V.-.Classe.4.-.águas destinadas à navegação, à harmonia paisagística e aos usos menos exigentes; b).águas Salinas VI.-.Classe.5.-.águas destinadas à recreação de contato primário, à proteção das comunidades aquáticas e à criação natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana; VII.-.Classe.6.-.águas destinadas à navegação comercial, à harmonia paisagística e à recreação de contato secundário; c).águas Salobras VIII.-.Classe.7.-.águas destinadas à recreação de contato primário, a proteção das comunidades aquáticas e à criação natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana; IX.-.Classe.8.-.águas destinadas à navegação comercial, à harmonia paisagística e à recreação de contato secundário. Nesse sentido, insta observar que a infra-estrutura de recursos hídricos não será completa sem que se lhe agregue a trilogia preconizada pela Organização Mundial de Saúde.-.OMS para seu gerenciamento qualitativo, como monitoramento, vigilância, realização de amostragem constante e levantamentos

20 20 especiais, para detectar observância ou a violação dos padrões ambientais referentes à água. Mas o controle da qualidade dos recursos hídricos, seguindo padrões de qualidade, não deve ficar sob responsabilidade apenas do poder Público, mas de toda sociedade Os padrões de balneabilidade A balneabilidade diz respeito à qualidade das águas destinadas à recreação aquática, tecnicamente denominada de contato primário, ou seja, aquele contato direto e prolongado com a água, v.g., natação, mergulho, surf, pesca submarina, esqui-aquático, etc.; onde a possibilidade de ingerir quantidades apreciáveis de água é elevada. Uma vez entendido o conceito de balneabilidade, já podemos dizer que os padrões de balneabilidade dizem respeito às condições sanitárias das águas destinadas à recreação de contato primário, estabelecendo-se, assim, a qualidade das águas doces, salobras e salinas para banhos públicos. Para a avaliação da balneabilidade é necessário o estabelecimento de critérios objetivos que devem ser baseados em indicadores a serem monitorados e seus valores confrontados com aqueles padrões anteriormente estabelecidos. Assim, para que se possa identificar se as condições de balneabilidade em um determinado local são favoráveis ou não; pode-se definir, inclusive, classes de balneabilidade para melhor orientação dos usuários. Como exemplo, podemos mencionar que o parâmetro indicador de base para a análise das praias quanto a sua balneabilidade em termos sanitários, é a densidade de coliformes fecais. Para as estâncias e balneários de águas radioativas o critério é a qualidade e a quantidade da emissão radioativa Os padrões de efluentes líquidos

21 21 Efluentes são, em geral, produtos líquidos ou gasosos produzidos por indústrias ou resultantes de esgotos domésticos urbanos, lançados no meio ambiente. Os efluentes podem ser previamente tratados ou não, hipótese em que são liberados in natura, no meio. Cabe aos órgãos ambientais a determinação dos parâmetros e os limites relativos à sua emissão. O lançamento de efluentes, num corpo d'água, pode ser efetuado por um emissário submarino ou sub-fluvial. O seu funcionamento é extremamente simples e eficiente no tratamento dos esgotos e, em geral, precedido por um interceptor de esgotos e por um emissário terrestre. Os padrões de efluentes líquidos são aqueles a serem observados com relação aos lançamentos diretos e indiretos de efluentes líquidos, provenientes de atividades poluidoras, em águas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrâneas, conforme prevê o PRONOL/FEEMA NT Por sua vez, o Procon Água é um instrumento de gestão, por meio do qual os responsáveis pelas atividades poluidoras informam regularmente ao INEA, por meio do Relatório de Acompanhamento de Efluentes Líquidos.-.RAE, as características quantitativas e qualitativas dos efluentes líquidos por ela produzidos. O Relatório de Acompanhamento de Efluentes Líquidos.-.RAE é parte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras - SLAP e a DZ-942.R-7, Diretriz de Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos Procon Água, aprovada pela Deliberação CECA n , de 10 de outubro de 1990, que estabelece as normas do programa de observância obrigatória Os padrões de drenagem 4 Padrão estabelecido pela FEEMA, e ainda vigente, pois até o momento, o INEA não o revogou.

22 22 Por padrões de drenagem, também conhecidos como redes de drenagem, deve-se entender o arranjo espacial dos canais fluviais. Esta padronagem pode ser influenciada pela geologia, litologia, e pela evolução geomorfológica da região em que se instalam. Trata-se do formato ou o aspecto que apresenta o traçado do conjunto dos talvegues 5 de uma bacia hidrográfica. Este padrão ou desenho é diretamente influenciado pelas caracteristicas geológicas e geotectônicas da área, sendo, portanto, importante elemento diagnóstico e interpretativo. Como se pode ver, com relação aos padrões de drenagem, não é possível estabelece-los, por isso mesmo, no tocante aos instrumentos da política nacional do meio ambiente o que se faz é identificá-los, caso a caso, para que, assim, se possa melhor estudar o impacto que determinada atividade poderá produzir no local em que venha a se instalar Classificação dos padrões de drenagem segundo a densidade A densidade de talvegues é inversamente proporcional à porosidade do terreno. Em terrenos porosos a água da chuva se infiltra mais facilmente e em terrenos menos porosos aumentando a quantidade de água que flui sobre a superfície, e, consequentemente, o ravinamento, dando origem a uma maior quantidade de talvegues. Isto é facilmente observado em fotografias aéreas: em litologias que produzem solos mais argilosos como folhelhos, ardósias, filitos, xistos micáceos e lavas basálticas, etc. Nesses, o terreno se apresenta profusamente 5 Talvegue é a linha que passa pela parte mais profunda de um vale ou a linha de maior profundidade no leito fluvial. Para bem se delinear o talvegue faz-se necessária a intersecção dos planos das vertentes com dois sistemas de declives convergentes; é o oposto de crista. O termo significa caminho do vale e, por ser a linha de maior declive de um vale, serve como um caminho segundo o qual se dirigem as águas correntes. Fonte: _t.html

23 23 ravinado e em litologias que produzem solos mais arenosos, como arenitos, gnaisses e granitos. As ravinas, por sua vez, são mais esparsas, e este ravinamento também depende da pluviometria da área, sendo, pois necessário muito cuidado para não transpor os dados interpretativos de uma área de alta pluviosidade para outra de baixa, mesmo que a geologia seja semelhante Classificação dos padrões de drenagem segundo a forma Segundo a forma, os padrões de drenagem podem ser classificados como dendríticos, retangulares, paralelos, treliças, radiais e anelares. Abaixo, veremos cada um deles mais detidamente O padrão dendrítico de drenagem O nome dendrítico vem do grego dendros, que significa árvore. O padrão dendrítico de drenagem é aquele de forma arborescente, ou que lembra as nervuras de uma folha. É um padrão de drenagem típico de áreas cobertas por rochas horizontais, não fraturadas e isotrópicas em relação à erosão pluvial e fluvial. O padrão dendrítico de drenagem se caracteriza por talvegues com variados comprimentos sem nenhuma orientação preferencial ou uma organização sistemática identificável estruturalmente. É um padrão de drenagem típico de rochas sedimentares horizontais, podendo também ocorrer em rochas de baixo grau metamórfico, v.g., ardósias, filitos, etc., horizontais ou subhorizontais. Pode também ocorrer em alguns derrames de lavas ou sedimentos de origem vulcânica.

24 O padrão retangular de drenagem O Padrão retangular de drenagem é aquele onde os cursos d'água se encontram em ângulos retos, ou quase retos. Este padrão de drenagem ocorre em rochas que foram, durante anos, submetidas a processos de diaclasamento e falhamentos. As estruturas típicas de padrão retangular de drenagem são aquelas áreas onde a erosão pode progredir mais facilmente, por isso se diz que a drenagem retangular é condicionada pelas estruturas das rochas. Tal padrão é identificável em arenitos diaclasados, derrames de lavas e em rochas ígneas plutônicas, onde as diáclases se formam no processo de resfriamento. Mas são também comuns em rochas metamórficas submetidas a falhas e fraturas O padrão paralelo de drenagem O Padrão Paralelo de Drenagem se identifica pelo fato de os talvegues serem paralelos a sub-paralelos entre si. É um padrão de drenagem típico de regiões onde houve falhas intensas em uma única direção e em camadas sedimentares levemente inclinadas, que afloram em regiões de topografia suave, onde os contatos geológicos se apresentam mais ou menos retílineos O padrão treliça de drenagem O padrão treliça de drenagem é caracterizado pela existência de cursos d'água longos e por um conjunto de rios que dele derivam de cursos curtos e que desembocam em ângulos retos num curso maior.

25 25 O padrão treliça de drenagem é um padrão que se desenvolve em regiões dobradas, com uma sucessão de sinclinais e anticlinais de eixos horizontais a subhorizontais, onde os cursos maiores se encaixam em vales sinclinais e os cursos menores descem pelas abas destas dobras O padrão radial de drenagem O padrão radial de drenagem é caracterizado por talvegues que se dispõe radialmente a uma estrutura ou região mais elevada. Ocorre, v.g., em estruturas vulcânicas, em áreas sedimentares soerguidas por domos salinos e em áreas onde afloram plútons ígneos que devido à erosão diferencial são realçados na topografia, sobretudo se visualizados por uma imagem aérea ou de satélite à resolução pontual alta. Bons exemplos para se identificar um padrão radial de drenagem é ver o caminho percorrido pela lava que é expelida por um vulcão, o fluxo das águas que, no verão, degelam e fluem dos pontos mais altos das montanhas para os mais baixos até alcançar os desaguadouros naturais. Da mesma forma, a água da chuva fluindo de regiões de alto declive para aquelas ao redor O padrão anelar de drenagem O padrão anelar de drenagem é caracterizado por uma drenagem radial e alguns cursos que se colocam como segmentos de arcos ao redor de um ponto mais elevado com relação a um montante da drenagem radial. Trata-se de um padrão onde uma drenagem radial se associa a uma drenagem concêntrica em decorrência da evidência de estruturas concêntricas.

26 26 É um padrão de drenagem muito comum em regiões que foram soerguidas por domos salinos, os diápiros, ou intrusões ígneas em que as fraturas foram formadas pela ruptura das rochas intrudidas e soerguidas Os padrões do solo Com relação aos padrões de qualidade do solo, devemos estar atentos para a evidência das seguintes características: a capacidade de determinado solo se harmonizar com os ecossistemas que com ele interagem, a possibilidade de poder fomentar uma atividade biológica, o potencial para manter a qualidade ambiental e a aptidão para manter a qualidade de vida de animais e plantas em suas base. No caso do solo, os padrões de qualidade, ainda não são totalmente conhecidos. Os atributos físicos, químicos e biológicos conjuntamente observados, podem nos fornecer dados concretos acerca da qualidade do solo, mas isso dependa de uma variada gama de fatores e parâmetros. Definir padrões de qualidade para o solo é tarefa das mais árduas, até mesmo mais complexa do que definir os padrões de água ou do ar de determinada localidade. Os solos são classificados em vários classes e a qualidade do solo pode variar para cada um deles. O solo pode ter uso diferente ou ser trabalhado de forma diferente, dando novas características ao seu padrão. Daí a razão pela qual muitos estudos comparam o solo de uma mesma região sob usos ou manejos distintos e estabelecem como referência uma área com o mesmo solo sob vegetação nativa. Talvez, por isso, a dificuldade de se definirem os conceitos e os padrões de qualidade, que o conceito de qualidade do solo não esteja ainda bem disseminado na comunidade científica e muito menos segundo padrões atécnicos ou empiricos, no entanto, é importante consignar que o solo é um recurso natural precioso e que se desgasta em maior ou menor grau dependendo do uso e do manejo a que é

27 27 submetido. Com relação a destinação específica, o uso e o manejo que se realizem no solo, existem várias possibilidades de sustentabilidade, que devem ser a meta dos pesquisadores que se ocupam da qualidade do solo. Para se ter uma idéia da quantidade e da diversidade de solos transcrevemos as denominações adotadas no novo sistema de classificação dos solos. São eles: nitossolo vermelho I, latossolo vermelho I, luvissolo crômico órtico, latossolo vermelho II, latossolo amarelo (vermelho-amarelo), chernossolo rêndzico, chemossolo argilúvico, nitossolo vermelho II, latossolo amarelo coeso antrópico (argissolo amarelo coeso antrópico), gleissolo sálico, gleissolo sálico sódico, gleisolo tiomórfico, planossolo nátrico, neossolos quartzarênicos, neossolos flúvicos, plintossolo pétrico argilúvico ou háplico e neossolos litólicos. Para melhorar ainda a percepção do leitor sobre a árdua tarefa de definir padrões para o solo, cabe a menção de que quando identificados, os solos não apresentam, de forma isolada, as características de cada uma das classes acima mencionadas, pelo contrário, tais características são identificadas em decorrência de sua predominância, por sobressaírem mais do que as demais. Ademais, com variação das estações do ano, dos padrões pluviométricios, a umidade do ar, com a cultura, com o estado da vegetação, e outros fatores a que os solos estão sujeitos, várias de suas características como ph, densidade, microorganismos, etc., também podem variar muito descaracterizando, ainda que momentaneamente, aquelas características verificadas e medidas em um dado momento. Assim, à guisa de conclusão relativa à qualidade do solo, apesar da dificuldade, é importante que se fixem critérios e, em seguida, padrões, ainda que superficiais e específicos para determinado solos de determinadas regiões submetidos a usos específicos, mas sempre com foco na sustentabilidade do uso de

28 28 tal recurso. Para finalizar, deixo aqui a definição de qualidade do solo de Doran e Parkin, que expressa de forma muito clara a amplitude desse conceito Os padrões do subsolo Subsolo, por definição, é a camada da crosta terrestre que fica abaixo do solo e é formado por rochas que estão em processo de alteração, ou seja, a rocha mãe que o origina ainda não foi completamente transformada, trata-se de um processo de modificação em andamento. Para se ter uma idéia da importância do subsolo, não é demais mencionar que nele encontramos uma ampla gama de riquezas minerais como bauxita, ouro, prata, cobre, etc. Da mesma forma, encontra-se o carvão mineral e o petróleo, dois importantes elementos para suprir a demanda energética atual. Abaixo do subsolo encontra-se uma camada sólida de rocha que, dentre outras funções desempanhadas, se presta para proteger toda água contida em camadas, de forma que para retirar a água do subsolo é preciso perfurar o solo e o subsolo até atingir um lençol de água subterrânea. Alguns animais, v.g., formigas, minhocas e determinados microorganismos, são fundamentais para o subsolo pois elas cavam a terra permitindo a passagem do ar e concorrendo para o processo de transformação da rocha mãe Do exposto até aqui já se poder ter uma noção exata da importância do subsolo, pois a par das riquezas que lá se encontram, serve como interface entre o solo e a rocha, e, portanto, fator de equilíbrio para todo o ecossistema. Esta é a razão pela qual a Constituição de 1988 diz que o subsolo pertence à União Os padrões do ar

29 29 O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VII, do art. 8º, da Lei n , de 31 de agosto de 1981 e o art. 48, do Decreto n , de 1 de junho de 1983, Considerando o acelerado crescimento urbano e industrial brasileiro e da frota de veículos automotores, o progressivo e decorrente contínuo aumento da poluição atmosférica, principalmente nas regiões metropolitanas, os seus reflexos negativos sobre a sociedade, a economia e o meio ambiente, as perspectivas de continuidade destas condições e a necessidade de se estabelecer estratégias para o controle, preservação e recuperação da qualidade do ar, válidas para todo o Território Nacional, conforme previsto na Lei n , de 31 de agosto de 1981, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, resolveu instituir o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR, como um dos instrumentos básicos da gestão ambiental para proteção da saúde e bem-estar das populações e melhoria da qualidade de vida com o objetivo de permitir o desenvolvimento econômico e social do País de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas a uma melhoria na qualidade do ar, ao atendimento aos padrões estabelecidos e ao não comprometimento da qualidade do ar em áreas consideradas não degradadas. A estratégia básica do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR é limitar, a nível nacional, as emissões por tipologia de fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar de controle. A Resolução CONAMA n. 3, de 28 de junho de 1990, traz a definição dos limites máximos de emissão estabelecendo que é a quantidade de poluentes permissível de ser lançada por fontes poluidoras para a atmosfera, diferenciando-os em função da classificação de usos pretendidos para as diversas áreas e serão mais rígidos para as fontes novas de poluição. Da mesma forma, os limites máximos de emissão aqui descritos serão definidos através de Resoluções específicas do CONAMA.

30 30 A adoção de padrões nacionais de qualidade do ar se dá em decorrência da necessidade de uma avaliação permanente das ações de controle estabelecidas no Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR, considerada estratégica a adoção de padrões de qualidade do ar como ação complementar e referencial aos limites máximos de emissão estabelecidos. Nesse sentido ficam estabelecidos os padrões primários e secundários de qualidade do ar. Os padrões primários de qualidade do ar, fixados através de Resoluções do CONAMA, são definidos como as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população, podendo ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo. Os padrões secundários de qualidade do ar, fixáveis através de Resoluções do CONAMA, são definidos como as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e flora aos materiais e meio ambiente em geral, podendo ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo. Também no Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR, se verifica a necessidade de prevenção de deterioração significativa da qualidade do ar. A implementação de uma política de não deterioração significativa da qualidade do ar em todo o território nacional, suas áreas serão enquadradas, em classes, de acordo com a classificação de usos pretendidos. Assim, teremos: Áreas classe I: as áreas de preservação, lazer e turismo, tais como Parques Nacionais e Estaduais, Reservas e Estações Ecológicas, Estâncias Hidrominerais e Hidrotermais. Nestas áreas deverá ser mantida a qualidade do ar em nível o mais

31 31 próximo possível do verificado sem a intervenção antropogênica. A definição das áreas classe I será realizada por meio de Resolução específica do CONAMA. Áreas classe II: as áreas onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja limitado pelo padrão secundário de qualidade. A definição das áreas classe II não necessita de Resolução específica do CONAMA. Áreas classe III: as áreas de desenvolvimento onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja limitado pelo padrão primário de qualidade. A definição das áreas classe III será realizada por meio de Resolução específica do CONAMA. A definição das áreas classe I e III será realizada por meio de Resolução específica do CONAMA, de forma que o que delas não constar podem ser consideradas como áreas classe II, cujo enquadramento é feito por exclusão. Com relação ao monitoramento da qualidade do ar, uma vez consideradas as necessidade de conhecer e acompanhar os níveis de qualidade do ar no país, como forma de avaliação das ações de controle estabelecidas pelo Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR, é estratégica a criação de uma Rede Nacional de monitoramento da Qualidade do Ar, de forma que, nestes termos, será estabelecida uma Rede Básica e Monitoramento que permitirá o acompanhamento dos níveis de qualidade do ar e sua comparação com os respectivos padrões estabelecidos. Também se prevê o gerenciamento do licenciamento de fontes de poluição do ar, considerando que o crescimento industrial e urbano, não devidamente planejado, agrava as questões de poluição do ar, torna-se estratégico estabelecer um sistema de disciplinamento da ocupação do solo baseado no licenciamento prévio das fontes de poluição, de forma que, por este mecanismo o impacto de

32 32 atividades poluidoras poderá ser analisado previamente, prevenindo uma deterioração descontrolada da qualidade do ar. No tocante ao inventário nacional de fontes poluidoras do ar, com o intuito de subsidiar o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR, no que tange às cargas e locais de emissão de poluentes, é estratégica a criação de um Inventário Nacional de Fontes e Emissões objetivando o desenvolvimento de metodologias que permitam o cadastramento e a estimativa das emissões, bem como o devido processamento dos dados referentes às fontes de poluição do ar, e tendo em vista a existência de interfaces com os diferentes setores da sociedade, que se criam durante o estabelecimento e a aplicação de medidas de controle da poluição do ar é estratégia do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR, que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.-.IBAMA coordene gestões junto aos órgãos da Administração Pública Direta ou Indireta. Federais, Estaduais ou Municipais e Entidades Privadas, no intuito de se manter um permanente canal de comunicação visando viabilizar a solução de questões pertinentes. Com relação ao desenvolvimento nacional na área de poluição do ar, a efetiva implantação do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR está intimamente correlacionada com a capacitação técnica dos órgãos ambientais e com o desenvolvimento tecnológico na área de poluição do ar, de forma que é estratégia do PRONAR promover junto aos órgãos ambientais meios de estruturação de recursos humanos e laboratoriais a fim de se desenvolverem programas regionais que viabilizarão o atendimento dos objetivos estabelecidos. Da mesma forma o desenvolvimento científico e tecnológico em questões relacionadas com a poluição atmosférica envolvendo órgãos ambientais, universidades, setor produtivo e demais instituições afetas à questão, deverá ser

33 33 propiciado pelo PRONAR como forma de criar novas evidências científicas que possam ser úteis ao Programa. No tocante à ações de curto, médio e longo prazo, considerando que os recursos disponíveis para a implementação do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR são finitos, é estratégico que se definam metas de curto, médio e longo prazo para que se dê prioridade à alocação desses recursos. Nestes termos, ficaram definidas as seqüências de ações à curto, médio e longo prazo. A curto prazo, se definiram as ações como a definição dos limites de emissão para fontes poluidoras prioritárias, a definição dos padrões de qualidade do ar o enquadramento das áreas na classificação de usos pretendidos, o apoio a formulação dos Programas Estaduais de Controle de Poluição do Ar, a capacitação laboratorial e a capacitação de recursos humanos. A médio prazo, se definiram as ações como a definição dos demais limites de emissão para fontes poluidoras, a implementação da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar; a criação do Inventário Nacional de Fontes e Emissões, a continuidade da capacitação laboratorial e a continuidade da capacitação de recursos humanos. A longo prazo, se definiram as ações como a continuidade da capacitação laboratorial, a capacitação de recursos humanos e a avaliação, bem como a retroavaliação do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR. Como Instrumentos do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar.-.PRONAR, com o fim de que suas ações de controle possam ser concretizadas a nível nacional, ficaram estabelecidos alguns instrumentos de apoio e operacionalização como os limites máximos de emissão, os padrões de qualidade do ar, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores.-

34 34.PROCONVE, criado pela Resolução CONAMA n. 18, de 6 de maio de 1986, o Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial.-.PRONACOP e o Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar. De forma a dar cumprimento ao primeiro instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, o CONAMA editou a Resolução CONAMA n. 5, de 15 de junho de 1989, que, em conjunto com a Resolução CONAMA n. 3, de 28 de junho de 1990 e com a Resolução CONAMA n. 8, de 6 de dezembro de 1990, dispõem sobre o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar.-.PRONAR.

35 35 CAPÍTULO 3 O ZONEAMENTO AMBIENTAL Deus é infinitamente misericordioso O zoneamento ambiental O zoneamento ambiental está previsto no artigo 21, inciso IX da Constituição de 1988 e foi implementado de forma efetiva uma vez que o artigo 9º, inciso II, da Lei n , de 31 de agosto de 1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente). Como se não bastasse, visando conferir maior efetividade, foi editado o Decreto n , de 10 de julho de 2002, que regulamentou o art. 9º, inciso II, da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente estabelecendo critérios para a implementação do Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil.-.ZEE. A par das previsões contidas nos dispositivos acima referidos, o Zoneamento Econômico-Ecológico.-.ZEE deverá estar em uníssono com a Política Nacional do Meio Ambiente prevista nos demais artigos da Lei n , de 31 de agosto de 1981 e, também, com as determinações contidas nos artigos 170, inciso VI, 186, inciso II, e 225 da Constituição de 1988, bem como aqueloutras previstas pelos diplomas legais aplicáveis 6, obedecendo aos princípios da função sócio-ambiental da propriedade, da prevenção, da precaução, do poluidor-pagador, do usuário-pagador, da participação informada, do acesso eqüitativo e da integração Os objetivos do zoneamento econômico-ecológico Editora, ANDRADE, Josimar Ribeiro de. Gestão Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. SP: Thex

36 36 Como determina o artigo 2º, do Decreto n , de 10 de julho de 2002, o Zoneamento Econômico-Ecológico.-.ZEE, é um instrumento de organização do território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, e estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população. Como objetivo geral, o artigo 3º, traz comando no sentido de que o ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas, mas, por outro lado, o ZEE, na distribuição espacial das atividades econômicas, o Decreto regulamentador determina que se deverá levar em conta a importância ecológica, as limitações e as fragilidades dos ecossistemas, estabelecendo vedações, restrições e alternativas de exploração do território e determinando, quando for o caso, inclusive a relocalização de atividades incompatíveis com suas diretrizes gerais O processo de elaboração e implementação do ZEE O zoneamento ambiental é previsto no artigo 21, inciso IX, da Constituição de 1988, que dispõe ser da competência da União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social. Nesse sentido, o artigo 102 da Lei n , de 17 de janeiro de 1991, por sua vez, traz norma no sentido de que o solo agrícola é considerado patrimônio natural; também é previsto no artigo 19, inciso III desta Lei há comando no sentido de que o zoneamento agroecológico será implementado para disciplinar e ordenar a

37 37 ocupação espacial das diversas atividades produtivas, bem como a instalação de hidrelétricas; Existe ainda o Decreto n , de 21 de setembro de 1990, que instituiu a Comissão Coordenadora do Zoneamento Ecológico-Econômico do Território Nacional, que opera em âmbito macrorregional e regional, para acompanhar e avaliar a execução de trabalhos relativos ao zoneamento, inclusive em nível estadual, no entanto, a matéria é hodiernamente regulada pelo Decreto n , de 10 de julho de Com relação ao processo de elaboração e implementação do Zoneamento Econômico-Ecológico.-.ZEE, o artigo 4º do diploma regulamentador determina que nele se buscará a sustentabilidade ecológica, econômica e social, com vistas a compatibilizar o crescimento econômico e a proteção dos recursos naturais, em favor das presentes e futuras gerações, em decorrência do reconhecimento de valor intrínseco à biodiversidade e a seus componentes. Ressalta, ainda, que o processo de elaboração deverá contar com a ampla participação democrática, mediante o compartilhamento de suas ações e responsabilidades entre os diferentes níveis da administração pública e da sociedade civil, bem como a valorização do conhecimento científico multidisciplinar. O artigo 5º determina que o Zoneamento Econômico-Ecológico.-.ZEE orientar-se á pela Política Nacional do Meio Ambiente, estatuída nos artigos 21, inciso IX, 170, inciso VI, 186, inciso II, e 225 da Constituição de 1988, bem como na Lei n , de 31 de agosto de 1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente), pelos diplomas legais aplicáveis, e obedecerá aos princípios da função sócioambiental da propriedade, da prevenção, da precaução, do poluidor-pagador, do usuário-pagador, da participação informada, do acesso eqüitativo e da integração.

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